Título Original: Evita
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Hollywood Pictures, Cinergi Pictures
Direção: Alan Parker
Roteiro: Tim Rice, Alan Parker
Elenco: Madonna, Jonathan Pryce, Antonio Banderas, Jimmy Nail, Laura Pallas, María Luján Hidalgo
Sinopse:
O filme é uma adaptação para o cinema do musical de sucesso baseado na vida de Eva Perón. Evita Duarte era uma atriz argentina de cinema B que acabou se casando com o presidente argentino Juan Domingo Perón, se tornando nesse processo a mulher mais amada e odiada da Argentina. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor música original ("You Must Love Me" de autoria da dupla Andrew Lloyd Webber e Tim Rice).
Comentários:
Para muitos críticos de cinema esse foi o melhor momento da cantora Madonna na sétima arte. O filme é um musical com linguagem mais tradicional, com a grande maioria das cenas cantadas, o que proporcionou para a cantora ter um momento bem ao estilo Broadway em sua carreira no cinema. O diretor Alan Parker inclusive sempre foi um dos cineastas mais talentosos de sua geração. Pessoalmente sempre foi um dos meus diretores de cinema preferidos. Ele conseguiu arrancar da Madonna, sempre criticada por ser uma "atriz amadora", uma interpretação bem convincente. Parker se esforçou bastante nesse sentido. Valeu a pena toda a paciência no set de filmagens. Além da boa produção, com figurinos e reconstituição de época bem perfeita, o filme ainda contou com a promoção da própria música de Madonna. A canção "Don't Cry for Me Argentina" se tornou um hit mundial, fazendo bonito nas paradas de sucesso, ajudando na divulgação do filme como um todo. Eu pessoalmente achei um filme muito bonito visualmente de se ver, embora deva confessar que o excesso de números musicais também pode soar um pouco cansativo para o público comum. De qualquer forma é uma daquelas obras cinematográficas que conseguem ser bem maiores inclusive do que as personalidades que retratam. Nesse aspecto Evita Peron nunca foi tão bem louvada como aqui. Algo bem longe até de sua verdadeira história real.
Pablo Aluísio.
Evita
ResponderExcluirPablo Aluísio.
Palmas para o Alan Parker que tirou leite de pedra fazendo a Madonna parecer uma atriz. Só que eu não gosto dela atuando, mesmo em filmes que só canta como aqui. Há um elemento de artificialismo que me mantém sempre consciente que ela está fingindo atuar. Isso não acontece com grandes atores e atrizes.
ResponderExcluirE essa Eva Peron... o povo argentino escolhe mal seus políticos, igualzinho aos brasileiros. Há uma história macabra que esconderam o corpo dela em um caixão por anos e anos nos fundos de um cinema. Isso é coisa de filme de terror.
ResponderExcluirA Madonna nunca se deu muito bem no mundo do cinema. Podemos qualificar sua carreira cinemtográfica como pífia, com vários momentos de que "agora vai", mas que nunca vai... rsrsrs... Madonna no cinema tem vários exemplos de vôos de galinha. Parecia que vai finalmente decolar, mas logo caía ao chão. É a vida.
ResponderExcluirVou ser muito sincero aqui. A vida democrática na América Latina é complicada. Esses povos da América do Sul adoram populistas. E não importa se são de direita ou esquerda, Lula ou Bolsonaro ou Péron, são todos populistas. O problema do populista é que ele mais cedo ou mais tarde afunda o país que governa, tanto politicamente falando como economicamente. Veja o Bolsonaro agora. A economia brasileira está afundando a olhos vistos.
ResponderExcluirBom, sobre a de argentino endeusar gente duvidosa, se endeusaram até o Maradona, um ladrão (roubou uma copa com gol de mão) viciado, imagine a Evita.
ResponderExcluirQuanto a Madonna, esse filme a beneficiou e muito. Ela já era uma grade estrela pop internacional, mas sempre criticada por ser uma cantora de voz curta, limitada, mas nesse filme ela mostrou a que veio cantando em tons altíssimos a acabou fazendo todos verem que tinha um vozeirão e sabia cantar qualquer coisa bem; fez-se justiça.
Certamente a Madonna contou nesse filme com um material excelente. É um grande trilha sonora onde ela precisou mostrar talento de verdade. Nada comparado com aqueles discos dos anos 80 onde ela precisava ser apenas a rockstar rebelde. Aqui precisou provar que era uma cantora de verdade.
ResponderExcluirCorreção: "É uma grande trilha sonora..." / "ela precisava ser apenas a POPSTAR rebelde". Já que Madonna nunca foi rockstar. rsrs
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