domingo, 13 de março de 2011

Papa Pio XII

Alguns Papas foram alvos de crimes contra a honra ao longo da história. O caso mais grave da história aconteceu com o Papa Pio XII. Sob ordens diretas de Stálin a máquina de calúnia e difamação soviética caiu sobre a reputação do santo padre de forma brutal. A principal acusação falsa sobre ele foi a de que teria colaborado com o regime nazista de Hitler, a tal ponto que chegou a ser chamado jocosamente de "O Papa de Hitler". Que grande mentira, que grande calúnia! O Papa Pio XII foi um homem que ao seu modo lutou contra o nazismo, salvando da morte milhares de judeus perseguidos. A tal ponto que seu nome foi incluído na galeria dos justos do povo de Israel, uma das maiores honrarias dadas a um personagem histórico.

Pio XII de forma interna mandou que todas as igrejas, mosteiros e abadias católicas espalhadas pelo mundo mantivessem sempre abertas as portas para acolher e salvar judeus perseguidos pelos nazistas. Seu empenho pessoal foi tão incisivo nesse ponto que o próprio Hitler mandou que um general alemão se preparasse para matar o Papa. O militar só não cumpriu a ordem porque era um católico e sabia que a guerra estava perdida, com Hitler completamente enlouquecido em seu bunker. Jamais ele iria cometer um crime tão horrível, pelo qual seria julgado pela história nos séculos que viriam. Prevaleceu o bom senso.

Depois da guerra foi a vez de Stálin em se irritar profundamente com o Papa. A doutrina da Igreja Católica era abertamente contra o comunismo. Assim o catolicismo se tornou uma barreira contra o avanço do socialismo na Europa ocidental. Stálin, um dos ditadores mais sanguinários de todos os tempos decidiu que iria matar não a pessoa do Papa Pio XII, mas sim sua reputação. Nos escritórios da KGB então foram montadas as farsas e mentiras que iriam ser espalhadas nos anos que viriam. Um crime imperdoável. Em vista disso o Papa Pio XII acabou sendo um dos líderes religiosos mais caluniados e difamados de todos os tempos. Agora é hora da história reabilitar sua dignidade pessoal.

Pablo Aluísio.

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