Título no Brasil: Coração de Dragão
Título Original: DragonHeart
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Patrick Read Johnson, Charles Edward Pogue
Elenco: Dennis Quaid, Sean Connery, Dina Meyer, Pete Postlethwaite, Jason Isaacs, Brian Thompson
Sinopse:
Em uma era de fantasia e dragões, um corajoso cavaleiro medieval chamado Bowen (Dennis Quaid) decide matar todos os dragões de seu reino. Ele acredita que esses seres são responsáveis pelo coração cruel do tirano de sua nação. Ao conhecer o dragão Draco (Sean Connery) que lhe contará toda a verdade, ele finalmente passa a entender o que realmente está acontecendo.
Comentários:
Só nos anos 90 se tornou possível a realização de um filme como esse. A tecnologia digital deu saltos impensáveis no passado e assim se tornou crível a transposição de um personagem inteiramente feito por computação gráfica para as telas de cinema. Esse foi o dragão Draco que foi dublado pelo grande Sean Connery. Não por acaso o filme acabou sendo indicado ao Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (sob o comando do especialista Scott Squires e sua equipe). Realmente, tecnicamente falando, o filme foi um marco nesse quesito. Em termos gerais também é uma bela fábula juvenil. Provavelmente eu não tenha curtido tanto quanto deveria pois mesmo na época de seu lançamento original eu já tinha passado da faixa etária certa para esse filme, que é especialmente indicado para a garotada ali na faixa dos 12 a 14 anos de idade. Mesmo assim o filme tem um belo visual, design de produção muito bem produzida e boas cenas de ação. Além, é claro, do Sean Connery que mesmo participando apenas com sua voz dá um baile de interpretação no restante do elenco. Sucesso de bilheteria (mais de 160 milhões arrecadados nos cinemas), o filme teve sequências, nenhuma delas digna de nota. Foram filmes lançados diretamente no mercado de vídeo VHS, sem a presença de Sean Connery. Mesmo assim fica a indicação caso o espectador queira ir além desse bom filme de fantasia, espadas e aventuras.
Pablo Aluísio.
Coração de Dragão
ResponderExcluirDragonHeart
Pablo Aluísio.
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ResponderExcluirO Dennis Quaid nunca teve uma carreira sólida. Sempre interpretando esse tipo de personagem. Eu me lembro do Viagem Insólita que ele esteve muito bem. Era esse tipo de filme que encaixava bem na sua carreira.
ResponderExcluirO Sean Connery dispensa maiores comentários. Esse foi um gênio da atuação, mesmo atuando nos filmes mais comerciais. Os direitos de computação gráfica desse filme tiraram o molde de sua face para reproduzir no dragão digital. Ficou ótimo a gente vê o Connery no rosto do dragão Draco.
ResponderExcluirEu sempre vi o Dennis Quaid como aquele tipo de ator bacana, legal, que funcionava nos filmes, mas que jamais iria despertar grandes paixões dos fãs de cinema. Acho que ninguém iria, por exemplo, fundar um fã clube dele. Um ator funcional que teve seu bom período de sucessos no cinema, embora nunca tenha sido um astro de verdade.
ResponderExcluirO Sean Connery tinha excelente dicção, algo que não pode faltar na escola de grandes atores. Então dublagem era um caminho natural embora ele tenha dublado raramente em sua carreira. Você sabia, por exemplo, que todo dublador tem que ser ator? Pois é, muitas vezes essa face da carreira de ator não é muito valorizada pelos cinéfilos em geral.
ResponderExcluirPablo:
ResponderExcluirFizerem esse fabuloso dragão digital, com uma ainda incipiente computação gráfica, se levarmos em consideração o que é possível hoje, e tiveram o cuidado de dar ao dragão as expressões faciais do Sean Connery, o que foi uma grande sacada. Essa foi a parte boa. Agora vem o desastre. No Brasil passaram esse filme dublado em português só que em vez de colocarem o dublador oficial do Sean Connery que dublava os filmes do 007, colocaram aquele besta incompetente do Miguel Falabella. Até hoje não tem como assistir esse filme sem, quando o dragão fala algo, a gente achar que está assistindo o "Sai de Baixo" e vai ouvir, "eu odeio pobre!". Que desgraça que os brasileiros fizeram nesse filme.
O Dennis Quaid só foi fabuloso em um filme: Great Balls of Fire, fazendo um visceral Jerry Lee Lewis.
ResponderExcluirPerfeito Serge. O Miguel Falabella não dá... rsrs Embora seja inegavelmente um ator e um diretor teatral de talento, ele nada tem a ver com Sean Connery. Duas propostas de carreira bem diferentes. E sobre o "the killer" Jerry Lee Lewis você também tem toda a razão. Foi um filme digno (e divertido) desse grande pioneiro da história do rock americano.
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