Título no Brasil: Coração de Dragão
Título Original: DragonHeart
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Patrick Read Johnson, Charles Edward Pogue
Elenco: Dennis Quaid, Sean Connery, Dina Meyer, Pete Postlethwaite, Jason Isaacs, Brian Thompson
Sinopse:
Em uma era de fantasia e dragões, um corajoso cavaleiro medieval chamado Bowen (Dennis Quaid) decide matar todos os dragões de seu reino. Ele acredita que esses seres são responsáveis pelo coração cruel do tirano de sua nação. Ao conhecer o dragão Draco (Sean Connery) que lhe contará toda a verdade, ele finalmente passa a entender o que realmente está acontecendo.
Comentários:
Só nos anos 90 se tornou possível a realização de um filme como esse. A tecnologia digital deu saltos impensáveis no passado e assim se tornou crível a transposição de um personagem inteiramente feito por computação gráfica para as telas de cinema. Esse foi o dragão Draco que foi dublado pelo grande Sean Connery. Não por acaso o filme acabou sendo indicado ao Oscar na categoria de melhores efeitos especiais (sob o comando do especialista Scott Squires e sua equipe). Realmente, tecnicamente falando, o filme foi um marco nesse quesito. Em termos gerais também é uma bela fábula juvenil. Provavelmente eu não tenha curtido tanto quanto deveria pois mesmo na época de seu lançamento original eu já tinha passado da faixa etária certa para esse filme, que é especialmente indicado para a garotada ali na faixa dos 12 a 14 anos de idade. Mesmo assim o filme tem um belo visual, design de produção muito bem produzida e boas cenas de ação. Além, é claro, do Sean Connery que mesmo participando apenas com sua voz dá um baile de interpretação no restante do elenco. Sucesso de bilheteria (mais de 160 milhões arrecadados nos cinemas), o filme teve sequências, nenhuma delas digna de nota. Foram filmes lançados diretamente no mercado de vídeo VHS, sem a presença de Sean Connery. Mesmo assim fica a indicação caso o espectador queira ir além desse bom filme de fantasia, espadas e aventuras.
Pablo Aluísio.
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
terça-feira, 11 de setembro de 2018
Os Maiorais
Esse filme tem uma proposta muito interessante para quem gosta da história do cinema e da música dos Estados Unidos. Ele tenta contar a história do "Rat Pack"! E o que diabos seria isso? Para quem não sabe esse era o nome dado para a turminha de artistas, atores e cantores que gravitavam em torno de Frank Sinatra quando ele estava em Las Vegas realizando suas turnês na cidade. Além do próprio Sinatra, o criador do grupo, a trupe ainda era formada por Dean Martin, Sammy Davis Jr., Peter Lawford e Joey Bishop. Eram amigos e ao mesmo tempo usaram esse amizade para fazer filmes e shows durante os anos 60.
Claro que contar a história dessa trupe não seria tão fácil, ainda mais com o orçamento limitado dessa produção - que foi exibida diretamente na TV a cabo no Brasil e nos Estados Unidos. O elenco traz até um grupo de atores talentosos, mas nenhum deles muito parecidos com os artistas originais do Rat Pack. Para se ter uma ideia quem interpreta Frank Sinatra é o ator Ray Liotta! Nada a ver, não é mesmo? Ainda assim temos que admitir que muitos deles incorporaram bem as personalidades e os trejeitos dos membros originais da turma. Só não diria que ficou perfeito porque alguns exageraram nos maneirismos, caindo na caricatura. De uma forma ou outra ainda recomendo o filme. É uma boa apresentação do que significou o bando de ratos dentro da cultura americana.
Os Maiorais (The Rat Pack, Estados Unidos, 1998) Direção: Rob Cohen / Roteiro: Kario Salem / Elenco: Ray Liotta, Joe Mantegna, Don Cheadle / Sinopse: Durante os anos 60 o cantor e ator Frank Sinatra decide juntar seus amigos mais próximos para uma série de projetos artísticos envolvendo shows em Las Vegas e filmes em Hollywood. O grupo acabaria sendo conhecido como The Rat Pack!
Pablo Aluísio.
Claro que contar a história dessa trupe não seria tão fácil, ainda mais com o orçamento limitado dessa produção - que foi exibida diretamente na TV a cabo no Brasil e nos Estados Unidos. O elenco traz até um grupo de atores talentosos, mas nenhum deles muito parecidos com os artistas originais do Rat Pack. Para se ter uma ideia quem interpreta Frank Sinatra é o ator Ray Liotta! Nada a ver, não é mesmo? Ainda assim temos que admitir que muitos deles incorporaram bem as personalidades e os trejeitos dos membros originais da turma. Só não diria que ficou perfeito porque alguns exageraram nos maneirismos, caindo na caricatura. De uma forma ou outra ainda recomendo o filme. É uma boa apresentação do que significou o bando de ratos dentro da cultura americana.
Os Maiorais (The Rat Pack, Estados Unidos, 1998) Direção: Rob Cohen / Roteiro: Kario Salem / Elenco: Ray Liotta, Joe Mantegna, Don Cheadle / Sinopse: Durante os anos 60 o cantor e ator Frank Sinatra decide juntar seus amigos mais próximos para uma série de projetos artísticos envolvendo shows em Las Vegas e filmes em Hollywood. O grupo acabaria sendo conhecido como The Rat Pack!
Pablo Aluísio.
domingo, 20 de março de 2016
O Garoto da Casa ao Lado
Noah Sandborn (Ryan Guzman) é um jovem que acaba se envolvendo com a vizinha Claire Peterson (Jennifer Lopez), uma mulher bem mais velha do que ele, mas ainda muito sensual e sedutora. O que começa como um casinho amoroso sem maiores pretensões acaba se revelando algo bem perigoso quando Claire começa a perceber que Noah não bate muito bem da cabeça. Ele imediatamente se torna obsessivo por ela, a ponto de se tornar completamente inconveniente em sua vida. Em pouco tempo se revela um stalker perigoso. Ela é uma professora com uma boa carreira acadêmica e não parece disposta a perder tudo apenas por se envolver com um rapaz como ele. O problema é que Noah também não parece aceitar bem a rejeição, começando a chantagear ela de forma branca, insinuando que vai contar tudo na escola onde ela trabalha - e que para tornar tudo ainda mais complicado onde ele também é aluno. Como se sabe nos Estados Unidos casos semelhantes, que envolvem professores e alunos acabam recebendo um duro tratamento na justiça, geralmente levando as professoras (ou os professores, dependendo da situação) para a cadeia.
Como se pode perceber pela leitura da sinopse a premissa de "O Garoto da Casa ao Lado" até que é boa, diria até promissora. Infelizmente não adianta se animar muito já que o filme é realmente fraco. O roteiro é básico, cheio de clichês e a atuação preguiçosa de Jennifer Lopez não ajuda muito. Ela até tenta um pouco se passar por uma mulher intelectualmente interessante, mas tudo vai por água abaixo muito rapidamente. A questão é que seu papel não lhe caiu bem, a não ser é claro nas (poucas) cenas em que o diretor tenta aproveitar sua fama de símbolo sexual. Infelizmente só existe uma cena mais ousada, mas mesmo ela não sai muito do lugar comum. Asim não espere por muita nudez e nem tomadas reveladoras do bonito corpo da atriz. No final de tudo o que acaba sobrando é apenas um suspense abaixo da média e com final muito fraco, diria até mesmo risível. O tema "vizinhos perigosos" já rendeu coisas bem melhores no passado. Esse pode se dispensado sem maiores problemas.
O Garoto da Casa ao Lado (The Boy Next Door, EUA, 2015) Direção: Rob Cohen / Roteiro: Barbara Curry / Elenco: Jennifer Lopez, Ryan Guzman, Kristin Chenoweth.
Pablo Aluísio.
Como se pode perceber pela leitura da sinopse a premissa de "O Garoto da Casa ao Lado" até que é boa, diria até promissora. Infelizmente não adianta se animar muito já que o filme é realmente fraco. O roteiro é básico, cheio de clichês e a atuação preguiçosa de Jennifer Lopez não ajuda muito. Ela até tenta um pouco se passar por uma mulher intelectualmente interessante, mas tudo vai por água abaixo muito rapidamente. A questão é que seu papel não lhe caiu bem, a não ser é claro nas (poucas) cenas em que o diretor tenta aproveitar sua fama de símbolo sexual. Infelizmente só existe uma cena mais ousada, mas mesmo ela não sai muito do lugar comum. Asim não espere por muita nudez e nem tomadas reveladoras do bonito corpo da atriz. No final de tudo o que acaba sobrando é apenas um suspense abaixo da média e com final muito fraco, diria até mesmo risível. O tema "vizinhos perigosos" já rendeu coisas bem melhores no passado. Esse pode se dispensado sem maiores problemas.
O Garoto da Casa ao Lado (The Boy Next Door, EUA, 2015) Direção: Rob Cohen / Roteiro: Barbara Curry / Elenco: Jennifer Lopez, Ryan Guzman, Kristin Chenoweth.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
Sociedade Secreta
É uma velha história sob uma roupagem moderna. Eu me lembro que havia um clássico com esse mesmo tema. Basicamente o roteiro investe nas sociedades secretas, formadas por estudantes universitários. Esse roteiro é baseado livremente numa famosa sociedade secreta do qual fez parte o ex-presidente George W. Bush. Inclusive o nome da sociedade secreta lembra bastante a de Bush, The Skulls. Na estória Luke McNamara (Joshua Jackson) é um jovem estudante na universidade que acaba recebendo o convite para fazer parte desse tipo de sociedade.
No começo tudo parece bem. Ele se sente inclusive lisonjeado pelo convite, porém... é a tal coisa. Tudo não passa de uma grande armadilha, pior do que tudo que ele poderia imaginar. Essa produção veio na onda de uma série de filmes de terror teen dos anos 90, mas não ia para o lado do horror como os filmes da franquia Pânico. O elenco é formado de jovens, mas quem se destaca mesmo é o ídolo juvenil Joshua Jackson que, na época em que o filme foi realizado, fazia sucesso na série "Dawson's Creek". Em suma um filme comum, nada demais. Passável, mas também bem esquecível.
Sociedade Secreta (The Skulls, Estados Unidos, 2000) Direção: Rob Cohen / Roteiro: John Pogue / Elenco: Joshua Jackson, Paul Walker, Hill Harper / Sinopse: Jovem universitário, recém chegado na universidade, recebe o convite para fazer parte de uma sociedade secreta, sem saber que na verdade está entrando numa armadilha. Filme indicado ao Teen Choice Awards.
Pablo Aluísio.
No começo tudo parece bem. Ele se sente inclusive lisonjeado pelo convite, porém... é a tal coisa. Tudo não passa de uma grande armadilha, pior do que tudo que ele poderia imaginar. Essa produção veio na onda de uma série de filmes de terror teen dos anos 90, mas não ia para o lado do horror como os filmes da franquia Pânico. O elenco é formado de jovens, mas quem se destaca mesmo é o ídolo juvenil Joshua Jackson que, na época em que o filme foi realizado, fazia sucesso na série "Dawson's Creek". Em suma um filme comum, nada demais. Passável, mas também bem esquecível.
Sociedade Secreta (The Skulls, Estados Unidos, 2000) Direção: Rob Cohen / Roteiro: John Pogue / Elenco: Joshua Jackson, Paul Walker, Hill Harper / Sinopse: Jovem universitário, recém chegado na universidade, recebe o convite para fazer parte de uma sociedade secreta, sem saber que na verdade está entrando numa armadilha. Filme indicado ao Teen Choice Awards.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
A Múmia - A Tumba do Imperador Dragão
Título no Brasil: A Múmia - A Tumba do Imperador Dragão
Título Original: The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar
Elenco: Brendan Fraser, Jet Li, Maria Bello
Sinopse:
Em busca da imortalidade o imperador do império da China antiga (Jet Li) tenta encontrar algum feitiço que o torne eterno. Os seus planos só não se concretizam porque ele trai a confiança da feiticeira que o joga em uma maldição secular. Dois mil anos depois ele retorna após ser encontrado e desenterrado pelo jovem Alex O'Connell (Luke Ford), filho do experiente aventureiro e caçador de tesouros Rick O'Connell (Brendan Fraser). Juntos tentarão deter a ameaça do renascido do mundo dos mortos que agora tenciona dominar o mundo.
Comentários:
Terceiro filme da franquia "A Múmia". Infelizmente essa série de filmes não consegue progredir, ficando sempre na mesma, ou seja, toneladas de efeitos digitais, roteiro mínimo e muita pirotecnia. O diferencial aqui se resume ao fato do filme se passar na China. Ora, não precisa ter bola de cristal para entender que isso foi uma jogada comercial de Hollywood para faturar no maior mercado consumidor do mundo, justamente o chinês, onde os filmes americanos estão entrando aos poucos. Para não dizer que não existe qualquer atrativo nessa produção temos que dizer que o argumento tem uma leve inspiração na vida real do próprio imperador da China que em sua era realmente procurou pela vida eterna. O problema é que seus conselheiros o indicaram o mercúrio como fonte da imortalidade. Assim o vaidoso e lunático monarca começou a tomar doses do metal todos os dias. Nem precisa dizer que ele morreu louco e precocemente, fruto de sua insanidade. Como se pode perceber a história real acaba sendo mais curiosa e interessante do que a mera ficção blockbuster. Infelizmente essa aventura juvenil, tipicamente pipoca, não vai tão longe, preferindo mesmo apostar em velhos e surrados clichês e nada mais. De certa forma o que temos aqui com essa franquia é apenas um genérico de "Indiana Jones" só que sem o carisma e a qualidade do arqueólogo mais famoso do cinema. Para piorar a franquia não perdeu sua característica de ser cheia de piadinhas boboquinhas que não farão rir ninguém. Dessa forma se viu algum da série e não gostou pode dispensar essa continuação sem qualquer problema, pois não lhe fará falta alguma.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar
Elenco: Brendan Fraser, Jet Li, Maria Bello
Sinopse:
Em busca da imortalidade o imperador do império da China antiga (Jet Li) tenta encontrar algum feitiço que o torne eterno. Os seus planos só não se concretizam porque ele trai a confiança da feiticeira que o joga em uma maldição secular. Dois mil anos depois ele retorna após ser encontrado e desenterrado pelo jovem Alex O'Connell (Luke Ford), filho do experiente aventureiro e caçador de tesouros Rick O'Connell (Brendan Fraser). Juntos tentarão deter a ameaça do renascido do mundo dos mortos que agora tenciona dominar o mundo.
Comentários:
Terceiro filme da franquia "A Múmia". Infelizmente essa série de filmes não consegue progredir, ficando sempre na mesma, ou seja, toneladas de efeitos digitais, roteiro mínimo e muita pirotecnia. O diferencial aqui se resume ao fato do filme se passar na China. Ora, não precisa ter bola de cristal para entender que isso foi uma jogada comercial de Hollywood para faturar no maior mercado consumidor do mundo, justamente o chinês, onde os filmes americanos estão entrando aos poucos. Para não dizer que não existe qualquer atrativo nessa produção temos que dizer que o argumento tem uma leve inspiração na vida real do próprio imperador da China que em sua era realmente procurou pela vida eterna. O problema é que seus conselheiros o indicaram o mercúrio como fonte da imortalidade. Assim o vaidoso e lunático monarca começou a tomar doses do metal todos os dias. Nem precisa dizer que ele morreu louco e precocemente, fruto de sua insanidade. Como se pode perceber a história real acaba sendo mais curiosa e interessante do que a mera ficção blockbuster. Infelizmente essa aventura juvenil, tipicamente pipoca, não vai tão longe, preferindo mesmo apostar em velhos e surrados clichês e nada mais. De certa forma o que temos aqui com essa franquia é apenas um genérico de "Indiana Jones" só que sem o carisma e a qualidade do arqueólogo mais famoso do cinema. Para piorar a franquia não perdeu sua característica de ser cheia de piadinhas boboquinhas que não farão rir ninguém. Dessa forma se viu algum da série e não gostou pode dispensar essa continuação sem qualquer problema, pois não lhe fará falta alguma.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
O Garoto da Casa ao Lado
Título no Brasil: O Garoto da Casa ao Lado
Título Original: The Boy Next Door
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Barbara Curry
Elenco: Jennifer Lopez, Ryan Guzman, Kristin Chenoweth
Sinopse:
Claire Peterson (Jennifer Lopez) é um professora de ensino médio que precisa lidar com o fim de seu casamento. Após a traição do marido ela deseja se divorciar dele. Com um filho adolescente e vários problemas pessoais ela comete o erro fatal de se envolver com o jovem que acaba de se mudar para a casa ao lado. Noah Sandborn (Ryan Guzman) se mudou recentemente para a casa vizinha para ajudar seu tio-avô que está passando por problemas de saúde. O que começa como um flerte casual acaba saindo do controle ao Claire perceber que o jovem tem sérios problemas psicológicos, o que dá origem a uma obsessão perigosa por parte dele.
Comentários:
Filme bem fraco estrelado pela atriz e celebridade Jennifer Lopez. Pelo visto sua carreira entrou em uma curva descendente, acumulando fracassos comerciais e filmes sem repercussão ou importância. Esse aqui tem um roteiro rasteiro, cheio de clichês batidos. Basicamente se trata de uma professora mais velha que acaba se envolvendo com um garotão que não demora a demonstrar ter sérios problemas mentais, se tornando obsessivo e um homicida em potencial depois que ela o rejeita após uma noite de sexo casual. O viés moralista é mal conduzido e leva a uma série de cenas sem originalidade alguma. Para tentar salvar a fita do desastre completo o roteiro procura explorar de forma apelativa a imagem de símbolo sexual da atriz Jennifer Lopez a colocando em uma cena que supostamente deveria elevar o clima de sensualidade do filme. Não consegue. A cena é convencional, rápida e não passa erotismo algum. Depois que o jovem começa a agir feito um louco após ela o dispensar discretamente a fita desanda de vez. Ele a chantageia, dizendo que vai revelar seu caso amoroso no colégio onde ela ensina (e onde ele também é aluno), além de começar a ir em sua casa para visitas completamente constrangedoras. Em pouco tempo o comportamento inconveniente se transforma em ameaças veladas. Se tornando amigo de seu filho o sujeito também começa a usar o adolescente para jogá-lo contra sua própria mãe. Quando a situação fica completamente insuportável começam os atos de violência que acabam dando origem a uma cena particularmente trash quando ela enfia o dedo em seu olho, o mesmo onde momento antes afundou uma seringa imensa! Enfim, chega! É muita besteira para um thriller que se propunha a ser mais interessante. Do jeito que ficou, tudo o que conseguiu mesmo foi se tornar uma grande perda de tempo!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Boy Next Door
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Barbara Curry
Elenco: Jennifer Lopez, Ryan Guzman, Kristin Chenoweth
Sinopse:
Claire Peterson (Jennifer Lopez) é um professora de ensino médio que precisa lidar com o fim de seu casamento. Após a traição do marido ela deseja se divorciar dele. Com um filho adolescente e vários problemas pessoais ela comete o erro fatal de se envolver com o jovem que acaba de se mudar para a casa ao lado. Noah Sandborn (Ryan Guzman) se mudou recentemente para a casa vizinha para ajudar seu tio-avô que está passando por problemas de saúde. O que começa como um flerte casual acaba saindo do controle ao Claire perceber que o jovem tem sérios problemas psicológicos, o que dá origem a uma obsessão perigosa por parte dele.
Comentários:
Filme bem fraco estrelado pela atriz e celebridade Jennifer Lopez. Pelo visto sua carreira entrou em uma curva descendente, acumulando fracassos comerciais e filmes sem repercussão ou importância. Esse aqui tem um roteiro rasteiro, cheio de clichês batidos. Basicamente se trata de uma professora mais velha que acaba se envolvendo com um garotão que não demora a demonstrar ter sérios problemas mentais, se tornando obsessivo e um homicida em potencial depois que ela o rejeita após uma noite de sexo casual. O viés moralista é mal conduzido e leva a uma série de cenas sem originalidade alguma. Para tentar salvar a fita do desastre completo o roteiro procura explorar de forma apelativa a imagem de símbolo sexual da atriz Jennifer Lopez a colocando em uma cena que supostamente deveria elevar o clima de sensualidade do filme. Não consegue. A cena é convencional, rápida e não passa erotismo algum. Depois que o jovem começa a agir feito um louco após ela o dispensar discretamente a fita desanda de vez. Ele a chantageia, dizendo que vai revelar seu caso amoroso no colégio onde ela ensina (e onde ele também é aluno), além de começar a ir em sua casa para visitas completamente constrangedoras. Em pouco tempo o comportamento inconveniente se transforma em ameaças veladas. Se tornando amigo de seu filho o sujeito também começa a usar o adolescente para jogá-lo contra sua própria mãe. Quando a situação fica completamente insuportável começam os atos de violência que acabam dando origem a uma cena particularmente trash quando ela enfia o dedo em seu olho, o mesmo onde momento antes afundou uma seringa imensa! Enfim, chega! É muita besteira para um thriller que se propunha a ser mais interessante. Do jeito que ficou, tudo o que conseguiu mesmo foi se tornar uma grande perda de tempo!
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Triplo X
Título no Brasil: Triplo X
Título Original: xXx
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Rich Wilkes
Elenco: Vin Diesel, Asia Argento, Marton Csokas
Sinopse:
Xander Cage (Vin Diesel) é um cara durão e sem medo que é procurado pelo governo americano para realizar uma missão secreta. Ele não poderá revelar sua identidade e em hipótese alguma revelar tudo o que lhe será revelado. Em jogo está a segurança mundial. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Ação / Aventura e Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
Pegue o estilo truculento dos filmes de ação estrelados por Vin Diesel, adicione um pouco de espionagem ao estilo James Bond e contrate um diretor especializado, que já dirigiu sucessos como "Velozes e Furiosos" no cinema e "Miami Vice" na TV. Pronto, está completa a receita de sucesso de mais um blockbuster de ação. No caso temos aqui a primeira tentativa de transformar Vin Diesel em um astro de ação ao velho estilo. Seguindo uma fórmula que já havia dado certo com Bruce Willis no passado, o filme se concentra na mais pura ação, não deixando o espectador respirar ou pensar nos furos do roteiro. Eu sempre vi filmes como esses como meras desculpas para que o cinema americano demonstre toda a sua capacidade de realizar as mais absurdas e complicadas cenas de ação - como a que Diesel pula de dentro de um carro que por sua vez está despencando das alturas. Do ponto de vista técnico tudo é realmente muito bem realizado, embora o roteiro deixe a desejar em certos aspectos - o que convenhamos é esperado em filmes como esse.
Pablo Aluísio.
Título Original: xXx
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia TriStar
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Rich Wilkes
Elenco: Vin Diesel, Asia Argento, Marton Csokas
Sinopse:
Xander Cage (Vin Diesel) é um cara durão e sem medo que é procurado pelo governo americano para realizar uma missão secreta. Ele não poderá revelar sua identidade e em hipótese alguma revelar tudo o que lhe será revelado. Em jogo está a segurança mundial. Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme de Ação / Aventura e Melhores Efeitos Especiais.
Comentários:
Pegue o estilo truculento dos filmes de ação estrelados por Vin Diesel, adicione um pouco de espionagem ao estilo James Bond e contrate um diretor especializado, que já dirigiu sucessos como "Velozes e Furiosos" no cinema e "Miami Vice" na TV. Pronto, está completa a receita de sucesso de mais um blockbuster de ação. No caso temos aqui a primeira tentativa de transformar Vin Diesel em um astro de ação ao velho estilo. Seguindo uma fórmula que já havia dado certo com Bruce Willis no passado, o filme se concentra na mais pura ação, não deixando o espectador respirar ou pensar nos furos do roteiro. Eu sempre vi filmes como esses como meras desculpas para que o cinema americano demonstre toda a sua capacidade de realizar as mais absurdas e complicadas cenas de ação - como a que Diesel pula de dentro de um carro que por sua vez está despencando das alturas. Do ponto de vista técnico tudo é realmente muito bem realizado, embora o roteiro deixe a desejar em certos aspectos - o que convenhamos é esperado em filmes como esse.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 10 de junho de 2014
Stealth - Ameaça Invisível
Título no Brasil: Stealth - Ameaça Invisível
Título Original: Stealth
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: W.D. Richter
Elenco: Josh Lucas, Jessica Biel, Jamie Foxx
Sinopse:
Em um futuro próximo, a Marinha dos Estados Unidos desenvolve um jato pilotado por um computador de inteligência artificial. O avião é então designado para atuar em um porta-aviões no Pacífico, com a finalidade de testar as novas manobras de combate com pilotos humanos a bordo. Tudo corre relativamente bem e dentro dos planos até que o sistema de inteligência da aeronave entra em pane, assumindo o controle e tomando decisões que colocarão em risco a segurança mundial.
Comentários:
Até que a ideia era muito boa, afinal de contas filmes sobre super caças de combate sempre renderam boas produções. Assim que li a sinopse desse aqui, me lembrei daquele antigo "Firefox" com Clint Eastwood, uma película de ação que até hoje se mantém divertida e bem realizada. Pois bem, infelizmente Hollywood e seus conceitos conseguem estragar até bons pontos de partida. Aqui os executivos da Columbia entenderam que o público alvo seria o mais jovem, que frequentas os famigerados cinemas de shopping center. Assim para haver uma maior indentificação com esses espectadores resolveram mudar as características dos pilotos do roteiro original, que passaram de oficiais durões a idiotas que se comportam como adolescentes imbecis. A partir desse ponto não houve mais salvação para esse "Stealth - Ameaça Invisível". Tudo ficou muito bobo e para ser sincero bem estúpido. Jamais aviões dessa tecnologia seriam disponibilizados a idiotas como aqueles, eis a questão. Nem adianta a profusão de efeitos digitais de última geração. Infelizmente essa produção, que acabou afundando nas bilheterias, é de fato uma bela porcaria high tech e nada mais. Dispense sem cerimônia.
Pablo Aluísio.
Título Original: Stealth
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: W.D. Richter
Elenco: Josh Lucas, Jessica Biel, Jamie Foxx
Sinopse:
Em um futuro próximo, a Marinha dos Estados Unidos desenvolve um jato pilotado por um computador de inteligência artificial. O avião é então designado para atuar em um porta-aviões no Pacífico, com a finalidade de testar as novas manobras de combate com pilotos humanos a bordo. Tudo corre relativamente bem e dentro dos planos até que o sistema de inteligência da aeronave entra em pane, assumindo o controle e tomando decisões que colocarão em risco a segurança mundial.
Comentários:
Até que a ideia era muito boa, afinal de contas filmes sobre super caças de combate sempre renderam boas produções. Assim que li a sinopse desse aqui, me lembrei daquele antigo "Firefox" com Clint Eastwood, uma película de ação que até hoje se mantém divertida e bem realizada. Pois bem, infelizmente Hollywood e seus conceitos conseguem estragar até bons pontos de partida. Aqui os executivos da Columbia entenderam que o público alvo seria o mais jovem, que frequentas os famigerados cinemas de shopping center. Assim para haver uma maior indentificação com esses espectadores resolveram mudar as características dos pilotos do roteiro original, que passaram de oficiais durões a idiotas que se comportam como adolescentes imbecis. A partir desse ponto não houve mais salvação para esse "Stealth - Ameaça Invisível". Tudo ficou muito bobo e para ser sincero bem estúpido. Jamais aviões dessa tecnologia seriam disponibilizados a idiotas como aqueles, eis a questão. Nem adianta a profusão de efeitos digitais de última geração. Infelizmente essa produção, que acabou afundando nas bilheterias, é de fato uma bela porcaria high tech e nada mais. Dispense sem cerimônia.
Pablo Aluísio.
sábado, 14 de dezembro de 2013
Daylight
Título no Brasil: Daylight
Título Original: Daylight
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Leslie Bohem
Elenco: Sylvester Stallone, Amy Brenneman, Viggo Mortensen
Sinopse:
Um grande desastre acontece em um movimentado túnel de Nova Iorque. Explosões levam ao colapso da construção e assim várias pessoas ficam presas, se tornando praticamente impossível de sair do local. Quando tudo parecia praticamente perdido Kit Latura (Sylvester Stallone) se propõe a salvar a todos.
Comentários:
Depois de alguns fracasso comerciais Stallone reencontrou o caminho do sucesso nesse eficiente thriller que de certa forma lembrava o estilo disaster-movie dos anos 70. Tecnicamente é uma produção muito bem realizada, com grande esmero em recriar toda a situação que faz parte da trama. O roteiro tropeça algumas vezes caindo até mesmo em contradição mas isso não chega a comprometer o resultado final. Sylvester Stallone está em seu habitual mas quem acaba se destacando dentro do elenco é o ator Viggo Mortensen, aqui mero coadjuvante, anos antes de se consagrar como Aragorn na série O Senhor dos Anéis. Se Stallone é o herói em cena ele interpreta o sujeito comum capaz de grandes façanhas. Enfim, embora tenha envelhecido um pouco após todos esses anos "Daylight" ainda é um bom entretenimento, um filme que funciona e que atende as expectativas dos fãs de Stallone.
Pablo Aluísio.
Título Original: Daylight
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Leslie Bohem
Elenco: Sylvester Stallone, Amy Brenneman, Viggo Mortensen
Sinopse:
Um grande desastre acontece em um movimentado túnel de Nova Iorque. Explosões levam ao colapso da construção e assim várias pessoas ficam presas, se tornando praticamente impossível de sair do local. Quando tudo parecia praticamente perdido Kit Latura (Sylvester Stallone) se propõe a salvar a todos.
Comentários:
Depois de alguns fracasso comerciais Stallone reencontrou o caminho do sucesso nesse eficiente thriller que de certa forma lembrava o estilo disaster-movie dos anos 70. Tecnicamente é uma produção muito bem realizada, com grande esmero em recriar toda a situação que faz parte da trama. O roteiro tropeça algumas vezes caindo até mesmo em contradição mas isso não chega a comprometer o resultado final. Sylvester Stallone está em seu habitual mas quem acaba se destacando dentro do elenco é o ator Viggo Mortensen, aqui mero coadjuvante, anos antes de se consagrar como Aragorn na série O Senhor dos Anéis. Se Stallone é o herói em cena ele interpreta o sujeito comum capaz de grandes façanhas. Enfim, embora tenha envelhecido um pouco após todos esses anos "Daylight" ainda é um bom entretenimento, um filme que funciona e que atende as expectativas dos fãs de Stallone.
Pablo Aluísio.
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