Mostrando postagens com marcador Spike Lee. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Spike Lee. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

O Plano Perfeito

Título no Brasil: O Plano Perfeito
Título Original: Inside Man
Ano de Lançamento: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Spike Lee
Roteiro: Russell Gewirtz
Elenco: Denzel Washington, Clive Owen, Jodie Foster, Christopher Plummer, Willem Dafoe, Chiwetel Ejiofor

Sinopse:
Uma quadrilha de assaltantes de bancos, fortemente armados, entram em uma agência bancária em Nova Iorque e fazem de funcionários a clientes de reféns. Logo o local é cercado pela polícia e começa uma tensa negociação com os criminosos! Afinal o que eles estariam planejando? Queriam apenas assaltar o banco ou haveria algo mais por trás de tudo?

Comentários:
Filme de assalto a banco não tem como errar. Com um roteiro certo e uma boa produção então a coisa fica fácil. E ainda mais contando com um elenco desses... impossível não dar certo! E foi justamente o que aconteceu aqui. O filme é realmente muito bom. Provavelmente haverá quem não goste do final, até porque em certos aspectos fica mesmo complicado acreditar que tudo iria terminar daquela forma, mas eu penso diferente. Isso aqui não é vida real, isso aqui é cinema. Uma arte feita para entreter seu público por mais ou menos duas horas. E foi justamente o que tive ao assistir esse filme. Uma boa diversão, com lances que prenderam minha atenção. Diante disso e daquilo que eu estava mesmo buscando, não tenho do que reclamar. É um filme de assalto a banco dos bons e o mais diferente dentro da filmografia ativista de Spike Lee. Pode ver (se ainda não viu) sem qualquer receio de se aborrecer. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Irmãos de Sangue

Título no Brasil: Irmãos de Sangue
Título Original: Clockers
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Spike Lee
Roteiro: Richard Price, Spike Lee
Elenco: Harvey Keitel, John Turturro, Delroy Lindo, Isaiah Washington, Regina Taylor, Thomas Jefferson Byrd

Sinopse:
Jovens negros da maior periferia de Nova Iorque são expostos à violência urbana da forma mais cruel e precisam sobreviver em um bairro onde as ruas são dominadas por traficantes de drogas. E um policial branco tenta desvendar um crime de assassinato ocorrido naquela região. 

Comentários:
O projeto inicial desse filme contava com a direção de Martin Scorsese. Quando tudo estava pronto para o começo das filmagens, Scorsese percebeu que não teria tempo para concluir o filme pois tinha compromisso com outra produção, o filme "Cassino" com Robert De Niro. Assim a Universal Pictures acabou optando por levar Spike Lee para a direção. Claro que se tivesse sido feito por Scorsese o filme seria bem diferente, mas é inegável também que Spike Lee fez um bom trabalho (Mais uma vez pois sua filmografia é repleta de obras cinematográficas importantes). O roteiro explora a questão da criminalidade nos bairros mais pobres de Nova Iorque e como a comunidade negra responde a esse tipo de violência. O sempre eficiente Havey Keitel interpreta o policial branco que tenta trabalhar em um bairro negro. Claro que a tensão racial acaba ficando à flor da pele. Enfim, um bom filme que expõe o lado mais violento da maior cidade dos Estados Unidos. 

Pablo Aluísio.

sábado, 14 de novembro de 2020

Febre da Selva

Título no Brasil: Febre da Selva
Título Original: Jungle Fever
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Spike Lee
Roteiro: Spike Lee
Elenco: Wesley Snipes, Annabella Sciorra, Samuel L. Jackson, John Turturro, Anthony Quinn, Spike Lee, Halle Berry, Ossie Davis

Sinopse:
Em Nova Iorque, durante a década de 1990, Flipper Purify (Wesley Snipes) se envolve com Angie Tucci (Annabella Sciorra). O que poderia ser um caso como tantos outros, acaba causando muitas reações negativas nos familiares e amigos do casal. A razão? Ele é negro e ela faz parte da comunidade italiana da cidade, cusando todo tipo de reações preconceituosas das pessoas próximas.

Comentários:
Nesse filme o diretor e roteirista Spike Lee voltou a tratar da questão racial nos Estados Unidos. Para demonstrar como o preconceito também pode afetar os relacionamentos pessoais, ele colocou como protagonistas de seu filme um casal, formado por um homem negro e uma mulher branca, de origem italiana. Eles se conhecem, gostam um do outro e começam a se relacionar. O problema são os amigos, parentes, vizinhos, todos querendo atrapalhar o romance, tudo causado pelo preconceito racial. Embora o tema possa parecer pesado em um primeiro momento, levando o espectador a pensar que vai ver um drama, o diretor optou por algo até bem mais leve. Há humor e ironia envolvendo as situações. Não é um filme trágico, como alguns poderiam pensar. E o mais interessante de tudo é que Spike Lee e Samuel L. Jackson, acabaram sendo premiados em Cannes naquele ano, justamente pelo trabalho que fizeram nesse filme. Quem poderia imaginar? Enfim, bom filme, tratando de um tema relevante, mas sem exagerar nas tintas dramáticas, o que no final se revelou ser uma decisão acertada do diretor.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Mais e Melhores Blues

Título no Brasil: Mais e Melhores Blues
Título Original: Mo' Better Blues
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Spike Lee
Roteiro: Spike Lee
Elenco: Denzel Washington, Spike Lee, Wesley Snipes, Samuel L. Jackson, John Turturro, Giancarlo Esposito,

Sinopse:
O filme conta a história do músico de jazz Bleek Gilliam (Denzel Washington). Enquanto tenta levantar sua carreira no mundo da música, ele precisa lidar com uma vida pessoal conturbada, pois se relaciona ao mesmo tempo com duas mulheres problemáticas. Filme premiado no Venice Film Festival na categoria de melhor direção (Spike Lee).

Comentários:
O pai de Spike Lee foi um músico de jazz. Assim o cineasta decidiu fazer um filme que fosse tanto uma homenagem ao passado de seu pai, como também uma homenagem ao próprio jazz. Muitos podem pensar que por causa do título do filme esse seria algo relacionado ao bom e velho blues, outro estilo musical muito importante na história dos Estados Unidos. Só que esse tipo de pensamento não procede. O foco é mesmo o jazz. Todos os personagens do filme estão envolvidos de uma forma ou outra com esse estilo musical. O enredo é puramente ficcional, criado por Spike Lee, mas há traços de histórias reais que ele tirou do passado de grandes músicos do gênero musical, além de pequenos momentos biográficos da história de seu próprio pai. O personagem interpretado pelo ator Denzel Washington é praticamente um retrato do pai de Spike Lee. Assim é certamente um filme que ele sempre teve como um de seus favoritos na sua filmografia. E de fato o resultado ficou muito bom. Com um bonita direção de fotografia e uma trilha sonora recheada de grandes clássicos do jazz, essa fita é especialmente indicada para quem aprecia conhecer melhor esse estilo musical que merece ser sempre reverenciado.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Infiltrado na Klan

Quem conhece Spike Lee de longa data já prevê de antemão o que encontrará nesse seu novo filme. Usando de uma fina ironia ele conta a história de um agente policial disfarçado chamado Ron Stallworth (John David Washington) que decide ligar para um número que pertence a um grupo da Ku Klux Klan, entidade clandestina que há séculos vem reunindo racistas por todos os Estados Unidos. Se fazendo passar por um branco, ele acaba conseguindo um encontro com alguns membros. Só que por ser negro ele obviamente não pode ir a essa reunião. Então um outro agente branco se faz passar por ele. Então cria-se assim uma situação no mínimo inusitada. Ron conversa com os líderes da Klan por telefone, enquanto outro policial vai nos encontros racistas. O enredo foi levemente baseado em fatos reais acontecidos nos anos 1970. A operação policial original levou diversas pessoas para a prisão, inclusive alguns figurões da política nacional.

E por falar em política, Spike Lee aproveita para também cutucar o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Durante todo o filme referências indiretas são feitas a ele, até que no final o diretor se torna mais explícito, ligando os movimentos racistas do passado diretamente aos acontecimentos mais recentes, quando grupos de supremacia branca marcharam sobre algumas cidades do sul. Inclusive Spike Lee não se faz de rogado, usando a própria imagem de Trump nas cenas finais.

No final temos até um bom filme, ativista em prol dos direitos dos negros, que procura satirizar os brancos americanos que empunham a bandeira da velha confederação como uma piada de si mesmos. Em termos puramente cinematográficos porém não é um grande filme, uma obra prima da sétima arte, digna de, por exemplo, ser indicado ao Oscar de melhor filme do ano. É meramente bom, nada excepcional. No fundo serve para passar sua mensagem, usando para isso muitas vezes apenas o humor corrosivo de seu diretor.

Infiltrado na Klan (BlacKkKlansman, Estados Unidos, 2018) Direção: Spike Lee / Roteiro: Charlie Wachtel, David Rabinowitz / Elenco: John David Washington, Adam Driver, Laura Harrier, Alec Baldwin / Sinopse: Durante os anos 70 um policial negro chamado Ron Stallworth (John David Washington) participa de uma operação onde o departamento infiltra um policial branco no meio de um grupo de racistas da Klan. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Música, Melhor Ator Coadjuvante (Adam Driver), Melhor Edição e Melhor Direção.

Pablo Aluísio.

sábado, 30 de agosto de 2014

Malcolm X

Título no Brasil: Malcolm X
Título Original: Malcolm X
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Spike Lee
Roteiro: Alex Haley
Elenco: Denzel Washington, Angela Bassett, Delroy Lindo

Sinopse:
Cinebiografia do líder e ativista negro Malcolm X, mostrando aspectos de sua biografia que vão desde os primeiros anos quando acabou indo parar numa prisão onde sofreu todos os tipos de preconceito, até seu envolvimento com o Islamismo, suas viagens à Árabia Saudita e sua forma de tentar equilibrar o eterno conflito entre negros e brancos dentro dos Estados Unidos. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Ator (Denzel Washington) e Melhor Figurino. Indicado ao Globo de Ouro e vencedor do Berlin International Film Festival também na categoria de Melhor Ator (Denzel Washington).

Comentários:
Os recentes acontecimentos ocorridos numa cidade americana após a morte de um jovem negro por policiais deu origem a uma série de protestos violentos por parte da comunidade negra da região. Isso me fez lembrar imediatamente desse filme, "Malcolm X", biografia de um líder negro que pregava a luta contra o preconceito racial utilizando-se de todos os meios possíveis (inclusive da violência). Malcolm X era assim o extremo oposto do grande Martin Luther King Jr, que pregava a resistência pacífica contra os movimentos racistas do sul. Se ideologicamente Malcolm X era bastante equivocado - como a própria história provaria anos depois - cinematograficamente não há como negar que esse seja de fato um grande filme. Se você ainda nutre alguma dúvida sobre o talento do ator Denzel Washington sugiro que procure assistir a esse seu trabalho de atuação que é extremamente bem realizado, digno de todas as indicações e prêmios que recebeu. Denzel traz para sua caracterização todo o ódio e raiva incontidas que eram as marcas psicológicas do líder negro. Some-se a isso um roteiro extremamente bem escrito que tenta desvendar as origens do pensamento de Malcolm X. Ao final, quando tudo é consumado, de forma inclusive bastante violenta, fica a mensagem de que violência apenas gera ainda mais violência. Nunca será o caminho para tentar reconciliar pessoas e superar desavenças históricas, culturais ou raciais.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O Verão de Sam

Título no Brasil: O Verão de Sam
Título Original: Summer of Sam
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Spike Lee
Roteiro: Spike Lee, Victor Colicchio
Elenco: John Leguizamo, Adrien Brody, Mira Sorvino

Sinopse:
Nova Iorque, verão de 1977. Uma série de mortes começam a acontecer na cidade. Jovens casais são mortos sem motivo aparente. A polícia desconfia que há um serial killer envolvido nos crimes. E realmente tem razão. Chamado de "O Filho de Sam", ele está à solta nas ruas e qualquer um pode se tornar sua próxima vítima.

Comentários:
Considero esse filme um dos mais interessantes da filmografia de Spike Lee. Geralmente o cineasta vira um chato quando transforma suas obras cinematográficas em meros panfletos ativistas da causa negra, mas aqui ele se limita, felizmente, a apenas contar uma boa história. O roteiro é muito inteligente pois ao invés de se concentrar na história (bem bizarra) do psicopata conhecido como "O Filho de Sam", resolve mostrar o impacto que sua presença e seus crimes causaram na população de Nova Iorque durante aquele distante ano de 1977. Spike Lee teve a idéia de realizar esse filme após assistir a um documentário exibido no canal Discovery cujo tema era bem parecido com a desse filme. Esse programa aliás ainda é exibido esporadicamente na TV a cabo brasileira e faz uma bela dobradinha com o filme de Spike, sendo que um acaba complementando o outro. Por fim cabe lembrar que Spike ficou furioso na época pelo fato do filme não ter sido indicado a nenhum prêmio da academia e nem do Globo de Ouro e pela centésima vez atribuiu isso ao racismo no meio artístico americano. Não disse que ele era um chato?

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Milagre em Sta. Anna

Título no Brasil: Milagre em Sta. Anna
Título Original: Miracle at St. Anna
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Studios
Direção: Spike Lee
Roteiro: James McBride
Elenco: Derek Luke, Michael Ealy, Laz Alonso

Sinopse:
Durante a Segunda Guerra Mundial um grupo de soldados americanos negros precisam sobreviver a um mortal cerco de tropas nazistas na ocupação da Itália. Lá descobrem a fragilidade dos civis no meio do fogo cruzado e procuram ajudar eles a sobreviverem ao terrível front. Filme baseado em fatos reais. Filme indicado a seis prêmios no Black Reel Awards.

Comentários:
Um dos mais diferenciados filmes assinados por Spike Lee. Aqui ele deixa sua Nova Iorque para ir até a Europa em plena Segunda Guerra Mundial. O cineasta quis mostrar o trabalho desenvolvido por um pelotão de soldados americanos negros no conflito e o marcante evento que ocorreu com eles durante aquela luta do outro lado do mundo. O interessante é salientar que embora estivessem lutando contra a ideologia racista da Alemanha Nazista, muitos militares americanos tinham uma mentalidade também racista, principalmente em relação aos negros. Alguns oficiais de alta patente acreditavam que os negros não eram bons combatentes e por isso eram designados para funções subalternas, como carregamento de equipamentos e mantimentos ou como auxiliares de cozinha e coisas do tipo. Outro fato histórico curioso também digno de se citar é que essa mentalidade não sobreviveria a guerras que aconteceriam depois, como a Guerra do Vietnã, onde a maioria dos soldados americanos eram negros! Assim Spike Lee usa o filme como instrumento de combate contra essa mentalidade obtusa. Felizmente não parece tão obcecado com a questão racial como em outros filmes seus. Aqui ele se contém e mantém um bom nível, se limitando muitas vezes a contar uma boa história. Certamente vale a pena conhecer esse retrato pouco conhecido da II Guerra Mundial.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Faça a Coisa Certa

Ao longo dos anos o diretor Spike Lee se notabilizou pelo uso do cinema como bandeira política mostrando o complicado cotidiano do negro americano em seu país e sua luta para vencer o preconceito racial. Seu primeiro filme de repercussão foi justamente esse “Faça a Coisa Certa”. O curioso é que o filme acabou virando alvo de polêmica não apenas por se tratar de uma obra que combata o racismo mas sim por de certa forma perpetuar ele, mesmo que de maneira indireta. Isso porque Spike Lee parece transparecer um ódio racial contra os ítalo-americanos em seu roteiro. Racismo às avessas? Foi justamente disso que o filme foi acusado na época de seu lançamento. Um diretor negro que a despeito de defender sua própria raça em seus filmes não se importa nem um pouco em retratar os descendentes de italianos da pior forma possível, adotando todos os estereótipos e caricaturas sem a menor culpa e vergonha! No filme um dono de pizzaria, descendente de italiano (retratado como uma caricatura nada sutil), entra em atrito com um negro no bairro do Brooklin em Nova Iorque desencadeando ódio e violência entre os dois grupos etnicos.

Apesar dos erros na intenção do argumento do filme é de se elogiar o domínio da técnica cinematográfica por Spike Lee. Ele usa de cores fortes em todo o cenário e traz para a tela o clima social do local onde se passa a estória (que foi brevemente baseado em fatos reais). Também capta todo o clima cultural efervescente ao redor ao trazer a musicalidade e a arte das ruas para seu filme. Esse realismo acabou agradando a grande parcela da critica americana que viu no novato uma centelha de talento, já que há muitos anos o cinema sentia a falta de um grande diretor negro dentro da indústria. Spike Lee também foi esperto o suficiente para chamar a atenção para si, usando da mídia o tempo todo, inclusive criando polêmicas e bate bocas via imprensa contra políticos e até colegas de trabalho. Sua forma de se expressar, parecido com a de uma metralhadora giratória atirando para todos os lados, tem muito de sensacionalismo barato, mas seu cinema é realmente de boa qualidade. Por isso se ainda não conhece esse “Faça a Coisa Certa” não deixe de ver para entender os rumos que o cinema negro americano vem tomando desde a década de 80.

Faça a Coisa Certa (Do the Right Thing, Estados Unidos, 1989) Direção: Spike Lee / Roteiro: Spike Lee / Elenco: Danny Aiello, Ossie Davis, Ruby Dee, Spike Lee / Sinopse: Durante o dia mais quente do verão um evento simples, praticamente banal, vira o estopim de uma explosão de ódio e violência entre raças em um bairro de Nova Iorque.

Pablo Aluísio.