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segunda-feira, 30 de agosto de 2021

The Boys - Segunda Temporada

The Boys - Segunda Temporada
Estou começando a assistir a segunda temporada de "The Boys" e isso é até interessante porque eu pensei seriamente em largar a série lá pelo meio da primeira temporada. Entretanto os episódios foram melhorando, ficando mais bem roteirizados, com situações mais, digamos, "ácidas" e isso reacendeu meu interesse pela série. Além disso o episódio final da temporada 1 terminou com um gancho que me deu curiosidade em saber o que iria acontecer. Então cá estou eu vendo a segunda temporada. Chegarei ao final? Depende da qualidade dos episódios, vamos ver. Abaixo deixo meus comentário sobre os episódios assistidos.

The Boys 2.01 - The Big Ride
Esse primeiro episódio da segunda temporada foi menos interessante do que pensava. A situação envolvendo o Capitão Pátria, Billy Butcher e sua ex-esposa (que ele pensava que estava morta) fica ainda sem explicação. Apenas na cena final quando Butcher reaparece ficamos com uma certa surpresa. Só que no final das contas ele ainda não explica o que realmente aconteceu (penso que essa explicação do roteiro virá nos próximos episódios, quem sabe...). A Luz Estrela continua seu namorico com o carinha que faz parte do grupo de Butcher. Essa personagem é uma boa sacada da série. Ela é aquele tipo de garota que foi muito reprimida pela religião protestante quando era criança, sempre com medo e culpa por todos os lados, por parte de sua mãe, etc. Essas pessoas geralmente acabam explodindo quando desfrutam de uma certa liberdade. Pelo visto é justamente o que está acontecendo com ela. A liberdade faz bem para a alma humana! / The Boys 2.01 - The Big Ride (Estados Unidos, 2020) Direção: Philip Sgriccia / Roteiro: Eric Kripke / Elenco: Karl Urban, Antony Starr, Erin Moriarty. 

The Boys 2.01 - Proper Preparation and Planning
O Trem Bala já sacou tudo sobre Luz Estrela. Sabe que ela está armando com seu namoradinho. Descobre inclusive que ela pegou amostras do componente V. Só que ele também tem esqueletos no armário, principalmente envolvendo a morte de sua namorada. E o Capitão Pátria? Misto de mau caráter com psicopata, ele retorna para tentar ter uma relação com seu filho, apenas um garoto. Sua aproximação deixa a mãe nervosa, já que ela sabe que ele pode ser capaz de tudo, até das piores atrocidades. Já Billy Butcher ainda tenta entender o que lhe aconteceu desde que o Capitão Pátria o levou para ver sua esposa viva, que ele acreditava que estava morta. Tudo muito confuso. Na dúvida ele segue perseguindo os super-heróis, que tanto odeia. / The Boys 2.01 - Proper Preparation and Planning (Estados Unidos, 2020) Direção: Liz Friedlander / Roteiro: Rebecca Sonnenshine / Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr. 

The Boys 2.03 - Over the Hill with the Swords of a Thousand Men
Nessa altura da série já ficou claro para todos que os super-heróis são todos uns cretinos, uns boçais, em especial o Capitão Pátria que agora colocou na cabeça que quer ensinar o filho a ser um homem. Para o herói com a bandeira dos Estados Unidos na capa, o garoto está virando um verdadeiro "filhinho de mamãe". Então decide jogar ele de cima da casa para ver se ele voa... não voa e cai de cara no chão! Teria mesmo super poderes ou não? Pelos olhos vermelhos de raio-x é bem possível que sim. No outro grande momento do episódio o Profundo decide usar uma grande baleia cachalote para pegar Bluto e sua turma. Não dá muito certo... / The Boys 2.03 - Over the Hill with the Swords of a Thousand Men (Estados Unidos, 2020) Direção: Steve Boyum / Roteiro: Craig Rosenberg / Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr. 

The Boys 2.04 - Nothing Like It in the World
O Capitão Pátria apronta mais uma. Ele, durante uma entrevista na TV ao vivo, revela que sua colega dos sete é lésbica! Isso mesmo, ela escondeu por anos sua orientação sexual, o que mais uma vez enfureceu o Capitão Pátria que para falar a verdade está irado com praticamente todos os membros dos super-heróis. Ninguém pode brilhar mais do que ele, chamar mais a atenção da imprensa. Afinal ele é um líder. E a nova integrante do grupo parece que não é nova coisa nenhuma. Ela pode ter sido uma antiga heroína que matou um homem negro no passado. Racista e violenta, além de egocêntrica, ela parece esconder muita coisa. E já está em rota de colisão contra quem? Sim, ele mesmo, o Capitão Pátria, o super ego do grupo. / The Boys 2.04 - Nothing Like It in the World (Estados Unidos, 2020) Direção: Frederick E.O. Toye / Roteiro: Michael Saltzman / Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr. 

The Boys 2.05 - We Gotta Go Now
The Boys é uma porrada nesse universo de super-heróis. Todos os "supers" da série são sujeitos altamente escrotos e de péssima índole. Nesse episódio os caras ficam encurralados em uma casa, cercado pelo tal de Black Noir. Esse personagem é uma ironia em cima do Batman. Um herói que nunca diz uma palavra, que não interage com os demais, que não parece ter vida própria ou história pessoal. O menos desenvolvido de todos eles, obviamente uma escolha do roteiro para satirizar mesmo o personagem Batman de quem sabemos tanto, não é mesmo? Pois nesse episódio ele encurrala todo mundo, mas no último segundo libera geral. Por qual razão? Ora, por ordens do chefão da empresa que controla os heróis. Afinal todos são apenas peças de um grande tabuleiro. / The Boys 2.05 - We Gotta Go Now (Estados Unidos, 2020) Direção: Batan Silva / Roteiro: Ellie Monahan / Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr. 

The Boys 2.06 - The Bloody Doors Off
Esse episódio é muito bom porque explica melhor de onde vieram todos esses "super-heróis" dessa estranha empresa que deu uma espécie de produto químico quando eles eram bebês, transformando todos em figuras com poderes absurdos. Há uma espécie de instituição mental para onde foram todos os que enlouqueceram com esses poderes. E a Tempesta - que é a primeira heroína da trupe - conta sua história para o Capitão Pátria. Ela foi uma mulher do nazismo, nascida na década de 1910. Durante o III Reich várias experiências com um cientista nazista foram realizadas. Ela tomou aplicações dessa droga, se tornando uma mulher com poderes incríveis. Só que na mentalidade ainda resiste a velha ideologia do ariano, do homem branco superior, das demais raças inferiores. Um episódio muito bom e muito esclarecer sobre as origens de todo esse universo. / The Boys 2.06 - The Bloody Doors Off (Estados Unidos, 2020) Direção: Sarah Boyd / Roteiro: Anslem Richardson / Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr. 

The Boys 2.07 - Butcher, Baker, Candlestick Maker
O Capitão Pátria e sua namorada, a nazista Tempesta, estão querendo tomar conta de vez do filho dele. E isso significa deixar sua mãe natural de lado. Afinal os dois querem transformar o garoto (que tem super poderes) em um verdadeiro futuro herói fascista. Tudo de acordo com a ideologia nazi que Tempesta tanto ama! A Luz Estrela é capturada na base dos sete, mas consegue fugir, até mesmo com a ajuda de uma delas - quem diria! Já na convenção do congresso que começa a investigar os super-heróis a coisa desanda de uma vez e da forma mais violenta que se possa imaginar. Começam a explodir todas as cabeças dos envolvidos - por mais estranho e absurdo que isso tudo pode parecer. / The Boys 2.07 - Butcher, Baker, Candlestick Maker (Estados Unidos, 2020) Direção: Stefan Schwartz / Roteiro: Craig Rosenberg / Elenco:  Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr. 

The Boys 2.08 - What I Know
Como termina a série The Boys? Ou melhor dizendo, como termina essa segunda temporada? O foco central se concentra no Capitão Pátria que deseja dominar completamente o filho ao lado de sua namorada Tempesta. Só que os rapazes estão querendo mesmo é destruir com os super-heróis desse estranho universo. O passado nazista de Tempesta chega ao grande público. Ela fica irada. Tudo foi obtido através do Trem Bala que já entendeu que ela sempre iria sabotar sua volta aos sete. Afinal ele é negro e ela é uma racista desgraçada. Com ajuda de Maeva, do Luz Estrela e de outros, a Tempesta acaba levando uma grande surra, mas só morre mesmo (quem diria...) quando o filho do Capitão Pátria a destrói para salvar sua mãe da morte. Depois disso o Capitão Pátria tenta novamente colocar as mãos no seu filho, mas Maeva o ameaça. Se ele fizer qualquer coisa com o garoto ela vai divulgar o vídeo dele no avião caindo, quando se recusou a salvar a vida de pessoas inocentes. O episódio assim termina com várias vitórias do grupo contra o escroto do Capitão Pátria, mas esse ainda não se dá por vencido. O que acontecerá a seguir? Só nos resta esperar pela terceira temporada (se ela for produzida, claro!) / The Boys 2.08 - What I Know (Estados Unidos, 2020) Direção: Alex Graves / Roteiro: Rebecca Sonnenshine, Eric Kripke / Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

The Boys

Finalmente comecei a assistir essa série "The Boys". A premissa é interessante. Imagine um mundo com muitos super-heróis. Em determinado momento é informado ao espectador que existem mais de 200 apenas dentro dos Estados Unidos. Pois bem, essa seria uma situação interessante. Agora imagine que esses super-heróis não sejam virtuosos, não sejam boas pessoas. Pelo contrário, são todos canalhas, arrogantes, egocêntricos, assediadores e... criminosos! Embaixo da imagem pública, eles seriam na verdade meros crápulas com roupas espalhafatosas. Todos os personagens de heróis que vemos aqui são versões mais bregas dos personagens da DC Comics (Não vi até agora nenhum destruindo a imagem de heróis da Marvel). A série já conta com três temporadas até o momento. Seu criador disse recentemente em entrevista que ela só durará, se tudo der certe, cinco temporadas. Nessa primeira temporada foram produzidos apenas 8 episódios. Comento abaixo os episódios, conforme for assistindo.

The Boys 1.01 - The Name of the Game
Esse primeiro episódio, como era de esperar, apresenta os principais personagens. Uma jovem com poderes especiais, que sonha em fazer parte do seleto grupo de super-heróis, acaba descobrindo que para conseguir sua vaga ali entre a elite dos heróis vai precisar se submeter sexualmente a um deles. Puro assédio sexual, da pior espécie. Uma amostra do verdadeiro caráter daquelas pessoas. Isso demonstra que essa série definitivamente não é para menores. Na outra linha narrativa um jovem comum, que trabalha numa loja de eletrodomésticos e eletrônicos, vê sua namorada praticamente "evaporar" após um super-herói ultra veloz (uma paródia do Flash) bater nela em velocidade supersônica. A empresa que controla os super-heróis oferece a ele então 45 mil dólares de indenização. E a chegada de um sujeito que se diz agente do FBI e que quer pegar os super-heróis muda sua vida de forma completa. Bom episódio, bem produzido e com roteiro redondinho. Gostei bastante. Agora é acompanhar os que virão. / The Boys 1.01 - The Name of the Game (Estados Unidos, 2019) Direção: Dan Trachtenberg / Roteiro: Eric Kripke / Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Elisabeth Shue, Antony Starr. 

The Boys 1.02 - Cherry
O translúcido é colocado dentro de uma gaiola com eletricidade. Ele está preso, mas o que é complicado mesmo é achar uma maneira de matar o tal super-herói. Ele resiste a praticamente tudo, eletrochoques, tiros, o diabo a quatro. Então o francês pensa um pouco e acha uma maneira, mas como? Colocando um explosivo plástico em seu ânus! Não é fácil, mas tem jeito. Enquanto os caras vão arranjando um jeito de matar o translúcido, o Capitão Pátria (uma óbvia sátira ao Superman) tenta contornar seu próprio mau caratismo. Ele chegou ao ponto de derrubar um avião comercial só para matar o prefeito. Em conclusão, é um psicopata mesmo, disfarçado de super-herói. E a Starlight? Tem sua primeiro missão como heroína no cais do porto. O complicado é ir ao lado do Profundo, que não passa de um mau caráter e assediador sexual da pior espécie. / The Boys 1.02 - Cherry (Estados Unidos, 2019) Direção: Matt Shakman / Roteiro: Eric Kripke/ Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr. 

The Boys 1.03 - Get Some  
O Translúcido foi pelos ares, em pedacinhos, isso literalmente falando. Seus restos são colocados em uma caixa de zinco e jogado na baía. O Capitão Pátria não conseguiria ver através desse metal (alguém ai lembrou do chumbo e do Superman?). Pois é, isso mesmo. Enquanto isso o Trem Bala é desafiado para uma corrida. Seria ele ainda o homem mais rápido do mundo? Seu desafiante se chama Onda de Choque. E com medo de perder o Trem bala usa uma droga chamada V, arranjada pela sua namorada Lâmina. Coisa da pesada e ilegal. E os marqueteiros continuam a mandar e desmandar nos super-heróis, interferindo até mesmo em seus trajes. Quanto mais sensuais, melhor. Por fim o trio que matou o Translúcido ganha um novo membro, um cara que atende pelo apelido de "Leitinho da Mamãe". Vê se pode uma coisa dessas... / The Boys 1.03 - Get Some (Estados Unidos, 2019) Direção: Philip Sgriccia / Roteiro: George Mastras, Eric Kripke / Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr. 

The Boys 1.04 - The Female of the Species
Um avião é sequestrado por terroristas. Queen Maeve e o Capitão Pátria são enviados e aqu vemos como esse sujeito é totalmente despido de qualquer cárater. Quando ele percebe que o avião vai cair, com quase 200 pessoas a bordo, tudo o que ele faz é dar de costas, deixando aqueles passageiros à própria sorte. Sequer admite salvar algumas delas, pois se fizer isso vai "manchar sua imagem", pois quem sobreviveu seguramente iria contar para os outros o que havia acontecido. Um horror! A loirinha estrela? Sai com um carinha para o boliche, sem sequer desconfiar que ele quer mesmo é grampear seu celular. Por fim a cena do golfinho é de um humor negro tão grande que você fica sem saber se ri ou chora! Totalmente nonsense. / The Boys 1.04 - The Female of the Species (Estados Unidos, 2019) Direção: Frederick E.O. Toye / Roteiro: Craig Rosenberg, Eric Kripke / Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr. 

The Boys 1.05 - Good for the Soul 
Esses super-heróis são grandes exemplos de hipocrisia. O Capitão Pátria, depois de ter virado as costas para as pessoas que morreram naquela desastre de avião, participa de uma cerimônia em homenagem a todas elas. E chora, e faz discurso e arrota mentiras. O sujeito é completamente asqueroso (e gosta de mamar como um bebezinho indefeso, olha o tamanho da imbecilidade). Já a "virgem profissional" Luz Estrela mente em uma convenção de evangélicos. Enquanto o pastor principal (bem conhecido por ser um gay nos bastidores) fala palavras de ordem, ela confessa para o público que ainda é virgem (mentira deslavada, meus irmãos). Enfim, mais um bom episódio dessa série que veio para acabar com o universo dos heróis de quadrinhos. / The Boys 1.05 - Good for the Soul (Estados Unidos, 2019) Direção: Stefan Schwartz / Roteiro: Anne Cofell Saunders, Eric Kripke / Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr. 

The Boys 1.06 - The Innocents
Esse episódio traz respostas para perguntas importantes dentro da série. A primeira delas é a resposta para a seguinte pergunta: Por que Billy Butcher odeia tanto os super-heróis? A resposta? No passado o Capitão Pátria seduziu, estuprou e matou sua esposa. Isso mesmo, enquanto posa de herói da virtude, o tal sujeito não passa mesmo de um criminoso. Outra questão: De onde vem os poderes dos super-heróis de The Boys? Ora, vem do componente V que foi aplicado neles quando ainda eram bebezinhos. Como se pode perceber o mundo dos heróis de The Boys é pura falsidade, escrotidão e hipocrisia. Algo demolidor na imagem de qualquer galeria de super-heróis. / The Boys 1.06 - The Innocents (Estados Unidos, 2019) Direção: Jennifer Phang / Roteiro: Eric Kripke / Elenco: Karl Urban, Erin Moriarty, 

The Boys 1.07 - Butcher, Baker, Candlestick Maker
Nessa altura da série já sabemos que o Capitão Pátria é um tremendo de um canalha. Não tem nada de heroísmo em sua personalidade. E ficamos também sabendo mais detalhes de sua vida no passado. Na verdade ele não foi criado por uma família, como ele mesmo diz em falsos documentários exibidos na TV. Ele foi criado mesmo como sendo um "rato de laboratório". Nesse episódio ele volta para visitar o homem que coordenava o experimento que cuidava dele desde que nasceu. E o pior de tudo, o sujeito revela que ele teve um filho, que essa criança rasgou a barriga da própria mãe para nascer e que morreu logo depois. E todos pensavam que o Capitão Pátria não podia se reproduzir. Pior do que tudo, a mulher que havia ficado grávida dele era justamente a esposa do Butcher - algo simplesmente horrível, em todos os aspectos! / The Boys 1.07 - Butcher, Baker, Candlestick Maker (Estados Unidos, 2020) Direção: Stefan Schwartz / Roteiro: Craig Rosenberg, Eric Kripke / Elenco: Karl Urban, Jack Quaid, Antony Starr. 

The Boys 1.08 - You Found Me
Como termina a série "The Boys"? Ou pelo menos como termina a primeira temporada? Com muitas surpresas. Billy Butcher fica pasmo ao descobrir que sua mulher está viva! Como bem sabemos ele tem essa sede de vingança contra os super-heróis porque acredita que o Capitão Pátria estuprou e matou sua esposa. Só que nada foi dessa maneira. Ela está viva e é mãe de um garoto, de uns 12 anos de idade. O pai desse garoto? Ele mesmo, o Capitão Pátria! E para quem ainda acredita em uma só pequena dose de bondade desse super-herói o episódio traz a chocante morte de Madelyn Stillwell (Elisabeth Shue). Ela é assassinada com requintes de crueldade por ele mesmo, sim... o Capitão Pátria! Logo ele, que parecia ter um relacionamento amoroso com ela. Nada de especial. Quando ele descobre algumas coisas de seu passado nem pensa duas vezes, a mata com seus olhos de raios lasers. Terrível. Por fim, como gancho para a segunda temporada temos duas coisas importantes. 1) A Luz Estrela decide ajudar os amigos de seu namorado. 2) Há um super vilão terrorista à solta no Oriente Médio. As coisas pelo visto só vão piorar! / The Boys 1.08 - You Found Me (Estados Unidos, 2019) Direção: Eric Kripke / Roteiro: Anne Cofell / Elenco: Karl Urban, Antony Starr, Elisabeth Shue.

Pablo Aluísio.

domingo, 12 de novembro de 2017

Letras da Morte

Um serial killer começa a agir numa pequena cidadezinha do interior dos Estados Unidos. Ele tem um ritual próprio, onde enforca suas vítimas, geralmente deixando letras escritas com punhais em seus corpos. No fundo o assassino se inspira no famoso "jogo da forca" para deixar pistas para a polícia, uma vez que ele sente prazer em fazer os policiais de bobos. Um detetive aposentado interpretado por Al Pacino entra no caso. Ao lado de outro tira (Karl Urban) ele tenta descobrir a identidade do criminoso. Para isso porém vão ter que tolerar também a presença de uma jornalista (Brittany Snow), que está escrevendo uma matéria especial sobre a vida dos policiais do departamento de homicídios.

Esse filme é bem recente, chegou nos cinemas americanos há apenas quatro dias, mas não tem recebido boa resposta por parte da crítica americana. É compreensível. O filme tem um roteiro um tanto preguiçoso, que não parece disposto a sair de uma certa fórmula que já foi usada antes em dezenas de filmes de assassinos em série. É algo que já está saturado. Diante disso o principal atrativo para os cinéfilos é a presença do ator Al Pacino. O que posso dizer de seu trabalho? Bom, antes de tudo o peso da idade realmente chegou. Pacino passa o filme todo com ar de cansado, de exausto, sem pique ou energia para atuar bem. Como faz um policial aposentado (olha outro clichê aí!) ele tem pelo menos a desculpa de seu próprio personagem já ser velho e cansado da vida.

Assim sobra para o elenco de apoio. O ator Karl Urban quase não tem carisma. Ele não tem igualmente vocação para estrelar filmes policiais. Na verdade só funciona bem como coadjuvante. A atriz Brittany Snow até que segura algumas vezes as pontas, mas é pouco. Apesar da pouca idade ela já pode ser considerada uma veterana, com muitos trabalhos em séries e filmes. Gostava dela como a adolescente vivendo nos anos dourados em "American Dreams" (boa série) e no musical "Hairspray: Em Busca da Fama". Ela é uma jovem atriz que conseguiu romper essa barreira de adolescente para a fase adulta. Então no geral é isso. "Hangman" não é um grande filme, passa longe disso. É meio preguiçoso no desenvolvimento, se torna em alguns momentos cansativo, derrapa em muitos clichês e conta com um Al Pacino sem fôlego. Mesmo assim ainda vale uma espiadinha, desde que você não espere por muita coisa.

Letras da Morte (Hangman, Estados Unidos, 2017) Direção: Johnny Martin / Roteiro: Michael Caissie, Charles Huttinger  / Elenco: Al Pacino, Karl Urban, Brittany Snow / Sinopse: Policial já velho e aposentado (Pacino) precisa voltar à ativa para prender um serial killer que enforca suas vítimas com requintes de crueldade extrema. Ao lado de um tira mais jovem e de uma jornalista, ele começa a reunir pistas para descobrir a identidade verdadeira do psicótico assassino.

Pablo Aluísio. 


segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Thor: Ragnarok

Muita gente reclamou, muitos não gostaram, mas irei contra a opinião predominante. Eu gostei dessa nova aventura do Thor nos cinemas. Na minha forma de ver esse filme resgata o espírito dos primeiros quadrinhos do personagem, os que foram publicados ainda nos anos 60, assinados por Stan Lee e Jack Kirby. Tudo é colorido, movimentado, priorizando a diversão acima de qualquer outra coisa. Exatamente o que se encontrava nas primeiras edições da Marvel. Nada de conceitos mais elaborados ou de filosofia de botequim. Tudo foi planejado e realizado pensando-se principalmente no público mais jovem, nas crianças, exatamente porque a Marvel sabe que o futuro de sua empresa passa pela formação de uma nova geração de leitores. Os mais velhos torceram o nariz? Ora, o filme não foi feito para eles mesmo.

O enredo é bem simples: a filha mais velha de Odin (Anthony Hopkins), chamada Hela (Cate Blanchett), volta para reivindicar o trono do pai. Ela é a Deusa da Morte, o que significa que está disposta a eliminar qualquer ameaça que surja pela frente. A única força capaz de parar suas ambições seria justamente o Deus do Trovão Thor (Chris Hemsworth), mas ele, por sua vez, está tentado resolver seus próprios problemas, pois foi preso em um estranho planeta, feito gladiador para lutar nas arenas, onde acaba enfrentando, vejam só, o Hulk (Mark Ruffalo)! Parece mesmo estranho, até pueril o enredo, mas foi justamente essa a intenção dos roteiristas. É um roteiro que poderia facilmente ter sido escrito por Stan Lee, com ilustrações de Jack Kirby. O traço desse desenhista aliás foi a fonte de inspiração da direção de arte desse filme, com muitas cores e exageros, típicos dos quadrinhos dos anos 60. Por causa dessa referência histórica e artística, o filme se mantém bem até o final, quando finalmente surge no horizonte o tal  Ragnarok, o apocalipse dos deuses! Tudo muito divertido, leve e saboroso! Em nenhum aspecto achei o filme ruim, muito pelo contrário, ele é mais honesto com o verdadeiro Thor original dos quadrinhos do que qualquer outra produção que tenha sido feita com o personagem. Está tudo muito adequado. Assista e se divirta sem culpas. 

Thor: Ragnarok (Estados Unidos, 2017) Direção: Taika Waititi / Roteiro: Eric Pearson, Craig Kyle, baseados na obra de Stan Lee / Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Cate Blanchett, Jeff Goldblum, Mark Ruffalo, Anthony Hopkins, Karl Urban, Tessa Thompson / Sinopse: A primogênita de Odin está de volta. Exilada por milênios nas sombras, a Deusa da morte Hela quer vingança. Sua intenção é assumir o trono do pai em Asgard, mas para que isso aconteça precisará enfrentar os irmãos Thor e Loki.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Star Trek: Sem Fronteiras

Achei um tanto decepcionante esse novo filme da velha franquia "Star Trek". Como sabemos a antiga tripulação (ou melhor dizendo, o elenco original) foi substituído por novos atores. Isso aconteceu em 2009 e de lá para cá já tivemos três filmes. Esse aqui, o terceiro, é o mais fraco de todos eles. De certa forma mantém uma tradição que diz que todos os filmes ímpares da série costumam ser ruins - foi assim na velha geração e parece se confirmar aqui também.

O problema de "Star Trek: Sem Fronteiras" é parecido até com o que está acontecendo com os novos filmes de James Bond. Na tentativa de modernizar algo antigo os produtores andam esquecendo a essência dos filmes originais. Ao invés de apelar para um roteiro inteligente (que vamos reconhecer, sempre foi o forte de Star Trek tanto na TV como no cinema) se priorizou apenas as cenas de ação, uma atrás da outra, todas visualmente espetaculares, mas que deixam o gostinho de vácuo no gosto do fã das antigas aventuras que tinham enredos e argumentos extremamente interessantes e inteligentes. Infelizmente nesse novo filme não há nada parecido com o passado.

A própria estória é fraca. A Enterprise é mandada para uma missão em uma nebulosa distante. Eles estão atendendo o pedido de socorro de uma jovem tripulante de uma nave alienígena que parece estar passando por sérias dificuldades naquele ponto distante da galáxia. É uma missão de resgate aparentemente. O que ninguém poderia supor é que dentro da nebulosa se encontra um comandante de origem desconhecida que lidera uma nova raça que deseja destruir a Federação dos Planetas. Atendendo pelo nome de Krall ele quer varrer a humanidade do universo, para implantar seu reinado de terror. Liderando uma incrível frota de naves que seguem uma lógica de enxame de abelhas, ela começa a destruir tudo o que encontra pela frente, inclusive a própria nave Enterprise.

Basicamente só tem isso. Não há nenhum desenvolvimento melhor dos personagens e nem Spock que faz uma pequena homenagem ao ator falecido Leonard Nimoy, consegue se salvar da falta de conteúdo. Tudo é extremamente superficial e nada é muito bem escrito. A própria trama deixa a desejar. O roteiro, para ser sincero, é bem pífio. Não há absolutamente nada de novo nesse filme, nem em termos de efeitos visuais e nem em termos de roteiro (o que é mais grave). Para encher metragem há muitas cenas clichês, como a do engenheiro Scotty pendurado no penhasco (sinceramente quantas vezes você já não viu algo assim antes? Puro clichê e falta de imaginação!). Assim esse novo "Star Trek" acabou mesmo sendo esmagado pela herança da força do nome que ostenta. É um filme fraco demais que acaba não indo para nenhum lugar, nem muito menos para o espaço, para a tal fronteira final.

Star Trek: Sem Fronteiras (Star Trek Beyond, Estados Unidos, 2016) Direção: Justin Lin / Roteiro: Simon Pegg, Doug Jung / Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Karl Urban, Zoe Saldana, Simon Pegg, John Cho, Idris Elba / Sinopse: A nave interestelar Enterprise é enviada para uma nebulosa distante onde acaba encontrando um líder alienígena enlouquecido chamado Krall (Idris Elba) que deseja destruir toda a Federação de Planetas. Filme indicado ao Teen Choice Awards nas categorias de Melhor Ator (Chris Pine) e Melhor Atriz (Zoe Saldana).

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Doom - A Porta do Inferno

Título no Brasil: Doom - A Porta do Inferno
Título Original: Doom
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Andrzej Bartkowiak
Roteiro: Dave Callaham, Wesley Strick
Elenco: Karl Urban, Rosamund Pike, Dwayne Johnson

Sinopse:
Uma base espacial da Terra em Marte cessa todas as suas comunicações com nosso planeta. Ninguém sabe ao certo o que poderia ter acontecido. O pouco que se sabe é que por um evento biológico desconhecido todos os membros da expedição teriam entrando em um procedimento de quarentena no modo de mais alta segurança, isso poucos momentos antes de pararem as transmissões. Para descobrir o que de fato aconteceu um grupo de militares altamente preparados é enviado para o planeta vermelho. Mal sabem eles a terrível ameaça que encontrarão pela frente.

Comentários:
Tenha muito receio antes de assistir qualquer adaptação de games para o cinema. Os números não são nada favoráveis. De cada 10 adaptações, nove são bombas absolutas. Esse "Doom - A Porta do Inferno" não foge à regra. Baseado no popular e famoso game de tiros em primeira pessoa, sua transposição para as telas foi um dos maiores desastres daquele ano. Na época a Universal estava atrás do público consumidor de games - que tomou proporções tão gigantescas nas últimas décadas que hoje em dia fatura mais do que a indústria de cinema americana. Infelizmente linguagens diferentes nem sempre são compatíveis para dois tipos de entretenimento. O que pode ser plenamente satisfatório para quem está jogando certamente soará como algo vazio e sem conteúdo para uma plateia de cinema. É o que acontece aqui. A ação pela ação, sem uma base por trás de tudo, só consegue mesmo despertar bocejos nos cinéfilos. Nem a presença do "The Rock" aumenta o interesse na fita que realmente é muito abaixo do esperado. Melhor comprar o game, se for a sua praia, do que ver esse filme.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Star Trek – Além da Escuridão

Após violar uma das regras mais importantes da federação (aquela que determina que nenhuma expedição pode influir no destino e desenvolvimento natural das civilizações de outros planetas) o jovem Capitão Kirk (Chris Pine) acaba sendo punido pela frota estelar. Ele perde o comando da Enterprise e é removido para outra nave, ocupando dessa vez o posto de primeiro oficial. Quando tudo parecia perdido, uma reviravolta do destino muda os rumos de sua carreira novamente. Um ex-capitão da frota se rebela e se torna um terrorista e uma ameaça, atacando outras naves, criando problemas diplomáticos com os Klingons e o mais ousado de tudo: promovendo ataques na própria sede da frota estelar em San Francisco. Após um atentado que quase mata a todos o comandante geral Marcus (Peter Weller) resolve reabilitar Kirk para que esse vá até um ponto remoto do universo em busca do rebelde. Ao lado de Spock (Zachary Quinto) e toda a sua tripulação a Enterprise então parte para os confins da galáxia para colocar as mãos no insurgente, ao mesmo tempo em que tenta não despertar uma nova guerra interplanetária pois estará em território dominado pelo Império Klingon. Para sua surpresa o que parecia ser uma missão simples, de busca e prisão, acaba se revelando muito mais e Kirk se vê no meio de uma rede complexa de conspirações envolvendo a alta cúpula da Frota Estelar.

“Star Trek – Além da Escuridão” é o novo filme da franquia Jornada nas Estrelas a chegar nos cinemas. Falar sobre esse universo Star Trek é complicado e até desnecessário tamanha a sua importância dentro da cultura pop. São inúmeros os filmes, as séries, os livros, a influência e as demais vertentes dessa maravilhosa saga que nasceu na TV nos anos 60 e depois invadiu os cinemas, os quadrinhos e tudo mais a que tinha direito. A boa notícia para os fãs é que desde a retomada da franquia nos cinemas não há maiores sobressaltos. O cineasta J.J. Abrams se mostra muito preciso e talentoso ao lidar com a mitologia. Ele já tinha mostrado muito domínio em seu primeiro filme e repete o êxito aqui. O roteiro é ágil, bem escrito e se apóia em um personagem muito querido dos fãs, um vilão que surgiu ainda na série clássica e que agora retorna para resgatar sua posição dentro dessa série (cuja identidade não revelarei aqui no texto para não estragar a surpresa de quem ainda não viu o filme). Já do lado da tripulação original temos uma muito bem-vinda participação especial de Leonard Nimoy, o eterno Spock da série e dos primeiros filmes no cinema. Sua aparição é pequena, é verdade, mas seu carisma encherá de alegria os fãs mais saudosistas. Para quem gosta de efeitos especiais a produção é tecnicamente impecável, inclusive homenageando em sua direção de arte muitas das concepções que Gene Roddenberry usou nos primeiros episódios na TV. Os nativos primitivos de um planeta isolado que surgem logo na primeira cena do filme parecem ter saído de algum episodio da série clássica original. Enfim, só resta elogiar e recomendar. “Star Trek – Além da Escuridão” é realmente um excelente filme da eterna franquia Jornada nas Estrelas. Vida longa e próspera aos novos filmes.

Star Trek - Além da Escuridão (Star Trek Into Darkness, Estados Unidos, 2013) Direção: J.J. Abrams / Roteiro: Roberto Orci, Alex Kurtzman / Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Zoe Saldana, Leonard Nimoy, Karl Urban / Sinopse: A Entrerprise sob o comando do capitão Kirk (Pine) é enviada a um setor distante do universo para capturar um ex-membro da frota estelar que agora está rebelado, promovendo ataques terroristas contra o alto comando da federação.

Pablo Aluísio.  

sábado, 22 de dezembro de 2012

Dredd

Violento, sujo e sem roteiro. Assim de forma simples poderia definir essa nova adaptação das estórias do Juiz Dredd para o cinema. Como se sabe o personagem futurista habita um mundo sem esperanças. O ar está contaminado com altas doses de radiação, o mundo é caótico, onde 96% das pessoas estão desempregadas. Os sobreviventes ocupam enormes cidades onde vivem apertados em pequenos cômodos imundos em prédios gigantescos. Como não há trabalho e nem meio de vida grande parte do povo vive do crime. Nesse quadro de hecatombe o Estado investiu a certos "juízes" a função de capturar, julgar e punir os criminosos. O juiz Dredd (Karl urban) é um desses combatentes. Esqueça o primeiro filme que foi estrelado por Stallone, esse aqui procura ser mais fiel ao mundo dos quadrinhos, o problema é que se esqueceram de escrever um roteiro melhor. Tudo se resume a uma longa caçada de gato e rato dentro de um dos edifícios de Mega City One, onde Dredd vai investigar um triplo homicídio. A partir daí não há mais nenhuma novidade. Ação sem freios, violência explícita e muita correria.

Karl Urban interpreta Dredd mas poderia ser qualquer um. Ele nunca tira o capacete e está sempre mandando chumbo em alguém. O ator que já apareceu em "Star Trek" e "Red - Aposentados e Perigosos" não compromete mas também não brilha, talvez pelo fato do roteiro simples não abrir espaço para isso. Melhor se sai Olivia Thirlby na pele de uma juíza novata que acompanha Dredd e que tem estranhos poderes de mediunidade (ela consegue ler os pensamentos das pessoas ao seu redor). A direção de arte não chega a impressionar também pudera, quase todo o filme é passado dentro do edifício onde Dredd e sua companheira são caçados pela mega traficante e ex-prostituta Ma-ma (Lena Headey com uma enorme cicatriz no rosto). Apesar dos pesares "Dredd" consegue ser bem melhor que o primeiro filme com Stallone, isso porém não significa que ele seja grande coisa  De certa maneira é apenas um filme de ação escapista extremamente violento. Se você gosta do estilo arrisque, caso contrário, se estiver esperando apenas por um bom filme Sci-Fi é melhor desistir.

Dredd (Dredd, Estados Unidos, 2012) Direção: Pete Travis / Roteiro: Alex Garland baseado nos personagens criados por John Wagner e Carlos Ezquerra / Elenco: Karl Urban, Olivia Thirlby, Domhnall Gleeson, Santi Scinelli, Lena Headey / Sinopse:  Em um prédio super povoado na metrópole Mega City One um juiz e sua colega em treinamento são encurralados por uma gangue extremamente violenta de traficantes liderado por Ma-ma, ex prostituta e agora homicida em série.

Pablo Aluísio

sábado, 23 de junho de 2012

Padre

Ok, terminei de assistir esse "Padre". Eu coloco esse filme na mesma escala ao qual estão listados "Jonah Hex" e "Salomon Kane". Isso porque todos esses filmes tem em comum o fato de serem baseados em personagens não muito conhecidos do grande público. Ao contrário de um Batman ou Spiderman, eles só são lidos mesmo por aqueles que são mais versados no universo dos quadrinhos. Em linguagem popular vamos dizer que são do segundo escalão desse mundo dos gibis. Outra coisa em que são muito parecidos é o fato de todos eles se basearem muito nos efeitos especiais, em roteiros simples e em um elenco não muito conhecido (onde geralmente atores e atrizes mais famosos fazem apenas pontas ou personagens coadjuvantes).

Em "Padre" quem dá o ar da graça é o grande ator Christopher Plummer (embora tenha ainda uma presença digna, seu papel nada oferece para que possamos aproveitar algo em cena); já Paul Bettany repete seu papel de "Legião", ou seja, um sujeito raso, unidimensional, sem nada a acrescentar, apenas bancando o durão que chuta os traseiros dos vilões (Em "Legião" eram anjos, aqui são vampiros lesmas nada carismáticos ou sofisticados). Não conheço a Graphic Novel e nem nunca li mas esse Padre aqui desse filme não tem carisma nenhum, o que torna tudo mais complicado para o espectador. Ao contrário de um "Hellboy" que era cheio de alma, bom humor e carisma, Padre não tem nada disso. É frio, distante, não tem nenhum tipo de empatia e provavelmente os vampiros que o combatem tenham mais alma que ele, pois assim como o personagem o filme também não parece ter qualquer tipo de profundidade em sua realização. Apenas um vácuo no final das contas.

Padre (Priest, Estados Unidos, 2010) Direção: Scott Charles Stewart / Roteiro: Cory Goodman / Elenco: Cam Gigandet, Christopher Plummer, Paul Bettany, Karl Urban / Sinopse: Vampiros e humanos lutam pelos séculos afora. Após ter sua sobrinha sequestrada por vampiros um Padre resolveu sair em sua busca enfrentando grandes combates pelo caminho.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Desbravadores

Título no Brasil: Desbravadores
Título Original: Pathfinder
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Marcus Nispel
Roteiro: Laeta Kalogridis, Nils Gaup
Elenco: Karl Urban, Clancy Brown, Moon Bloodgood

Sinopse:
Durante um ataque Viking na costa americana, durante o período pré-colombiano, uma criança da expedição é deixada para trás após o naufrágio de um dos barcos nórdicos. Ela acaba sendo salva e criada pela tribo dos Wampanoag, índios nativos da região. Os anos passam e quinze anos mais tarde uma nova invasão Viking chega no local. Agora o jovem Ghost (Karl Urban) precisa se decidir em qual lado da batalha ficará.

Comentários:
Durante muitos anos a arqueologia desconfiou que outros europeus estiveram nas costas da América do Norte antes da chegada de Cristovão Colombo. Essa teoria adveio do encontro de achados arqueológicos de povos Vikings encontrados na costa dos Estados Unidos datando de séculos atrás. A ideia de ver Vikings em solo americano brigando com nativos indígenas era boa demais para o cinema ignorar. Assim nasceu esse "Desbravadores". Obviamente não vá esperando por nada muito preciso do ponto de vista histórico. O que está valendo aqui é realmente a batalha entre índios americanos que viviam nas regiões costeiras com os nórdicos Vikings que chegavam na costa com a única finalidade de ali saquear e roubar metais preciosos. O filme por essa razão é bem violento, com poucos diálogos, e lutas sem fim. A direção de arte é até bem realizada, embora transformem os Vikings em determinados momentos em bestas ferozes de guerra. Vale assistir pelo menos uma vez, principalmente para quem gosta de produções com muito sangue e conflitos.

Pablo Aluísio.