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quarta-feira, 20 de abril de 2016

007 - O Amanhã Nunca Morre

Título no Brasil: 007 - O Amanhã Nunca Morre
Título Original: Tomorrow Never Dies
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Eon Productions, Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Bruce Feirstein
Elenco: Pierce Brosnan, Jonathan Pryce, Teri Hatcher, Judi Dench, Michelle Yeoh, Samantha Bond
  
Sinopse:
Elliot Carver (Jonathan Pryce) é um mago das empresas de telecomunicações, dono de um milionário complexo de mídia, que deseja induzir China e Inglaterra rumo a um conflito nuclear, enquanto domina os direitos de exclusividade de exibição do conflito internacional. Para deter seus planos destrutivos, o serviço secreto de sua majestade envia o agente James Bond (Pierce Brosnan), codinome 007, para investigar e parar os planos megalomaníacos do empresário alucinado. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor canção original ("Tomorrow Never Dies" de Sheryl Crow e Mitchell Froom).

Comentários:
Esse foi o segundo filme do ator Pierce Brosnan interpretando o agente secreto James Bond. O primeiro filme foi muito bem, tanto em termos de crítica como de público. Assim a sequência novamente estrelada por Brosnan era algo natural de acontecer. Nesse segundo filme os produtores contrataram Anthony Hopkins para interpretar o vilão do filme, porém com três dias de filmagens o ator abandonou o projeto. Ele alegou que o roteiro ainda não estava pronto e que em seu contrato havia uma cláusula que exigia que tudo estivesse pronto assim que ele começasse a trabalhar. A MGM não quis brigar com Hopkins na justiça e promoveu uma quebra contratual amigável. Com sua substituição as filmagens seguiram em frente. A produção não economizou nos gastos e uma BMW novinha foi destruída para dar credibilidade a uma das principais cenas de ação do filme. Outro fato digno de nota foi a contratação do diretor canadense Roger Spottiswoode. Especialista em filmes de ação (ele havia dirigido antes boas fitas do gênero como "Sob Fogo Cerrado", "Atirando Para Matar" e "Air America - Loucos Pelo Perigo" com Mel Gibson) ele realmente rodou um filme muito eficiente em termos de cenas de ação e violência. No geral é mais um bom filme da série, resgatando inclusive certos elementos dos primeiros filmes de Bond, ainda na época em que as produções eram estreladas por Sean Connery. O enredo original porém não foi escrito pelo autor Ian Fleming, mas sim pelo escritor Raymond Benson em 1997, no mesmo ano em que esse filme foi lançado.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Uma Babá Quase Perfeita

Título no Brasil: Uma Babá Quase Perfeita
Título Original: Mrs. Doubtfire
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Anne Fine, Randi Mayem Singer
Elenco: Robin Williams, Sally Field, Pierce Brosnan

Sinopse:
Baseado na novela escrita por Anne Fine, "Mrs. Doubtfire" conta a estória de Daniel Hillard (Robin Williams), um ator desempregado que após uma briga com a sua mulher por causa de uma festa de crianças em sua casa, precisa encarar o divórcio e a separação de seus filhos. Sem emprego e lugar onde morar, acaba perdendo a custódia deles na justiça, se contentando em vê-los apenas aos sábados. Procurando por uma solução resolve se candidatar ao cargo de governanta de sua própria casa, pois usando uma maquiagem pesada ele acaba se transformando em uma outra pessoa, a Sra. Doubtfire! Filme vencedor do Oscar na categoria de Melhor Maquiagem. Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator - Comédia ou Musical (Robin Williams) e Melhor Filme - Comédia ou Musical.

Comentários:
Havia um projeto da Fox em realizar uma sequência desse grande sucesso com Robin Williams, que voltaria ao mesmo papel da governanta inglesa Mrs. Doubtfire em 2015. Com a morte trágica do ator tudo foi definitivamente engavetado. Não é para menos, apenas Williams poderia novamente interpretar essa personagem, ainda hoje considerada uma das mais queridas por seus fãs. Como era de praxe na carreira de Robin esse roteiro também procura mesclar comédia com drama, pois no fundo é uma estória envolvendo um pai desesperado em não perder a companhia de seus próprios filhos. Outra boa escolha da produção foi escalar a atriz Sally Field como a esposa de Williams. Talentosa, ela consegue interpretar muito bem seu papel, a de uma mulher bem sucedida na carreira que perde a paciência com as infatilidades de seu marido, um homem adulto que muitas vezes parece não querer crescer nunca! Para piorar tudo no trabalho ela acaba se interessante por um executivo bonitão (interpretado pelo futuro James Bond, Pierce Brosnan). Com a vida em frangalhos só resta a Daniel procurar por uma solução radical e... muito divertida. O filme foi dirigido por Chris Columbus, um cineasta especializado em filmes leves, feitos para toda a família. Ele acabou se dando muito bem com Robin Williams, que aqui mais uma vez teve a chance de desfilar seu repertório de vozes e imitações (principalmente no momento em que realiza uma entrevista de emprego com uma senhora muito sisuda e mal humorada). Assim fica a dica para quem ainda não viu. Já para os saudosistas da carreira do falecido comediante tudo se transformará numa bela sessão nostalgia dos anos 90.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Lembranças

Tyler Hawkins (Robert Pattinson) é um jovem nova-iorquino como qualquer outro de sua idade. Ele tenta levar sua vida em frente apesar dos problemas de relacionamento que tem com o pai, um executivo bem sucedido e distante. Sua namorada acaba sendo o grande diferencial no que parece ser uma vida cinzenta, sem grandes alegrias ou atrativos. Tudo porém mudará em questão de segundos numa trágica manhã na cidade. Filme vencedor do Teen Choice Awards na categoria de Melhor Ator - drama (Robert Pattinson). Começa quase como um falso documentário ou algo equivalente. A linguagem procura aproximação com o espectador, usando praticamente uma técnica amadora de filmagem, mostrando a realidade e o cotidiano de um rapaz normal de Nova Iorque. Ele tem seus problemas pessoais e familiares como todo mundo e enfrenta um momento de decisão na vida, a chamada hora da verdade. Como jovem, tem muitos planos para seu futuro, sua vida, mas tudo acaba mudando por causa de um evento histórico que marcaria para sempre o coração de toda a América (a tragédia de 11 de setembro, o maior ataque terrorista da história dos Estados Unidos).

Particularmente gostei do argumento, que nada revela ao espectador até o dia da grande tragédia. Ao mesmo tempo o filme termina exatamente na manhã daquele dia, se concentrando apenas no que acontece poucos dias antes. O roteiro obviamente opta por dar um rosto e uma identidade para todas as vítimas do ataque ao World Trade Center e o faz com bastante delicadeza e cuidado. O filme chamou mais atenção do que normalmente faria por causa da presença do ídolo adolescente Robert Pattinson. Aqui ele desfila seu repertório de gestos inspirados em James Dean. Pouco expressivo, não acrescenta muito em termos de qualidade no quesito atuação, mas tampouco atrapalha. Um bom filme valorizado pelo background histórico de fundo explorando esse dia que entrou para a história e como tal o título original sugere não deve ser esquecido jamais.

Lembranças (Remember Me, Estados Unidos, 2010) Direção: Allen Coulter / Roteiro: Will Fetters / Elenco: Robert Pattinson, Pierce Brosnan, Emilie de Ravin, Caitlyn Rund / Sinopse: Um jovem americano comum, com problemas de relacionamento com seu pai e sua namorada, vê o destino mudar completamente sua vida e seus planos para o futuro. História baseada em fatos reais.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 5 de maio de 2015

O Detonador de Alta Voltagem

Título no Brasil: O Detonador de Alta Voltagem
Título Original: Live Wire
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Christian Duguay
Roteiro: Bart Baker
Elenco: Pierce Brosnan, Ron Silver, Ben Crosn, Lisa Eilbacher, Tony Plana, Al Waxman

Sinopse:
Depois que um senador dos Estados Unidos é morto, um especialista em eliminação de bomba é trazido para investigar o explosivo mortal e tentar descobrir o plano dos terroristas.

Comentários:
Na década de 1990 o mundo do cinema recebeu de braços abertos o novo James Bond: Pierce Brosnan. Não tenho receios de dizer que em minha opinião ele foi um dos melhores astros da franquia, sem favor algum. Estrelou bons filmes e conquistou belas bilheterias na pele do agente secreto mais famoso da história do cinema. Foi justamente nessa época de sucesso de público e crítica que pintou no mercado esse péssimo "O Detonador de Alta Voltagem" (mais um nome sem noção para entrar na galeria dos mais obtusos títulos nacionais já criados por nossas distribuidoras). O enredo era banal, feito em uma época em que Brosnan ainda não tinha virado uma estrela e era apenas... bem, ele era apenas um ator desempregado atrás de qualquer coisa para trabalhar. Não adianta perder tempo com os méritos do filme ou a completa falta deles no quadro geral. Tudo gira em torno de terroristas, especialistas em explosão e coisas do gênero. Tudo funcionando como mero pretexto para cenas e mais cenas de ação gratuitas. Dizem que Brosnan chamou a atenção dos produtores de Bond por causa dessa fita B. Se isso é verdade mesmo pelo menos serviu para alguma coisa.

Pablo Aluísio.

sábado, 8 de novembro de 2014

November Man - Um Espião Nunca Morre

Título no Brasil: November Man - Um Espião Nunca Morre
Título Original: The November Man
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Relativity Media
Direção: Roger Donaldson
Roteiro: Michael Finch, Karl Gajdusek
Elenco: Pierce Brosnan, Luke Bracey, Olga Kurylenko, Bill Smitrovich

Sinopse:
Peter Devereaux (Brosnan) é um ex-agente da CIA que se envolve em um jogo de espionagem perigoso, envolvendo informações vitais do passado de um influente político russo apontado para ser o novo presidente daquele país. Ao tomar posse de provas vitais ele tenta levar o material de volta ao ocidente ao mesmo tempo em que tenta juntar e decifrar todo o mosaico de peças soltas do mistério que ronda o passado desse homem.

Comentários:
Isso já havia acontecido antes com Roger Moore. O fato é que depois que se interpreta um personagem tão marcante como James Bond o ator fica marcado para sempre. Assim não é de se estranhar que Pierce Brosnan venha a protagonizar um filme como esse. Na realidade o que temos aqui é quase um genérico de Bond (bem reforçado no Brasil por causa do título nacional oportunista). Brosnan dá vida a um ex-agente da CIA chamado Devereaux, tão semelhante ao famoso espião inglês de Ian Fleming que fiquei até esperando ele se apresentar em alguma cena como "Bond, James Bond". A trama até que não é tão ruim, explorando o passado negro de um bem sucedido político russo que provavelmente será o próximo presidente (semelhanças com Putin, atual líder russo, não são meras coincidências). Após a assistente dele ser morta, surgem provas colhidas em um celular comum que Devereaux tentará levar em segurança para o ocidente. O problema é que ele terá que enfrentar não apenas os agentes russos como também a própria CIA que deseja colocar as mãos no "pacote". Ora, nem preciso dizer que algo assim só seria possível se o famoso 007 estivesse em campo. De qualquer forma o filme não é de todo mal, serve bem para matar as saudades de Pierce Brosnan que vinha numa linha em sua carreira que não era bem a sua praia, uma série de comédias de humor negro que não lhe caíam muito bem. Agora, com esse filme temos um paliativo de um dos melhores atores que já passaram pela franquia Bond. Não é nenhuma maravilha, mas quebra o galho.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Heróis de Ressaca

Título no Brasil: Heróis de Ressaca
Título Original: The World's End
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Universal Pictures, Focus Features
Direção: Edgar Wright
Roteiro: Simon Pegg, Edgar Wright
Elenco: Simon Pegg, Nick Frost, Martin Freeman, Pierce Brosnan

Sinopse:
Depois dos quarenta anos, Gary King (Simon Pegg) resolve reunir seus quatro melhores amigos da escola secundária para um reencontro, fazendo o chamado quilômetro dourado, um caminho onde terão que beber em 12 bares (pubs) até chegar ao último conhecido como The World's End! Quando jovens eles tentaram cumprir toda a maratona de bebedeiras, mas não conseguiram. Agora é a chance de realizar esse feito que havia ficado para trás. 

Comentários:
Sinceramente eu já assisti muito filme louco na minha vida, mas como esse estou pra ver... Começa quase como uma comédia de costumes, com uma reunião de cinco amigos. Quatro deles não estão muito empolgados de voltar para uma última grande rodada nos pubs da velha cidade onde moravam, mas para Gary King (Simon Pegg) isso parece ser a coisa mais importante de sua vida. E então, como do nada, o filme dá uma reviravolta completa, robôs (sim, robôs!) surgem, começam a atacar os cinco amigos e aí meu camarada poucas coisas são mais malucas do que o roteiro dessa produção. Tudo bem, os ingleses são conhecidos por terem um tipo de humor próprio, excêntrico e fora dos padrões, mas nada irá lhe preparar para algo assim, tão nonsense! No elenco não há nenhum ator que seja mais conhecido dos brasileiros, a não ser o ex-James Bond Pierce Brosnan, em um papel sem a menor importância, com pequenas aparições no começo e no fim do filme. No geral é aquele tipo de enredo que você fica se perguntando onde diabos estava a cabeça do roteirista quando resolveu escrever algo assim? Só para ter uma ideia a última cena nos lembra de um típico filme pós-apocalíptico ao estilo Mad Max! Insanidade pouca é bobagem!

Pablo Aluísio.

sábado, 9 de agosto de 2014

Uma Longa Queda

Título no Brasil: Uma Longa Queda
Título Original: A Long Way Down
Ano de Produção: 2014
País: Inglaterra, Alemanha
Estúdio: BBC Films
Direção: Pascal Chaumeil
Roteiro: Nick Hornby, Jack Thorne
Elenco: Pierce Brosnan, Toni Collette, Aaron Paul, Sam Neill, Imogen Poots

Sinopse:
Martin (Pierce Brosnan) é um ex-apresentador de TV que viu tudo desmoronar após se envolver com uma garota menor de idade. Com a vida pessoal e profissional despedaçada resolve acabar com sua vida, subindo em um dos maiores prédios da cidade para se suicidar. Para sua surpresa porém acaba encontrando com três outros potenciais suicidas no mesmo lugar. O encontro incomum acabará mudando os rumos de sua própria vida.

Comentários:
Convenhamos que um filme sobre um quarteto suicida não vai animar muita gente. Mesmo assim, com um pé atrás, vale até a pena encarar esse drama inglês sobre pessoas que perderam as esperanças na vida e decidiram tomar a mais radical de todas as decisões. Cada um deles tem um motivo para pular do prédio, Martin (Brosnan) não consegue mais encarar o vexame público após se envolver em um escândalo sexual. Maureen (Toni Collette) é uma mãe solteira que cuida de um filho com problemas mentais sérios. J.J. (Aaron Paul, o Jesse Pinkman de "Breaking Bad") é um músico fracassado que alega estar sofrendo de um câncer cerebral e por fim temos Jess (Imogen Poots), uma jovem garota com muitos problemas emocionais, filha de um político influente que se sente completamente vazia e perdida em sua vida. De antemão é importante salientar que não se trata de um drama pesadão, apesar do tema. O roteiro tenta amenizar um pouco a situação, criando situações ora divertidas, ora mais animadoras, até porque o texto teria que optar mesmo por apostar na esperança recuperadora de todos aqueles personagens. Não é um grande filme, talvez por se render a clichês desse tipo, mas que até satisfaz o espectador, caso ele não esteja em busca de alguma obra prima. No final das contas vela principalmente pelo bom elenco e pelas boas intenções.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Leis da Atração

Título no Brasil: Leis da Atração
Título Original: Laws of Attraction
Ano de Produção: 2004
País: Inglaterra, Irlanda, Alemanha
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Peter Howitt
Roteiro: Aline Brosh McKenna, Aline Brosh McKenna
Elenco: Pierce Brosnan, Julianne Moore, Parker Posey

Sinopse:
Daniel Rafferty (Pierce Brosnan) e Audrey (Julianne Moore) são advogados ambiciosos especialiszados em divórcios milionários que acabam se apaixonando. Frios e calculistas acabam caindo de amores um pelo outro. Depois de um tempo se casam e os problemas não demoram a acontecer. E agora, como vão lidar com um provável divórcio, já que eles próprios ganham a vida realizando os divórcios de seus clientes?

Comentários:
Esse é aquele tipo de filme que só interessa por causa do carisma dos atores principais. Pierce Brosnan tenta trilhar seu próprio caminho, tentando fazer seu público esquecer que ele sempre será marcado pelo papel de James Bond. Julianne Moore, talentosa atriz, por sua vez, está segurando mais uma vez um roteiro fraco, sem surpresas. No geral o argumento brinca com o fato de que dois profissionais que vivem do fracasso do amor alheio, acabam eles próprios se apaixonando, tendo que enfrentar os mesmos desafios que seus clientes enfrentam. Uma comédia romântica passada no sisudo mundo dos advogados. Parece estranho? Sim, em termos, mas até que com um pouco de boa vontade, o espectador até se divertirá. A direção ficou com o cineasta Peter Howitt que sinceramente nunca fez algo que soe nada melhor do que isso, basta lembrar de outros filmes de sua autoria como "Johnny English" e "Ameaça Virtual". Agora em 2014 ele está tentando decolar novamente, com filme novo na praça, "Um Álibi Perfeito", que ainda não assisti. Vamos ver se ele conseguiu finalmente sair do lugar comum.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Marte Ataca!

Título no Brasil: Marte Ataca!
Título Original: Mars Attacks!
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: Len Brown, Woody Gelman
Elenco: Jack Nicholson, Pierce Brosnan, Sarah Jessica Parker, Glenn Close, Annette Bening, Danny DeVito, Martin Short, Michael J. Fox, Rod Steiger, Natalie Portman

Sinopse:
É um dia normal para todos, até que o presidente dos Estados Unidos anuncia que marcianos foram vistos circulando a Terra. O país se prepara então para receber os marcianos da melhor forma possível e um encontro é organizado, mas nem tudo sai como planejado, pois os visitantes parecem ter outros planos para a Terra. Eles são apenas seres mal interpretados em suas intenções ou será que eles realmente querem destruir toda a humanidade?

Comentários:
Outra bizarrice assinada por Tim Burton. Curiosamente nunca consegui gostar desse filme. Também pudera, é um produto muito específico, baseado em uma série de figurinhas dos anos 50 que contava a história da invasão da Terra por marcianos (velho conceito que apesar dos anos continua tão presente em nossa cultura pop). Bom, costumam dizer que um dos problemas de filmes baseados em histórias em quadrinhos é a dificuldade dos roteiristas em criar bons roteiros, até porque o material original provém de outro tipo de linguagem, bem mais simples do que o cinema. Agora imagine construir todo um filme em cima de meras figurinhas de álbum! Coisa de louco não é mesmo? Tim Burton tinha uma ligação sentimental com essas figurinhas pois as colecionou quando era um garoto. Ok, tudo bem você ter uma nostalgia dessas, algo até poético, mas adaptar todo um filme em cima disso?! Me soa meio exagerado e fora de propósito. O mais curioso é ver quanta gente de alto nível resolveu aderir ao projeto. Atores conceituados como Jack Nicholson entraram na brincadeira, só para mostrar a força do cacife que Burton tinha na época - fruto, é claro, do enorme sucesso comercial de "Batman". O resultado é bem irregular. Tecnicamente é um show, com efeitos de encher os olhos mas como cinema em si o que se vê é algo bem decepcionante. Nem as piadas funcionam e nem o clima de trash forçado dá certo. Uma bobagem sem tamanho criada para satisfazer única e exclusivamente o ego de Burton, que pelo visto não tem limites.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Percy Jackson e o Ladrão de Raios

Título no Brasil: Percy Jackson e o Ladrão de Raios
Título Original: Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Craig Titley, baseado no livro de Rick Riordan
Elenco: Logan Lerman, Sean Bean, Pierce Brosnan, Uma Thurman

Sinopse: 
O jovem Percy Jackson (Logan Lerman) aparenta ser um adolescente comum, igual a todos os outros. Sua verdadeira natureza porém é bem diversa. Ele na realidade é um semideus, filho de uma mortal com o deus Poseidon. Tentando lidar com essa nova realidade ele precisa agora se defender daqueles que o acusam de ter roubado uma das armas mais poderosas da mitologia, o raio de Zeus! Para provar que é inocente ele então parte para uma grande aventura, jamais imaginada por um garoto como ele!

Comentários:
Com o sucesso de franquias como "Harry Potter" e "O Senhor dos Anéis" era de se esperar que outras adaptações de livros populares para o público infanto-juvenil viessem à tona. A aposta dos estúdios Fox então recaiu sobre esse personagem Percy Jackson. Com um orçamento de quase 100 milhões de dólares na produção as expectativas comerciais eram as melhores possíveis mas os resultados foram bem mornos. Em termos de qualidade também não há comparação com as séries de filmes que levaram a Fox a investir tanto aqui. Na verdade as tramas envolvendo Percy Jackson são bem derivativas, sem maiores novidades. Nem o talento do cineasta Chris Columbus para esse tipo de filme fez diferença. Na minha opinião o que atrapalhou mesmo foi o material original que deu origem ao filme. Nem sempre livros de fantasia são adequados para o cinema pois o que funciona na literatura nem sempre funciona na tela. Esse personagem é um exemplo. Ele não tem o carisma de um Harry Potter e nem muito menos a profundidade da saga de J. R. R. Tolkien! É apenas uma aventura fantasiosa com um excelente elenco de apoio mas com um ator bem sem graça no papel principal. O que sobra no final das contas é puro tédio. Talvez agrade a certa parcela do público na faixa dos 14 anos. Já para os adultos o bocejo no final da exibição será inevitável.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Mamma Mia!

Título no Brasil: Mamma Mia!
Título Original: Mamma Mia!
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal
Direção: Phyllida Lloyd
Roteiro: Catherine Johnson
Elenco: Amanda Seyfried, Meryl Streep, Stellan Skarsgård, Pierce Brosnan, Colin Firth

Sinopse: 
Ilha de Kalokairi, na Grécia. A jovem Sophie (Amanda Seyfried) nas vésperas de seu casamento resolve convidar três homens de três países diferentes para comparecerem em sua festa. Ela acredita que um deles é o seu pai verdadeiro e deseja desvendar esse mistério. Sua mãe (Streep) terá uma surpresa e tanto ao rever seus amores do passado. Adaptação em ritmo de musical das principais canções do grupo ABBA.

Comentários:
"Hoje em dia o ABBA virou hino dos movimentos GLS ao redor do mundo. Isso porém é mais recente, pois na década de 1970 eles invadiram as paradas musicais com seu pop romântico, quase ingênuo, que obviamente bebia diretamente da fonte dançante da Discoteca, então no auge de sua popularidade. Como o grupo acabou muito precocemente e como aquelas músicas marcaram tanto a juventude de muita gente criou-se esse conceito (muito interessante) de transformar tudo em um musical no cinema. O roteiro é muito simples, apenas uma mera desculpa para desfilar na tela os grandes sucessos do ABBA. Para curtir mesmo o filme o espectador terá que entrar no clima sem medo de ser feliz. Segundo a Meryl o filme é o preferido dos filhos dela quando querem zuar da mãe! Pelo visto a garotada achou bem divertido a mãe pagando os micos nas cenas de dança! Mas não importa. O legal é realmente entender o filme como uma doce abobrinha muito divertida. As músicas do ABBA ajudam a entrar nessa onda já que esse grupo ficou imortalizado mesmo pela deliciosas bobagens bregas e piegas que gravou ao longo da carreira. Mais kitsch do que isso impossível.

Pablo Aluísio. 

domingo, 9 de dezembro de 2012

O Escritor Fantasma

A primeira constatação sobre "Escritor Fantasma" é a de que Polanski definitivamente não perdeu a mão. Ainda continua um cineasta muito competente e com pleno domínio da arte de se dirigir um filme. "Escritor Fantasma" realmente me envolveu da primeira à última cena (coisa que anda cada vez mais rara). Embora seja uma ficção todos sabem que é baseado quase que inteiramente no ex-primeiro ministro inglês Tony Blair, que em sua gestão foi tão submisso aos interesses de George W Bush que ficou conhecido como "O Poodle de Bush". Realmente, para quem é tão cioso de suas tradições o povo inglês deve ter realmente ficado assustado com esse político totalmente medíocre que enviou tropas britânicas para o Oriente Médio sem motivo justificado.

O elenco está ótimo mas destaco duas presenças magníficas. A primeira é a de Tom Wilkinson. Ele tem duas cenas no filme mas rouba todas as atenções. Seu personagem é um poço de simpatia e cortesia mas no fundo é a chave central de toda a trama. Sua cena com McGregor em sua casa é uma pintura de interpretação de alto nível. Outra presença marcante é a de Eli Wallach. Pouca gente vai reparar no velhinho que mora no litoral e que dá valiosas informações ao personagem de McGregor. Pois saibam que aquele velhinho é um dos atores mais consagrados da história de Hollywood, com uma lista enorme de filmes importantes no currículo. O único senão que tenho a fazer ao filme é a morte do primeiro ministro. Achei desnecessária e de certa forma sensacionalista em um roteiro que vinha se desenvolvendo de forma tão sutil. Mas isso é o de menos - "O Escritor Fantasma" é sem dúvida um excelente filme. Valeu velho Polanski.

O Escritor Fantasma (The Ghost Writer, Estados Unidos, Inglaterra, 2010) Direção: Roman Polanski / Roteiro: Robert Harris, Roman Polanski, baseados no livro homônimo de Robert Harris./ Elenco: Ewan McGregor, Pierce Brosnan, Eli Wallach, Kim Cattrall, Olivia Williams, Tom Wilkinson, James Belushii, Timothy Hutton, Jon Bernthal, Robert Pugh, Daphne Alexander, Jaymes Butler./ Sinopse: Adam Lang (Pierce Brosnan), primeiro-ministro da Inglaterra. resolve contratar os serviços de um ghostwriter (autor que escreve em nome de outra pessoa uma obra literária, omitindo seu nome dos créditos) interpretado por Ewan McGregor. O problema é que existe toda uma conspiração mundial em andamento o que poderá colocar inclusive sua própria segurança em risco.

Pablo Aluísio

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

007 Contra GoldenEye

Pierce Brosnan foi um dos melhores atores a interpretar James Bond. Isso ainda não está muito claro na mente das pessoas porque seu reinado na pele do famoso personagem foi bem recente e geralmente só após muitos anos é que o trabalho de um ator que faz Bond é finalmente reconhecido. Mesmo assim, talvez sendo cedo demais, não tenho medo de fazer essa afirmação. Pierce foi um dos que mais se aproximaram do Bond dos livros. De uma forma ou outra todos os demais atores que fizeram Bond apresentavam algum tipo de problema em cena. Sean Connery foi quase perfeito mas não tinha o perfil ideal para o Bond bonitão das páginas de Ian Fleming. Ele sempre estava lutando com problemas de calvície e Bond definitivamente não poderia ser careca. Roger Moore que o sucedeu, era muito fanfarrão, seus filmes quase viraram chanchadas cômicas ao longo dos anos. Timothy Dalton não tinha o carisma suficiente e George Lazenby teve seu tapete puxado cedo demais. Hoje temos Daniel Graig que também não considero o ideal - é carrancudo e sem charme. Não tem finesse e por essa razão seus filmes precisam de ação constante para o público não perceber essa falha. Já Brosnan era elegante, fino, boa pinta e tinha um toque de ironia ideal (sem os exageros de Roger Moore). Por isso não hesito em dizer que ele foi ótimo como James Bond.

Seu primeiro filme foi esse  "007 Contra GoldenEye", uma produção muito equilibrada que tentava revitalizar o famoso espião para o novo público jovem que frequentava as salas de cinema. A franquia vinha com problemas sérios, havia processos para todos os lados - fruto da briga pelos direitos autorais - e uma sensação de que o espião poderia até nunca mais voltar às telas de cinema. Após chegarem a uma conciliação finalmente deram o pontapé inicial para trazer James Bond de volta. Pierce Brosnan era o nome mais natural já que ele deveria ter assumido o posto após a aposentadoria de Roger Moore e só não o fez porque tinha obrigações contratuais com outros projetos que o impediram de fazer "007 Marcado Para a Morte" que foi realizado com Dalton. Na metade da década de 90 finalmente surgiu uma nova oportunidade e dessa vez ele a agarrou com unhas e dentes. O enredo girava em torno de um projeto de satélites chamado GoldenEye que poderia desestabilizar o Reino Unido caso seu controle caísse em mãos erradas. Era um bom argumento, divertido, que agradou ao grande público. O filme teve ótima bilheteria superando os 300 milhões de dólares, provando que Bond ainda era um produto de apelo popular. Brosnan recebeu uma boa cota de elogios e garantiu seu lugar para uma sequência. Nada mal para uma franquia que havia sido declarada morta para a sétima arte.

007 Contra GoldenEye (GoldenEye, Estados Unidos, Inglaterra, 1995) Direção: Martin Campbell / Roteiro: Michael France baseado na obra de Ian Fleming / Elenco: Pierce Brosnan, Sean Bean, Izabella Scorupco, Famke Janssen, Gottfried John, Alan Cumming, Judi Dench / Sinopse: O agente James Bond (Pierce Brosnan) tenta evitar que a rede de satélites GoldenEye seja utilizada para desestabilizar a paz e a ordem nos países ocidentais.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Lembranças

O estudante Tyler Roth (Robert Pattinson) tem uma vida familiar disfuncional. Seu irmão cometeu suicídio e seu pai é um sujeito distante e ausente. O único vínculo genuíno que consegue criar é com a jovem Ally (Emile de Ravin). Levando uma vida típica de um jovem nova-iorquino de sua idade ele logo estará no centro de eventos marcantes e trágicos. Esqueça o fato de que você provavelmente não goste da saga Crepúsculo. Esqueça também que o ator principal desse filme é o astro daqueles filmes de vampiros teens. Se você conseguir deixar isso para trás provavelmente vai se surpreender com esse "Lembranças", um filme que cresce absurdamente nos dez minutos finais. A surpresa é tanta que você até esquece que muito provavelmente estava assistindo apenas a um filme sobre um romance adolescente.

Com cacoetes de James Dean o Pattinson até que cumpre bem seu papel. Pierce Brosnan também está muito bem como o pai ausente, homem de negócios que não consegue dar atenção aos seus filhos. Já a Emilie de Ravin é muito bonita e ajuda a passar o tempo nas horas mais melosas do filme. Eu até poderia escrever mais sobre Lembranças mas esse é um típico caso de quanto menos se souber sobre o filme, melhor. Por isso vou parando por aqui. Mas fica a dica, assistam, o filme é bem interessante principalmente pelo final.

Lembranças (Remember Me, Estados Unidos, 2010) Direção: Allen Coulter / Roteiro: Will Fetters / Elenco: Robert Pattinson, Emilie de Ravin, Chris Cooper, Lena Olin, Pierce Brosnan, Martha Plimpton, Peyton List, Ruby Jerins / Sinopse: O estudante Tyler Roth (Robert Pattinson) tem uma vida familiar disfuncional. Seu irmão cometeu suicídio, seu pai é um sujeito distante e ausente. O único vínculo genuíno que consegue criar é com a jovem Ally (Emile de Ravin). Levando uma vida típica de um jovem nova-iorquino de sua idade ele logo estará no centro de eventos marcantes e trágicos.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Lista de Filmes - Edição III

Encurralados
A dinâmica de uma família perfeita é arruinada pela trama brutalmente eficiente de um sequestrador. Esse é um thriller de suspense e tensão estrelada pelo ator Pierce Brosnan. Aliás durante entrevistas para o lançamento do filme o próprio ator se viu perguntando o que fazer depois de interpretar um dos personagens mais famosos do cinema, no caso James Bond, o 007? E ele mesmo respondeu, afirmando que não poderia parar, indo sempre em busca de bons filmes, bons roteiros. E disse que seu espelho era Sean Connery. Bom, a carreira de Pierce Brosnan passou longe da importância de Connery, mas até que ele manteve um certo nivel nas produções que atuou. Essa é uma delas. Um bom filme, nada muito especial ou memorável, mas ainda assim um bom entretenimento. E de quebra ainda trazia Gerard Butler como coadjuvante de luxo. / Encurralados (Butterfly on a Wheel, Estados Unidos, Inglaterra, 2007) Direção: Mike Barker / Roteiro: William Morrissey / Elenco: Pierce Brosnan, Maria Bello, Gerard Butler.

Plano B
Uma contadora que desconfia que matou por acidente três mafiosos acaba sendo promovida por um de seus clientes. Esse filme não deixa de ser uma comédia de humor negro, com roteiro bastante leve e bem humorado. O problema é que esse estilo pertence ao cinema inglês, é um estilo puramente britânico. Quando os americanos tentam copiar nunca conseguem chegar em um nível perfeito, como os ingleses estão acostumados a atingir há anos. O que vale a pena mesmo aqui é acompanhar o trabalho da atriz Diane Keaton, que sempre considerei muito talentosa e subestimada pelos estúdios. Ela nunca teve o reconhecimento merecido dentro da indústria cinematográfica, nunca foi uma estrela de primeira grandeza. De qualquer maneira nunca é tarde para tentar superar esse tipo de injustiça. Esse filme não está à altura de seu talento como atriz, mas pelo menos a colocou em um patamar de maior reconhecimento dentro do cinema americano. / Plano B (Plan B, Estados Unidos, Canadá, 2001) Direção: Greg Yaitanes / Roteiro: Lisa Lutz / Elenco: Diane Keaton, Paul Sorvino, Frank Pellegrino, Anthony DeSando.

Entrando numa Fria Maior Ainda
O inferno começa quando a família Byrnes conhece a família Focker pela primeira vez. É a continuação do filme "Entrando numa Fria". Essa franquia de filmes de comédia fez sucesso de bilheteria, gerando mais continuações. Tudo se baseando em situações de constrangimento quando um carinha se apaixona por uma garota que tem uma família para lá de problemática. Tem alguns momentos divertidos, mas no geral sempre me pareceu meio sem graça. O ator Robert De Niro, pela grandeza de sua carreira, nem deveria ter entrado nesse tipo de filme, sendo esse tipo de escolha realmente uma fria! Pena que no caso os dólares falaram bem mais alto. E sobre o Ben Stiller... bem, o que posso dizer? Sempre achei esse comediante muito chato. Nunca gostei de seu tipo de humor. Fraco demais. / Entrando numa Fria Maior Ainda (Meet the Fockers, Estados Unidos, 2004) Direção:  Jay Roach / Roteiro: Greg Glienna, Mary Ruth Clarke / Elenco: Ben Stiller, Robert De Niro, Barbra Streisand, Blythe Danner

11 de Setembro
Documentário europeu sobre um dos maiores atentados terroristas da história, em Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001. O filme procura mostrar os efeitos dos ataques terroristas de 11 de setembro, com depoimentos de pessoas que viveram aquele momento. Produzido em 2002, ainda sob o impacto do que havia acontecido, quase no calor do momento, esse filme é, ainda nos dias de hoje, um bom retrato de tudo o que ocorreu. Ficou na grade de programação do canal HBO por anos. Hoje em dia é especialmente indicado para alunos de história que estejam de busca de material de estudo para entender melhor aqueles trágicos e marcantes eventos. Também é uma homenagem a todos que perderam suas vidas naquele dia. / 11 de Setembro (11'09''01 - September 11, Inglaterra, França, 2002) Direção: Youssef Chahine, Amos Gitai / Roteiro: Alain Brigand, Youssef Chahine / Elenco: Maryam Karimi, Mohamad Dolati, Agelem Habibi.

A Corporação
Documentário que aborda o conceito de corporação ao longo da história recente até o domínio atual das grandes empresas dentro da economia mundial. Tema mais atual do que nunca. As empresas multinacionais, grandes corporações do capital, seguem dominando amplos setores econômicos, sendo muitas vezes (quase sempre, aliás) mais poderosos do que muitos países. Esse filme, com roteiro extremamente inteligente e bem escrito, procura desvendar os mecanismos que tornaram essas corporações tão poderosas. Recentemente inclusive temos um novo capítulo dessa história, com várias empresas de alta tecnologia sendo processadas dentro dos Estados Unidos por domínio de mercado e destruição da concorrência. Um filme para se assistir com atenção, especialmente indicado para estudiosos de direito econômico. / A Corporação (The Corporation, Estados Unidos, 2003) Direção: Mark Achbar, Jennifer Abbott / Roteiro:  Joel Bakan, baseado no livro "The Corporation: The Pathological Pursuit of Profit and Power" / Elenco: Mikela Jay, Rob Beckwermert, Christopher Gora.

Pablo Aluísio.