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sábado, 6 de agosto de 2022

Agente Oculto

Título no Brasil: Agente Oculto
Título Original: The Gray Man
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Netflix
Direção: Anthony Russo, Joe Russo
Roteiro: Joe Russo, Chistopher Marcus
Elenco: Ryan Gosling, Chris Evans, Ana de Armas, Billy Bob Thornton, Jessica Henwick, Alfre Woodard

Sinopse:
A CIA retira da prisão um assassino condenado para atuar em missões não oficiais, para fazer o serviço sujo que seus agentes não podem realizar. Quando isso foge de controle é hora de eliminar o tal agente oculto antes que ele cause mais problemas. Apenas os mais fortes vão sobreviver.

Comentários:
No marketing de lançamento desse filme se promoveu que ele seria a mais cara produção da história da Netflix. Realmente temos aqui uma produção classe A, filmada em diversas cidades da Europa de cartão postal. Os dois atores principais são carismáticos e estão no topo da cadeia alimentar em Hollywood. As cenas de ação são bem realizadas, inclusive em suas bem inspiradas coreografias. O filme é realmente um símbolo do poder atual das grandes plataformas de streaming, um passo a mais, um outro nível. Com tudo isso a favor por que não gostei plenamente do que assisti? Em meu ponto de vista faltou um roteiro melhor escrito. A história contada é muito genérica, mais do mesmo, um jogo previsível de gato e rato envolvendo dois assassinos profissionais. Quantas vezes você ja não viu isso antes? Com essa falha central todos os demais elementos cinematográficos do filme se perdem no lugar comum. E o que sobra no final desse menu já tão bem manjado? Apenas um entretenimento passageiro, meramente descartável. 

Pablo Aluísio.

sábado, 20 de março de 2021

Cherry

Título no Brasil: Cherry - Inocência Perdida
Título Original: Cherry
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: The Hideaway Entertainment
Direção: Anthony Russo, Joe Russo
Roteiro: Angela Russo-Otstot, Jessica Goldberg
Elenco: Tom Holland, Ciara Bravo, Michael Rispoli, Jeff Wahlberg, Forrest Goodluck, Michael Gandolfini

Sinopse:
Cherry (Tom Holland), um jovem americano comum, decide entrar nas forças armadas por estar sem rumo na vida. No Exército ele é enviado para o Iraque, onde presencia atrocidades na guerra. Com problemas psicológicos retorna aos Estados Unidos e desenvolve uma séria dependência química.

Comentários:
Gostei bastante desse filme, a ponto inclusive de achar que ele foi um dos esquecidos do Oscar nesse ano. Basicamente é uma crônica, narrada em primeira pessoa, mostrando a vida do protagonista, um jovem que entra para o exército, sofre todos os problemas da vida militar e ao voltar acaba se viciando em heroína. Ao lado da mulher eles formam um casal Junkie como há tempos não se via na tela. E para sustentar o vício e não ser morto por traficantes ele entra para o mundo do crime, assaltando bancos. Algo fora de um planejamento maior, crimes praticados no calor do desespero de arranjar dinheiro de todas as formas, o mais rapidamente possível. A droga escraviza e como destrói a vida pessoal do viciado, ele precisa arranjar dinheiro a todo custo, mesmo sem ter emprego ou sem ter onde morar. É um ciclo vicioso que muitas famílias já sentiram na pele com parentes e conhecidos. Tom Holland está ótimo no papel de Cherry, um sujeito que não tem má índole, mas que apenas foi tragado pelas circunstâncias da vida. Acontece muito, ainda mais nos tempos de crise em que vivemos no mundo atual.

Pablo Aluísio.

domingo, 5 de maio de 2019

Vingadores: Ultimato

Esse filme chegou mais cedo do que eu esperava. Pensei que ainda iria demorar uns dois anos para chegar nas telas. Pelo visto a Marvel tem pressa mesmo, lançando seus filmes em ritmo industrial. De qualquer forma deu certo. A produção já acumulou mais de 2.5 bilhões de dólares nas bilheterias. É o maior sucesso do ano, lutando agora para passar "Avatar" que está ainda na sua frente na lista das maiores bilheterias dos últimos anos. Resta esperar para ver o que vai acontecer nas próximas semanas. Bom, deixando esse aspecto comercial de lado o que mais me intrigava era saber como os roteiristas iriam desfazer o nó do filme anterior, onde muitos personagens importantes tinham virado pó, isso literalmente falando. Confesso que não achei grande coisa a solução encontrada. O roteiro parte para o bom e velho argumento da volta no tempo. A coisa fica tão evidente que os próprios roteiristas colocaram duas piadinhas com "De Volta Para o Futuro", já sabendo de antemão que iriam fazer uma ligação com esse famoso filme dos anos 80. A lógica é muito parecida realmente, apesar do papo furado da física quântica, algo que também já está virando uma muleta narrativa recorrente em roteiros mais recentes.

Assim o resultado, ao meu ver, ficou um pouco prejudicado, pois a viagem no tempo não deixa de ser algo bem manjando no universo pop. A despeito disso porém não posso deixar de admitir que em suas quase 3 horas de duração o filme diverte e funciona muito bem como aquilo que sempre foi, uma mera transposição bem realizada do universo dos quadrinhos para o cinema. Os elementos são bem trabalhados, encaixados na trama. Pode ser que se você perdeu algum filme da Marvel nesses últimos anos venha a se perder com tantas idas e vindas no tempo. Porém isso é o de menos. A estrutura narrativa funciona bem, tem bom ritmo e desenvolvimento.

Não é a maior maravilha cinematográfica do mundo como querem fazer crer alguns fãs de quadrinhos, mas funciona perfeitamente bem. É um produto pop de qualidade. Agora, temos que admitir também que um velho problema se repete aqui. Desde sempre qualquer filme com muitos personagens e muitos atores em cena acaba criando um subaproveitamento deles - tantos dos atores como dos heróis. Isso se repete nesse filme. É tanto super-herói em cena que poucos são desenvolvidos com cuidado. Fica aquela sensação de que muitos são apenas coadjuvantes de luxo. Mesmo assim repito que o filme agrada e diverte. Nesse mundo de tantos heróis da Marvel já está de bom tamanho.

Vingadores: Ultimato (Avengers: Endgame, Estados Unidos, 2019) Direção: Anthony Russo, Joe Russo / Roteiro:  Christopher Markus, Stephen McFeely / Elenco: Robert Downey Jr., Chris Evans, Josh Brolin, Mark Ruffalo, Chris Hemsworth, Scarlett Johansson, Jeremy Renner, Gwyneth Paltrow, Don Cheadle, Paul Rudd, Benedict Cumberbatch, Brie Larson, Tom Holland, Chris Pratt, Michael Douglas, Robert Redford, Samuel L. Jackson / Sinopse: Para desfazer o mal causado pelo vilão Thanos, os vingadores decidem voltar no tempo para impedir que ele consiga as Joias do infinito que lhe dará um poder supremo sobre todo o universo.

Pablo Aluísio.

sábado, 5 de janeiro de 2019

Capitão América: Guerra Civil

A Marvel continua lucrando fortunas com suas adaptações de quadrinhos. Embora esse filme seja tecnicamente da franquia do Capitão América (e não dos Vingadores, como muitos pensam) a verdade é que tudo está interligado. Os roteiros dos filmes da Marvel se completam entre si, então é bom ficar antenado com o que aconteceu em todos os demais filmes para não se perder na trama desse aqui. Curiosamente o argumento, se formos analisar bem, é dos mais simplórios que se possa imaginar. Basicamente os heróis que formam os vingadores entram em choque. O grupo liderado pelo Homem de Ferro aceita as limitações de um tratado internacional sobre suas ações. Como o roteiro deixa claro a ação dos vingadores geralmente se torna um desastre - prédios vem abaixo, pessoas morrem, etc. Os países querem (com razão) colocar um freio nisso. Já o grupo que fecha com o Capitão América discorda dessa visão. Eles não querem ficar abaixo, subordinados, às autoridades do Estado.

O resultado disso? Um grande luta entre os super-heróis. É a tal coisa, se deu certo nos quadrinhos, porque não trazer para a tela? Ai começa o problema. Nos gibis a saga da Guerra Civil é longa, detalhista e cheia de subtramas. Além disso são centenas e centenas de personagens surgindo em inúmeras edições. Resumir tudo em um filme só é completamente impossível. Para acomodar cortes foram feitos e os roteiristas só deixaram o básico na tela. Com isso surgiram as críticas e protestos dos fãs de quadrinhos. Um exagero. São duas linguagem diferentes e não poderia ser de outra maneira. E muito em decorrência disso temos aqui um roteiro que muitas vezes se torna truncado, mal escrito mesmo. Quem não for leitor de quadrinhos ou que não venha acompanhando os outros filmes da franquia vai demorar um pouquinho para se situar no meio do caos. Mesmo assim está valendo. Como diversão pipoca "Civil War" é bem divertido. Só não adianta se iludir, pensando que é um filme perfeito, sem falhas ou que seja uma obra prima. Isso definitivamente o filme não é.

Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War, Estados Unidos, 2016) Direção: Anthony Russo, Joe Russo / Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely / Elenco: Chris Evans, Robert Downey Jr., Scarlett Johansson / Sinopse: Os heróis Marvel entram em conflito após divergências sobre os limites que podem surgir em suas ações. Filme indicado ao Empire Awards e ao People's Choice Awards.

Pablo Aluísio.

domingo, 5 de agosto de 2018

Capitão América: Guerra Civil

Bem mais simples do que a saga Guerra Civil dos quadrinhos, esse filme acabou sendo uma espécie de preview do que se viria depois na saga dos vingadores. Para falar a verdade todos os filmes da Marvel caminham juntos o que não deixa de ser um grande e complexo desafio para os roteiristas. Imagine ter que combinar de uma forma ou outra todos os filmes que são lançados de forma avulsa a cada ano. A Marvel acabou criando assim uma fábrica de grandes bilheterias, algo que nem mesmo a DC Comics conseguiu chegar perto. Provavelmente em um futuro próximo o estúdio venha a reunir todos os filmes em um grande box, onde eles finalmente vão fazer mais sentido juntos.

Aqui temos o começo dos problemas envolvendo o Capitão América de um lado e o Homem de Ferro do outro. Em torno deles se formam dois grupos rivais de heróis. E a partir daí, como é de praxe nos quadrinhos e nos filmes adaptados, começa um grande quebra pau entre os personagens. Os efeitos especiais obviamente são de última geração, mas o roteiro deixa a desejar. Afirmo isso não apenas em relação aos quadrinhos em si, que trazia dezenas de outros personagens, mas também no desenvolvimento de cada um herói. É claro que edições e mais edições de revistas jamais poderiam ser compiladas de forma satisfatória em apenas um filme de pouco mais de duas horas. Assim, se você conseguir passar por cima dessa impossibilidade técnica, pode até mesmo vir a se divertir com tudo o que acontece na tela. É um típico filme blockbuster de Hollywood com tudo de bom e ruim que isso possa significar.

Capitão América: Guerra Civil (Captain America: Civil War, EUA, 2016) Direção: Anthony Russo, Joe Russo / Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely / Elenco: Chris Evans, Robert Downey Jr., Scarlett Johansson, Don Cheadle, Jeremy Renner, Elizabeth Olsen, Paul Rudd, Emily VanCamp / Sinopse: O grupo de super-heróis dos Vingadores racha ao meio quando um tratado internacional é ratificado por centenas de países ao redor do mundo colocando um freio em suas atividades. O Homem de Ferro concorda com as novas medidas, mas o Capitão América se recusa a concordar com ele. Assim duas equipes antagônicas são formadas dentro dos Vingadores e elas logo entram em conflito.

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Vingadores: Guerra Infinita

De maneira em geral tenho gostado desses filmes da Marvel. Duas coisas me chamam a atenção nessa franquia. A primeira é que os filmes estão sendo lançados rapidamente. Nem esfriou ainda o lançamento de "Pantera Negra" e já temos essa nova produção nos cinemas. A outra coisa que me chama a atenção é que há uma boa regularidade na qualidade dos filmes. Dificilmente você encontra um filme com a marca Marvel que seja ruim ou péssimo. Todos mantém um certo nível. Pois bem, aqui a ideia foi amarrar todas as franquias de super-heróis, uma forma de unir os universos que vão correndo em paralelo. Assim você encontrará praticamente todos os heróis Marvel em cena, com algumas pequenas exceções. Claro que um filme com tanto personagens juntos acaba também ficando sem espaço para que eles se desenvolvam direito dentro do roteiro. Aí é que entra o grande trunfo do filme, o seu vilão, o Thanos.

E aí entra talvez também o grande problema do filme. Com um vilão tão marcante e com tantos poderes, os demais heróis Marvel só estão ali para levarem uma tremenda surra do titã. Eles não são páreos para o ser espacial. Até o Hulk, que supõe ser a força bruta dos Vingadores, acaba levando uma surra homérica. O Thanos está em busca de uma série de joias que lhe dará poder total e absoluto sobre o universo. São cinco pedras representando elementos da natureza (força, poder, tempo, etc). Com a posse delas ele se torna mais imbatível do que já é. Então como superar algo assim? Praticamente impossível. Eu particularmente não vi saída, pelo menos nesse primeiro filme que aliás tem um final em aberto, pois haverá uma segunda parte em breve. Outro aspecto a se considerar é que esse enredo foi contado nos quadrinhos já há bastante tempo, nos anos 80. No Brasil foi publicada pela primeira vez ainda em formatinho, pelo editora Abril. Por isso já se tem uma ideia de como é antigo. Mesmo assim ainda funciona. O filme é bom, um pouco prejudicado pelo excesso de personagens e por algumas falhas de desenvolvimento, mas de maneira em geral consegue ser tão bom como muitos outros filmes do filão Marvel. Pelo menos no cinema a Marvel continua levando uma grande vantagem sobre a DC que não consegue emplacar um bom filme há anos.

Vingadores: Guerra Infinita (Avengers: Infinity War, Estados Unidos, 2018) Direção: Anthony Russo, Joe Russo / Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely / Elenco: Robert Downey Jr., Josh Brolin, Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Chris Evans, Scarlett Johansson, Benedict Cumberbatch, Tom Holland, Chadwick Boseman, Zoe Saldana, Tom Hiddleston, Paul Bettany  / Sinopse: O mundo sofre uma nova ameaça vinda do espaço, o titã Thanos (Josh Brolin) está em busca de cinco pedras de poder que lhe darão controle absoluto sobre o universo. Apenas os Vingadores poderão deter essa dominação.

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Tudo Por Um Segredo

Título no Brasil: Tudo Por Um Segredo
Título Original: Welcome to Collinwood
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Pandora Cinema
Direção: Anthony Russo, Joe Russo
Roteiro: Anthony Russo, Joe Russo
Elenco: George Clooney, Sam Rockwell, William H. Macy, Michael Jeter, Luis Guzmán, Patricia Clarkson

Sinopse:
Uma grande confusão envolvendo várias pessoas, um roubo, 5 mil dólares, roubos, fraudes e todo tipo de encrencas. Um filme divertido e cheio de cenas de ação.

Comentários:
George Clooney conseguiu fazer a complicada transição entre a TV e o cinema, só que uma vez chegando lá, se tornando um astro da sétima arte, o que ele fez? Pois é, atuou em vários filmes bobocas como esse. O filme é um daqueles que você assiste, quem sabe de relance na TV a cabo e depois esquece para sempre. Nada fica na sua mente, nada. O que isso significa? Ora, óbvio, se trata de um filme altamente esquecível, que não marca a vida de ninguém, não muda na história do cinema. Enfim, esse filme é isso, um grande e redondo... Nada!

Pablo Aluísio.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Capitão América 2 - O Soldado Invernal

Título no Brasil: Capitão América 2 - O Soldado Invernal
Título Original: Captain America - The Winter Soldier
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios
Direção: Anthony Russo, Joe Russo
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely
Elenco: Chris Evans, Samuel L. Jackson, Scarlett Johansson, Robert Redford, Sebastian Stan

Sinopse:
Depois de ser trazido de volta, o Capitão América (Chris Evans) tem novos desafios, entre eles o resgate de um grupo de reféns de um navio sob controle de terroristas e criminosos internacionais. Trabalhando ao lado de Nick Fury (Samuel L. Jackson) e os agentes da SHIELD, o herói tenta se adaptar aos novos tempos até que algo parece ter saído fora do controle. Fury sofre um terrível atentado à sua vida e a organização parece ter sido infiltrada por agentes do mal. Estaria a antiga agência nazista Hidra por trás desses acontecimentos?

Comentários:
No geral foi uma boa surpresa. Há tempos que já venho ficando meio cansado desse tipo de diversão blockbuster. Em minha opinião os filmes de super heróis estão, com seu grande sucesso, asfixiando um pouco o cinema mais sério e comprometido. Mas temos que reconhecer que o cinema americano é antes de tudo uma indústria de massa e filmes como esse precisam existir. Esse aqui até que tenta ser bem mais inteligente que os demais. Tem uma trama mais bem elaborada, um roteiro mais bem escrito, muitas cenas de ação de tirar o fôlego e, é claro, vilões bacanas. O interessante é que o Capitão América nunca foi conhecido por ter uma boa galeria de vilões mas os roteiristas deram um jeito e aqui temos dois bons personagens. O primeiro deles pratica suas vilanices em um nível mais intelectual. Estou em referindo ao papel de Alexander Pierce, interpretado por Robert Redford, que aliás é o responsável por algumas das melhores cenas do filme. O outro faz mais o gênero força bruta, um super soldado tal como o próprio Steve Rogers, só que sem memória, como se fosse um Robocop do universo Marvel. Curiosamente o Capitão passa sufoco, não para vencer os bandidos, mas sim para não ter o filme roubado por Nick Fury - na pele mais uma vez de Samuel L. Jackson. Por que digo isso? Ora, basta assistir ao filme. Fury tem inclusive a melhor cena de ação da película quando é perseguido pelas ruas por falsos policiais que abrem chumbo quente contra seu carro. Outra que quase rouba a cena para si é a agente da SHIELD Natasha Romanoff, interpretada pela bela Scarlett Johansson. Com tantos bons partners o Capitão ficou meio ofuscado mas tudo bem pois quem acabou ganhando mesmo no final das contas foi o espectador. Uma aventura redondinha que, livre das amarras de contar a origem do herói, conseguiu chegar no ponto certo entre o puro entretenimento pipoca e a extrema competência técnica para sua realização. Pode assistir sem maiores receios, a diversão certamente estará garantida.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Capitão América 2 - O Soldado Invernal

Título no Brasil: Capitão América 2 - O Soldado Invernal
Título Original: Captain America: The Winter Soldier
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Studios, Sony Pictures
Direção: Anthony Russo, Joe Russo
Roteiro: Christopher Markus, Stephen McFeely
Elenco: Chris Evans, Frank Grillo, Robert Redford

Sinopse:
Steve Rogers (Chris Evans) ainda se esforça para se adaptar aos novos tempos. Além disso luta para encontrar seu papel nesse mundo moderno, onde as ideologias parecem perder sua força original, se tornando meras peças de oportunismo no quadro político mundial. Se os tempos são outros algo do passado acaba surgindo no caminho do Capitão América, um agente soviético dos tempos da guerra fria chamado Winter Soldier (Sebastian Stan).

Comentários:
Ficou estranho esse título nacional de "Soldado Invernal"! Não soa muito bem, além de criar confusão pois muitos vão confundir com "Soldado Infernal". Enfim, títulos nacionais bizarros não faltam. Esse "Capitão América 2" chega para manter em alta o lucro dos filmes baseados em personagens da Marvel (que nesse aspecto está dando baile nas adaptações da DC Comics). O filme, que custou a bagatela de mais de 100 milhões de dólares, está sendo esperado com ansiedade pelos fãs de quadrinhos. Para cinéfilos em geral o interesse vem da presença de Robert Redford no elenco! Quem diria que esse veterano conceituado iria se envolver em um projeto como esse? Capitão América é um representante máximo do que há de mais comercial em Hollywood atualmente. Em minha forma de ver o tão intelectualizado e cult Redford abriu uma concessão em sua carreira para valorizar um pouco mais o lado industrial da máquina de fazer filmes em Hollywood, já que algo assim em nada iria acrescentar em sua rica e brilhante filmografia. De qualquer forma sua presença já garante o interesse. O filme vai estrear nas telas americanas no dia 10 de abril. Vamos aguardar.

Pablo Aluísio.