Ele tentou repetir a mesma fórmula que havia sido usada na revolução Cubana, mas fracassou completamente. Um dos pontos centrais nesse fracasso foi a incapacidade de trazer o povo para lutar pela sua causa. O povo humilde que vivia em vilas no interior da Bolívia era formado por pessoas muito simples, que nem sequer entendiam direito os conceitos de revolução, socialismo, comunismo, etc. Era um povo sofrido que não tinha o mesmo nível de consciência política que o povo cubano tinha quando a revolução estourou e tomou conta daquela ilha caribenha. Diante disso Che ficou cercado pelo exército boliviano, que contava inclusive com a ajuda de agentes da CIA, dos Estados Unidos. O resultado foi melancólico, onde ele pagou muito caro por essa revolução que sequer pode ser dita como fracassada, pois na realidade nem chegou a se tornar concreta, ficando apenas no campo dos sonhos e planos dos guerrilheiros.
Che: A Guerrilha (Che: Part Two, Estados Unidos, 2008) Direção: Steven Soderbergh / Roteiro: Peter Buchman / Elenco: Benicio Del Toro, Rodrigo Santoro, Demián Bichir / Sinopse: O filme conta a história os momentos finais de vida do guerrilheiro Che, quando ele tentou levantar o povo boliviano em uma revolução comunista naquele país.
Pablo Aluísio.
Che: A Guerrilha
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Apologia a um medico assassino dissimulado em defensor das minorias. A história recorrente e patética da América Latina. Ontem mais um bandido da esquerda foi eleito presidente no Chile. Vamos de mau a pior.
ResponderExcluirAmérica Latina é muito pobre. O discurso da esquerda sempre vai atrair os eleitores. Vai direto ao ponto sobre a desigualdade social. Já a direita derrapa sempre, vide o discurso truculento da direita no Brasil. Ficam falando em armas para um povo que mal tem o que comer. Isso em nada atrai o eleitor que precisa mais da assistência do estado. Acredito que enquanto essa situação perdurar a esquerda vai ganhar eleições e mais eleições na América Latina.
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