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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Zona Mortal

Título no Brasil: Zona Mortal
Título Original: Drop Zone
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: John Badham
Roteiro: Tony Griffin, Guy Manos
Elenco: Wesley Snipes, Gary Busey, Yancy Butler, Michael Jeter, Corin Nemec, Kyle Secor
  
Sinopse:
Após a fuga espetacular de um criminoso por pára-quedas, o agente que o escoltava, Pete Nessip (Wesley Snipes), acaba sendo suspenso de suas funções. Revoltado com a punição do FBI ele decide começar sua própria investigação, tudo feito sem o conhecimento de seus superiores. Acaba descobrindo algo maior, envolvendo paraquedistas no roubo de informações confidenciais do governo americano.

Comentários:
Nos anos 90 houve uma busca por parte dos roteiristas em inovar nos filmes de ação. Personagens como Rambo estavam desgastados. Assim o cenário mudou, deixando a selva para invadir o meio urbano. Uma boa ideia inovadora acabou surgindo no roteiro desse filme. Explorando o mundo dos esportes radicais o filme explora inúmeras cenas com muita adrenalina, saltos espetaculares e coisas do tipo. Gary Busey, atuando em seu tipo habitual, é o vilão do filme. Ele interpreta um ex-agente do DEA que passa para o outro lado, investindo em várias atividades criminosas para ficar rico, afinal como agente federal ele nunca conseguiria isso. Enfim, uma boa fita, um pouco envelhecida hoje em dia, é verdade, mas ainda boa diversão. Há cenas bem elaboradas não apenas de paraquedismo, como também de brigas em queda livre, bandidos atravessando janelas de altos edifícios e muita ação. Outro ponto positivo vem da direção de John Badham, um dos melhores diretores de filmes de ação de Hollywood. Para quem gosta do estilo não há o que reclamar.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

O Predador 2 - A Caçada Continua

Título no Brasil: O Predador 2 - A Caçada Continua
Título Original: Predator 2
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Stephen Hopkins
Roteiro: Jim Thomas, John Thomas
Elenco: Danny Glover, Gary Busey, Kevin Peter Hall

Sinopse:
O veterano tenente Mike Harrigan (Danny Glover) da polícia metropolitana precisa lidar com um problema literalmente de outro mundo: um predador solto nas ruas de sua cidade. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Ficção, Melhor Maquiagem e Melhores Efeitos Especiais.

Comentários:
Arnold Schwarzenegger não conseguiu entrar em um acordo com o estúdio para estrelar a sequência de "Predador", um dos grandes sucessos de bilheteria de sua carreira. O astro pediu 35 milhões de dólares para retornar ao seu papel, mas a Fox só estava disposta a desembolsar 25 milhões por seu passe. Sem acordo o jeito foi tentar salvar o roteiro. Para isso o estúdio contratou o roteirista Jim Thomas novamente, que junto ao seu irmão John voltaram para a máquina de escrever. Sem Schwarzenegger mudanças significativas tiveram que ser feitas. Um novo personagem central foi escrito e a ambientação foi transferida para a cidade grande. Saiu a selva e entrou a selva de pedra. Essa mudança brusca não agradou a todo mundo. No filme anterior havia todo um clima sufocante, ampliado pela própria paisagem selvagem, que caiu muito bem para o próprio habitat de caça do monstro de outro planeta. Aqui as coisas perderam parte de seu impacto visual. Afinal de contas perseguir o Predador no meio de uma rua movimentada de uma Metrópole americana não teve realmente a mesma graça. De bom mesmo apenas os caprichados efeitos especiais que exploraram bem o design do monstro (a maquiagem maravilhosa foi assinada pelo craque Stan Winston). Além disso o sempre competente Danny Glover tenta segurar as pontas da melhor forma possível. O filme foi bem morno em termos de bilheteria, mostrando que a Fox deveria mesmo ter contratado o brutamontes Arnold Schwarzenegger! No final das contas é apenas mediano, bem longe do impacto do primeiro filme.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A História de Buddy Holly

Título no Brasil: A História de Buddy Holly
Título Original: The Buddy Holly Story
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: ECA, Innovisions
Direção: Steve Rash
Roteiro: Alan Swyer, John Goldrosen
Elenco: Gary Busey, Don Stroud, Charles Martin Smith

Sinopse:
Cinebiografia do roqueiro Charles Hardin Holley, mais conhecido como Buddy Holly. Na segunda metade dos anos 1950 ele conseguiu atingir o estrelato ao participar da explosão do nascente rock n roll nas rádios americanas. Talentoso cantor, compositor e guitarrista teve sua promissora carreira interrompida precocemente por causa de uma tragédia que abalou o país. Filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Canção. Indicado ainda nas categorias de Melhor Ator (Gary Busey) e Melhor Som.

Comentários:
Esse filme foi realizado para celebrar os vinte anos da morte do jovem cantor e compositor Buddy Holly que morreu tragicamente de um acidente de avião enquanto fazia uma excursão pelo interior dos Estados Unidos. No mesmo acidente morreram também Ritchie Valens, que vinha fazendo sucesso com "La Bamba", "Donna" e outra canções e Big Bopper que estava se destacando nas paradas com sua "Chantilly Lace". Apesar de não ter uma grande produção é um filme honesto, com bom roteiro, que explora de forma extremamente bem feita aspectos da vida precoce de Holly. Na época muito se reclamou do ator Gary Busey que de fato não era muito parecido com o Buddy Holly da vida real, mas isso no fundo é uma bobagem já que ele conseguiu captar bastante bem - beirando a perfeição - os maneirismos e o jeito de ser do cantor. É aquele tipo de filme que todos sabem o final, que não é feliz, mas que vale a pena por resgatar a memória de todos aqueles talentosos artistas que perderam suas vidas naquela madrugada gelada de 1958.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A Força em Alerta

Título no Brasil: A Força em Alerta
Título Original: Under Siege
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Andrew Davis
Roteiro: J.F. Lawton
Elenco: Steven Seagal, Gary Busey, Tommy Lee Jones

Sinopse:
Casey Ryback (Steven Seagal) é um veterano, ex-membro da força de elite SEAL da marinha, que agora se torna cozinheiro de um navio de combate americano. Quando a embarcação é invadida por terroristas ele acaba se tornando a única esperança da armada para retomar o controle do navio de guerra da Marinha dos Estados Unidos que está nas mãos dos criminosos internacionais.

Comentários:
Foi a primeira produção realmente cara da carreira de Steven Seagal. A Warner queria saber se o astro de filmes de pancadaria tinha realmente força para bancar um retorno sólido de bilheteria em uma produção de 40 milhões de dólares. Para não mexer em time que está ganhando do ponto de vista comercial o estúdio escalou o diretor Andrew Davis, o mesmo que tinha feito outros filmes ao lado de Seagal como "Nico - Acima da Lei". E para coroar a boa fase do brutamontes escalou um ator de peso como Tommy Lee Jones para ser seu coadjuvante. O filme não chegou a ser um estrondoso sucesso de bilheteria nos cinemas mas quando chegou finalmente no mercado de vídeo VHS estourou em vendas. Isso confirmava uma característica que sempre norteou a carreira de Seagal, pois ele sempre conseguiu se tornar lucrativo com suas fitas que eram sucesso de locações por longos meses. No geral é uma produção que certamente não decepciona os fãs do estilo de filmes de ação do ator. Há boas lutas, cenas bem realizadas e muita pancadaria, ou seja, um action movie típico de Steven Seagal.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A Hora do Lobisomem

Stephen King criou algumas das melhores estórias de terror da literatura americana. Aqui um de seus livros mais populares ganha uma bela versão para o cinema. Inicialmente o filme foi lançado comercialmente no Brasil com o nome de “A Hora do Lobisomem”, numa clara tentativa de pegar carona no grande sucesso “A Hora do Espanto”. Como se passa em quase todos os escritos de King aqui ele resolveu revitalizar o antigo monstro clássico, o Lobisomem. Fruto de uma maldição o homem afetado por essa sinistra síndrome (também conhecida por Licantropia) vira um ser monstruoso, meio homem, meio lobo. A origem da lenda é incerta mas está presente em praticamente todas as culturas o que leva a crer que teve uma origem comum em algum momento da história da humanidade. King não foge da tradição em nenhum momento. A única forma de abater a besta é usando prata – ou para ser mais eficiente, balas de prata. Esse aliás foi o título utilizado algumas vezes quando o filme foi reprisado em nossa TV aberta (“A Hora do Lobisomem” foi bastante exibido pelo canal SBT).  Em minha opinião essa produção segue sendo uma das melhores envolvendo o monstro folclórico. Não chega ao nível de um “Lobisomem Americano em Londres” mas se destaca pela ótima trama que joga o tempo todo com a verdadeira identidade do ser amaldiçoado. Afinal quem seria o monstro? Tenho certeza que quando ele foi revelado muita gente foi pega de surpresa pois o caso é nitidamente daqueles em que o personagem está acima de qualquer suspeita!

O filme era estrelado pelo ídolo juvenil Corey Haim. Na época ele colecionava sucessos e estava no primeiro time de atores jovens de Hollywood. Infelizmente se envolveu com drogas pesadas e caiu em desgraça na carreira, vindo a falecer precocemente e de forma trágica em 2010. Sua estrela foi efêmera mas ele acabou participando de excelentes filmes da década de 80 como “A Inocência do Primeiro Amor” (ao lado do bad boy Charlie Sheen). Ao seu lado outro ator que foi a cara dos anos 80, Gary Busey. “A Hora do Lobisomem” não se destaca nem pela violência e nem pelos efeitos especiais (que hoje em dia soam realmente ultrapassados). O diferencial aqui está, como já afirmei, em uma trama muito bem arquitetada, fruto da genialidade de Stephen King. Produção barata, filmada no interior dos EUA (Carolina do Norte) conseguiu se destacar como um bom momento do cinema de terror daqueles anos. Passou longe de alcançar uma bilheteria tão expressiva como a de “A Hora do Espanto” mas mesmo assim fez diferença entre os filmes daquela época. Hoje merece ser revisto. King em grande forma encontra uma boa adaptação de seu texto para as telas. Não deixe de conferir e tente descobrir quem é o Lobo entre os personagens da estória.

A Hora do Lobisomem (Silver Bullet, Estados Unidos, 1985) Direção: Daniel Attias / Roteiro: Stephen King baseado em seu próprio livro / Elenco: Gary Busey, Everett McGill, Corey Haim, Megan Follows, Terry O'Quinn / Sinopse: Numa pequena cidade do interior dos EUA uma série de mortes e ataques colocam a população local em terror! Marty Coslaw (Corey Haim) é um jovem com problemas de locomoção que pretende descobrir quem é o verdadeiro lobisomem entre os moradores da região.

Pablo Aluísio.