A Linda McCartney morreu em 1998. Dois anos depois a TV inglesa produziu esse telefilme que foi lançado no Brasil em VHS um ano depois. O Paul McCartney não fez objeções ao projeto até porque tudo é muito respeitoso, sem nenhum traço de sensacionalismo. Talvez por esse excesso de zelo o filme tenha ficado também com uma característica de marasmo. Nada é muito aprofundado, nenhum assunto mais polêmico é retratado em cena. Nem a separação dos Beatles surge como algo muito dramático. Quando um filme se torna enlatado demais costuma não prestar muito, já diriam os críticos da época.
De qualquer forma vale como registro. Em uma narração quadradinha vamos descobrindo momentos da vida de Linda. O começo da vida profissional como fotógrafa, os primeiros anos em Londres (onde chegou a se relacionar com outros roqueiros famosos) e finalmente o momento em que começou a namorar Paul. Curiosamente Linda nem era a mais promissora namorada de Paul para se tornar sua esposa. A decisão do casamento foi tomada meio precipitadamente. Mesmo assim viveram juntos até a morte dela. Uma das coisas que mais lamentei nesse telefilme foi a pouca atenção que o roteiro deu aos Wings, grupo musical formado por Paul e Linda nos anos 70. Deveriam ter separado mais espaço para essa parte importante da carreira de Paul McCartney.
A História de Linda McCartney (The Linda McCartney Story, Inglaterra, 2000) Direção: Armand Mastroianni / Roteiro: Christine Berardo / Elenco: Elizabeth Mitchell, Gary Bakewell, David Lewis / Sinopse: "The Linda McCartney Story" é um telefilme produzido pela TV britânica que conta a história da esposa de Paul McCartney, desde o momento em que se conheceram até sua morte, em 1998.
Pablo Aluísio.
A História de Linda McCartney
ResponderExcluirPablo Aluísio.
A Linda ter participado de uma banda que tinha como líder Paul McCartney é na verdade a única coisa que interessa na vida dela. Se não se detêm nisso nessa historia, esse filme nem existe.
ResponderExcluirSerge Renine.
Aquele grupo Wings na verdade não existia. Era Paul, a patroa e alguns músicos empregados dele. Nada mais.
ResponderExcluirÉ verdade, mas imagine um de nós estar ao lado do Paul nisso pelo mundo todo. Seria o ponto mais alto da minha biografia, sem dúvida. kkkkk
ExcluirSem dúvida... rsrsrs
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