Título Original: Gone Girl
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: David Fincher
Roteiro: Gillian Flynn
Elenco: Ben Affleck, Rosamund Pike, Neil Patrick Harris, Tyler Perry, Carrie Coon, Kim Dickens
Sinopse:
Nick Dunne (Ben Affleck) liga para a polícia para comunicar o desaparecimento de sua esposa Amy (Rosamund Pike). No passado ela serviu de inspiração para a criação de uma popular personagem de livros infantis chamada Amy exemplar. Por isso o caso começa a chamar muito a atenção da mídia. Em pouco tempo o marido começa a ser o principal suspeito de um provável crime cometido contra a própria mulher.
Comentários:
Esse filme foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz para Rosamund Pike. Realmente o filme é todo dela. Interpretando uma esposa que parece ser mesmo exemplar, ela tece várias camadas de uma personalidade complexa para sua personagem. O espectador assim é levado de um lado para o outro no decorrer do filme. Ora se solidarizando com a dor de uma mulher casada com um homem infiel e em alguns momentos violento, ora se surpreendendo completamente ao descobrir a verdadeira face de "Amy exemplar". A história desse filme tem pelo menos duas grandes reviravoltas. A primeira, em meu ponto de vista, acontece cedo demais, o que poderá levar alguns a entender que o filme acaba se arrastando mais do que devia (afinal são duas horas e meia de duração). Porém passado esse primeiro plot twist, o enredo ganha novos contornos, onde as posições se invertem para os personagens. Quem era vilão, passa a ser mocinho e vice versa. Funciona? Sim, mantém a atenção. Só que de maneira em geral concordo que o final mais cínico e pessimista, premiando de certo modo atos psicopatas, vai incomodar alguns espectadores. Nem sempre o bem vence no final como bem podemos conferir nesse bom filme chamado "Garota Exemplar". Se nunca viu, corra atrás. Vale a pena assistir.
Pablo Aluísio.
Garota Exemplar
ResponderExcluirGone Girl
Pablo Aluísio.
Alerta de spoiler
ResponderExcluirMinha opinião sobre o filme é parecida com a sua. Algumas coisas achei bem forçadas. A Amy é uma psicopata, claro, e isso abriu brechas para uma certa misoginia por parte dos roteiristas, não sei se essa é a penas a minha impressão
Ela sempre comete as maiores atrocidades e depois se esconde atrás de sua condição de mulher exemplar, linda esposa torturada pelo marido. E isso vira para ele um modus operandi que ela usa a vida toda. Coisa de louco!
ResponderExcluirLord Erick,
ResponderExcluirNão sei se minha opinião pessoal chegaria a condenar o roteiro nesse aspecto, porém é fato que o texto se utiliza muito dessa coisa de se vitimizar, por ser mulher e esposa infeliz, para expor logo depois os crimes da personagem Amy. Ela não é fácil.
Lord Erick,
ResponderExcluirA Amy é psicótica. Baste ver o olhar vazio dela e seus atos desprovidos de empatia com o sofrimento dos outros. Ela usa e abusa e não sente remorso pelos atos criminosos que comete. Essa é a própria definição de psicopatia (para filmes) ao meu ver.
Correção: "... basta ver o olhar..."
ResponderExcluirA moral desse filme, a qual o Erick se refere, hoje tem até nome: identitarismo.
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