sábado, 13 de março de 2021

Adeus, Professor

Título no Brasil: Adeus, Professor
Título Original: The Professor
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: Global Road Entertainment
Direção: Wayne Roberts
Roteiro: Wayne Roberts
Elenco: Johnny Depp, Rosemarie DeWitt, Odessa Young, Danny Huston, Zoey Deutch, Devon Terrell

Sinopse:
O professor universitário Richard (Depp) recebe o diagnóstico que está com um câncer, um tumor maligno. Se ele fizer um tratamento terá mais ou menos um ano e meio de vida. Se não optar por se tratar morrerá em seis meses. Contrariando a opinião de seu médico, Richard decide não se submeter a esse tratamento, preferindo morrer em paz.

Comentários:
Bom filme, que retrata uma situação que não é tão incomum como muitas pessoas podem pensar. Uma vez diagnosticado com câncer, muitas pessoas também recebem a expectativa de vida que as esperam. Certamente é uma das situações mais aflitivas que um ser humano pode passar em sua vida pessoal. Afinal o que seria mais terrível do que saber quando se vai morrer? Apesar do tema pesado, o roteiro procura injetar pequenas doses de humor, humor negro, mas mesmo assim ainda humor. Quando descobre que vai morrer provavelmente em seis meses, o professor decide reavaliar seus próprios valores pessoais, procurando entender o que é realmente importante na vida. Assim ele parte para novas experiências, coisas que ele nunca havia tentado fazer antes. E ele também para de dar importância ao que no fundo não tem importância nenhuma, embora as pessoas geralmente se importem muito com isso durante suas vidas. Como escrevi no começo do texto é sem dúvida um bom filme, valorizado por uma boa atuação do ator Johnny Depp, aqui mais contido do que de costume.

Pablo Aluísio.

11 comentários:

  1. Adeus, Professor
    The Professor
    Pablo Aluísio.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Pablo:
    Sobre o valor da vida: quando o Steve Jobs morreu ele talvez fosse o homem mais rico do mundo com um fortuna pessoal na casa dos 70 bilhões de dólares. Eu tenho certeza absoluta que ele daria esses 70 bilhões de dólares e se endividaria em outros 70 bilhões para escapar da morte pelo câncer, que acabou matando-o apesar dos consideráveis recursos financeiros que possuía.
    Só isso dá uma pequena referência numérica sobre o valor da vida. E há outros referenciais.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Não há dinheiro no mundo que compre o valor da vida, embora haja seres humanos rasteiros o suficiente para não concordar com esse tipo de visão. Pura falta de civilidade mesmo. Esse filme, seu roteiro, explora essa questão também. Isso é o grande valor desse argumento.

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  6. Já tive casos semelhantes em pessoas conhecidas. Por coincidência na semana passada uma conhecida, não muito proxima, morreu de câncer. E ela sabia que não teria muito tempo de vida. Ainda lutou, pegou-se na religião com fervor fanático, entretanto não houve saída. Morreu. Por essa razão sempre lembro da frase: curta a vida, porque a vida é curta.

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  7. E colocando no papel meus pensamento mais profundos, essa pessoa que morreu não era uma boa pessoa, o que me faz pensar na existência de céu e inferno. Se existir acho que ela tem muitas contas a prestar lá em cima ou lá embaixo.

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  8. Isso me lembra a seguinte frase:
    As pessoas que me dizem que eu vou para o inferno e elas vão para o céu de certa forma deixam-me feliz de não estarmos indo para o mesmo lugar.
    (Mark Twain)

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