Título Original: One Hour Photo
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight Pictures
Direção: Mark Romanek
Roteiro: Mark Romanek
Elenco: Robin Williams, Connie Nielsen, Michael Vartan, Dylan Smith, Erin Daniels, Paul Hansen Kim
Sinopse:
Seymour Parrish (Robin Williams) é um técnico que trabalha em uma laboratório de revelação de fotos domésticas que começa a desenvolver uma estranha obsessão por uma família de classe média que revela suas fotos justamente onde no local onde ele trabalha. Solitário e esquisito, seu comportamento vai ficando cada vez mais fora do normal e potencialmente perigoso para essas pessoas.
Comentários:
Quem sempre apreciou os filmes de comédia de Robin Williams realmente teve um choque, um desconforto, quando assistiu a esse filme. Eu tive a oportunidade de ver no cinema e tive essas exatas sensações. O personagem de Robin Williams é um tipo sinistro, esquisitão, que vai se deixando dominar por uma obsessão sombria, com o foco numa típica família de classe média norte-americana, justamente o estilo de vida familiar que ele sempre sonhou um dia ter. Como nunca conseguiu, acabou criando essa bizarra fixação. Algo que Freud provavelmente explicaria. O estranho sobre esse filme é que se olhando para tudo o que aconteceu depois (com o suicídio de Robin Williams) acaba se percebendo que a personalidade verdadeira do ator provavelmente tinha mais a ver com esse tipo de personagem dark do que com seus simpáticos papéis de suas comédias de sucesso. Dizem que por trás de todo comediante e humorista sempre se esconde uma faceta sombria e até mesmo assustadora. Quem poderia pensar ao contrário depois de tudo o que aconteceu com ele? Fica a pergunta no ar.
Pablo Aluísio.
Retratos de uma Obsessão
ResponderExcluirOne Hour Photo
Pablo Aluísio
O Robin Williams tinha uma personalidade obscura que ele não mostrava para muitas pessoas. Ele foi viciado em cocaína por anos e por anos tentou se livrar da droga, sempre fracassando. Nos últimos meses de vida descobriu que tinha um tipo raro de Mal de Parkinson que iria destruir sua mente, ao mesmo tempo em que iria causar alucinações. Preferiu amarrar um cinto numa porta e se enforcou. Foi um final bem triste para um artista que trouxe tanta alegria e risos para tantos espectadores ao longo dos anos.
ResponderExcluirEu realmente fiquei chocado com a morte dele. Foi tão cruel! Quem estiver com curiosidade de saber mais eu recomendo o programa autópsia de famoso do canal Discovery. Ali são revelados detalhes de tudo, inclusive de seus últimos dias. Há uma última foto, tirada em uma lanchonete, ao lado de uma garçonete, que transparece, de certo modo, todo o tormento psicológico que ele vinha sofrendo. Uma cosia realmente terrível.
ResponderExcluirO palhaço é sempre um homem triste: assim diz a máxima do Circo.
ResponderExcluirExatamente, a figura do palhaço triste parece ser uma constante na história desses homens que se decidam co humor.
ResponderExcluirErro: Que se dedicam ao humor
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