quarta-feira, 25 de maio de 2016

Minhas Mães e Meu Pai

Título no Brasil: Minhas Mães e Meu Pai
Título Original: The Kids Are All Right
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Lisa Cholodenko
Roteiro: Lisa Cholodenko, Stuart Blumberg
Elenco: Annette Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo, Mia Wasikowska, Josh Hutcherson
 
Sinopse:
Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening) formam um casal de lésbicas que precisa lidar com uma nova e inesperada situação quando seus filhos decidem descobrir a identidade de seu pai biológico. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Annette Bening), Melhor Ator (Mark Ruffalo) e Melhor Roteiro Original. Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Comédia ou Musical e Melhor Atriz (Annette Bening).

Comentários:
A família tradicional (pai, mãe e filhos) já não é mais a mesma de antes pois agora temos variações decorrentes do reconhecimento de união civil de pessoas do mesmo sexo. É justamente esse o tema central do filme "The Kids Are All Right". Aqui no caso temos dois jovens que foram criados por um casal de lésbicas que em determinado momento de suas vidas decidem conhecer seu pai biológico, um sujeito que apenas vendeu seu sêmen para uma clínica de fertilização. Intencionalmente o roteiro não procura explorar o preconceito que vive o casal de mulheres diante da sociedade em geral, procurando ao invés disso focar apenas nos conflitos que nascem quando um terceiro elemento (o pai biológico) entra no relacionamento daquela família diferenciada (e não isenta de problemas, como toda e qualquer família normal). Como é um drama de relações humanas o grande destaque vai para o trabalho do elenco, em especial Julianne Moore e Annette Bening que forma o casal lésbico. Bening é a cabeça da família, forte e decidida, uma médica bem sucedida na carreira, enquanto Moore apresenta uma personalidade mais passiva, submissa e até mesmo insegura, tentando iniciar algum negócio profissional que dê certo em sua vida repleta de tentativas mal sucedidas. Mark Ruffalo é o pai desconhecido, um sujeito comum que é surpreendido pela chegada inesperada de seus filhos que ele sequer sabia que existiam. Em suma, uma produção indicada especialmente para o público GLS que mais cedo ou mais tarde poderá enfrentar situações semelhantes a essa diante dessa nova realidade social.

Pablo Aluísio.

5 comentários:

  1. Avaliação:
    Direção: ★★★
    Elenco: ★★★★
    Produção: ★★★
    Roteiro: ★★★
    Cotação Geral: ★★★
    Nota Geral: 7.6

    Cotações:
    ★★★★★ Excelente
    ★★★★ Muito Bom
    ★★★ Bom
    ★★ Regular
    ★ Ruim

    ResponderExcluir
  2. Pablo, eu não sei quanto a você, mas pra mim esse negocio de família disfuncional não cola. Família é: Pai, Mãe, Filhos, ponto. Qualquer coisa fora disso até pode existir, mas não pode ser chamado de família. Assim como casamento, que é a união legal e religiosa entre um homem e uma mulher; fora isso não é casamento; que ponham outro um nome que quiserem nestes acordos de relacionamentos diferenciados.

    O engraçado que que os gays querem ser tão libertários, ter uma vida tão alternativa, e a primeira coisa que fazem quando tem um relacionamento mais estável é querer "casar" e, estranhamente, montar um estrutura "familiar" de marido e esposa, sejas estes "casais" de gays ou lésbicas. Quem entende isso?

    ResponderExcluir
  3. O próprio casamento entre homem e mulher com filhos está desaparecendo. No Japão e países desenvolvidos as pessoas simplesmente não querem mais casar e nem ter filhos. E realmente concordo quando você afirma que os casais gays criticam tanto o sistema de casamento tradicional ao mesmo tempo em que tentam entrar dentro desse sistema. Há realmente aí uma contradição e até mesmo uma hipocrisia.

    ResponderExcluir
  4. É meu cara Pablo, parafraseando Paulo Francis pouco antes de morrer "meu tempo já passou, eu não consigo viver nesta época".

    ResponderExcluir
  5. Como diria Dilma e sua corja, "Isso é Golpe" rsrsrsrs

    ResponderExcluir