Essa nova série prova que a Marvel está ficando sem personagens para adaptar em filmes e séries. Eu gostaria até de falar outra coisa, mas o fato é que essa mulher versão Hulk é uma personagem ridícula. O próprio estúdio Marvel sabia disso. Por que foi criada? Apenas para evitar que a ideia de uma personagem feminina do Hulk fosse registrada por outras editoras. Assim explicava o próprio Stan Lee. Então foi uma questão puramente comercial. A personagem nem tem razão de existir para falar a verdade e mesmo assim fizeram essa adaptação no mundo das séries. Os roteiristas certamente tinham consciência de que estavam com material ruim em mãos e por isso eles optaram pelo caminho mais fácil que é o humor. A série realmente se salva justamente por causa desse humor! Que surge nas cenas tanto de forma voluntária como involuntária. Os efeitos especiais não são nada especiais. E a computação gráfica virou alvo até de meme na internet.
Na história, uma advogada, prima de Bruce Banner, acaba se contaminando com seu sangue, se tornando assim ela mesma uma portadora da radiação que transformou seu primo no Hulk, o gigante verde. Neste primeiro episódio até tentam explicar melhor as origens da personagem, mas o fato é que tudo é muito ridículo mesmo. Mais ridículo do que isso so a versão Hulk professor. Onde o Banner se transforma em um Hulk de óculos, com conversas intelectuais, estudando em um laboratório. E o que dizer da cena em que a advogada se transforma no Hulk em pleno tribunal? É ou não é uma Pérola trash?
Mulher-Hulk: Defensora de Heróis (She-Hulk: Attorney at Law, Estados Unidos, 2022) Direção: Kat Coiro / Roteiro: Jessica Gao, Dana Schwartz / Elenco: Tatiana Maslany, Mark Ruffalo, Ginger Gonzaga / Sinopse: A prima advogada de Bruce Banner passa a se transformar em um monstro, como o próprio Banner, após um acidente onde ela se contamina com o sangue dele.
Pablo Aluísio.