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domingo, 10 de dezembro de 2023

Toda Luz Que Não Podemos Ver

Título no Brasil: Toda Luz Que Não Podemos Ver
Título Original: All the Light We Cannot See
Ano de Lançamento: 2023
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Shawn Levy
Roteiro: Anthony Doerr, Steven Knight
Elenco: Mark Ruffalo, Hugh Laurie, Aria Mia Loberti, Louis Hofmann, Lars Eidinger, James Dryden

Sinopse:
Uma jovem garota francesa, cega, tenta evitar que os invasores da Alemanha Nazista em Paris, durante a II Guerra Mundial, se apossem de uma rara joia extremamente valiosa, pertencente ao museu da cidade, onde seu pai trabalhou como curador de peças antigas. Ao mesmo tempo ela passa a colaborar com a resistência francesa, passando códigos cifrados em transmissões de rádio amador. 

Comentários:
De forma em geral, até gostei dessa minissérie em poucos episódios. Bem produzida, com produção elegante e direção de arte de muito bom gosto, certamente vai agradar quem esteja em busca de algo melhor para ver na Netflix. Entretanto tem um aspecto nela que me incomodou um pouco. Tudo é bem suavizado nessa história. Não haveria maiores problemas nisso se não estivéssemos na presença de uma história que se passa na Segunda Guerra Mundial, com as botas nazistas marchando em uma bela Paris ocupada pelos fascistas alemães. E nisso a coisa toda começa a parecer meia falsa, meia plastificada. Claro que a protagonista vai agradar logo de cara. A não ser que você seja um psicopata, irá criar empatia imediata com uma garotinha cega que luta ao seu modo em prol da resistência francesa. Mas é isso, o que poderia ser muito visceral, no final das contas, não segue por esse caminho. É um tema forte, que exigiria coragem para mostrar tudo, mas isso não estava mesmo nos planos da Netflix. Não desgostei do que vi, mas que poderia ser muito melhor, sem dúvida, poderia. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

A Vida Extraordinária de David Copperfield

Título no Brasil: A Vida Extraordinária de David Copperfield
Título Original: The Personal History of David Copperfield
Ano de Produção: 2019
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: Film 4, FilmNation Entertainment
Direção: Armando Iannucci
Roteiro: Simon Blackwell
Elenco: Dev Patel, Hugh Laurie, Tilda Swinton. Aneurin Barnard, Tuwaine Barrett, Nigel Betts

Sinopse:
Baseado no livro escrito por Charles Dickens, o filme conta a história de um jovem chamado David Copperfield. Vivendo na era vitoriana, na Inglaterra do século XIX, ele tenta encontrar um camnho na vida, sempre procurando fugir da pobreza de suas origens humildes. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria de melhor elenco.

Comentários:
Os especialistas na obra do escritor Charles Dickens afirmam que esse personagem David Copperfield seria na verdade um alter ego do próprio autor. Claro, não seria uma autobiografia completamente fiel, mas sim um personagem literário em que Dickens aproveitou para falar de si mesmo, de suas experiências de vida. Inclusive muitos dos coadjuvantes dessa história são meras adaptações para a literatura de pessoas reais, que Dickens conheceu ao longo de sua vida. Por isso, para quem aprecia esse escritor, esse sempre foi um de seus livros mais recomendados. É Dickens se olhando pelo espelho, criando uma imagem de si mesmo nas páginas de seus livros. O livro é um clássico da literatura inglesa. Uma obra maravilhosa. Já esse filme não me agradou completamente. Essa adaptação para o cinema me soou mais como um "teatro do absurdo" do que propriamente um roteiro puramente cinematográfico. Há ótimas escolhas no elenco, como por exemplo Hugh Laurie, porém não achei o filme bem editado e roteirizado, com certas escolhas de humor que me desagradaram. Por isso recomendo a leitura do livro, sempre. Já esse filme, passa um tanto longe da genialidade de Charles Dickens.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

O Pequeno Stuart Little 2

Título no Brasil: O Pequeno Stuart Little 2
Título Original: Stuart Little 2
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rob Minkoff
Roteiro: Douglas Wick
Elenco: Michael J. Fox, Geena Davis, Hugh Laurie, Nathan Lane, Melanie Griffith, Jonathan Lipnicki,

Sinopse:
Baseado no livro infantil escrito por  E.B. White, esse segundo filme mostra a jornada de Stuart e Snowbell pelo país, em resgate a um amigo que está passando por apuros. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria Efeitos Especiais. 

Comentários:
Como diria um amigo, "Esse rato é meio esquisito!". Pois é, essa coisa de fazer o protagonista muito realista, quase como um rato real, não chegou a agradar todo mundo. A única diferença dele para os ratos da natureza é que o Stuart Little anda sobre dois pés e usa suéter. Fora isso, os traços recriados por computador são idênticos. Pois bem, esse segundo filme nasceu obviamente do sucesso do primeiro, só que as coisas não deram muito certo, comercialmente falando. O filme custou 120 milhões de dólares e fracassou nas bilheterias. Com isso a franquia também foi deixada de lado. Esse segundo filme é piorzinho que o primeiro. A verdade pura e simples é que não havia mais enredo a contar, por isso fizeram mais uma sequência do tipo "igual, mas tentando ser diferente". Não colou, o público não comprou a ideia. A única coisa a se lamentar foi o bom trabalho que os atores fizeram na dublagem original. J. Fox, Geeena Davis, Nathan Lane (ótima comediante) e até Melanie Griffith tentaram, mas não deu certo. O filme realmente não fez sucesso.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Tomorrowland

Esse filme da Disney foi uma das apostas mais erradas do estúdio. Baseado em um brinquedo popular de seus parques de diversões ao redor do mundo, os executivos contrataram um grupo de roteiristas para criarem um filme em torno dele. Ao custo absurdo de 200 milhões de dólares o filme foi um dos grandes fracassos comerciais do ano. Não poderia dar em outra coisa, isso apesar do estúdio ter a pretensão de criar uma nova franquia cinematográfica de sucesso, algo que não, não vai acontecer. É um sinal que os filmes de Sci-fi andam de mal a pior a cada ano que passa. Uma pena.

Com roteiro ruim e desenvolvimento mal conduzido de sua estorinha, "Tomorrowland" só se salva mesmo pela produção que é muito bem feita. Com uma avalanche de efeitos especiais de última geração provavelmente vai ao menos agradar ao público bem mais jovem, ali pela faixa etária entre 10 a 14 anos de idade. Fora isso, para os pais e os mais velhos (principalmente os cinéfilos veteranos) tudo vai soar como um grande desperdício de tempo e dinheiro. Nem mesmo a presença quase sempre interessante de George Clooney ajudou a salvar esse barco que naufragou de forma monumental. Um fiasco sem salvação.

Tomorrowland (Estados Unidos, 2015) Direção: Brad Bird / Roteiro: Damon Lindelof, Brad Bird / 
Elenco: George Clooney, Britt Robertson, Hugh Laurie, Raffey Cassidy, Tim McGraw, Keegan-Michael Key / Sinopse: Durante a feira mundial de 1964 o garoto Frank Walker (Thomas Robinson) acaba sendo levado para um mundo futurista, com naves e inventos maravilhosos. Os anos passam e agora é a vez da garota Casey Newton (Britt Robertson) de ser levada até Tomorrowland! Antes porém ela precisará ser salva do ataque de robôs do futuro enviados pelo maquiavélico governador Nix (Hugh Laurie).

Pablo Aluísio. 

sábado, 1 de abril de 2017

A Vingança de Bette

Título no Brasil: A Vingança de Bette
Título Original: Cousin Bette
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Des McAnuff
Roteiro: Lynn Siefert
Elenco: Jessica Lange, Elisabeth Shue, Bob Hoskins, Hugh Laurie, Geraldine Chaplin, Kelly Macdonald
  
Sinopse:
Em Paris, no século XIX, vive Bette Fisher (Jessica Lange). Ela nunca se casou e por isso se tornou alvo de todos os tipos de preconceitos da sociedade da época. Quando a matriarca da família, madame Adeline Hulot (Geraldine Chaplin), falece, cabe a Bette cuidar de todos os demais familiares, mas ridicularizada e humilhada, ela começa a criar planos para arruinar todos aqueles que lhe fizeram mal. Para isso conta com a ajuda de Jenny Cadine (Elisabeth Shue), atriz e prostituta de Paris.

Comentários:
Excelente filme, inspirado no romance de época escrito por Honoré de Balzac. Esse celebrado escritor se notabilizou pelos textos que expunham a hipocrisia da alta sociedade parisiense de seu tempo. As chamadas grandes e tradicionais famílias sempre tinham algo de podre a esconder, revelando instintos mesquinhos, atitudes grotescas, tudo por baixo de uma imagem falsa, tentando passar algum tipo de nobreza humana. Esse filme fez jus ao texto de Balzac. Há um tom de humor negro em cada situação, justamente por expor essa mediocridade das pessoas. Além do excelente roteiro outra coisa chama a atenção nessa produção: seu ótimo elenco, formado basicamente por atrizes extremamente talentosas, com destaque para as duas protagonistas interpretadas respectivamente por Jessica Lange e Elisabeth Shue (em seu primeiro papel realmente importante e interessante na carreira). Até mesmo a grande dama da interpretação Geraldine Chaplin está presente, trazendo muita dignidade para sua personagem, a de uma mulher aristocrata e verdadeiramente digna. Infelizmente mesmo com tantas qualidades o filme acabou sendo ignorado pela Academia, em mais uma de suas grandes injustiças.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A Filha do Meu Melhor Amigo

Título no Brasil: A Filha do Meu Melhor Amigo
Título Original: The Oranges
Ano de Produção: 2011
País: Estados Unidos
Estúdio: Olympus Pictures
Direção: Julian Farino
Roteiro: Ian Helfer, Jay Reiss
Elenco: Leighton Meester, Hugh Laurie, Catherine Keener, Alia Shawkat

Sinopse:
Nina (Leighton Meester) é uma jovem garota que só pensa em curtir a vida. Na universidade, em festas mil, ela acaba se decepcionando com a traição de seu namorado, um aloprado qualquer da vida. De volta para a casa dos pais acaba se envolvendo com o cinquentão David (Hugh Laurie), seu vizinho, que é casado, tem filhos e o pior de tudo, é o melhor amigo do seu próprio pai! Durma-se com um barulho desses...

Comentários:
Poderia ser até algo interessante, unir dois astros da telinha dos seriados "Gossip Girl" e "House" em um filme que explorasse o relacionamento entre pessoas de idades bem diferentes mas... Usando uma expressão bem popular poderíamos dizer que esse filme é muito sem sal. Em nenhum momento você vai ficar minimamente convencido que existe mesmo um romance de verdade entre Meester e Laurie. Aliás o ator que se celebrizou interpretando o Dr. House está péssimo em cena - sem graça, sem vida, sem a menor empatia. Melhor se sai mesmo a gatinha Leighton Meester que até tenta trazer algum calor humano para esse romance de araque mas, tadinha, não consegue sozinha fazer o filme decolar em nenhum momento. O resto do elenco também não ajuda e os personagens idem, pois são todos chatos, um bando de gente da classe média americana que leva uma vida pra lá de enfadonha. No final das contas quem ficará entediado é o espectador em um filme que não tem coragem de ir adiante, resumindo-se a ser um programinha tão xarope quanto os personagens que retrata! Ah, e para não dizer que nada se salva, preste bem atenção nas canções natalinas de Dean Martin, essas sim de primeira qualidade.

Pablo Aluísio.