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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Medidas Extremas

Título no Brasil: Medidas Extremas
Título Original: Extreme Measures
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Castle Rock Entertainment
Direção: Michael Apted
Roteiro: Michael Palmer, Tony Gilroy
Elenco: Hugh Grant, Gene Hackman, Sarah Jessica Parker, 
J.K. Simmons, David Morse, Bill Nunn

Sinopse:
O jovem médico Dr. Guy Luthan (Hugh Grant) começa a desconfiar do desaparecimento de corpos de pessoas indigentes, moradores de rua. E suas suspeitas o levam até a pessoa de um médico veterano, o Dr. Lawrence Myrick (Gene Hackman), que parece estar envolvido com o que está acontecendo, pois se trata de um comportamento que fere a ética médica, além de ser um crime. 

Comentários:
Sem dúvida um bom thriller de suspense dos anos 90, com bom roteiro e trama interessante. O que surpreende no fundo é o time de atores, o elenco. Gene Hackman está no seu habitual, não saiu do tipo de filme que costumava fazer, muito embora aqui interprete o vilão da história, um médico egocêntrico que acredita ser tão brilhante que estaria até mesmo acima da lei. O que me deixou surpreso mesmo foi ver Hugh Grant tentando emplacar um personagem sério, logo ele que naquela época vinha enfileirando uma série de sucessos comerciais, todos filmes enquadrados na categoria de comédias românticas. Nada errado um ator tentar diversificar de vez em quando, mas naqueles tempos ele estava tão associado com aquele tipo de personagem, a do inglês meio bobalhão, mas romântico, que pouca gente conseguiu levar ele à sério nessa produção de suspense. Efeitos colaterais de seu próprio sucesso anterior no cinema. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

Armações do Amor

Assisti no cinema! Olhando para um passado até recente fico surpreso com o fato de ter ido ao cinema ver filmes que eu já sabia que eram meramente medianos ou fracos mesmo. Era um outro tempo, com ingresso barato e não havia qualquer sinal de pandemia no ar. Não havia risco de vida ao ir ao cinema! Pois bem, trata-se de uma comédia romântica um tanto banal. Provavelmente o que me levou a ir ao cinema foi mesmo a dupla central. Sempre gostei tanto do trabalho de Matthew McConaughey como da atriz Sarah Jessica Parker. Além disso o elenco de apoio era excepcionalmente bom. Basta conferir os nomes envolvidos, contando com, entre outros, Zooey Deschanel, Bradley Cooper e Kathy Bates. Para quem gosta de cinema o elenco já era uma boa desculpa para pagar um ingresso de cinema.

Só que infelizmente, como era de se esperar, o roteiro não era mesmo muito bom. O gênero comédia romântica já mostrava sinais de desgaste após anos e anos de filmes usando a mesma fórmula batida e já conhecida de todos. De qualquer foram o público feminino garantiu o lucro para o estúdio. Um filme considerado até caro para os padrões desse tipo de produção (custou 50 milhões de dólares), conseguiu faturar nas bilheterias mais de 200 milhões, ou seja, um bom resultado comercial. Artisticamente falando porém o resultado se revelou bem fraco.

Armações do Amor (Failure to Launch, Estados Unidos, 2006) Direção: Tom Dey / Roteiro: Tom J. Astle, Matt Ember / Elenco: Matthew McConaughey, Sarah Jessica Parker, Kathy Bates, Zooey Deschanel, Bradley Cooper / Sinopse: Com trinta e tantos anos o folgadão Trip (Matthew McConaughey) nem pensa em se casar. Então pessoas próximas a ele armam um plano para ver se ele finalmente sobe o altar da igreja para se casar de uma vez por todas.

Pablo Aluísio.

sábado, 22 de agosto de 2015

Zona de Perigo

Título no Brasil: Zona de Perigo
Título Original: Striking Distance
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rowdy Herrington
Roteiro: Rowdy Herrington, Marty Kaplan
Elenco: Bruce Willis, Sarah Jessica Parker, Dennis Farina

Sinopse: 
O detetive Tom Hardy (Bruce Willis) vem de uma longa linhagem de policiais em Pittsburgh. Tendo que decidir entre sua ética pessoal e a fidelidade com membros de seu clã familiar ele acaba escolhendo o caminho mais correto e resolve depor na justiça contra seu próprio primo, um policial acusado de brutalidade em serviço. Seu ato nobre porém se torna mal visto entre seus colegas policiais e ele acaba sendo ainda mais hostilizado em seu meio depois de criar a convicção de que um serial killer que está agindo na região é na verdade um tira que resolveu liberar seus instintos assassinos. Estará certo ou isso seria apenas uma forma de revanchismo contra seus colegas de farda?

Comentários:
Depois do sucesso de "Duro de Matar" a carreira de Bruce Willis foi redirecionada mesmo para os filmes com muita ação e pancadaria. Esse "Zona de Perigo" é quase um genérico do maior sucesso de Willis no cinema. O enredo é até melhor desenvolvido, há uma trama envolvendo um serial killer mas no fundo tudo não passa de mera desculpa para as cenas de ação. Há realmente poucas novidades a não ser as locações diferentes (sai de cena Los Angeles e entra Pittsburgh, Pennsylvania) e algumas cenas de perseguição com lanchas que fogem um pouco do lugar comum dos action movies da época. Em termos de roteiro ainda percebemos uma preocupação maior em dar uma profundidade mais humana ao personagem de Willis, sem apostar somente no conceito de super-herói de ação, mas nada também muito complexo. Lançado há 20 anos o filme não foi um grande sucesso nos cinemas mas fez bonito no mercado de vídeo onde encontrou seu público ideal. Afinal de contas a fita não passa de um entretenimento ligeiro realmente, ótimo para ser locado em um fim de semana preguiçoso. Por fim um lembrete interessante para as fãs de "Sex and the City", a atriz Sarah Jessica Parker está no elenco, aliás de maneira nada sofisticada ou elegante. Provavelmente ela queira mesmo é esquecer sua participação aqui.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Cadê os Morgans?

Filme completamente inofensivo. Diversão ligeira. No enredo somos apresentados ao casal Paul (Hugh Grant) e Meryl (Sarah Jéssica Parker). Separados há três meses eles estão enfrentando um complicado processo de divórcio. Típicos moradores de Nova Iorque eles resolvem uma noite jantar juntos em um fino restaurante da cidade. Como são muito ocupados na profissão quase nunca arranjam tempo para combinar os detalhes da separação que foi causada por uma infidelidade por parte dele. Após o agradável jantar resolvem passear pela cidade à noite e acabam virando testemunhas do assassinato de um contrabandista de armas morto por um poderoso chefão da máfia. Agora correndo risco de vida eles entram no programa de proteção às testemunhas do FBI, sendo enviados para a pequenina cidade de Ryan, no Wyoming, no meio oeste americano. O objetivo é garantir a segurança deles até que o assassino seja finalmente preso pelas autoridades.

Como é de se esperar o roteiro aproveita essa mudança para explorar situações cômicas envolvendo dois nova iorquinos vivendo numa cidadezinha perdida de um estado distante. Algumas situações são realmente engraçadas mas no geral tudo soa muito despretensioso, inofensivo mesmo. Hugh Grant, já sentindo o peso da idade para interpretar seu tipo característico, até que mantém o interesse. Já Sarah Jessica Parker não parece à vontade em seu papel. Ela que se notabilizou por sempre interpretar personagens femininas fortes aqui surge em um papel até mesmo ingrato, nada relevante para sua carreira. No final o que mais se destaca nesse “Cadê os Morgans?” é sua excelente trilha sonora que conta além de muita música country com grandes nomes como Paul McCartney, George Harrison e Bob Dylan. Sempre que o filme começa a cair no lugar comum surgem esses grandes ídolos da música para melhorar um pouco a situação. Enfim, comédia romântica inofensiva, até bobinha, para passar o tempo.

Cadê os Morgans? (Did You Hear About the Morgans?, Estados Unidos, 2009) Direção: Marc Lawrence / Roteiro: Marc Lawrence / Elenco: Hugh Grant, Sarah Jessica Parker, Sam Elliott,  Mary Steenburgen, Elisabeth Moss / Sinopse: Um casal de nova iorquinos vai parar numa cidadezinha do Wyoming como parte do programa de proteção às testemunhas. Na nova cidade terão que se adaptar ao mesmo tempo em que tentam reconstruir seu relacionamento.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Marte Ataca!

Título no Brasil: Marte Ataca!
Título Original: Mars Attacks!
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Tim Burton
Roteiro: Len Brown, Woody Gelman
Elenco: Jack Nicholson, Pierce Brosnan, Sarah Jessica Parker, Glenn Close, Annette Bening, Danny DeVito, Martin Short, Michael J. Fox, Rod Steiger, Natalie Portman

Sinopse:
É um dia normal para todos, até que o presidente dos Estados Unidos anuncia que marcianos foram vistos circulando a Terra. O país se prepara então para receber os marcianos da melhor forma possível e um encontro é organizado, mas nem tudo sai como planejado, pois os visitantes parecem ter outros planos para a Terra. Eles são apenas seres mal interpretados em suas intenções ou será que eles realmente querem destruir toda a humanidade?

Comentários:
Outra bizarrice assinada por Tim Burton. Curiosamente nunca consegui gostar desse filme. Também pudera, é um produto muito específico, baseado em uma série de figurinhas dos anos 50 que contava a história da invasão da Terra por marcianos (velho conceito que apesar dos anos continua tão presente em nossa cultura pop). Bom, costumam dizer que um dos problemas de filmes baseados em histórias em quadrinhos é a dificuldade dos roteiristas em criar bons roteiros, até porque o material original provém de outro tipo de linguagem, bem mais simples do que o cinema. Agora imagine construir todo um filme em cima de meras figurinhas de álbum! Coisa de louco não é mesmo? Tim Burton tinha uma ligação sentimental com essas figurinhas pois as colecionou quando era um garoto. Ok, tudo bem você ter uma nostalgia dessas, algo até poético, mas adaptar todo um filme em cima disso?! Me soa meio exagerado e fora de propósito. O mais curioso é ver quanta gente de alto nível resolveu aderir ao projeto. Atores conceituados como Jack Nicholson entraram na brincadeira, só para mostrar a força do cacife que Burton tinha na época - fruto, é claro, do enorme sucesso comercial de "Batman". O resultado é bem irregular. Tecnicamente é um show, com efeitos de encher os olhos mas como cinema em si o que se vê é algo bem decepcionante. Nem as piadas funcionam e nem o clima de trash forçado dá certo. Uma bobagem sem tamanho criada para satisfazer única e exclusivamente o ego de Burton, que pelo visto não tem limites.

Pablo Aluísio.

sábado, 6 de abril de 2013

Vivendo e Aprendendo

“A Ignorância é uma benção” – disse certa vez John Lennon. Ele tinha razão de certa forma. Pesquisas já demonstraram que pessoas ignorantes ou de pouco cultura geralmente são mais felizes que pessoas inteligentes, com ampla formação educacional e cultural, uma vez que seu mundo é muito mais simples. “Vivendo e Aprendendo” mostra muito bem esse aspecto. No filme acompanhamos os dramas vividos pela família do professor de inglês Lawrence Wetherhold (Dennis Quaid). Toda a família é intelectual, todos são pequenos gênios em suas respectivas áreas de conhecimento e todos tentam de uma forma ou outra lidar com a grande tragédia que se abateu sobre a família: a morte da matriarca. O professor, marido, viúvo e pai, sofre muito com a perda e se torna uma pessoa amarga, depressiva, sem prazer de viver. Ele só não comete um ato impensado para acabar com tudo porque tem que levar a família em frente, em especial seus filhos James (Ashton Holmes) e Vanessa Wetherhold (Ellen Page). As coisas só começam a mudar quando ele conhece uma nova mulher em sua vida, Janet (Sarah Jessica Parker), que talvez traga redenção em sua amargurada existência.

Esse “Vivendo e Aprendendo” é uma ótima surpresa. Com produção até modesta, calcada muito mais em ótimos diálogos do que em soluções banais, o filme consegue entreter sem ofender a inteligência do espectador. É em essência um filme de atuações onde o elenco, muito bom por sinal, brilha em cenas de bastante profundidade existencial. Dennis Quaid deixa a maré baixa que se abateu sobre sua filmografia recente para mostrar que ainda é um ator de mão cheia, que na maioria das vezes é prejudicado apenas por não contar com bom material. Já Ellen Page repete mais uma excelente atuação. Ela é certamente a atriz mais interessante da nova geração de Hollywood. Em todo filme que surge costuma roubar as atenções, fato que se repete aqui novamente. Sua personagem é certamente um dos grandes trunfos de todo o filme. Assim se você estiver procurando por um bom filme, com roteiro inteligente, atuações inspiradas e excelente texto, “Smart People” é certamente um dos mais indicados. É um filme inteligente feito para pessoas igualmente inteligentes.

Vivendo e Aprendendo (Smart People, Estados Unidos, 2008) Direção: Noam Murro / Roteiro: Mark Poirier / Elenco: Dennis Quaid, Ellen Page, Thomas Haden Church, Sarah Jessica Parker, Ashton Holmes / Sinopse: Professor de inglês viúvo e depressivo tenta reconstruir sua vida e da família ao encontrar um novo amor em sua amargurada existência.

Pablo Aluísio.

domingo, 18 de novembro de 2012

Ed Wood

Alguns filmes soam como maravilhosas declarações de amor ao cinema. Um dos mais famosos nesse sentido é Ed Wood, uma homenagem a todos que amam a sétima arte. Ao contar a história do diretor Ed Wood (1924 - 1978) o cineasta Tim Burton realizou sua mais sincera ode à arte que todos adoramos. Ed Wood era realmente um sujeito sem o menor talento para dirigir qualquer coisa mas sua paixão pelo cinema, seu entusiasmo absoluto pelos filmes que realizava e sua visão pessoal de que era um grande filmmaker fez toda a diferença do mundo no final das contas. Atualmente considerado o "pior diretor de todos os tempos" (um título mais carinhoso do que aparenta ser) Wood acabou criando com sua filmografia uma legião de fãs que o idolatram justamente por isso, por ser ruim demais, ruim a um ponto de acabar se tornando bom, por mais absurdo que isso possa parecer. Tim Burton nesse que é um de seus momentos mais felizes na carreira acertou em cheio ao resolver contar a curiosa história de Ed e o resultado é realmente excelente. Além de ter dirigido verdadeiras pérolas, Wood ainda chamava atenção por sua personalidade um tanto diferente. Só para citar um exemplo ele adorava se vestir de mulher, fato que deu origem a uma de suas "obras primas", o estranho, para dizer o mínimo, "Glen or Glenda". De fato o sujeito não era nada comum.

Outro aspecto que chama atenção no filme é a presença do ator Bela Lugosi na trama. De fato no final da vida, pobre, abandonado e viciado em drogas, o grande ator do passado estava arruinado completamente, tanto na vida como na carreira. Foi nesse momento que Ed Wood resolveu lhe ajudar, o escalando para uma série de fitas de terror trash que trouxe ao velho Lugosi um mínimo de dignidade que ainda lhe restava. Esse ponto do enredo é dos mais humanos que já vi em filmes recentes. Burton lida com carinho seu personagem, dando a Martin Landau (que interpreta Lugosi no filme) o papel de sua vida, tanto que foi vencedor do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Um reconhecimento que em minha opinião premiou não apenas Landau mas também Lugosi pois foi uma forma encontrada pela Academia de homenagear esse grande nome do passado que morreu esquecido e abandonado, infelizmente. Outra sábia decisão de Burton foi filmar tudo em uma linda fotografia preto e branco. O clima  de algo antigo nos remete de forma imediata aos grandes anos do cinema clássico quando Lugosi era ídolo dos fãs de filmes de suspense e terror. Em suma, Ed Wood é um belo poema de amor ao cinema. Um filme muito lírico que soube como poucos resgatar a "genialidade" de Ed Wood, que sendo o pior diretor de todos os tempos ou não, conseguiu entrar na história do cinema de  uma forma muito especial.

Ed Wood (Ed Wood, Estados Unidos, 1994) Direção: Tim Burton / Roteiro: Scott Alexander, Larry Karaszewski / Elenco: Johnny Depp, Martin Landau, Sarah Jessica Parker, Patricia Arquette, Jeffrey Jones, Vincent D'Onofrio / Sinopse: Ed Wood (Johnny Depp), um diretor obtuso, resolve reunir um grupo de estranhos atores e um veterano consagrado mas decadente para filmar uma nova obra prima que em sua opinião vai revolucionar para sempre a sétima arte!

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lista de Filmes - Edição V

Os Sete Suspeitos
Seis pessoas são convidadas anonimamente para jantar em uma mansão estranha, mas depois que seu anfitrião é morto, eles devem cooperar com a equipe para identificar o assassino enquanto os corpos se amontoam. Assisti a esse filme nos anos 80, ainda nos tempos das fitas VHS. Foi uma das primeiras fitas a chegarem seladas em nossas locadoras, acredito que tenha sido lançado inclusive no primeiro lote da CIC Vídeo no Brasil. É um filme interessante, claramente se inspirando nos livros da famosa autora de mistério e suspense Agatha Christie. Um filme interessante, bem roteirizado, que até hoje  pode ser indicado para quem curte esse tipo de roteiro. / Os Sete Suspeitos (Clue, Estados Unidos, 1985)  Direção: Jonathan Lynn / Roteiro: John Landis, Jonathan Lynn / Elenco: Tim Curry, Madeline Kah, Eileen Brennan.

Debi & Lóide 2
A Universal não iria desistir de filmar uma continuação de "Debi & Lóide", ainda mais depois do grande sucesso de bilheteria do primeiro filme. A dupla Jim Carrey e Jeff Daniels não queria voltar para uma sequência e só foram convencidos depois de uma oferta generosa de cachês.  Jim Carrey, por exemplo, levou 17 milhões de dólares para voltar ao papel de Lloyd. O filme até teve um bom retorno nas bilheterias dos cinemas, mas o consenso geral foi que esse segundo filme não tinha o roteiro tão engraçado como o primeiro, ao invés disso, passava bem longe do humor do anterior. E é bem sem graça mesmo, apesar do enredo abrir boas possibilidades como o fato de um deles agora ser pai e coisas do tipo. Eu particularmente não gostei. Achei realmente bem mediano. As risadas não surgiram como era esperado. / Debi & Lóide 2 (Dumb and Dumber To, Estados Unidos, 2014) Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly / Roteiro: Sean Anders, John Morris / Elenco: Jim Carrey, Jeff Daniels, Rob Riggle .

O Sexto Homem
Qual é a história? Um atleta universitário retorna dos mortos para ajudar o time de basquete de seu irmão a ganhar o título da NCAA. Filme fraco demais, uma comédia que não vai agradar nem mesmo aos que curtem os filmes do Marlon Wayans, aqui trabalhando longe de seu clã familiar. Como se sabe, ele se dá melhor quando está ao lado dos irmãos. Com roteiro muito bobo e elenco sem a menor graça, esse filme é aquele tipo de comédia que você faz força para chegar até o final, pensando em desistir do resto do filme diversas vezes. No Brasil foi exibido por meses no canal HBO. Acredito inclusive que nunca foi lançado nos cinemas brasileiros e se o foi, ficou em cartaz por poucos dias. Totalmente dispensável. / O Sexto Homem (The Sixth Man, Estados Unidos, 1997) Direção: Randall Miller / Roteiro: Christopher Reed, Cynthia Carle / Elenco: Marlon Wayans, Kadeem Hardison.

Abracadabra
Um jovem curioso muda-se para Salem, onde luta para se adaptar antes de acordar um trio de bruxas diabólicas que foram executadas no século XVII. Esse filme segue na mesma linha que "Convenção das Bruxas", ou seja, uma espécie de filme de bruxas, com elementos de comédia, especialmente direcionado para um público mais juvenil. O elenco traz duas boas atrizes, Bette Midler e Sarah Jessica Parker, ambas usando forte maquiagem para parecerem bruxas, da maneira mais caricata. Tem lá alguns momentos mais divertidos, mas no geral é uma grande bobagem. Para os produtores foi uma boa, custou bem pouco e alcançou uma boa lucratividade nos cinemas. Para quem viu, nada demais. A maioria já esqueceu que esse filme um dia existiu. Enfim, uma mera Sessão da Tarde com o selo Disney. / Abracadabra (Hocus Pocus, Estados Unidos, 1993) Direção: Kenny Ortega / Roteiro: David Kirschner, Mick Garris / Elenco: Bette Midler, Sarah Jessica Parker, Kathy Najimy.

Dummy: Um Amor Diferente
No mínimo curioso ver esse elenco desses nesse tipo de filme. Adrien Brody, em raro papel mais cômico, interpreta um sujeito que tem uma vida muito chata, um emprego tedioso e sem futuro. Seu sonho é ganhar a vida como ventríloco, se apresentando com seu boneco. Mas a maioria das pessoas acredita que isso é algo completamente fora de questão, uma bobagem, etc. O velho preconceito contra se ter uma vida de artista. Outra surpresa desse filme é ver a atriz Milla Jovovich atuando bem! Isso mesmo, considerada uma atriz fraca, ela aqui surpreende, interpretando uma mulher casca-grossa que não leva desaforos para casa. Além dela, outro ponto interessante do filme vem com a presença da sempre talentosa Vera Farmiga, sendo que essa, ao contrário da outra, sempre foi considerada ótima atriz. Então deixo a dica de um pequeno filme que muita gente não deu muita bola, mas que é inegavelmente muito bom e interessante. / Dummy: Um Amor Diferente (Dummy, Estados Unidos, 2002) Direção: Greg Pritikin / Roteiro: Greg Pritikin / Elenco: Adrien Brody, Milla Jovovich, Vera Farmiga, Illeana Douglas.

Pablo Aluísio.