O ator britânico Alan Rickman faleceu em 2016. Ele tinha apenas 68 anos de idade. Eu pensei então em comentar algum filme dele, mas que fugisse do óbvio de citar sua atuação na franquia "Harry Potter", etc. Assim me recordei desse pouco conhecido "Dr. Mesmer". Assisti esse filme ainda na era do VHS e mesmo naquela época pouca gente viu. É uma bonita produção (toda se passando na linda Viena) que mostrava um pouco da história (real) dessa estranha, mas interessante figura do Dr. Franz Anton Mesmer. A ciência tal como conhecemos hoje, com método científico e maior rigor na dedução de suas conclusões, não era bem assim em seus primórdios. O conhecimento científico passou por uma fase em que havia uma certa mistura entre ciência e esoterismo, ciência e ocultismo e até mesmo ciência e superstição.
A história do Dr. Mesmer se desenrolou justamente nesses tempos incertos, diria até mesmo confusos, para a busca pelo conhecimento científico mais rigoroso e objetivo. Esse também foi o tipo de papel perfeito para Rickman desfilar seus trejeitos, seu olhar estupefato e sua personalidade ímpar. Ele sempre será lembrado como o Professor Severus Snape da saga Harry Potter ou então em menor escala como o vilão frio e calculista do primeiro "Duro de Matar", mas a verdade é que Rickman foi muito mais do que isso. Por isso deixo aqui o convite para que você conheça mais de sua longa filmografia (quase 70 filmes no total). Procure pelos filmes menos conhecidos, como esse. Você certamente será surpreendido de forma bastante positiva por seu trabalho que era em muitos casos realmente excepcional.
Dr. Mesmer - O Feiticeiro (Mesmer, Estados Unidos, 1994) Direção: Roger Spottiswoode / Roteiro: Dennis Potter / Elenco: Alan Rickman, David Hemblen, Anna Thalbach, Heinz Trixner / Sinopse: O filme conta a história de uma controversa figura, o Dr. Mesmer. No limiar da ciência ele ousou procurar pelas grandes respostas do universo. Filme premiado no Montréal World Film Festival na categoria de Melhor Ator (Alan Rickman).
Pablo Aluísio.
Mostrando postagens com marcador Roger Spottiswoode. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Roger Spottiswoode. Mostrar todas as postagens
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
segunda-feira, 1 de março de 2021
Pare! Senão Mamãe Atira
Título no Brasil: Pare! Senão Mamãe Atira
Título Original: Stop! Or My Mom Will Shoot
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Northern Lights Entertainment
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Blake Snyder, William Osborne
Elenco: Sylvester Stallone, Estelle Getty, JoBeth Williams, Roger Rees, Martin Ferrero, Gailard Sartain
Sinopse:
A mãe coruja do sargento da polícia de Los Angeles Joe Bomowski (Sylvester Stallone) vem visitá-lo e começa a interferir em sua vida e carreira, criando uma série de momentos pra lá de constrangedores para o veterano policial. E a vergonha alheia não parece ter limites!
Comentários:
Esse roteiro foi inicialmente oferecido para Arnold Schwarzenegger. Ele achou um dos roteiros mais imbecis que já tinha lido na vida, mas pela imprensa elogiou bastante, dizendo que adoraria fazer o filme. Por qual razão ele fez isso? Para que seu principal rival nas telas, Sylvester Stallone, se interessasse pelo filme. E Stallone caiu como um patinha na armadilha de Schwarzenegger. Ele correu para comprar os direitos do roteiro e... se deu muito mal. Fracasso de público e crítica essa comédia sem graça é qualificada até hoje pelo próprio Stallone como seu pior filme. A verdade é que esses dois astros de filmes de ação se convenceram - sabe-se lá o porquê - de que eram comediantes engraçados. Não eram. Todas as comédias de Stallone (e de Schwarzenegger também, não vamos livrar a barra dele!) são filmes bem ruins. Entram na série "como eu vou destruir minha carreira de sucesso no cinema" sem favor algum. Passe longe e se viu o filme nos anos 90 faça um favor a si mesmo e esqueça!
Pablo Aluísio.
Título Original: Stop! Or My Mom Will Shoot
Ano de Produção: 1992
País: Estados Unidos
Estúdio: Northern Lights Entertainment
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Blake Snyder, William Osborne
Elenco: Sylvester Stallone, Estelle Getty, JoBeth Williams, Roger Rees, Martin Ferrero, Gailard Sartain
Sinopse:
A mãe coruja do sargento da polícia de Los Angeles Joe Bomowski (Sylvester Stallone) vem visitá-lo e começa a interferir em sua vida e carreira, criando uma série de momentos pra lá de constrangedores para o veterano policial. E a vergonha alheia não parece ter limites!
Comentários:
Esse roteiro foi inicialmente oferecido para Arnold Schwarzenegger. Ele achou um dos roteiros mais imbecis que já tinha lido na vida, mas pela imprensa elogiou bastante, dizendo que adoraria fazer o filme. Por qual razão ele fez isso? Para que seu principal rival nas telas, Sylvester Stallone, se interessasse pelo filme. E Stallone caiu como um patinha na armadilha de Schwarzenegger. Ele correu para comprar os direitos do roteiro e... se deu muito mal. Fracasso de público e crítica essa comédia sem graça é qualificada até hoje pelo próprio Stallone como seu pior filme. A verdade é que esses dois astros de filmes de ação se convenceram - sabe-se lá o porquê - de que eram comediantes engraçados. Não eram. Todas as comédias de Stallone (e de Schwarzenegger também, não vamos livrar a barra dele!) são filmes bem ruins. Entram na série "como eu vou destruir minha carreira de sucesso no cinema" sem favor algum. Passe longe e se viu o filme nos anos 90 faça um favor a si mesmo e esqueça!
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 11 de junho de 2020
Atirando para Matar
Título no Brasil: Atirando para Matar
Título Original: Shoot to Kill
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Harv Zimmel
Elenco: Sidney Poitier, Tom Berenger, Kirstie Alley, Clancy Brown, Richard Masur, Andrew Robinson
Sinopse:
Um agente do FBI se une a um rastreador para perseguir um assassino depois que ele desapareceu nas montanhas e se infiltrou em um grupo de turistas que estão conhecendo a região. Filme indicado ao Image Awards (NAACP) nas categorias de melhor direção (Roger Spottiswoode) e melhor ator (Sidney Poitier).
Comentários:
Hoje em dia a questão do combate ao racismo está novamente na ordem do dia. Algo importante, uma bandeira que sempre deve ser colocada no alto dentro da sociedade. Porém há uma pessoa que quase nunca é lembrada nesses momentos, mas que sempre foi um pioneiro nesse aspecto. Trata-se do ator Sidney Poitier, Em um tempo em que praticamente nao havia papéis principais dados a negros dentro do cinema americano, ele conseguiu romper essa barreira do preconceito, se tornando um verdadeiro astro em Hollywood. Esse "Atirando para Matar" jé é um filme pouco lembrado dele. Porém é uma ótima fita de ação e aventura, rodada nos picos gelados e montanhosos do Canadá. Seguindo uma certa cartilha de filmes de ação dos anos 80, esse filme se destacava pelo bom roteiro e pelo elenco. Além do talento sempre presente de Sidney Poitier, havia também o bom trabalho de atuação do subestimado Tom Berenger, que sempre considerei um ótimo ator. Assisti a esse filme pela primeira vez ainda na década de 1980, em VHS. Depois disso poucas vezes vi sendo reprisado. Hoje em dia é até raro de encontrar. Porém deixo a dica desse bom momento da carreira do grande Poitier.
Pablo Aluísio.
Título Original: Shoot to Kill
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Harv Zimmel
Elenco: Sidney Poitier, Tom Berenger, Kirstie Alley, Clancy Brown, Richard Masur, Andrew Robinson
Sinopse:
Um agente do FBI se une a um rastreador para perseguir um assassino depois que ele desapareceu nas montanhas e se infiltrou em um grupo de turistas que estão conhecendo a região. Filme indicado ao Image Awards (NAACP) nas categorias de melhor direção (Roger Spottiswoode) e melhor ator (Sidney Poitier).
Comentários:
Hoje em dia a questão do combate ao racismo está novamente na ordem do dia. Algo importante, uma bandeira que sempre deve ser colocada no alto dentro da sociedade. Porém há uma pessoa que quase nunca é lembrada nesses momentos, mas que sempre foi um pioneiro nesse aspecto. Trata-se do ator Sidney Poitier, Em um tempo em que praticamente nao havia papéis principais dados a negros dentro do cinema americano, ele conseguiu romper essa barreira do preconceito, se tornando um verdadeiro astro em Hollywood. Esse "Atirando para Matar" jé é um filme pouco lembrado dele. Porém é uma ótima fita de ação e aventura, rodada nos picos gelados e montanhosos do Canadá. Seguindo uma certa cartilha de filmes de ação dos anos 80, esse filme se destacava pelo bom roteiro e pelo elenco. Além do talento sempre presente de Sidney Poitier, havia também o bom trabalho de atuação do subestimado Tom Berenger, que sempre considerei um ótimo ator. Assisti a esse filme pela primeira vez ainda na década de 1980, em VHS. Depois disso poucas vezes vi sendo reprisado. Hoje em dia é até raro de encontrar. Porém deixo a dica desse bom momento da carreira do grande Poitier.
Pablo Aluísio.
domingo, 24 de maio de 2020
Uma Dupla Quase Perfeita
Título no Brasil: Uma Dupla Quase Perfeita
Título Original: Turner & Hooch
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Dennis Shryack, Michael Blodgett
Elenco: Tom Hanks, Mare Winningham, Craig T. Nelson, Reginald VelJohnson, Scott Paulin, J.C. Quinn
Sinopse:
Scott Turner (Tom Hanks) é um detetive desastrado que precisa adotar um enorme cão indisciplinado chamado Hooch para ajudá-lo a encontrar um assassino. E as coisas só pioram quando ele sai com seu "parceiro" em busca do criminoso foragido.
Comentários:
Acredite, esse filme foi um tremendo sucesso de bilheteria nos anos 80. Na época se tornou a maior bilheteria da carreira de Tom Hanks... quem diria que algo assim iria acontecer? E qual era o segredo então? Um veterano do cinema certa vez disse que o segredo para qualquer filme fazer sucesso era colocar um cão como protagonista. Havia acontecido com Lessie e com Rin-Tin-Tin no passado... então era até previsível que isso viesse a acontecer de novo. E de fato a fórmula ainda se mostrou certeira. E claro, ter um comediante talentoso como Hanks ajudou ainda mais a vender o filme. Curiosamente o sucesso desse filme deu origem a uma verdadeira fila de filmes que tentavam nadar na onda do sucesso, criando uma série de imitações, algumas bem ruins, que foram direto para o mercado de VHS. Já Tom Hanks recusou uma verdadeira fortuna para fazer uma continuação. Ele queria melhorar sua carreira como ator, ganhar um certo respeito, algo que seria complicado alcançar se contracenasse novamente com um cachorro babão. Acontece em Hollywood. Apesar de tudo isso devo dizer que o filme é bem divertido. Ainda hoje funciona como passatempo leve e inofensivo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Turner & Hooch
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Dennis Shryack, Michael Blodgett
Elenco: Tom Hanks, Mare Winningham, Craig T. Nelson, Reginald VelJohnson, Scott Paulin, J.C. Quinn
Sinopse:
Scott Turner (Tom Hanks) é um detetive desastrado que precisa adotar um enorme cão indisciplinado chamado Hooch para ajudá-lo a encontrar um assassino. E as coisas só pioram quando ele sai com seu "parceiro" em busca do criminoso foragido.
Comentários:
Acredite, esse filme foi um tremendo sucesso de bilheteria nos anos 80. Na época se tornou a maior bilheteria da carreira de Tom Hanks... quem diria que algo assim iria acontecer? E qual era o segredo então? Um veterano do cinema certa vez disse que o segredo para qualquer filme fazer sucesso era colocar um cão como protagonista. Havia acontecido com Lessie e com Rin-Tin-Tin no passado... então era até previsível que isso viesse a acontecer de novo. E de fato a fórmula ainda se mostrou certeira. E claro, ter um comediante talentoso como Hanks ajudou ainda mais a vender o filme. Curiosamente o sucesso desse filme deu origem a uma verdadeira fila de filmes que tentavam nadar na onda do sucesso, criando uma série de imitações, algumas bem ruins, que foram direto para o mercado de VHS. Já Tom Hanks recusou uma verdadeira fortuna para fazer uma continuação. Ele queria melhorar sua carreira como ator, ganhar um certo respeito, algo que seria complicado alcançar se contracenasse novamente com um cachorro babão. Acontece em Hollywood. Apesar de tudo isso devo dizer que o filme é bem divertido. Ainda hoje funciona como passatempo leve e inofensivo.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
007 - O Amanhã Nunca Morre
Título no Brasil: 007 - O Amanhã Nunca Morre
Título Original: Tomorrow Never Dies
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Eon Productions, Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Bruce Feirstein
Elenco: Pierce Brosnan, Jonathan Pryce, Teri Hatcher, Judi Dench, Michelle Yeoh, Samantha Bond
Sinopse:
Elliot Carver (Jonathan Pryce) é um mago das empresas de telecomunicações, dono de um milionário complexo de mídia, que deseja induzir China e Inglaterra rumo a um conflito nuclear, enquanto domina os direitos de exclusividade de exibição do conflito internacional. Para deter seus planos destrutivos, o serviço secreto de sua majestade envia o agente James Bond (Pierce Brosnan), codinome 007, para investigar e parar os planos megalomaníacos do empresário alucinado. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor canção original ("Tomorrow Never Dies" de Sheryl Crow e Mitchell Froom).
Comentários:
Esse foi o segundo filme do ator Pierce Brosnan interpretando o agente secreto James Bond. O primeiro filme foi muito bem, tanto em termos de crítica como de público. Assim a sequência novamente estrelada por Brosnan era algo natural de acontecer. Nesse segundo filme os produtores contrataram Anthony Hopkins para interpretar o vilão do filme, porém com três dias de filmagens o ator abandonou o projeto. Ele alegou que o roteiro ainda não estava pronto e que em seu contrato havia uma cláusula que exigia que tudo estivesse pronto assim que ele começasse a trabalhar. A MGM não quis brigar com Hopkins na justiça e promoveu uma quebra contratual amigável. Com sua substituição as filmagens seguiram em frente. A produção não economizou nos gastos e uma BMW novinha foi destruída para dar credibilidade a uma das principais cenas de ação do filme. Outro fato digno de nota foi a contratação do diretor canadense Roger Spottiswoode. Especialista em filmes de ação (ele havia dirigido antes boas fitas do gênero como "Sob Fogo Cerrado", "Atirando Para Matar" e "Air America - Loucos Pelo Perigo" com Mel Gibson) ele realmente rodou um filme muito eficiente em termos de cenas de ação e violência. No geral é mais um bom filme da série, resgatando inclusive certos elementos dos primeiros filmes de Bond, ainda na época em que as produções eram estreladas por Sean Connery. O enredo original porém não foi escrito pelo autor Ian Fleming, mas sim pelo escritor Raymond Benson em 1997, no mesmo ano em que esse filme foi lançado.
Pablo Aluísio.
Título Original: Tomorrow Never Dies
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Eon Productions, Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Bruce Feirstein
Elenco: Pierce Brosnan, Jonathan Pryce, Teri Hatcher, Judi Dench, Michelle Yeoh, Samantha Bond
Sinopse:
Elliot Carver (Jonathan Pryce) é um mago das empresas de telecomunicações, dono de um milionário complexo de mídia, que deseja induzir China e Inglaterra rumo a um conflito nuclear, enquanto domina os direitos de exclusividade de exibição do conflito internacional. Para deter seus planos destrutivos, o serviço secreto de sua majestade envia o agente James Bond (Pierce Brosnan), codinome 007, para investigar e parar os planos megalomaníacos do empresário alucinado. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor canção original ("Tomorrow Never Dies" de Sheryl Crow e Mitchell Froom).
Comentários:
Esse foi o segundo filme do ator Pierce Brosnan interpretando o agente secreto James Bond. O primeiro filme foi muito bem, tanto em termos de crítica como de público. Assim a sequência novamente estrelada por Brosnan era algo natural de acontecer. Nesse segundo filme os produtores contrataram Anthony Hopkins para interpretar o vilão do filme, porém com três dias de filmagens o ator abandonou o projeto. Ele alegou que o roteiro ainda não estava pronto e que em seu contrato havia uma cláusula que exigia que tudo estivesse pronto assim que ele começasse a trabalhar. A MGM não quis brigar com Hopkins na justiça e promoveu uma quebra contratual amigável. Com sua substituição as filmagens seguiram em frente. A produção não economizou nos gastos e uma BMW novinha foi destruída para dar credibilidade a uma das principais cenas de ação do filme. Outro fato digno de nota foi a contratação do diretor canadense Roger Spottiswoode. Especialista em filmes de ação (ele havia dirigido antes boas fitas do gênero como "Sob Fogo Cerrado", "Atirando Para Matar" e "Air America - Loucos Pelo Perigo" com Mel Gibson) ele realmente rodou um filme muito eficiente em termos de cenas de ação e violência. No geral é mais um bom filme da série, resgatando inclusive certos elementos dos primeiros filmes de Bond, ainda na época em que as produções eram estreladas por Sean Connery. O enredo original porém não foi escrito pelo autor Ian Fleming, mas sim pelo escritor Raymond Benson em 1997, no mesmo ano em que esse filme foi lançado.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Sob Fogo Cerrado
Título no Brasil: Sob Fogo Cerrado
Título Original: Under Fire
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Clayton Frohman
Elenco: Nick Nolte, Ed Harris, Gene Hackman
Sinopse:
Três jornalistas americanos acabam se envolvendo em um perigoso jogo de vida e morte durante os últimos dias do corrupto regime de Anastasio Somoza, em uma Nicarágua prestes a passar por uma violenta revolução socialista no ano de 1979. Filme baseado em fatos históricos reais. Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Trilha Sonora (Jerry Goldsmith). Indicado também ao Globo de Ouro nas categorias Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman) e Melhor Trilha Sonora.
Comentários:
Dentro da vasta e importante filmografia do ator Gene Hackman esse é sem dúvida uma participação menor. O curioso é que ele acabou aceitando um mero papel coadjuvante em uma fase particularmente bem sucedida de sua carreira. O filme soa apenas ok ao ser revisto hoje em dia. Apesar de se passar em um período politicamente muito conturbado, quando o poder na Nicarágua caiu em mãos de um regime mais radical, o filme prefere investir mais na consciência pessoal do personagem de Russel Price interpretado por Nick Nolte. Ele é um profissional, um jornalista que acaba registrando tudo o que acontece ao seu redor, mas sem tomar partido entre rebeldes e governo. Aos poucos porém ele começa a presenciar a brutalidade do conflito, entendendo finalmente que naquele momento histórico em especial não havia um lado certo ou errado, pois se inicialmente tinha simpatizado com a causa rebelde e revolucionária, logo entende que ambos os lados na verdade se apóiam em pura violência e terror. No final das contas "Under Fire" se sobressai por ter um bom roteiro, amparado por um elenco acima de média.
Pablo Aluísio.
Título Original: Under Fire
Ano de Produção: 1983
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Clayton Frohman
Elenco: Nick Nolte, Ed Harris, Gene Hackman
Sinopse:
Três jornalistas americanos acabam se envolvendo em um perigoso jogo de vida e morte durante os últimos dias do corrupto regime de Anastasio Somoza, em uma Nicarágua prestes a passar por uma violenta revolução socialista no ano de 1979. Filme baseado em fatos históricos reais. Filme indicado ao Oscar na categoria Melhor Trilha Sonora (Jerry Goldsmith). Indicado também ao Globo de Ouro nas categorias Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman) e Melhor Trilha Sonora.
Comentários:
Dentro da vasta e importante filmografia do ator Gene Hackman esse é sem dúvida uma participação menor. O curioso é que ele acabou aceitando um mero papel coadjuvante em uma fase particularmente bem sucedida de sua carreira. O filme soa apenas ok ao ser revisto hoje em dia. Apesar de se passar em um período politicamente muito conturbado, quando o poder na Nicarágua caiu em mãos de um regime mais radical, o filme prefere investir mais na consciência pessoal do personagem de Russel Price interpretado por Nick Nolte. Ele é um profissional, um jornalista que acaba registrando tudo o que acontece ao seu redor, mas sem tomar partido entre rebeldes e governo. Aos poucos porém ele começa a presenciar a brutalidade do conflito, entendendo finalmente que naquele momento histórico em especial não havia um lado certo ou errado, pois se inicialmente tinha simpatizado com a causa rebelde e revolucionária, logo entende que ambos os lados na verdade se apóiam em pura violência e terror. No final das contas "Under Fire" se sobressai por ter um bom roteiro, amparado por um elenco acima de média.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
O Sexto Dia
Adam Gibson (Arnold Schwarzenegger) parece ter uma vida perfeita. É bem casado, tem uma linda filha e trabalha no que gosta: viagens de turismo em alpes congelados para turistas endinheirados. Vivendo em um futuro próximo ele vê sua vida dar uma guinada após perceber que foi clonado! Ao chegar em casa depois de mais um dia de trabalho ele percebe que há um clone perfeito seu em sua festa de aniversário! Desnorteado, sem saber o que aconteceu ele começa a juntar as peças do quebra cabeças para compreender a nova e terrível situação pela qual passa! "O Sexto Dia" é mais uma ficção na filmografia de Arnold Schwarzenegger. Aqui o roteiro vai fundo investindo na questão da clonagem humana. Seu personagem vive em um mundo onde a clonagem já se tornou corriqueira - animais de estimação são clonados em menos de duas horas em lojas especializadas para evitar que as crianças fiquem traumatizadas com suas mortes! Existe uma lei em vigor chamada "Lei do Sexto Dia" que proíbe a clonagem em seres humanos mas como sempre acontece um cientista, o Dr. Griffin Weir (Robert Duvall), avança nesse campo sem se importar com questões legais, afinal de contas ele é patrocinado por um rico executivo que usa a clonagem como forma de imortalidade.
"O Sexto Dia" foi lançado no auge da polêmica da clonagem da ovelha Dolly. Como Hollywood não perde tempo logo aproveitou-se um pouco do debate que estava sendo feito na época para faturar mais nas bilheterias. O resultado porém é bem sem sal. Arnold Schwarzenegger acaba tendo que contracenar com Arnold Schwarzenegger - imaginem só! - pois seu clone acaba surgindo no meio da trama. Obviamente que uma situação dessas daria pano para explorar inúmeras possibilidades dentro da estória mas o roteiro é fraquinho e não vai muito adiante nesse aspecto. Ao invés de discutir questões éticas sobre clonagem humana "O Sexto Dia" prefere investir em uma sucessão de cenas de ação sem grande impacto. Aliás se um filme como esse não consegue nem mesmo atrair o espectador pela qualidade das cenas de ação então não sobra muita coisa para salvar a produção. O diretor Roger Spottiswoode parece estar no controle remoto não conseguindo alcançar o impacto desejado. Some a isso efeitos digitais que hoje parecem bem datados e ultrapassados e você terá um dos mais fracos momentos do ator Arnold Schwarzenegger no cinema.
O Sexto Dia (The 6th Day, Estados Unidos, 2000) Direção: Roger Spottiswoode / Roteiro: Cormac Wibberley, Marianne Wibberley / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Michael Rapaport, Tony Goldwyn / Sinopse: No sexto dia da criação Deus criou o homem. Agora, com o avanço tecnológico o próprio homem, com o uso da clonagem, também pode criar cópias de si mesmo. É justamente isso que o piloto Adam Gibson (Arnold Schwarzenegger) acaba descobrindo da pior maneira possível.
Pablo Aluísio.
"O Sexto Dia" foi lançado no auge da polêmica da clonagem da ovelha Dolly. Como Hollywood não perde tempo logo aproveitou-se um pouco do debate que estava sendo feito na época para faturar mais nas bilheterias. O resultado porém é bem sem sal. Arnold Schwarzenegger acaba tendo que contracenar com Arnold Schwarzenegger - imaginem só! - pois seu clone acaba surgindo no meio da trama. Obviamente que uma situação dessas daria pano para explorar inúmeras possibilidades dentro da estória mas o roteiro é fraquinho e não vai muito adiante nesse aspecto. Ao invés de discutir questões éticas sobre clonagem humana "O Sexto Dia" prefere investir em uma sucessão de cenas de ação sem grande impacto. Aliás se um filme como esse não consegue nem mesmo atrair o espectador pela qualidade das cenas de ação então não sobra muita coisa para salvar a produção. O diretor Roger Spottiswoode parece estar no controle remoto não conseguindo alcançar o impacto desejado. Some a isso efeitos digitais que hoje parecem bem datados e ultrapassados e você terá um dos mais fracos momentos do ator Arnold Schwarzenegger no cinema.
O Sexto Dia (The 6th Day, Estados Unidos, 2000) Direção: Roger Spottiswoode / Roteiro: Cormac Wibberley, Marianne Wibberley / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Michael Rapaport, Tony Goldwyn / Sinopse: No sexto dia da criação Deus criou o homem. Agora, com o avanço tecnológico o próprio homem, com o uso da clonagem, também pode criar cópias de si mesmo. É justamente isso que o piloto Adam Gibson (Arnold Schwarzenegger) acaba descobrindo da pior maneira possível.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Air America
O filme foi baseado em um livro escrito por Christopher Robbins em 1979. Era uma obra que denunciava os envolvimentos da CIA com contrabando e desvio de armas e equipamentos para o Laos durante a Guerra do Vietnã. Inicialmente o filme seria estrelado por Sean Connery e Bill Murray mas depois de várias tentativas fracassadas de contratar os atores o projeto acabou indo parar nas mãos de Mel Gibson. O ator gostou do enredo mas achou que o filme ficaria pesado demais com o roteiro originalmente escrito. Foi então que o estúdio resolveu amenizar tudo, transformando “Air America” em um filme de ação com toques de humor em todas as cenas. O que era para ser mais um filme sério sobre o envolvimento dos EUA no Vietnã acabou virando praticamente uma comédia, com Mel Gibson desfilando sua performance típica de sujeito meio maluco, sem medo de entrar nas maiores enrascadas. Ao seu lado foi escalado o jovem ator Robert Downey Jr que na época ainda sofria bastante com sua conhecida dependência química de drogas pesadas. Aliás o estúdio não queria contratar Downey Jr por causa dos riscos envolvidos mas Gibson convenceu os produtores de que ele seria uma boa opção para o filme.
Assim o que se vê em Air America é basicamente um filme com muita ação, várias cenas de aviação extremamente bem realizadas mas conteúdo muito fraco e sem consistência. A trama se passa em 1969 quando o piloto de aviação civil Billy Covington (Downey) que trabalha numa rádio de Los Angeles perde sua licença por não seguir os padrões de segurança. Desempregado ele ouve falar numa oportunidade de trabalho no distante Laos. A remuneração é muito boa mas o serviço é perigoso porque a região é vizinha ao Vietnã onde os EUA se afundam cada vez mais em um conflito sem muito sentido. Em plena zona de guerra ele acaba conhecendo Gene Ryack (Gibson), um piloto que usa seus vôos para contrabandear armas e munições na região. Mel Gibson levou sete milhões de dólares de cachê mas parece não levar nada à sério. O filme foi rodado na Tailândia, com uso de aviões e pilotos tailandeses. No saldo final é uma aventura escapista, sem muita profundidade, que prefere investir na ação e no humor em doses fartas. Poderia certamente ser um filme melhor, tratando o tema com seriedade mas não foi esse o caminho escolhido pelos produtores. Assim “Air America” se tornou apenas mais um filme de verão indicado apenas aos fãs dos atores Mel Gibson e Robert Downey Jr.
Air America (Air America, Estados Unidos, 1990) Direção: Roger Spottiswoode / Roteiro: John Eskow, Richard Rush baseados no livro de Christopher Robbins / Elenco: Mel Gibson, Robert Downey Jr, Nancy Travis, David Marshall Grant, Michael Dudikoff / Sinopse: Dois pilotos se envolvem em vôos de contrabando de armas e munição no Laos durante a Guerra do Vietnã.
Pablo Aluísio
Assim o que se vê em Air America é basicamente um filme com muita ação, várias cenas de aviação extremamente bem realizadas mas conteúdo muito fraco e sem consistência. A trama se passa em 1969 quando o piloto de aviação civil Billy Covington (Downey) que trabalha numa rádio de Los Angeles perde sua licença por não seguir os padrões de segurança. Desempregado ele ouve falar numa oportunidade de trabalho no distante Laos. A remuneração é muito boa mas o serviço é perigoso porque a região é vizinha ao Vietnã onde os EUA se afundam cada vez mais em um conflito sem muito sentido. Em plena zona de guerra ele acaba conhecendo Gene Ryack (Gibson), um piloto que usa seus vôos para contrabandear armas e munições na região. Mel Gibson levou sete milhões de dólares de cachê mas parece não levar nada à sério. O filme foi rodado na Tailândia, com uso de aviões e pilotos tailandeses. No saldo final é uma aventura escapista, sem muita profundidade, que prefere investir na ação e no humor em doses fartas. Poderia certamente ser um filme melhor, tratando o tema com seriedade mas não foi esse o caminho escolhido pelos produtores. Assim “Air America” se tornou apenas mais um filme de verão indicado apenas aos fãs dos atores Mel Gibson e Robert Downey Jr.
Air America (Air America, Estados Unidos, 1990) Direção: Roger Spottiswoode / Roteiro: John Eskow, Richard Rush baseados no livro de Christopher Robbins / Elenco: Mel Gibson, Robert Downey Jr, Nancy Travis, David Marshall Grant, Michael Dudikoff / Sinopse: Dois pilotos se envolvem em vôos de contrabando de armas e munição no Laos durante a Guerra do Vietnã.
Pablo Aluísio
Assinar:
Postagens (Atom)