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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Os Demônios da Noite

Título no Brasil: Os Demônios da Noite
Título Original: Tales from the Crypt: Demon Knight
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Ernest R. Dickerson
Roteiro: Mark Bishop
Elenco: Billy Zane, William Sadler, Jada Pinkett Smith, Brenda Bakke, CCH Pounder, Dick Miller

Sinopse:
Brayker é um homem que carrega a última das sete chaves, recipientes especiais que continham o sangue de Cristo e que foram espalhados pelo universo para impedir que as forças do mal assumissem o controle. Se o Demônio conhecido como o Colecionador obtiver a última chave, o universo cairá no caos.

Comentários:
Assisti nos anos 90, em VHS. Não gostei muito. Em minha opinião, esse filme que faz parte da marca e da franquia "Tales from the Crypt", perde por ser muito fraco. Eu estava acostumado alugar fitas da série "Tales from the Crypt" em que vinham 3 histórias diferentes. Então era fácil você gostar de pelo menos uma delas. Não houve isso aqui, é apenas um filme mais previsível mesmo. Não é dos melhores, nem em termos de história e nem em termos de roteiro. Essa coisa toda de sangue de Cristo, quando exageram na fantasia, se torna algo chato. E tem que ter uma certa sutileza para lidar com temas como mitologia e religião. Caso contrário, toda a questão fica muito boba e sem muita noção. Apenas uma perseguição sem fim. E esse demônio da fita chamado O Colecionador não é dos mais assustadores. Assim, o conjunto da obra realmente não me agradou no passado e não me agrada ainda hoje, no presente.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

A Lei de Hannah

Título no Brasil: A Lei de Hannah
Título Original: Hannah's Law
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Sony Pictures Television
Direção: Rachel Talalay
Roteiro: John Fasano
Elenco: Sara Canning, Billy Zane, Danny Glover, John Pyper-Ferguson, Greyston Holt, Ryan Kennedy,

Sinopse:
Quando criança, Hannah Beaumont (Sara Canning) testemunhou toda a sua família ser morta por um bando de pistoleiros e ladrões de cavalos. O tempo passa e ela se torna uma caçadora de recompensas. Em Dodge City acaba encontrando a região ideal para caçar criminosos procurados pois o local é infestado de foras-da-lei. E para sua surpresa ela acaba encontrando o paradeiro do mesmo bandido que matou seus pais, anos atrás. A vingança agora não tardará.

Comentários:
Telefilme produzido pela Sony para ser exibido em seus canais a cabo. Obviamente uma tentativa de resgatar o velho espírito dos antigos filmes de western, pena que nesse processo tudo o que temos é um festival de clichês requentados. Apesar do enredo se passar na lendária cidade de Dodge City todos os personagens são interpretados por atores e atrizes que mais parecem modelos de Beverly Hills. Ninguém tem cara de cowboy nesse filme. Wyatt Earp e Doc Holliday estão na estória mas ainda bem jovens, na faixa dos 20 anos de idade. A mocinha é interpretada pela atriz Sara Canning que parece ter saído de algum catálogo da Victoria's Secret. Tanta gente bonita acaba trazendo um artificialismo absurdo ao filme pois ao invés de nos passar a impressão de que estamos no velho oeste temos a sensação de estar assistindo a algo completamente falso, sem veracidade. É impossível acreditar por um só minuto que Sara Canning é uma pistoleira e caçadora de recompensas durona de Dodge City. No elenco de apoio temos o resgate de Billy Zane fazendo um criador de gados vilanesco e Danny Glover como o pai adotivo de Hannah que lhe ensinou tudo o que ela deveria saber para se manter viva. Glover aliás é o único personagem mais ou menos bem caracterizado pois o resto daquela moçada jovem e bonita que vai surgindo na tela não duraria nem um minuto viva no velho oeste.

Pablo Aluísio.

Tolerância Zero

Título no Brasil: Tolerância Zero
Título Original: The Believer
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Fuller Films, Seven Arts Pictures
Direção: Henry Bean
Roteiro: Henry Bean
Elenco: Ryan Gosling, Summer Phoenix, Theresa Russell, Billy Zane, Peter Meadows, Garret Dillahunt

Sinopse:
Um jovem judeu desenvolve uma filosofia ferozmente antissemita. Baseado na história factual de um membro do grupo de supremacistas brancos Ku Klux Klan, na década de 1960 que foi revelado como judeu por um repórter do New York Times. Filme premiado no Sundance Film Festival.

Comentários:
Poderia haver algo mais absurdo do que um jovem, com origens no povo judeu, se tornar um neonazista? Certamente poucas coisas poderiam ser mais incoerentes do que isso. E é justamente essa a história que esse filme conta. O personagem Danny Balint, interpretado de maneira talentosa por um bem jovem Ryan Gosling, afunda no discurso de ódio dos seguidores de Hitler e parte para a violência insana contra membros de sua própria família, pessoas de sua comunidade. O mais assustador de tudo é saber ainda que esse enredo, que poderia ser considerado forçado ou mera ficção por alguns, foi de fato baseado na vida real de um membro do grupo racista Ku Klux Klan durante os anos 60. Aqui o roteiro adaptou a história para os dias atuais, o que se revelou bem conveniente, até porque infelizmente o extremismo avança nesse momento. Algumas pessoas parecem desconhecer completamente a história desse tipo de pensamento atroz. E esse tipo de psicopatia tem sido normalizada por certos setores da sociedade, o que é algo mais do que perigoso. Enfim, ótimo filme, com mais do que oportuna mensagem sobre o renascimento da velha retórica nazista. Fica o alerta. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Terror a Bordo

Título no Brasil: Terror a Bordo
Título Original: Dead Calm
Ano de Produção: 1989
País: Austrália
Estúdio: Kennedy Miller Productions
Direção: Phillip Noyce
Roteiro: Terry Hayes, Charles Williams
Elenco: Nicole Kidman, Sam Neill, Billy Zane, Rod Mullinar, Joshua Tilden, George Shevtsov

Sinopse:
Um casal faz uma viagem de veleiro pelo oceano. Eles desejam esquecer acima de tudo um grande trauma do passado. Durante a viagem acabam socorrendo um homem encontrado à deriva. O problema é que eles não poderiam imaginar o terror que iria tomar conta de suas vidas depois disso. Filme premiado pelo Australian Film Institute.

Comentários:
Estamos acostumados com a imagem de glamour de Nicole Kidman. Ainda mais depois de tantos anos em Hollywood. Agora imagine encontrar uma Nicole Kidman bem diferente, ainda nos primeiros anos de sua carreira. Alíás o primeiro filme que assisti dela foi justamente esse aqui, ainda nos tempos do VHS. Obviamente eu nunca tinha ouvido falar daquela atriz australiana ruiva (sim, ruiva!) com longos cabelos cacheados. O filme estava sendo muito recomendado pela crítica da época e virou uma espécie de modinha nas locadoras de vídeo. Confesso que mesmo com bom roteiro o filme não me deixou muito surpreendido. Diante dos poucos recursos eles até fizeram um bom filme, mas nada demais e bem abaixo das expectativas criadas pelos críticos brasileiros. È aquele tipo de fita que você levava para casa em um grande pacote de filmes no fim de semana, mas que no final das contas não conseguia se destacar muito. E quem poderia dizer que a Nicole Kidman iria se tornar uma das maiores celebridades de Hollywood nos anos que viriam? Absolutamente ninguém, nem o mais otimista admirador daquela jovem naqueles anos. Eu, naquela época, certamente jamais poderia pensar em nada parecido com isso.

Pablo Aluísio.

domingo, 6 de dezembro de 2015

Titanic

Título no Brasil: Titanic
Título Original: Titanic
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: James Cameron
Roteiro: James Cameron
Elenco: Leonardo DiCaprio, Kate Winslet, Billy Zane, Kathy Bates, Bill Paxton, Jonathan Hyde
  
Sinopse:
Jack Dawson (DiCaprio) é um jovem pobretão que ganha numa aposta uma passagem de navio no imenso Titanic. A viagem partirá de Londres rumo aos Estados Unidos, considerado naqueles tempos a terra das oportunidades para imigrantes de todo o mundo. Durante a jornada Jack acaba conhecendo a bela Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet), uma garota rica e cheia de sonhos. Ambos se enamoram, mas antes que essa paixão venha a se concretizar definitivamente um grande desastre acontece. O Titanic esbarra em um iceberg em alto-mar, levando à morte centenas de milhares de seus passageiros. Filme vencedor de 11 Oscars.

Comentários:
Quando assisti "Titanic" pela primeira vez, nos cinemas em seu lançamento, pude perceber que o roteiro não era muito original. Na verdade era uma mistura e uma reciclagem de velhos clichês sentimentais e apelativos que curiosamente ainda funcionavam muito bem. Certas fórmulas nunca perdem seu poder de atração perante a plateia. O público e a crítica, claro, foram fisgados imediatamente. O curioso é que nada disso parecia ser o ponto principal do filme. A trama em si parecia uma coisa secundária, usada apenas para que James Cameron viabilizasse seus projetos ambiciosos de fazer as melhores imagens do navio afundado em alto-mar. Para isso ele gastou milhões de dólares. A bilheteria imensa do filme iria assim servir para tornar viável seu velho sonho de ir até as profundezas do Atlântico Norte ver como o Titanic se encontrava no presente. O resultado foi o que todos conhecemos. Como obra cinematográfica o filme é puramente piegas, mas de uma pieguice irresistível, com trilha sonora evocativa e o melhor dos mundos em termos de efeitos especiais, sonoros, etc. Tecnicamente é um filme perfeito, com roteiro redondinho para agradar às grandes massas (com aquela velha coisa romântica de garoto pobre se apaixonando por garota rica), um pano de fundo histórico não muito fiel aos fatos e toneladas de computação gráfica. Um milk-shake que todos estavam esperando consumir. A maioria que provou, gostou e não teve do que reclamar. O filme é o blockbuster romântico por excelência, provavelmente o maior de todos os tempos, o que não quer dizer que seja isento de falhas ou equívocos. Será que alguém ainda se importa com isso hoje em dia?

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Criaturas

Título no Brasil: Criaturas
Título Original: Critters
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Stephen Herek
Roteiro: Domonic Muir
Elenco: Dee Wallace, M. Emmet Walsh, Billy Green Bush, Scott Grimes, Don Keith Opper, Billy Zane

Sinopse:
Um grupo de criaturas alienígenas pequenas, mas cruéis, chamadas Crites, escapam de um navio de transporte de prisão alienígena e pousam perto de uma pequena cidade agrícola na Terra, perseguidas por dois caçadores de recompensas mutantes.

Comentários:
Na boa, um filme como esse só poderia ser produzido nos anos 80 mesmo. É pura imitação do sucesso "Gremlins", só que numa pegada mais trash possível. Eu me recordo que esse filme chegou até mesmo a ser capa de uma antiga revista de cinema brasileira chamada "Cinevídeo". Na época eu cheguei até mesmo a pensar que era um filme bom, relevante. Nada disso. Eu apenas era jovem demais para entender que se tratava de mais uma picaretagem em cima do sucesso alheio. E olha que foi produzido pela companhia cinematográfica New Line Cinema, ainda em seus primórdios. Ela iria se especializar, entre outras coisas, em bons filmes de terror. Aqui estava apenas tentando fazer um caixa rápido com todos esses bonecos (nada convincentes) e malvados. Assista por mera curiosidade, porque de bom cinema nada encontrarás nessa fitinha B.

Pablo Aluísio.

sábado, 9 de agosto de 2014

Acerto de Contas

Título no Brasil: Acerto de Contas
Título Original: Blood of Redemption
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: VMI Worldwide, High Five Films
Direção: Giorgio Serafini, Shawn Sourgose
Roteiro: Rey Reyes, Giorgio Serafini
Elenco: Dolph Lundgren, Billy Zane, Vinnie Jones, Gianni Capaldi

Sinopse:
Axel (Dolph Lundgren) é o chefe de segurança de uma poderosa familia mafiosa, os Grimaldis. Quando o líder do grupo é assassinado, Axel precisa descobrir quem teria mandado cometer o crime. A sua lista de suspeitas porém não é pequena e envolve desde um mafioso rival, um senador da república, um falsificador de dinheiro e até mesmo um dos filhos do magnata do mundo do crime. Quem afinal de contas teria matado seu chefe?

Comentários:
Mais um filme de ação com Dolph Lundgren. A trama agora se passa no mundo da máfia italiana nos Estados Unidos. O personagem de Lundgren é um capanga que vai atrás dos assassinos de seu chefe. Nada muito além do que já estamos acostumados a ver nesse tipo de filme. Como novidade temos apenas um verdadeiro jogo de xadrez onde existem muitos suspeitos, mas poucas provas concretas. Billy Zane interpreta o filho do mafioso morto que pode estar envolvido no crime. Ele é só mais um lista de um grupo enorme de prováveis mandantes do crime. No meio de tantos inimigos o personagem de Dolph Lundgren precisa dar uma de Sherlock Holmes para descobrir a quem deve ser dirigida sua vingança. Para que tudo não fique muito complicado o roteiro colocou Lundgren o tempo todo narrando em off, para situar melhor o espectador. Se fosse um pouquinho mais bem produzido seria bem interessante, pena que com orçamento restrito algumas partes deixem a desejar. Para finalizar vale a citação de uma cena no mínimo inusitada! O grandalhão Dolph Lundgren leva uma verdadeira surra de uma stripper! Quem diria que algo assim seria visto algum dia nas telas? Depois dessa ele já pode se aposentar...

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A Fronteira

Título no Brasil: A Fronteira
Título Original: The Mule
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos
Estúdio: Voltage Pictures
Direção: Gabriela Tagliavini
Roteiro: Don Fiebiger, Amy Kolquist
Elenco: Sharon Stone, Promise LaMarco, Billy Zane

Sinopse: 
Sofie (Sharon Stone) é uma jornalista americana que vai até o México em busca de seu irmão desaparecido, Aaron (Billy Zane). Ele trabalha numa ONG que ajuda refugiados mexicanos que tentam passar pela fronteira americana, entrando ilegalmente nos Estados Unidos. O problema é que sua atuação militante acaba desagradando os chamados coiotes, criminosos especializados em levar mexicanos pela fronteira. Sofie agora fará de tudo para localizar seu irmão desaparecido.

Comentários:
Produzido pela própria Sharon Stone esse filme B chamado "A Fronteira" é um verdadeiro desastre! O roteiro é primário e nunca se decide entre ser uma filme de ação ou um drama com ares de crítica social. Para piorar ainda a falta de qualidade geral a atriz Sharon Stone está simplesmente péssima! Com o cabelo pintado de preto a ex-sex symbol se limita a desfilar um festival de caretas e olhos esbugalhados ao longo do filme. Sua "atuação" é canhestra ao ponto de passar vergonha alheia ao espectador. Quem consegue ser pior do que ela (coisa muito complicada de superar) é o Billy Zane que passa o filme todo acorrentado, sendo torturado por uma mexicana coiote, com ares de machona! O filme tem poucos cenários (fruto de seu orçamento apertado) e muitos clichês. Também surgem situações absurdas e fora da realidade como a de patrulheiros americanos fazendo tiro ao alvo em imigrantes mexicanos na fronteira, algo que me lembrou "A Lista de Schindler". O problema é que os policiais de fronteira dos EUA não são nazistas, provando que o roteiro é de fato boboca e infantilóide. Enfim, esqueça. A produção só serve mesmo para mostrar o quão decadente está a carreira de Sharon Stone.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Memphis Belle - A Fortaleza Voadora

O filme mostra de forma bastante talentosa a história real do bombardeiro americano Memphis Belle e sua equipe durante a Segunda Guerra Mundial. Na ocasião o avião ficou famoso por cumprir uma última missão, após vinte e quatro ataques bem-sucedidos. Para fechar com chave de ouro a tripulação do Memphis Belle precisaria apenas completar mais uma missão sobre o território inimigo para poder voltar para casa. Temos aqui um belo filme - acima da média mesmo. Tem bom roteiro, excelente clima de tensão e suspense e a nostalgia da época usada de forma equilibrada e inteligente. Outro grande destaque é a trilha sonora, inclusive contando com o "novo Sinatra" Harry Connick Jr. Dentre as várias canções memoráveis destaco "Danny Boy", que seria regravada por Elvis Presley nos anos 70 em uma gravação simplesmente perfeita e definitiva. Para quem gosta de história militar o verdadeiro Memphis Belle está em exibição em um museu militar americano. É um dos aviões mais famosos e celebrados da segunda guerra mundial.

Um dos destaques para quem visita o velho e heróico avião são os detalhes em sua lataria mostrando a quantidade de missões realizadas e o número de aviões nazistas derrubados por ele em campanha pelos céus do eixo alemão. O elenco inteiro está bem, até mesmo canastrões conhecidos como o "Fantasma" Billy Zane se sobressaem e não atrapalham o resultado final. As cenas de combate nos céus da Alemanha são extremamente bem realizadas e isso em uma época em que a computação gráfica ainda era bastante rudimentar. Sem medo de errar afirmo que esse é certamente um dos melhores filmes de guerra realizados nos últimos vinte e cinco anos. Um excelente programa para o fim de noite.

Memphis Belle - A Fortaleza Voadora (Memphis Belle, Estados Unidos, 1990) Direção: Michael Caton-Jones / Roteiro: Monte Merrick / Elenco: Matthew Modine, Eric Stoltz, Tate Donovan, D.B. Sweeney, Billy Zane, Sean Astin, Harry Connick Jr. / Sinopse: O filme mostra a história real do bombardeiro americano Memphis Belle e sua equipe durante a Segunda Guerra Mundial. Na ocasião o avião ficou famoso por cumprir uma última missão, após vinte e quatro ataques bem-sucedidos.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O Fantasma

O Fantasma foi um dos personagens de quadrinhos mais populares do século XX. Criado por Lee Falk (que também criou o mágico Mandrake), o chamado "Espírito que Anda" surgiu pela primeira vez em 1936 e em pouco tempo se tornou um sucesso de popularidade. Esse personagem foi percussor de várias características que seriam imitadas por outros super-heróis anos depois como o uso de um uniforme e máscara para esconder sua verdadeira identidade. Curiosamente o personagem, apesar de ser muito popular, nunca conseguiu se firmar nas telas. Houve alguns episódios ao estilo matinê na década de 40 e uma tentativa de levar o herói aos cinemas na década de 60 mas nenhuma dessas produções conseguiu ser marcante. Assim quando houve essa retomada pelo cinema americano dos quadrinhos o Fantasma logo virou alvo dos estúdios. Infelizmente a má sorte do personagem em adaptações continuou. Dirigido por  Simon Wincer (cineasta especializado em filmes de ação) e produzido pela Paramount com orçamento até generoso "O Fantasma" prometia fazer bonito nas bilheterias mas...

Na coletiva de divulgação do filme o ator Billy Zane (que interpretava o Fantasma) decidiu que era hora de "Sair do armário". Assim ao invés de falar sobre a produção e seus méritos artísticos, o ator decidiu declarar publicamente que era gay e que estava muito feliz por assumir sua opção sexual. Nada contra esse tipo de atitude, que aliás é um ato de honestidade consigo mesmo, mas certamente foi o momento errado. Na estreia do filme todos os jornais só sabiam falar da sexualidade de Zane e a película acabou sendo ofuscada pela sua declaração reveladora. Infelizmente nem todas as pessoas tem consciência social e assim o filme acabou virando uma piada de mau gosto, principalmente nos programas de humor americano. Com isso a bilheteria acabou decepcionando completamente. "O Fantasma", que deveria ser o primeiro de uma longa franquia, não rendeu nada, se tornando um grande fracasso comercial. Obviamente que com o fiasco as pretensões de se realizar mais filmes foi arquivada. Uma pena pois o personagem prometia bastante. Não é uma película acima da média, é fato que deixa bastante a desejar, mas isso era possível de ser melhorado nos filmes seguintes. Algo que agora certamente não mais acontecerá.

O Fantasma  (The Phantom, Estados Unidos, 1996) Direção: Simon Wincer / Roteiro: Jeffrey Boam baseado no personagem criado por Lee Falk / Elenco: Billy Zane, Kristy Swanson, Treat Williams / Sinopse: Adaptação dos famosos quadrinhos do personagem "O Fantasma", herói mascarado que luta pelo bem contra terríveis vilões que desejam dominar o mundo.

Pablo Aluísio.