sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Desobediência

Título no Brasil: Desobediência
Título Original: Disobedience
Ano de Produção: 2017
País: Inglaterra
Estúdio: Braven Films, Element Pictures
Direção: Sebastián Lelio
Roteiro: Sebastián Lelio, Rebecca Lenkiewicz
Elenco: Rachel Weisz, Rachel McAdams, Alessandro Nivola, Nicholas Woodeson, David Fleeshman, Bernice Stegers

Sinopse:
Após a morte de seu pai, um rabino muito querido numa comunidade judaica de Londres, a fotógrafa Ronit Krushka (Rachel Weisz) decide voltar para sua antiga casa, com a intenção de participar das homenagens finais do pai falecido que não via há anos. E o retorno dela ao velho lar acaba criando um clima de constrangimento entre os religiosos da sinagoga. O passado dela era algo que todos gostariam de esquecer. Filme premiado no British Independent Film Awards.

Comentários:
Excelente filme produzido e atuado pela talentosa atriz Rachel Weisz. O tema é dos mais delicados, mostrando o choque que pode existir entre membros de uma comunidade de judeus ortodoxos e o passado da filha do rabino que acabou de falecer. Ele era muito querido por todos, mas ela sempre foi um problema pois desde muito cedo assumiu sua condição de lésbica. Quando ela volta para o funeral do pai tudo parece voltar. Pior do que isso, no passado ela teve um caso apaixonado com Esti Kuperman (Rachel McAdams) que agora está casada justamente com o novo rabino. Esti não é uma mulher feliz no casamento de fachada, pois no fundo continua apaixonada perdidamente pela personagem interpretada por Rachel Weisz. Imagine o clima tenso que se forma. Como resolver uma situação assim? Os religiosos judeus tendo que lidar com um caso tórrido de amor homossexual entre duas judias que sempre fizeram parte da comunidade. O roteiro é sutil e muito bem escrito, jamais adotando uma postura de desrespeito com a crença religiosa do povo judeu. Ao contrário disso apenas mostra que as pessoas são livres em suas escolhas, pois até mesmo nas antigas escrituras está escrito que Deus deu o livre-arbítrio para todos os seres humanos. Cada um deve escolher a melhor maneira de ser feliz em sua vida. Enfim, um filme britânico que está facilmente entre os melhores que assisti nesses últimos anos. Especialmente recomendado para o público LGBT.

Pablo Aluísio.

8 comentários:

  1. Desobediência
    Disobedience
    Pablo Aluísio.

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  2. Pablo:
    Convenhamos que lesbianismo envolvendo duas deusas da sensualidade como a Rachael Weis e a Rachel McAdams é
    tão conveniente como pouco crível, mas sem duvida deixa a coisa menos bizarra ou repugnante.
    Agora, você já percebeu que nao conseguem mais fazer um filme, mesmo de ação, uma serie, e até documentários, sem esse identitarismo insuportável? Será que só tem roteirista e produtor gay hoje em dia legislando em causa própria?

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  3. A homossexualidade já foi retratada de diversas formas dentro da cultura. Nos tempos de Oscar Wilde era crime, tanto que ele foi preso por isso, o que obviamente era um absurdo. Depois com o avanço da mentalidade da sociedade essa questão foi sendo aceita. Até meados da década de 1960 ainda era um tabu tratar esse tema de forma séria em um filme. Só a partir da década seguinte é que os homossexuais ganharam voz e vez nos filmes. Hoje em dia estamos numa fase de aceitação, consolidação e respeito com essa causa. Por isso há muitos filmes e séries tratando sobre o tema.

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    1. Respeito, tolerância, aceitação é uma coisa, apologia é bem diferente, olhando de uma forma completamente subjetiva, claro.

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  4. No Brasil a figura do homossexual foi muito utilizada no humor. Hoje em dia as coisas mudaram, para melhor.

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  5. Duas lindas atrizes, talentosas e generosas pois se doaram nesse filme pela causa LGBTQ. Elas não são homossexuais na vida real. Como gays ficaram maravilhosas nesse filme. O que me impressionou foi não apenas a força da história como também as tórridas cenas de amor entre elas. Cada beijaço molhado e cheio de calor que vou lhe falar uma coisa... Elas se pegaram com vontade nas cenas de amassos... Quase perdi minha elegância natural! kkkkkkkkk

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  6. Já está na hora de falar mais seriamente da Rachel Weisz. Eu já a considero uma das melhores atrizes de sua geração, isso se não for a melhor mesmo. Talento puro, inteligência e beleza. Simplesmente imperdível qualquer filme feito por ela. A Rachel McAdams ainda não está no mesmo patamar, mas caminha a passos largos para chegar lá também.

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  7. E se segura aí Lord, nada de perder a elegância natural... rsrsrs

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