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sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Brilho Eterno de uma Mente Sem Lambranças

Título no Brasil: Brilho Eterno de uma Mente Sem Lambranças
Título Original: Eternal Sunshine of the Spotless Mind
Ano de Lançamento: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Focus Features
Direção: Michel Gondry
Roteiro: Charlie Kaufman, Michel Gondry
Elenco: Jim Carrey, Kate Winslet, Tom Wilkinson, Elijah Wood, Mark Ruffalo, Kirsten Dunst

Sinopse:
Depois de um relacionamento cheio de altos e baixos, Joel Barish (Carrey) decide apagar suas memórias envolvendo a ex-namorada, a louquinha de cabelo pintado Clementine (Winslet), O problema é que durante o procedimento, feito por pessoas que se comportam de um jeito nada profissional, as coisas começam a dar errado. E Joel tenta se agarrar de todas as formas nas lembranças felizes que viveu ao lado de sua namorada, no passado. Filme vencedor do Oscar na categoria Melhor Roteiro Original. 

Comentários:
Eu gostei bastante desse filme! Eu tinha lido alguns comentários afirmando que o filme era complicado de entender. Nada disso. Achei a linha narrativa até simples de acompanhar. O que acontece é que o espectador tem que entender que a narração parte do ponto de vista da mente que está sendo apagada do protagonista. Por isso as coisas vão se atropelando, muitas vezes de forma caótica. O roteiro parte da visão interna, psicológica, do personagem de Jim Carrey. Enquanto ele tenta se agarrar em suas lembranças, a equipe da empresa vai tentando apagar tudo. É uma corrida contra o tempo onde o protagonista tenta se agarrar nas boas lembranças de sua mente. O elenco está todo bem, até Jim Carrey em mais um bom papel não engraçado de sua carreira. Agora, quem rouba o filme mesmo é a atriz Kate Winslet. Sua personagem é a de uma mulher adulta que age de forma impulsiva. Sua mentalidade é praticamente a de uma adolescente. E ela sumiu dentro de sua personagem. Incrível trabalho de atuação. Apenas os grandes profissionais conseguem esse tipo de proeza. Merece todos os nossos aplausos! 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 5 de março de 2019

Rebobine, por Favor

Comédia muito bobinha sobre dois sujeitos que acabam desmagnetizando as fitas VHS de uma velha locadora de bairro pertencente a um homem idoso e quase aposentado (interpretado pelo veterano Danny Glover). Um deles é Jack Black, com todos aqueles exageros que já conhecemos bem. O outro é meio "pancada da cabeça", aqui sendo vivido pelo ator igualmente "pancada na cabeça" Yasiin Bey. Depois do acidente, eles precisam consertar a besteira que fizeram, mas como? Da pior maneira possível, resolvendo refilmar de forma caseira os filmes que foram apagados. A piada do filme é basicamente essa.

Assim lá vai a dupla de idiotas refilmar obras como "Os Caça-Fantasmas", "Robocop", "2001", entre outros. Tudo feito sem dinheiro, usando um ferro velho, pelas ruas do bairro. Uma coisa pavorosa de mal feita. Quando essa piada perde a graça o roteiro tenta imitar filmes como "Cinema Paradiso" para trazer um pouco de pieguice e melancolia a um roteiro que nunca se encontra. Essa é a pior parte, quase me fez desistir do filme pelo meio do caminho. É muito apelativo, no péssimo sentido da palavra. Além disso há outros problemas. Sempre que deixam Jack Black solto demais nas comédias ele estraga tudo, isso não é novidade. A única coisa que não consegui entender foi como atrizes da categoria de Sigourney Weaver e Mia Farrow aceitaram papéis tão medíocres em uma besteira desse tamanho! Tudo bem, manter a carreira ativa no cinema é uma coisa, só que passar vergonha é outra completamente diferente. Não deveriam ter feito esse papelão.

Rebobine, por Favor (Be Kind Rewind, Estados Unidos, 2008) Direção: Michel Gondry / Roteiro: Michel Gondry / Elenco: Jack Black, Yasiin Bey, Danny Glover, Sigourney Weaver, Mia Farrow / Sinopse: Dois imbecis desmagnetizam todo o acervo de uma antiga locadora de fitas VHS. A loja pertence a um velho senhor idoso e humilde. Para desfazer a besteira que fizeram eles então decidem fazer versões caseiras dos filmes que foram apagados, causando muita confusão pelo bairro.

Pablo Aluísio.

sábado, 12 de setembro de 2015

Natureza Quase Humana

Título no Brasil: Natureza Quase Humana
Título Original: Human Nature
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Line Features, StudioCana
Direção: Michel Gondry
Roteiro: Charlie Kaufman
Elenco: Tim Robbins, Patricia Arquette, Rhys Ifans,
Sy Richardson, David Warshofsky, Hilary Duff

Sinopse:
Uma mulher está apaixonada por um homem apaixonado por outra mulher, e todos os três têm planos para um jovem criado como um macaco. Filme premiado no Munich Film Festival.

Comentários:
Filme chatinho. Uma comédia que tenta dar uma de engraçada usando aspectos da teoria da evolução de Darwin, aquela mesmo que afirmava que o homem e o macaco tinha tido um ancestral comum. Com base nisso o roteiro tenta dar umas "sacadas geniais", mas sinceramente falando... tudo é tão cansativo e chato que não consegui dar nem um sorrisinho de compaixão com os envolvidos nesse filme. E olha que o elenco era até muito bom, com destaque para Tim Robbins, E isso me leva sempre a uma pergunta: quem fim levou Tim Robbins? Principalmente nos anos 90 ele emplacou vários filmes de sucesso, mas depois foi sumindo, sumindo... o tempo, esse dragão, realmente não perdoa certos artistas. Uma pena pois eu sempre o considerei bem talentoso.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Besouro Verde

Essa ideia de levar super-heróis verdes para o cinema não tem dado lá muito certo. Depois do fiasco "Lanterna Verde" eis que surge esse "Besouro Verde"! O personagem fez bastante sucesso na década de 60 na TV americana sendo que antes disso já tinha aparecido nos cinemas em produções B, nada memoráveis. De fato só ganhou maior notoriedade pelo fato de Bruce Lee ter participado da série de TV, fora isso se trata apenas de um super-herói de segundo escalão com estórias ao estilo pulp fiction. Nada de muito relevante ao ponto de um estúdio investir 120 milhões de dólares nessa transposição! Ainda bem que o filme fracassou o que deve significar a morte do besouro pelo menos no cinema. O resultado é muito fraco em todos os pontos de vista a começar pela escolha do elenco péssimo. Seth Rogen, comediante especializado em interpretar maconheiros bobalhões em comediazinhas, foi escalado para viver o herói. Pode uma coisa dessas?! Mesmo que tenha emagrecido e se esforçado para parecer menos idiota simplesmente não se consegue acreditar que um sujeito daqueles vire um herói para salvar o mundo. Tudo tem limites. Seth Rogen só serve mesmo para interpretar os gordos maconheiros de seus filmes anteriores. Aqui ele não consegue fazer nada a não ser nos deixar com muita vergonha alheia. Jeito de boboca, estúpido, o ator passa o filme inteiro querendo criar afinidade com o público, sem nenhum sucesso.

O resto dos atores em cena não se saem melhor. Cameron Diaz está péssima, péssima, péssima. Eu nunca a considerei uma atriz de verdade. No fundo ela é só uma loira, com a boca enorme e um talento ínfimo. Além disso está medíocre e caricata. Uma coisa horrorosa sua "atuação" aqui! Lamento muito que Christoph Waltz tenha manchado sua reputação de bom ator com um filme ridículo como esse! Como é que um ator ganha o reconhecimento que ele teve, vencendo o Oscar e joga tudo no lixo participando de uma bomba dessas?! Complicado entender. A morte de seu personagem é simplesmente constrangedora. Uma das piores cenas de todos os tempos. Uma lástima completa. Enfim, esqueça, passe longe, fuja desse "Besouro Verde", um filme tão horroroso quanto seu ator principal. Nota zero. Espero que dessa vez Hollywood aprenda a lição e fique longe de super-heróis verdes. É fracasso na certa.

Besouro Verde (The Green Hornet, Estados Unidos, 2011) Direção: Michel Gondry / Roteiro: Seth Rogen, Evan Goldberg / Elenco: Seth Rogen, Jay Chou, Christoph Waltz, Cameron Diaz / Sinopse: Transposição para o cinema do personagem "Besouro Verde" muito popular na década de 1960 por causa da famosa série de TV.

Pablo Aluísio.