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sexta-feira, 27 de junho de 2025

Capitão América: Admirável Mundo Novo

Capitão América: Admirável Mundo Novo 
Eu não sei vocês, mas eu já estou um tanto farto desses filmes de super-heróis da Marvel. É aquele tipo de filme que já saturou demais, entretanto como ainda consegue render boas bilheterias eles vão seguindo em frente, esmigalhando e tirando o último suco desse cana triturada! Aqui temos mais um filme do Capitão América, ou quase isso... Não se trata do personagem original, do Steve Rogers que foi criado por Joe Simon e Jack Kirby na década de 1940 para socar nazistas... nada disso. É outro Capitão América, seu sucessor, um personagem chamado Sam Wilson! Ele tem asas mecânicas e voa... Pois é, temos aqui um Capitão América da cultura Woke! Complicado, mas sigamos em frente...

O filme também traz o Hulk, mas (de novo!) não é o Hulk verde do Stan Lee que estamos acostumados. É o Hulk vermelho, transformação do velho general e agora presidente dos Estados Unidos Thaddeus Ross. Esse personagem é interpretado por um envelhecido e cansado Harrison Ford. Eu sou um espectador de cinema das antigas, que cresceu vendo o Harrison Ford sendo o Han Solo e o Indiana Jones. Aos 82 anos de idade o veterano astro do passado já deveria ter se aposentado. Ele parece muito aborrecido de fazer esse filme, com muita antipatia no rosto. Deveria estar curtindo seus milhões em algum rancho no interior dos Estados Unidos. Chega Ford, vá cuidar dos seus netos nesses anos que lhe restam... você já fez o suficiente na história do cinema. 

Fora isso, nada muito a acrescentar. O roteiro é fraco. O que se salva desse novo e saturado filme da Marvel são os bons efeitos especiais, principalmente quando o Hulk vermelho entra em cena. Aí melhora, mas fique sabendo que tudo termina numa grande pancadaria que parece não ter mais fim. Também pudera, algumas histórias em quadrinhos são exatamente assim. Entre mortos e feridos essa é apenas mais uma produção Marvel de rotina, com tudo de ruim que isso possa significar. 

Capitão América: Admirável Mundo Novo (Captain America: Brave New World, Estados Unidos, 2025) Direção: Julius Onah / Roteiro: Rob Edwards, Malcolm Spellman / Elenco: Anthony Mackie, Harrison Ford, Liv Tyler / Sinopse: Um novo Capitão América precisa enfrentar um novo desafio, nada mais, nada menos do que o Presidente dos Estados Unidos que esconde um grave segredo, ele é na verdade o furioso e perigoso Hulk vermelho! 

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O Paradoxo Cloverfield

Mais um filme da franquia "Cloverfield", só que dessa vez produzido por uma parceria entre a Paramount e a Netflix. A marca "Cloverfield" pertence hoje ao diretor J. J. Abrams que tem se esforçado para colocar pelo menos um filme novo por ano no mercado. Ele não dirige, mas na maioria das vezes produz e dá sugestões nos roteiros. Aqui temos uma equipe de astronautas que orbitam a Terra em uma estação espacial internacional. O objetivo da missão é colocar para funcionar um sistema de produção de energia, já que o planeta vive justamente uma crise de fontes de energias renováveis. No começo as tentativas falham, até que o sistema finalmente se estabiliza, isso até literalmente entrar em colapso. A explosão que se segue acaba causando uma espécie de fenda no espaço tempo dimensional, fazendo com que os membros da tripulação sejam transportados para uma dimensão paralela, onde nem tudo faz muito sentido.

Pois é, o roteiro é bem pretensioso. Usando das teorias de multi dimensões ele tenta criar sua trama. Funciona apenas em termos. Há situações bem interessantes, como aquela em que o braço de um membro da equipe é devorado pelas paredes da nave, ou então da surreal situação de viver agora em uma dimensão onde os mortos estão vivos e etc. Mesmo assim a intenção de soar científico demais vai cansando o espectador, ao mesmo tempo em que o roteiro parece cair nas suas próprias armadilhas. Quando tudo ameaça ficar confuso demais para o espectador médio há uma saída pela lateral, apelando para os bons e velhos monstros (sim, como todo filme "Cloverfield" há monstros que você só vai ver mesmo na última cena!). No geral achei um filme com um roteiro promissor que nunca cumpre suas promessas. O filme vai avançando, avançando e nada de muito interessante acontece, causando uma certa frustração no espectador. A produção é boa, a estação espacial é bem feita, porém o lado físico alternativo realmente cansa. É um "Cloverfield" menor dentro da franquia.

O Paradoxo Cloverfield (The Cloverfield Paradox, Estados Unidos, 2018) Direção: Julius Onah / Roteiro: Oren Uziel / Elenco: Gugu Mbatha-Raw, David Oyelowo, Daniel Brühl / Sinopse: A Tripulação de uma estação orbital tenta colocar em funcionamento um sistema de produção de energia, mas a experiência dá errado, criando uma fenda dimensional dentro do espaço, fazendo com que todos eles sejam transportados para uma estranha e bizarra realidade alternativa.

Pablo Aluísio.