quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Tolerância Zero

Título no Brasil: Tolerância Zero
Título Original: The Believer
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Fuller Films, Seven Arts Pictures
Direção: Henry Bean
Roteiro: Henry Bean
Elenco: Ryan Gosling, Summer Phoenix, Theresa Russell, Billy Zane, Peter Meadows, Garret Dillahunt

Sinopse:
Um jovem judeu desenvolve uma filosofia ferozmente antissemita. Baseado na história factual de um membro do grupo de supremacistas brancos Ku Klux Klan, na década de 1960 que foi revelado como judeu por um repórter do New York Times. Filme premiado no Sundance Film Festival.

Comentários:
Poderia haver algo mais absurdo do que um jovem, com origens no povo judeu, se tornar um neonazista? Certamente poucas coisas poderiam ser mais incoerentes do que isso. E é justamente essa a história que esse filme conta. O personagem Danny Balint, interpretado de maneira talentosa por um bem jovem Ryan Gosling, afunda no discurso de ódio dos seguidores de Hitler e parte para a violência insana contra membros de sua própria família, pessoas de sua comunidade. O mais assustador de tudo é saber ainda que esse enredo, que poderia ser considerado forçado ou mera ficção por alguns, foi de fato baseado na vida real de um membro do grupo racista Ku Klux Klan durante os anos 60. Aqui o roteiro adaptou a história para os dias atuais, o que se revelou bem conveniente, até porque infelizmente o extremismo avança nesse momento. Algumas pessoas parecem desconhecer completamente a história desse tipo de pensamento atroz. E esse tipo de psicopatia tem sido normalizada por certos setores da sociedade, o que é algo mais do que perigoso. Enfim, ótimo filme, com mais do que oportuna mensagem sobre o renascimento da velha retórica nazista. Fica o alerta. 

Pablo Aluísio.

3 comentários:

  1. Tolerância Zero
    The Believer
    Pablo Aluísio.

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  2. "Poderia haver algo mais absurdo do que um jovem, com origens no povo judeu, se tornar um neonazista?"
    Se a pergunta, apesar de obviamente retórica, valer para o Brasil, nós temos um negro racista dirigindo a Fundação Palmares. rsrsrs

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  3. Qualquer semelhança será mera coincidência... rsrs

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