Hoje terminei de ler esse livro chamado "Memórias de um Exorcista", escrito pelo padre Gabriele Amorth. Devo confessar que achei o livro menos interessante do que eu esperava. Isso porque o livro foi todo escrito na forma de perguntas e respostas. Pelo visto o Padre não teve tempo ou paciência para escrever um livro convencional. Assim temos um jornalista lhe fazendo perguntas e ele respondendo. Pode até parecer interessante para algumas pessoas esse tipo de formato, mas para mm, soou um pouco cansativo. Além disso quando um livro é escrito dessa maneira ele perde uma ordem cronológica, uma contextualização maior dos fatos.
Não quero com isso desmerecer a figura do Padre, que foi em vida um dos mais famosos exorcistas da história recente da Igreja Católica. Apenas quero deixar registrado que esse tipo de esquema literário não faz o meu estilo. No mais, passando por cima desse aspecto formal, devo dizer que o livro traz algumas informações preciosas. Entre elas uma constante reclamação do Padre sobre seus superiores. Ele deixou claro mais de uma vez sua insatisfação pelo fato de que bispos e cardeais não levaram mais à sério esse tipo de exorcismo. A alta cúpula do clero romano nada fazia para ajudar o Padre em suas funções de exorcizar demônios. E isso foi algo bem decepcionante de saber.
Ao olhar do clero católico atual o exorcismo soa como algo medieval demais. Assim poucos exorcistas são formados até hoje. Os que existem acabam ficando sobrecarregados. Já em relação a conhecimento sobre demonologia, bom, as informações são eventuais e não muito informativas. O Padre cita algumas entidades demoníacas como Lúcifer, Satanás, Asmodeus, Belzebu, etc, mas não chega a entrar fundo no assunto. Ele também explica as diferenças entre possessões, opressões, etc. Vale como título de informação, mas devo dizer, tudo acaba soando bem superficial realmente.
Pablo Aluísio.
Memórias de um Exorcista - Gabriele Amorth
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Pablo:
ResponderExcluirDe todos os riuais metafísicos da igreja católica, incluindo aí a transubstanciação, o único que não consigo ver como aceitável e parte de um ritual religioso, é o exorcismo. Tratar prováveis transtornos mentais com curandeirosmos barato é de uma falta de respnsabilidade, de ética, e até de humanidade que me enoja. Pricipalmente porque padres são pessoas esclarecidafs, muitos deles formados em psicologia, e se utilizam dessa fraude abjeta pra impor o seu poder nefasto.
Serge Renine.
Oficialmente o exorcismo não é estimulado pelo clero da igreja católica. E todas as pessoas que passam por ele precisam apresentar antes um laudo de sanidade mental assinado por médicos. O livro explica essa questão.
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