Clássico do cinema americano estrelado pelo ótimo James Stewart, aqui acompanhado da beleza e talento da atriz Kim Novak. Vamos voltar ao passado? Qual história nos conta esse filme? Shepherd 'Shep' Henderson (James Stewart) é um editor de livros solteirão que decide se casar com a bela Merle Kittridge (Janice Rule). Seus planos porém sofrem uma mudança brusca um dia antes disso acontecer. Casualmente ele entra numa loja exótica de produtos africanos e acaba conhecendo a dona do estabelecimento, a linda, mas igualmente misteriosa Gillian 'Gil' Holroyd (Kim Novak). O que Shep não sabe é que Gil é na verdade uma bruxa que joga um feitiço de paixão sobre ele, justamente na noite anterior de seu casamento. E isso vai criar muitos problemas em sua vida.
Essa produção dos anos 1950 é um simpática comédia romântica que uniu novamente nas telas a dupla James Stewart e Kim Novak, que tanto sucesso fizeram no clássico de Alfred Hitchcock, "Um Corpo Que Cai". A diferença é que se aquele era um suspense da melhor safra do grande diretor, sendo esse filme aqui é apenas uma simpática estória de romance entre duas pessoas completamente diferentes que acabam se apaixonando. James Stewart está em seu tipo habitual, a do sujeito comum que se vê envolvido numa situação completamente nova em sua pacata vida.
A bela atriz Kim Novak está mais linda do que nunca no papel de Gil, uma bruxa dos tempos modernos. Usando um figurino naturalmente sensual, ela seduz não apenas o personagem de James Stewart, mas o público também, com seu jeito sedutor de falar e agir. Sempre com um gato nas mãos e andando descalça o tempo todo, ela acaba roubando o filme do sempre ótimo James Stewart. O elenco de apoio também é de luxo, com destaque para Jack Lemmon, interpretando o papel do irmão de Novak. Deliciosamente ingênuo e com roteiro bem redondinho (baseado na peça teatral de John Van Druten) esse é um daqueles filmes docemente românticos que ainda divertem e seduzem. Um ótimo programa certamente, principalmente para o público feminino mais nostálgico.
Sortilégio do Amor (Bell Book and Candle, Estados Unidos, 1958) Estúdio: Columbia Pictures / Direção: Richard Quine / Roteiro: John Van Druten, Daniel Taradash / Elenco: James Stewart, Kim Novak, Jack Lemmon, Ernie Kovacs, Janice Rule / Sinopse: James Stewart interpreta o solteirão que após muitos anos decide-se casar. O problema é que na véspera de seu casamento ele é fisgado por uma estranha e exótica mulher que literalmente o enfeitiça de amor. Filme indicado ao Oscar nas categorias Melhor Direção de Arte e Figurino. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria Melhor Filme - Comédia.
Pablo Aluísio.
Cinema Clássico
ResponderExcluirSortilégio do Amor
Pablo Aluísio.
Pablo:
ResponderExcluirVocê percebeu como o título nacional Sortilégio do Amor ficou tão perfeito que é quase um spoiler?
A Marilyn Monroe achava a Kim Novak uma fútil que só falava de decoração, vestidos, maquiagem. Devia ser uma mulher bem nesse aspecto mental. E ela está viva, com 88 anos de idade, morando em sua cidade natal, Chicago, a cidade dos ventos como os americanos gostam de chamar.
ResponderExcluirO James Stewart se repetia nesse ponto. Ele sempre fazia um tipo de interiorano meio ingênuo, meio boboca, de bom coração e altos valores pessoais. Era o personagem que ia filme, vinha filme, ele sempre interpretava. Tinha um pouco dele mesmo nesses papéis.
ResponderExcluirSerge, uma palavra pouco usada nos dias de hoje. Afinal ela significa basicamente um ato de magia praticado por feiticeiro; feitiço, malefício, bruxaria. Esse tradutor era bem versado em nossa língua, vamos colocar assim... rsrs
ResponderExcluirIndubitavelmente.
Excluir
ResponderExcluirLord Erick,
A Kim Novak era uma típica garota de Hollywood, ao contrário da Marilyn Monroe que tinha aspirações à cultura, queria aprender, queria ler bons livros, queria estudar. A Kim não queria nada disso. Só queria roupas luxuosas, belas casas, casacos luxuosos de pele e muito dinheiro. Era outro tipo de mulher.
Pois é Lord,
ResponderExcluirEle fez a carreira nesse caminho, nesse estilo. E fez bem, marcou presença, marcou época em Hollywood. Não era um ator de grandes recursos dramáticos, mas era um tipo interessante para o público. Então deu certo. E quem poderá criticá-lo?