quarta-feira, 9 de agosto de 2023
Os Demônios da Noite
quarta-feira, 4 de maio de 2022
Cinema News - Edição XII
Will Smith é cancelado em Hollywood. Filmes cancelados e inferno no casamento! - O ator Will Smith vive o inferno em sua carreira e casamento após ter agredido com um tapa o comediante Chris Rock durante a cerimônia do Oscar. Praticamente todos os filmes que estavam programados para ele estrelar foram cancelados ou então ele foi tirado do elenco, fazendo com que os estúdios contratassem outros atores para seu lugar. A situação é tão ruim que ele confessou a um amigo próximo que sua vida havia se transformado em um verdadeiro inferno!
E se na profissão a coisa anda ruim, no casamento ainda é ainda pior. O casamento ficou abalado depois do evento. A atriz Jada Pinkett Smith criticou o marido em sua mansão de Los Angeles e o casamento vai de mal a pior. Segundo foi relatado em off por empregados da mansão do casal na Califórnia as brigas se tornaram constantes e hoje em dia eles não se falam mais. Will Smith foi embora de Los Angeles após uma briga verbalmente violenta. Ele se mudou de forma temporária para a Filadélfia, sua cidade natal.
E agora, haverá divórcio? É possível. Segundo fontes próximas do casal eles ainda não entraram com a papelada do divórcio por causa da comoção pública que isso iria causar. Estão esperando a poeira baixar. Will disse a amigos próximos que realmente quer tentar um novo caminho na vida. Pelo visto o tapa no Oscar ainda vai custar muito caro para o ator.
O casamento aberto de Will Smith - O casamento de Will Smith e Jada Pinkett Smith está em crise por causa do tapa que o marido deu no comediante Chris Rock durante a noite do Oscar, mas antes disso não havia maiores problemas entre eles. Will Smith e Jada mantinham um casamento aberto que já dura anos. A regra em um casamento aberto é simples: Tanto o marido como a esposa pode ter outros relacionamentos, sem problemas, sem crises de ciúmes ou brigas. O casamento aberto tem se tornado cada vez mais comum entre astros e estrelas de Hollywood.
E tudo foi explicado pelo casal durante uma entrevista para um canal de TV nos Estados Unidos. Will Smith disse que apesar do casamento deles ser aberto ele ama tanto a esposa que nunca foi infiel a ela. Já Jada Pinkett Smith confessou que já teve relacionamentos com outros homens enquanto esteve casada com Will.
Ela disse na entrevista que teve um longo relacionamento com o rapper August Alsina. Esse foi seu caso mais sério, que durou vários anos. Além disso a imprensa em Hollywood afirmou que ela também teve um caso com um famoso DJ de Los Angeles. Will Smith vê esses casos extra conjugais da esposa com naturalidade. Ele inclusive hoje em dia se diz grande amigo de Alsina, amante da esposa.
Em um casamento aberto a esposa (ou o marido) pode viajar com o amante, se hospedar em hotéis de luxo com ele, tudo de forma aberta, inclusive com a ciência do marido. Jada deixou claro que ela aproveitou essas vantagens de um relacionamento aberto, não-monogâmico, sem stress nenhum, tudo com a aprovação de Will Smith. Sem crises, brigas ou xingamentos. Para Jada não há traição em um casamento aberto porque o marido sabe de tudo e não se sente ofendido com isso. Ele vê o amante da esposa com toda a naturalidade.
Chris Rock diz que não perdoa Will Smith e que por enquanto não abrirá processo milionário! - O comediante Chris Rock falou para amigos próximos que não vai perdoar Will Smith pelo que ele fez. Will Smith deu um tapa no rosto de Chris Rock em plena cerimônia do Oscar. Para Chris isso realmente não teria perdão. Ele disse que quando viu Will Smith se levantar de sua cadeira em direção ao palco pensou que ele estava indo até lá para contar uma piada, não para agredi-lo. Foi uma surpresa completa tudo o que aconteceu.
Procurado por uma conhecida firma de advogados de Los Angeles, Chris Rock foi aconselhado por advogados a abrir um processo milionário contra Will Smith. Esse tipo de processo iria envolver cifras realmente impressionantes. Por causa do tamanho da comoção mundial Will Smith poderia ser processado em torno de 30 a 50 milhões de dólares pelo que aconteceu. Chris Rock decidiu que por enquanto não vai abrir esse processo, mas não que fechará essa porta. Pode ser que nos próximos meses ele finalmente entre com o processo contra Will Smith. A possibilidade ficará em aberto.
Por fim Chris Rock foi elogiado pelo presidente da Academia de Artes Cinematográficas, David Rubin. Ele disse que apenas o profissionalismo de Chris Rock permitiu que a entrega dos prêmios do Oscar continuasse naquela noite. Caso tivesse reagido de outra forma a noite poderia ter sido encerrada, causando um prejuízo de milhões de dólares para a Academia, patrocinadores e canais de televisão. Para Rubin o Oscar deve muito a Chris Rock. Ele teve uma postura impecável naquela noite que jamais será esquecida pelos membros da Academia de Hollywood.
Mãe de Chris Rock diz que também levou tapa de Will Smith! - Indignada com a agressão de Will Smith em seu filho, a mãe do ator e comediante Chris Rock disse a um canal de TV que também levou um tapa de Will Smith! Rosalie ‘Rose’ Rock, a mãe de Chris Rock declarou: "Quando Will Smith deu um tapa em Chris, ele deu um tapa no meu rosto também! Ele realmente me deu um tapa! Porque quando você machuca meu filho, você me machuca também!"
Ela ainda completou, dizendo que aquele foi um tapa em todos os negros, em todas as pessoas do mundo que estavam assistindo a uma festa animada, com pessoas bonitas. Ela acrescentou: "Will Smith deu um tapa em todos nós, em todo o mundo que assistia ao Oscar naquela noite festiva!"
Rose disse que no começo, quando viu o seu filho sendo agredido por Will Smith pensou se tratar de uma cena, que estava no script do Oscar, mas que logo depois entendeu que era tudo verdade quando Will Smith começou a gritar com Chris Rock, falando palavrões em alto e bom som para todos ouvirem! Por fim Rose disse que o filho Chris está bem e que ainda está tentando entender tudo o que aconteceu naquela noite.
Enquanto Will Smith viaja para a Índia em busca de paz espiritual, a esposa Jada avalia divórcio milionário! - Will Smith resolveu dar um tempo. Cansado das péssimas notícias que vem recebendo nos últimos dias, como cancelamento de filmes, contratos de publicidade e expulsão do Oscar por dez anos, o ator decidiu que iria viajar para a Índia em busca de paz espiritual. Ele se encontrou com um guru que lhe prometeu trazer a paz em sua vida novamente. Will disse que não tem planos de voltar aos Estados Unidos nos próximos dias, mas seria bom ele ficar alerta.
Rumores em Los Angeles dão conta que a sua esposa Jada Smith já estaria se encontrando com advogados especializados em divórcios milionários. No caso de Will Smith o que estaria em jogo seria uma verdadeira fortuna avaliada em 350 milhões de dólares. Entre os bens do marido se encontram mansões por todo o país e também na Europa, carros de luxo, iates fabulosos e tudo o mais que o dinheiro pode comprar. Na pior das hipóteses Jada teria direito a metade da fortuna de Will Smith, mas segundo algumas fontes ela não estaria disposta a sair do divórcio com menos de 200 milhões de dólares.
O casamento que já vinha mal piorou muito depois do tapa que Will Smith deu no ator Chris Rock durante a noite de entrega dos prêmios do Oscar. Segundo fontes próximas do casal, depois disso o relacionamento deles desandou de vez, com brigas e discussões violentas, tanto que Will Smith deixou a mansão do casal em Los Angeles para não mais voltar. Segundo especialistas um divórcio entre eles causaria mais estragos do que o divórcio de Brad Pitt e Angelina Jolie.
Jada, esposa de Will Smith, afirma que está com crises de ansiedade - A atriz Jada Pinkett Smith, esposa de Will Smith, confessou que está sofrendo de crises de ansiedade, um distúrbio grave que se não for bem tratado pode dar origem a outros problemas de saúde, como depressão e síndrome do pânico. A atriz disse que sua filha foi a primeira a apresentar sintomas, mas que ela, agora, já desenvolveu uma crise de ansiedade cada vez mais frequente em seu dia a dia.
A filha de Jada, Willow, afirmou que já sabia que a mãe tinha crises de ansiedade. Ela passou por momentos complicados na vida, inclusive tendo que lidar com a morte de pessoas queridas. A questão envolvendo Will Smith, na noite da entrega do Oscar, pode ter piorado a situação, uma vez que a pressão em Hollywood aumentou muito nos últimos dias.
A crise de ansiedade por causar diversos males ao paciente como tremor na mãos, insônia, falta de concentração, coração acelerado, aumento de suor e constantes e frequentes pensamentos negativos, causando ainda mais tensão e ansiedade no paciente, em todos os momentos do dia. Se não for tratado de forma correta pode desencadear vários outros problemas de saúde.
Will Smith é criticado pela imprensa americana. Sua viagem para a Índia seria golpe de marketing “cínico e ridículo” - A imprensa americana não acredita que Will Smith esteja mesmo em uma jornada espiritual em busca da paz e tranquilidade interior. Para os jornalistas americanos tudo não passaria de um golpe de marketing “cínico e ridículo”! Uma forma de limpar a imagem pública do ator que agora ficou seriamente desgastada após o tapa dado em Chris Rock, em plena noite de entrega do Oscar.
Uma matéria pergunta se Will Smith teria virado hindu da noite para o dia. O ator nunca havia se associado a qualquer tipo de religião oriental antes. Por que agora teria ido em busca de uma suposta paz espiritual? Para piorar a situação ele estaria envolvido com um famoso agente de relações públicas que teria inventado a tal viagem para a Índia. O que surpreendeu a todos é que realmente Smith nunca havia mostrado interesse em questões religiosas como essa antes. Parece mesmo uma fórmula de marketing pessoal para tentar superar o que aconteceu no Oscar.
Coisas do mundo das celebridades de Hollywood. Não seria a primeira celebridade americana que procuraria por uma mudança de imagem após um forte impacto em sua percepção pessoal por parte do público, afinal atores vivem também de sua imagem pública. Quando elas são pioradas a própria carreira entra em risco.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
Perfeita é a Mãe!
Embora a personagem de Mila Kunis seja uma mãe insatisfeita com a vida, o roteiro tem medo de romper certas barreiras. Ela faz festa, arranja um novo namorado bonitão, mas no fundo continua sendo a mesma mulher quadradinha de sempre. Ela é chatinha, eis a verdade. Não tenta coisas novas, não tenta realmente se libertar. Coisa de filme açucarado demais que até tenta colocar algo interessante na mesa, mas tem medo de discutir o tema. OK, o filme é um bobeirinha, uma comédia de dois neurônios, mas bem que poderia ser um pouco mais ousado. Como a personagem é uma mãe, o roteiro tem medo de libertar ela totalmente. E fica nisso. Do jeito que ficou é totalmente descartável e medíocre, tal como a personagem principal. Tem gente que nasceu mesmo para a mediocridade.
Perfeita é a Mãe! (Bad Moms, Estados Unidos, 2016) Direção: Jon Lucas, Scott Moore / Roteiro: Jon Lucas, Scott Moore / Elenco: Mila Kunis, Kathryn Hahn, Kristen Bell, Christina Applegate, Jada Pinkett Smith / Sinopse: Mãe frustrada com a vida que leva, decide mudar tudo. Larga do marido que gosta de ver pornografia na internet, arranja um novo namorado e parte para mudanças em sua vida chata de mãe e esposa.
Pablo Aluísio.
sábado, 18 de março de 2017
Pela Vida de um Amigo
Título Original: Return to Paradise
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Polygram Filmed Entertainment
Direção: Joseph Ruben
Roteiro: Pierre Jolivet, Olivier Schatzky
Elenco: Vince Vaughn, Anne Heche, Joaquin Phoenix, Vera Farmiga, Jada Pinkett Smith, David Conrad
Sinopse:
Lewis McBride (Joaquin Phoenix) é um americano que após passar férias na Malásia, acaba sendo acusado de tráfico de drogas. Preso e julgado, ele é condenado à morte em oito dias. Sua única saída é contar com o apoio de amigos que estavam com ele na ocasião e que poderiam assumir também suas culpas pelas drogas apreendidas, só que isso vai parecendo cada dia mais improvável. Filme indicado ao Csapnivalo Awards nas categorias de Melhor Atriz (Anne Heche) e Melhor Ator (Joaquin Phoenix).
Comentários:
Traficar drogas ou pelo menos levar algum tipo de droga em suas malas para certos países do mundo pode ser uma péssima ideia. É justamente isso que o roteiro desse filme explora, a prisão e condenação à morte de um americano em um país da Ásia, a Malásia. Em lugares como esse não existe escapatória - a morte, caso seja preso, é praticamente certa! Recentemente inclusive tivemos vários casos de jovens brasileiros que foram pegos justamente nessa situação, tentando entrar em países da Ásia - como as Filipinas - carregando drogas em suas bagagens. Há uma brasileira atualmente no corredor da morte por lá e outro brasileiro foi executado há mais ou menos dois anos. Dessa forma o tema do roteiro, apesar dos anos passados, tem se mostrado bem atual. É um filme com uma história triste. Um americano condenado à morte, precisando da ajuda de "amigos" (entre aspas mesmo), para que eles assumam parte da culpa, evitando assim que ele seja morto por enforcamento - um método pouco humanitário de ser executado na pena capital. O filme de uma forma em geral é bom, valorizado por esse interessante elenco, onde todos os atores ainda estavam na fase inicial da carreira. Um bando de gente talentosa que iria trilhar caminhos diferentes na carreira, mas que aqui, unidos, acabaram fazendo um belo trabalho de atuação. Por essas e outros recomendo bastante essa fita bem acima da média, capaz de mostrar o realismo brutal de uma condenação à morte, algo que é raramente mostrado pelo cinema americano.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
Gotham - Primeira Temporada
Gotham 1.01 - Pilot
Muito bom esse primeiro episódio dessa nova séria da Warner. A primeira cena já mostra que teremos coisa muito boa pela frente. O garoto Bruce Wayne sai do cinema ao lado dos pais e são encurralados em um beco escuro e deserto. O suposto assaltante acaba matando os dois. Se você conhece a mitologia do Batman sabe muito bem que esse é o ponto de partida decisivo de toda a sua vida. Depois desse crime terrível finalmente surge Jim Gordon (Ben McKenzie). Ele é um novato no departamento de polícia da cidade. Idealista e honesto, Gordon promete ao jovem Bruce Wayne que irá desvendar esse crime (mal sabendo que no futuro ambos serão grandes parceiros na luta contra o crime!). O roteiro desse episódio piloto foi muito bem escrito pois vai introduzindo todos os grandes personagens e vilões do universo de Batman de forma muito sutil e inteligente. Ainda jovens e no começo de suas carreiras criminosas lá estão o Pinguim, a Mulher-Gato, o Charada (que passa despercebido de muitos) e o infame mafioso Carmine Falcone (também muito bem explorado na nova saga em quadrinhos "Batman Eterno"). O ator que intepreta Gordon (futuro comissário da cidade) é o conhecido Ben McKenzie. Não se lembra dele? Ora, apesar de ainda ser bem jovem já é um veterano de boas séries de TV desde "The O.C", passando pela mais recente "Southland", onde também interpretava um policial em uma cidade repleta de crimes e violência. Curiosamente não é o primeiro trabalho do ator envolvendo Batman, pois ele dublou o famoso personagem na elogiada animação "Batman: Ano Um" em 2011. Pelo jeito tomou gosto por esse universo. No saldo geral gostei de praticamente tudo, dos figurinos, da direção de arte primorosa, do elenco, do bom enredo e principalmente pelos pequenos detalhes que vão surgindo aos poucos, fazendo com que o fã do Homem-Morcego se sinta verdadeiramente desafiado a ir juntando todas as peças. Realmente, pelo que se vê aqui, essa série promete e muito! Das novas que estão pintando na programação é certamente uma das mais promissoras. / Gotham 1.01 - Pilot (EUA, 2014) Direção: Danny Cannon / Roteiro: Bruno Heller, Mitch Brian / Elenco: Ben McKenzie, Jada Pinkett Smith, Donal Logue.
Gotham 1.02 - Selina Kyle
Há um novo temor em Gotham City. Um estranho casal está recolhendo crianças abandonadas pelas ruas. Sorridentes, chegando oferecendo guloseimas e doces, eles atraem as crianças e depois as levam, sem que ninguém saiba exatamente do que se trata. Entre os adolescentes que viram alvo está justamente a jovem Selina, que prefere ser chamada de "Cat" (sim, estamos na presença da futura Mulher-Gato). Interpretada pela atriz Camren Bicondova, ela se torna a única a escapar das garras desses criminosos. Enquanto isso o mordomo Alfred procura novamente pelo policial James Gordon (Ben McKenzie). Ele deseja que Gordon tenha novamente uma conversa com o garoto Bruce Wayne que começa a desenvolver um estranho comportamento, desafiando o medo e a dor com exercícios de resistência, como colocar sua própria mão em uma vela acessa. A vida de Gordon inclusive anda bem movimentada. Ele está de namoro com a riquinha Barbara, que indiretamente o usa para conseguir furos de notícias no jornal onde trabalha. Já no mundo do crime o mafioso Carmine Falcone (John Doman) resolve enfrentar frente a frente Fish Mooney (Jada Pinkett Smith). Os rumores que ela estaria prestes a derrubá-lo teriam algum fundamento? E o que falar de Oswald Cobblepot (Robin Lord Taylor)? Com andar esquisito que lhe valeu o apelido de Pinguim, ele precisa retornar para Gotham após cair no lago da cidade. Depois de várias horas andando pela estrada acaba conseguindo carona de dois jovens estudantes. Péssima ideia por parte deles. Assim que entra no carro ele dá execução a mais uma atividade criminosa, matando um deles, para depois pedir um gordo resgate pelo sobrevivente. Assim temos mais um bom episódio dessa série que ao que tudo indica veio mesmo para ficar. / Gotham 1.02 - Selina Kyle (EUA, 2014) Direção: Danny Cannon / Roteiro: Bruno Heller / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.03 - The Balloonman
Eticamente falando Gotham City mais se parece com uma lata de lixo. Os políticos são corruptos, os juízes corrompidos e os policiais extremamente mal vistos pela população. No meio de tanta desilusão e falta de esperanças não é de se espantar que comecem a surgir vigilantes pela cidade, entre eles aquele chamado pela imprensa de Balloonman (O Homem-Balão). Estranho nome não é mesmo? Sim... acontece que ele prende a escória de Gotham em um balão e os deixa subir até a estratosfera, onde obviamente morrem por falta de oxigênio. Para Gordon (Ben McKenzie) nada justifica esse tipo de comportamento pois a justiça feita pelas próprias mãos vai contra a letra da lei. Ele acredito que isso é um reflexo da podridão moral que reina em todos os cantos da cidade. Enquanto isso Oswald Cobblepot (Robin Lord Taylor), o Pinguim, está de volta à cidade. Assim que chega presencia todos os tipos de atos ilegais, assaltos, policiais recebendo propina, furtos e tudo o mais que se possa imaginar. Obviamente sente-se em casa novamente já que ele tem uma mente deteriorada, sem quaisquer valores morais. Por enquanto porém ele ainda está longe de seus dias de glória no submundo do crime e resolve ganhar uns trocados como copeiro em um restaurante italiano. Lá acaba conhecendo Sal Maroni, um mafioso que parece ter saído direto de uma reunião da cosa nostra. Se você acompanhou Dexter vai reconhecer de imediato o ator David Zayas que interpreta esse personagem. Não lembra muito dele? Sim, é o próprio Sargento Angel Batista da Miami Metro Police do seriado sobre o mais famoso serial killer da TV. Por fim a adolescente Cat (a futura Mulher-Gato) acaba passando a perna em Gordon, o deixando literalmente afundado em um bueiro de esgoto. Certos hábitos felinos já parecem nascer com as pessoas... / Gotham 1.03 - The Balloonman (EUA, 2014) Direção: Dermott Downs / Roteiro: Bruno Heller, John Stephens / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.04 - Arkham
Quem acompanha as sagas do Batman sabe muito bem que o asilo Arkham é o terrível hospício para onde são levados todos os criminosos insanos de Gotham City. Por lá já estiveram o Coringa, o Charada, a Mulher Gato e todos os demais vilões malucos que povoam o universo do Homem Morcego. Pois bem, nesse episódio dois mafiosos disputam entre si para dominar o lugar onde Arkham está localizada. É o último bairro a ser explorado economicamente em Gotham e os planos do prefeito em modernizar aquela instituição - ou até mesmo transferi-la de lugar, acaba acirrando os ânimos entre os criminosos da cidade, pois todos eles querem levar seu pedaço nessa transação. Como se sabe Gotham parece com o nosso Brasil, sendo que praticamente todos os políticos são corruptos e as instituições públicas, como a própria prefeitura, parecem corrompidos até a alma pela lama da corrupção desenfreada. Por falar nisso o policial James Gordon (Ben McKenzie) é designado para investigar a morte de vários vereadores da cidade, todos eles envolvidos de alguma forma com o crime organizado (não disse que se parece muito com nosso querido país?). Na outra ponta narrativa Oswald Cobblepot (Robin Lord Taylor), mais conhecido por Pinguim, começa a subir lentamente dentro da hierarquia criminosa da quadrilha de Sal Maroni (interpretado pelo excelente David Zayas, o desde já eterno Sgt. Angel Batista da maravilhosa série "Dexter"). Então basicamente é isso. Um bom episódio que mantém o bom nível dessa inovadora transposição do universo Batman para a TV. Ah... e antes que me esqueça: há um hitman (assassino profissional) muito interessante nesse episódio, um sujeito frio e calculista que mata com requintes de crueldade, usando de uma arma toda singular. / Gotham 1.04 - Arkham (EUA, 2014) Direção: T.J. Scott / Roteiro: Bruno Heller, Ken Woodruff/ Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz, David Zayas.
Gotham 1.05 - Viper
Há uma nova droga nas ruas de Gotham City chamada Viper. Aquele que a toma começa a ter uma força fora do normal, porém o efeito não dura muito e em pouco tempo toda a estrutura óssea do viciado se transforma em pó. Algo bem devastador. Mais um problema sério surgido dentro do mundo da criminalidade que James Gordon (Ben McKenzie) precisa lidar. As investigações porém reservam mais surpresas do que era de se esperar, uma vez que o produto parece ter sido criado dentro das próprias empresas Wayne, revelando um submundo de corrupção ignorado até mesmo pelo jovem Bruce Wayne (David Mazouz) que, apesar de ser apenas um garoto, começa a se preocupar profundamente com os rumos da empresa que seu pai lhe deixou como herança e legado. Esse episódio é muito interessante e de forma indireta conta a estória do surgimento do vilão Bane, aquele fortão com super força que acabou se destacando até mesmo nos filmes de Batman no cinema. No mais, os roteiristas novamente exploram a subida ao mundo do crime do Pinguim (Robin Lord Taylor), aqui ainda um jovem inexperiente, lavador de pratos, numa das cantinas do chefão mafioso Sal Maroni (David Zayas). Ambicioso e mal caráter, ele está determinado a subir na hierarquia do crime de Gotham. Quem diria que uma origem tão humilde criaria um dos melhores inimigos da mitologia do homem-morcego? Pois é... / Gotham 1.05 - Viper (EUA, 2014) Direção: Tim Hunter / Roteiro: Bruno Heller, Rebecca Perry Cutter/ Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.06 - Spirit of the Goat
Dez anos antes Gotham City foi assolada por um estranho criminoso, um sujeito que afirmava estar possuído pelo "Espírito do Bode", uma entidade satanista que exigia sangue humano em rituais de magia negra e morte. Depois de uma caçada implacável o detetive Harvey Bullock (Donal Logue) finalmente conseguiu colocar as mãos no maníaco. Agora, uma década depois, ele precisa lidar com o mesmo tipo de modus operandi do passado. Estaria o assassino de volta? Impossível, já que ele havia sido morto pelo próprio Bullock. As vítimas agora são jovens de famílias ricas, herdeiros de verdadeiros impérios industriais da cidade. As investigações apontam para a existência de um copycat (assassinos que matam suas vítimas imitando velhos modos de execução de psicopatas do passado, geralmente o fazendo como uma maneira de "homenagear" seus "ídolos" no mundo do crime e da perversão). Bom episódio da série Gotham, com enredo fechado em si mesmo, o que deixa a brecha aberta para quem quiser assistir sem necessariamente ter assistido a todos os demais episódios. O roteiro abre possibilidades interessantes, entre elas a existência de uma possessão do demônio que se repetiria ao longo do tempo. Será mesmo? Ou apenas se está diante da mente muito perturbada de alguém que deseja reviver todos aqueles crimes? Só vendo para conferir. PS: a solução de toda a trama é muito boa, mas carece de um clímax mais empolgante. / Gotham 1.06 - Spirit of the Goat (EUA, 2014) Direção: T.J. Scott / Roteiro: Bruno Heller, Ben Edlund/ Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.07 - Penguin's Umbrella
Mesmo a passos de tartaruga sigo acompanhando "Gotham". Acredito que essa série vai responder a uma questão crucial: Será que uma série que se passa no universo de Batman, com todos os clássicos vilões, mas sem a presença do super-herói, pode realmente dar certo? "Gotham" é passada logo após a morte dos pais de Bruce Wayne e ele é apenas um garoto. O Pinguim, por exemplo, é também apenas um jovem que deseja subir na hierarquia do mundo do crime. E é justamente em cima dele que se desenvolve o enredo desse episódio. Oswald Cobblepot (o nome real do famoso vilão) é interpretado pelo bom ator Robin Lord Taylor. Ele é uma figura estranha, com cabelos sem forma e o famoso andar que lhe valeu o seu mais conhecido apelido. Dentro da criminalidade ainda não é ninguém. Na superfície parece trabalhar para o gangster Sal Maroni (David Zayas), mas na verdade está sob as ordens do rival Carmine Falcone (John Doman). É um informante que repassa informações importantes para a outra quadrilha. Esses dois chefões mafiosos vieram inclusive diretamente do mundo dos quadrinhos. Como Gotham City é um poço de crime e corrupção não poderia haver a ausência de tipos como esses. O próprio Falcone aliás resolve sequestrar a bela Barbara Kean (futura esposa do inspetor Gordon) para lhe pressionar diretamente. Numa das melhores cenas o próprio James Gordon (Ben McKenzie) é intimidado dentro da central de polícia, mostrando que as instituições não andam muito bem na cidade. Assim "Gotham" vai prendendo nossa atenção. Não diria que se tornará um grande sucesso e nem que terá muitas temporadas pela frente (justamente pela ausência do Batman), mas que é no mínimo um bom programa para se assistir no fim de semana, isso certamente é. / Gotham 1.07 - Penguin's Umbrella (EUA, 2014) Direção: Rob Bailey / Roteiro: Bruno Heller / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz, John Doman, Robin Lord Taylor, David Zayas.
Gotham 1.08 - The Mask
James Gordon (Ben McKenzie) tem um novo caso para resolver. Um jovem recém formado, que há tempos vinha procurando por emprego no ramo das finanças de Gotham, é encontrado morto na rua. Os ferimentos comprovam que sua morte foi violenta. Aos poucos Gordon vai descobrindo que dentro do mercado de ações impera realmente uma competição feroz e desumana e não, não estamos nos referindo apenas ao lado mais cruel do capitalismo selvagem americano. Enquanto Gordon tenta localizar os responsáveis pela morte do jovem a cidade fervilha dentro do mundo do crime. Oswald Cobblepot (Robin Lord Taylor) entra em um espiral de traições e conspirações envolvendo os principais líderes criminosos da cidade. Jurado de morte por Fish Mooney (Jada Pinkett Smith) ele escapa da morte por causa da intervenção do chefão mafioso Carmine Falcone. Já para o pequeno Bruce Wayne, ainda uma criança fragilizada e traumatizada pela morte dos pais, a vida na escola não anda nada fácil. Vítima de intimidação e bullying pelos colegas, ele precisa aprender rápido a se defender, algo que contará com o apoio do fiel mordomo Alfred. Uma verdadeira chama inicial do que viria a se transformar nos anos seguintes. Por fim, a garota Selina Kyle, futura Mulher-Gato, é pega no flagrante por tiras ao tentar sair pelas ruas com uma coleção de roupas de pele. Pelo visto desde a adolescência ela já não era uma moça de fino trato! Mais um bom episódio de "Gotham", onde vários personagens clássicos da saga do Batman surgem em suas origens. O Pinguim, por exemplo, nada mais é do que um jovem aspirante ao topo do mundo do crime. Pela boa produção e pelos roteiros cheios de referências a série é uma boa pedida para o fim de semana. / Gotham 1.08 - The Mask (EUA, 2014) Direção: Paul A. Edwards / Roteiro: Bruno Heller, John Stephens / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.09 - Harvey Dent
Nesse episódio a série "Gotham" apresenta o vilão Duas-Caras. Na história da série, passada ainda quando Bruce Wayne é apenas um garotinho, Harvey Dent nada mais é do que um jovem promotor com acessos de ira. Ele quer encurralar um figurão da cidade, um empresário bilionário, e não mede esforços para conseguir seus objetivos. Sempre com uma moeda nas mãos, com duas faces iguais, cabelo engomadinho, ele já demonstra claramente alguns sinais de desequilíbrio mental que iriam se tornar a marca registrada do vilão dentro da mitologia do Batman. Outro aspecto curioso vem da aproximação entre Selina Kyle (a futura Mulher-Gato, interpretada pela gatinha Camren Bicondova) e o adolescente Bruce Wayne (David Mazouz). Ela é levada para a mansão da família Wayne por James Gordon (Ben McKenzie) pois o detetive está apostando todas as suas fichas nela como a principal testemunha para localizar o assassino dos pais do jovem Wayne. Claro que logo pinta um romancezinho entre eles. No outro arco narrativo o policial ainda precisa deter a ação de um jovem especializado em explosivos. Após ele destruir mais de dez prédios em Gotham City é finalmente capturado, mas logo depois é solto pela ação de um quadrilha que o liberta enquanto está sendo transferido da prisão. Ao que tudo indica seria um grupo criminoso formado apenas por russos que seguiria as ordens do mafioso Falcone. "Harvey Dent" é um bom episódio de origens, para ir introduzindo novos personagens clássicos na série de TV. Não há nada de muito marcante, porém a paquera entre Wayne e Selina acaba se tornando a melhor coisa do roteiro. Afinal de contas esse seria o começo de um caso amoroso dos mais complicados do mundo dos quadrinhos, um caso clássico de amor e ódio que nunca consegue se definir direito, mesmo após longos anos. Um amor mal resolvido que não deixa de ser também cativante. / Gotham 1.09 - Harvey Dent (EUA, 2014) Direção: Karen Gaviola / Roteiro: Bruno Heller, Ken Woodruff / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.10 - Lovecraft
Selina Kyle (Camren Bicondova) acaba sendo alvo de criminosos que invadem a mansão Wayne para colocar as mãos nela. Acontece que Selina sabe demais. Ela é provavelmente a única testemunha da morte dos pais do garoto Bruce Wayne (David Mazouz) e por essa razão se torna imperativo pegá-la. Ela, fazendo jus ao fato de ser a futura Mulher-Gato, consegue escapar ao lado de Bruce. Acabam indo parar em um velho depósito abandonado da cidade onde moradores de rua, órfãos abandonados e pessoas sem rumo se encontram todos os dias. É justamente lá que Bruce encontra pela primeira vez Ivy Pepper (Clare Foley), uma garotinha ruiva. Não está ligando o nome à pessoa? No futuro ela se tornará uma das vilãs mais conhecidas do universo Batman, a Hera Venenosa. Pois bem, enquanto Bruce e Selina conhecem o lado menos glamourosa de Gotham City, o policial James Gordon (Ben McKenzie) também passa por apuros. Ao mexer com um figurão da cidade acaba enfurecendo o prefeito. Como punição acaba sendo enviado para ser guarda no manicômio e asilo Arkham, onde estão presos alguns dos mais loucos e infames criminosos da cidade - o que certamente também abrirá novos rumos para a série. Em suma, Gotham continua muito interessante de se acompanhar, principalmente pelo fato de ser uma série muito bem produzida, com direção de arte de extremo bom gosto. Tudo muito comum nas produções da Warner Bros. O padrão de qualidade típico do estúdio se faz presente em praticamente todas as cenas. Uma questão de bom gosto, acima de tudo. / Gotham 1.10 - Lovecraft (EUA, 2014) Direção: Guy Ferland / Roteiro: Bruno Heller, Rebecca Dameron/ Elenco: Ben McKenzie, Camren Bicondova, Donal Logue, David Mazouz, Clare Foley.
Gotham 1.11 - Rogues' Gallery
E a primeira temporada segue em frente. Rebaixado depois de tentar causar problemas a um figurão da cidade (pensava que a corrupção só existia no Brasil?) o policial James Gordon (Ben McKenzie) vai parar no Asilo Arkham. O lugar é o inferno na Terra, para onde são levados todos os criminosos loucos e psicopatas de Gotham City. Muito explorado nos quadrinhos (e até em games) esse sinistro manicômio é o pior lugar de trabalho para um tira na cidade. E assim que coloca os pés por lá Gordon descobre que terá muitos problemas. Um interno é encontrado eletrocutado misteriosamente. Imediatamente Gordon começa a investigar quem teria cometido o crime, mas as coisas não são exatamente claras naquele lugar esquecido por Deus. Fora dos muros daquele insano hospício, explode uma verdadeira guerra pelo poder no submundo da cidade. No centro de tudo está Fish Mooney (interpretada por uma Jada Pinkett Smith cada dia mais exagerada em cena). Finalizando o episódio o roteiro ainda explora a amizade entre Selina Kyle (Camren Bicondova), a futura Mulher-Gato, e uma garotinha ruiva que ela encontra abandonada pelas ruas, no meio da chuva, tentando sobreviver entre latas de lixo. Essa menina daria origem anos depois à Hera Venenosa, outra conhecida vilã do universo Batman. Então é isso, mais um bom episódio de "Gotham" que nunca perde seu charme gótico. / Gotham 1.11 - Rogues' Gallery (EUA, 2015) Direção: Oz Scott / Roteiro: Bruno Heller, Sue Chung / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.12 - What the Little Bird Told Him
Os brutos também amam. O mafioso e assassino Carmine Falcone (John Doman) está pensando erroneamente que vive um grande amor em sua vida. Finalmente na velhice ele teria encontrado a paixão que tanto desejava. Que nada! A jovem bailarina Lisa, fruto de sua afeição, nada mais é do que uma infiltrada em seu reino do crime. Quem a enviou para lá foi Fish Mooney (Jada Pinkett Smith), a dona de um night club que deseja controlar o submundo de Gotham. Ela moldou uma personalidade falsa na garota, tentando imitar o jeito de ser da própria mãe de Falcone. Um golpe baixo, vamos convir. Quem alerta o chefão da armadilha é justamente o jovem Pinguim (Robin Lord Taylor). Depois de entender que foi vítima de uma cilada, Falcone parte para sua vingança. Na outra linha narrativa o tira Gordon (Ben McKenzie) tem 72 horas para colocar atrás das grades uma dupla de maníacos fugitivos do asilo Arkham (que ficou famoso nos quadrinhos por ser o "lar" do Coringa e outros vilões malucos do Batman). Se conseguir pegar os criminosos que fugiram de Arkham, Gordon (sim, o futuro comissário Gordon, braço direito do Homem Morcego) finalmente voltará a trabalhar no departamento de polícia da cidade. Aqui temos outro bom episódio dessa série que tem uma das melhores direções de arte da TV americana. Dá gosto de ver seu visual requintado e caprichado. / Gotham 1.12 - What the Little Bird Told Him (EUA, 2015) Direção: Eagle Egilsson / Roteiro: Bruno Heller, Ben Edlund, baseado nos personagens criados por Bob Kane / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.13 - Welcome Back, Jim Gordon
No episódio anterior o mafioso Falcone descobre que o grande amor de sua vida - uma jovem garota pelo qual ele se apaixonou - não passou de uma cilada armada por Fish Mooney. Sua vingança toma forma aqui. Ele manda seu capangas pegarem Fish e uma sessão de tortura começa. Enquanto isso o Pinguim se delicia como o novo proprietário da boate que um dia pertenceu a Fish. A questão é: Tudo ficará tão barato assim? Enquanto isso James Gordon descobre que um de seus informantes foi pego. Pendurado e enforcado, Gordon descobre que há muito mais envolvido com sua morte, inclusive a corrupção de figurões da própria polícia! Por fim, para fechar o episódio o jovem Bruce Wayne vai atrás de Selina (a futura Mulher Gato). Ele obviamente tem uma quedinha por ela, mas como logo é demonstrado ir atrás da garota acaba não sendo uma das melhores ideias. Bom episódio de "Gotham", uma série que faz jus ao legado do universo Batman. Uma das melhores já feitas para a TV - e isso definitivamente não é pouca coisa. / Gotham 1.13 - Welcome Back, Jim Gordon (Estados Unidos, 2015) Direção: Wendey Stanzler / Roteiro: Bruno Heller, Megan Mostyn-Brown / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.14 - The Fearsome Dr. Crane
Um homem é pendurado em um dos prédios de Gotham. Ele sempre teve fobia de altura. E o vilão desse episódio mata suas vítimas justamente usando de suas fobias. Ele descobre sobre elas em um grupo onde as pessoas relatam seus medos mais profundos. E por falar em medo de morrer... Oswald Cobblepot, o Pinguim, escapa por pouco de morrer dentro de um carro, numa daquelas máquinas de amassar carros em ferro-velho. Ele fica bem no meio da disputa de dois gângsters perigosos de Gotham. Por fim Bruce Wayne, o futuro Batman, ainda garoto, desiste da polícia e informa ao policial Gordon que ele mesmo vai investigar a morte de seus pais. / Gotham 1.14 - The Fearsome Dr. Crane (Estados Unidos, 2015) Direção: John Behring / Roteiro: Bruno Heller, John Stephens / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.15 - The Scarecrow
Esse episódio conta as origens mais remotas do vilão Espantalho. Seu pai chega em uma fórmula química para vencer o medo, só que as coisas não saem muito bem como planejado. Na outra linha narrativa o Pinguim "herda" o clube que um dia pertenceu a Fish Mooney. Um presente do mafioso Carmine Falcone. E ele vai além, salvando o pescoço do Pinguim pois Dom Maroni que vê-lo morto. Depois de muito diálogo e negociação finalmente os dois chefões da máfia chegam finalmente em bons termos. Um bom episódio da série, trazendo pela primeira vez um dos mais marcantes vilões da mitologia do Batman, aqui ainda em seus primórdios. Bem bacana, recomendado para os fãs dos quadrinhos clássicos da DC Comics. / Gotham 1.15 - The Scarecrow (Estados Unidos, 2015) Direção: Nick Copus / Roteiro: Bruno Heller, Ken Woodruff / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouzi.
Gotham 1.16 - The Blind Fortune Teller
O Pinguim agora está cuidando do club que um dia pertenceu à Fish Mooney. Só que ele definitivamente tem um péssimo gosto musical, contratando uma cantora cafona que deixa o club às moscas. Enquanto isso o detetive James Gordon tenta resolver o misterioso caso da morte de uma artista de circo. E ele não está sozinho nas investigações. a médica Leslie Thompkins (interpretada pela brasileira Morena Baccarin) também segue junto. Ela está trabalhando agora no departamento de polícia de Gotham e quer conhecer tudo de perto, inclusive invesigações sobre assassinatos. Como Gordon está caidinho por ela, não consegue dizer não! / Gotham 1.16 - The Blind Fortune Teller (Estados Unidos, 2015) Direção: Jeffrey G. Hunt / Roteiro: Bruno Heller / Elenco: Ben McKenzie, Morena Baccarin, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.17 - Red Hood
Você conhece o vilão Capuz Vermelho? Bom, se você for fã do Batman certamente conhece. Aqui nesse episódio de Gotham é mostrado suas origens. E tudo começa em um assalto a banco quando um jovem resolve usar um capuz vermelho para não ser identificado. E é interessante salientar também que são vários os criminosos que vão usando o capuz vermelho durante o episódio. Mal vestem ele e são mortos de forma brutal, geralmente assassinados a bala. Pelo visto usar o capuz vermelho não traz lá muita sorte! / Gotham 1.17 - Red Hood (Estados Unidos, 2015) Direção: Nathan Hope / Roteiro: Bruno Heller, Danny Cannon / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.19 - Beasts of Prey
Há um serial killer em Gotham City. Ele seduz as mulheres, leva para seu apartamento de luxo e uma vez lá dentro elas caem em sua armadilha. Ele as mantém em cativeiro por um tempo e depois as mata, com requintes de crueldade. E como todo psicopata ele segue um modo padrão de comportamento, sempre agindo da mesma forma. Mais um caso complicado para o detetive Gordon resolver. Enquanto isso, no submundo da cidade, o Pinguim quer porque quer comprar um bar na cidade. Não parece grande coisa. Só que ele quer exatamente aquele para si! Com qual objetivo? Ele quer que aquele lugar seja o lugar onde vai eliminar um antigo desafeto. / Gotham 1.19 - Beasts of Prey (Estados Unidos, 2015) Direção: Eagle Egilsson / Roteiro: Bruno Helle / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.20 - Under the Knife
Há um novo serial killer atuando em Gotham City, um estranho sujeito que era deformado fisicamente, mas que depois de uma cirurgia passou a seduzir mulheres indefesas, as matando sem pensar duas vezes. Um de seus próximos alvos é justamente a loirinha Barbara, futura Batgirl. Pior do que isso, ele está atuando em um momento que o mundo do crime está pegando fogo nos becos escuros da cidade. O Pinguim jura que vai se vingar do mafioso Marone depois que ele ameaçou e até mesmo agrediu verbalmente sua querida mãe. Para o Pinguim esse tipo de coisa não tem perdão! / Gotham 1.20 - Under the Knife (Estados Unidos, 2015) Direção: T.J. Scott / Roteiro: John Stephens / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Gotham 1.21 - The Anvil or the Hammer
A primeira temporada vai chegando ao seu final. Nesse episódio a Bárbara cai nas garras de um psicopata que os policiais conhecem como "O Ogro". Ele leva suas vítimas ao seu apartamento, joga aquela conversa de conquistador barato e caso elas queiram is embora dali ele começa uma série de atos criminosos. Inclusive tem sua própria sala de torturas. Felizmente ela consegue sair viva dessa armadilha. E o Charada? Sim, ele está nesse episódio como um tímido arquivista e legista da polícia. Tímido em excesso, não parece fazer mal a ninguém. Por fim o Pinguim consegue bem o que queria, uma guerra aberta entre os mafiosos Falconi e Baroni. Para o Pinguim o ideal fosse que eles se matassem, deixando o caminho livre para ele. / Gotham 1.21 - The Anvil or the Hammer (Estados Unidos, 2015) Direção: Paul A. Edwards / Roteiro: Jordan Harper / Elenco: Ben McKenzie, David Mazouz, Zabryna Guevara.
Gotham 1.22 - All Happy Families Are Alike - Chego ao último episódio da primeira temporada da série Gotham. Eu Acredito que essa série é muito bem produzida, com ótimo design de produção, entretanto é aquela coisa, falta o personagem principal, o Batman, que aqui não passa de um garotinho. Nesse episódio final os 2 maiores mafiosos de Gotham acertam as contas. O detetive Gordon tende a apoiar Falconi, o que não deixa de ser um absurdo, uma vez que ele é um mafioso, só que a outra opção é pior ainda, se trata do pavio curto Barone, que aqui dá adeus a série, afinal o personagem leva um tiro na cabeça. Eu gostei, acho essa série muito boa, mas sinceramente falando, não sei se eu irei assistir a segunda temporada. / Gotham 1.22 - All Happy Families Are Alike (Estados Unidos, 2015) Direção: Danny Cannon / Elenco: Ben McKenzie, Donal Logue, David Mazouz.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
O Professor Aloprado
Além da mudança física do protagonista o roteiro também trouxe outras surpresas. Algumas modificações pontuais foram feitas e o resultado se mostrou muito bom. O antigo visual baseado em um professor de química desastrado de Lewis foi trocado por um tipo de professor bonachão, bem de acordo com a nova proposta de Eddie. Sucesso de público e crítica esse novo "O Professor Aloprado" daria origem a uma sequência quatro anos depois chamada "O Professor Aloprado 2 - A Família Klump", algo que não havia acontecido com o primeiro filme de Lewis. Esse segundo filme era nitidamente inferior e sem novidades, se tornando apenas um caça-níquel sem muita razão de ser. De qualquer forma fica a dica de um remake que apesar de não ser tão bom como o filme que lhe deu origem pelo menos não se tornou um desastre completo.
O Professor Aloprado (The Nutty Professor, Estados Unidos, 1996) Direção: Tom Shadyac / Roteiro: Jerry Lewis, Bill Richmond / Elenco: Eddie Murphy, Jada Pinkett Smith, James Coburn / Sinopse: O filme conta a divertida história de um professor atrapalhado que acaba se transformando em um galã ao tomar uma nova substância química.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Mulheres - O Sexo Forte
Título Original: The Women
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Diane English
Roteiro: Diane English, Clare Boothe Luce
Elenco: Meg Ryan, Eva Mendes, Annette Bening, Jada Pinkett Smith, Bette Midler, Candice Bergen, Carrie Fisher, Debra Messing
Sinopse:
A vida parece sorrir para Mary Haines (Meg Ryan). Ela é uma estilista bem sucedida, tem um marido encantador, um filho adorável de 11 anos e uma vida estável e feliz. Pelo menos isso é o que ela pensa ser. Da noite para o dia porém tudo parece desmoronar quando ela descobre que o marido tem um caso escondido com a bela e jovem Crystal Allen (Eva Mendes)! E agora, como lidar com essa situação extremamente delicada? Filme indicado ao prêmio ALMA Awards na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Eva Mendes).
Comentários:
Uma comédia romântica feita especialmente para o público feminino. Uma produção realizada por elas e para elas. Todos os principais personagens são mulheres que discutem o tempo todo sobre relacionamentos amorosos e os problemas cotidianos que surgem em seus casamentos. Outro dia mesmo escrevi sobre a Margaret Mary Emily Anne Hyra (nossa conhecida Meg Ryan) em um texto e lá falei que ela realmente não tinha conseguido envelhecer com elegância. Uma das provas está aqui. Não que Meg tenha se tornado uma má atriz, longe disso, o problema é que ela fez tantas plásticas em seu rosto que acabou transformando o que era belo e meigo em bizarro e grotesco. Não há como prestar muita atenção em seus diálogos quando se vê algo assim em close na grande tela. Cinema também é imagem e ela perdeu completamente a sua. Para piorar contracena com Annette Bening, uma mulher elegantemente natural e Eva Mendes, na flor de sua beleza jovial. Diante disso os diálogos se tornam secundários, cansativos e as situações repetitivas. A roteirista Diane English tenta aqui pela segunda vez na carreira dirigir um filme, mas no final das contas apenas mostra que falta mais experiência em levar algo assim em frente. Há problemas de ritmo e timing para o enredo. No saldo final só vale mesmo pelo bom elenco feminino reunido e é só.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 26 de março de 2013
Colateral
“Colateral” é um bom filme de assassino profissional. Tom Cruise deixa de lado seu bom mocismo e enfrenta pela primeira vez um papel de vilão em uma grande superprodução. Seu famoso sorriso acaba funcionando para o papel pois ele logo se torna uma marca registrada de sua psicopatia. O enredo funciona em tempo real, praticamente contando apenas com a situação básica em que o assassino, com o motorista de táxi como refém, sai pelas ruas da cidade de Los Angeles para cumprir seu serviço contratado. A cada morte um novo desafio, novos problemas a superar. O diretor Mann consegue com muita habilidade evitar o marasmo que o filme poderia cair ao apenas mostrar uma sucessão de execuções sumárias. Ao invés disso joga com o suspense e o clima de tensão a todo momento, deixando o espectador realmente grudado na tela à espera dos próximos acontecimentos. Por essas e outras razões recomendamos esse “Colateral” um filme que no fundo apenas mostra um “profissional” tentando cumprir sua meta da melhor forma possível. Nada pessoal.
Colateral (Collateral, Estados Unidos, 2004) Direção: Michael Mann / Roteiro: Stuart Beattie / Elenco: Tom Cruise, Jamie Foxx, Jada Pinkett Smith, Mark Ruffalo, Peter Berg, Bruce McGill / Sinopse: Vincent (Tom Cruise) é um assassino profissional que chega a Los Angeles para cumprir um serviço: matar testemunhas que irão depor em um importante julgamento de traficantes de um poderoso cartel. Em seu caminho acaba fazendo de refém um taxista negro (Jamie Foxx) que tentará de alguma maneira salvar a vida das vítimas dele. Indicado aos Oscars de Melhor Edição e Melhor Ator Coadjuvante (Jamie Foxx).
Pablo Aluísio.