Título no Brasil: Te Amarei Até te Matar
Título Original: I Love You to Death
Ano de Produção: 1990
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Lawrence Kasdan
Roteiro: John Kostmayer
Elenco: Kevin Kline, Tracey Ullman, William Hurt, River Phoenix, Keanu Reeves, Heather Graham
Sinopse:
Joey Boca (Kevin Kline) é um cafajeste. Ele não pode ver um rabo de saia que vai atrás. Após anos de traições sistemáticas do marido, sua esposa decide se vingar e da pior maneira possível. Ela decide que ele tem que morrer, só que acaba contratando as pessoas erradas para esse "serviço".
Comentários:
Uma comédia de humor puramente negro que até hoje pode surpreender. O diretor Lawrence Kasdan aqui realizou seu trabalho mais diferente, nada parecido com nenhum outro filme que tinha dirigido antes. E para isso ele contou com um elenco realmente excepcional. Kevin Kline sempre teve um ótimo toque para o humor e aqui não decepciona. Seu personagem é um verdadeiro Jason Voorhees do mundo das comédias, sobrevivendo a todas as tentativas de mandá-lo dessa para melhor (ou pior, dependendo do ponto de vista). Pensou em uma forma de matar uma pessoa? Pois é, ele escapa ileso de tudo isso. Outro aspecto curioso vem do elenco de apoio, cheio de jovens atores que iriam se transformar em astros nos anos seguintes. Basta citar os nomes de River Phoenix e Keanu Reeves para bem entender esse aspecto. River Phoenix, por exemplo, fez um de seus filmes mais divertidos. Pena que ele iria morrer precocemente, três anos depois. Enfim, um fino humor negro, embalado por um roteiro que surpreende.
Pablo Aluísio.
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sexta-feira, 3 de abril de 2020
domingo, 8 de setembro de 2019
O Peso de um Passado
Título no Brasil: O Peso de um Passado
Título Original: Running on Empty
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Sidney Lumet
Roteiro: Naomi Foner
Elenco: River Phoenix, Christine Lahti, Judd Hirsch, Jonas Abry, Martha Plimpton, Ed Crowley
Sinopse:
Danny Pope (River Phoenix) é um jovem filho de um casal que no passado foi acusado de atos terroristas. Eles eram ativistas que participaram de um atentado e por isso foram procurados por anos pelo FBI. Só que Danny quer ter apenas uma juventude normal, como qualquer outro rapaz de sua idade. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator (River Phoenix) e Melhor Roteiro Original.
Comentários:
River Phoenix morreu muito jovem. Com apenas 23 anos de idade ele teve uma overdose de cocaína e heroína e morreu na calçada do night club que pertencia a Johnny Depp. Foi uma morte duplamente triste, não apenas pela pouca idade dele, mas também pelo fato de que publicamente ele mantinha uma imagem de jovem avesso à drogas, amante da ecologia, etc. De qualquer maneira, mesmo sendo tão moço, ele ainda conseguiu ser indicado ao Oscar justamente por sua atuação nesse filme. O interessante é que ele usou de sua própria vida pessoal para interpretar seu personagem no filme. Tal como ele, River também havia sofrido por fazer parte de uma família nada convencional. Seus pais faziam parte de uma seita estranha, misto de religião cristã com movimento hippie. Isso fez com que ele não tivesse uma infância e adolescência normais. Aliás o cinema fez com que ele sustentasse a todos, inclusive seus irmãos mais jovens. Talvez essa pressão para alguém tão jovem tenha influenciado em seu triste fim. Não sabemos ao certo. Esse filme porém é muito bom. Assisti nos tempos do VHS e não me arrependi. Tem um roteiro muito bom e não fez, ao meu ver, o sucesso que merecia. De uma maneira ou outra serviu para mostrar o quão talentoso River Phoenix era. Pena que partiu tão cedo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Running on Empty
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Sidney Lumet
Roteiro: Naomi Foner
Elenco: River Phoenix, Christine Lahti, Judd Hirsch, Jonas Abry, Martha Plimpton, Ed Crowley
Sinopse:
Danny Pope (River Phoenix) é um jovem filho de um casal que no passado foi acusado de atos terroristas. Eles eram ativistas que participaram de um atentado e por isso foram procurados por anos pelo FBI. Só que Danny quer ter apenas uma juventude normal, como qualquer outro rapaz de sua idade. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator (River Phoenix) e Melhor Roteiro Original.
Comentários:
River Phoenix morreu muito jovem. Com apenas 23 anos de idade ele teve uma overdose de cocaína e heroína e morreu na calçada do night club que pertencia a Johnny Depp. Foi uma morte duplamente triste, não apenas pela pouca idade dele, mas também pelo fato de que publicamente ele mantinha uma imagem de jovem avesso à drogas, amante da ecologia, etc. De qualquer maneira, mesmo sendo tão moço, ele ainda conseguiu ser indicado ao Oscar justamente por sua atuação nesse filme. O interessante é que ele usou de sua própria vida pessoal para interpretar seu personagem no filme. Tal como ele, River também havia sofrido por fazer parte de uma família nada convencional. Seus pais faziam parte de uma seita estranha, misto de religião cristã com movimento hippie. Isso fez com que ele não tivesse uma infância e adolescência normais. Aliás o cinema fez com que ele sustentasse a todos, inclusive seus irmãos mais jovens. Talvez essa pressão para alguém tão jovem tenha influenciado em seu triste fim. Não sabemos ao certo. Esse filme porém é muito bom. Assisti nos tempos do VHS e não me arrependi. Tem um roteiro muito bom e não fez, ao meu ver, o sucesso que merecia. De uma maneira ou outra serviu para mostrar o quão talentoso River Phoenix era. Pena que partiu tão cedo.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 15 de agosto de 2019
A Costa do Mosquito
Título no Brasil: A Costa do Mosquito
Título Original: The Mosquito Coast
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Peter Weir
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Harrison Ford, Helen Mirren, River Phoenix, Jason Alexander, Jadrien Steele, Rebecca Gordon
Sinopse:
Allie Fox (Harrison Ford) é um inventor e cientista dado a utopias que decide levar toda a sua família para uma região isolada da América Central. Ele pretende construir um invento que irã mudar toda a história da humanidade! Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Harrison Ford) e Melhor Trilha Sonora Original (Maurice Jarre).
Comentários:
Para quem havia interpretado Han Solo e Indiana Jones foi uma surpresa e tanto quando Harrison Ford surgiu com esse filme nos cinemas em meados dos anos 80. Era uma proposta bem diferente, enfocando um pouco no humor e no drama de um personagem sonhador, dado a utopias, que resolvia levar toda a sua família para um experimento em uma região distante e praticamente incivilizada. Eu particularmente gostei do filme. Esse foi aquele projeto que Ford fez por amor à arte mesmo, sem se importar se seria sucesso ou não, até porque o filme não fez boa bilheteria, chegando a dar prejuízo para o estúdio, mesmo com orçamento modesto e contido. Nas locadoras de vídeo a fita se saiu melhor porque o público foi conhecendo o filme aos poucos, em um típico caso de propaganda positiva boca a boca. Já para os dias atuais um dos atrativos é a presença do jovem River Phoenix. Dito como um potencial astro do futuro nos anos 80 ele teve uma morte trágica e preocce, causada por uma overdose de drogas. Foi um choque para seu fã clube juvenil que tinha grandes apostas em seu futuro. Algo que infelizmente nunca chegou a acontecer. O roteiro foi baseado no romance escrito por Paul Theroux.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mosquito Coast
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Peter Weir
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Harrison Ford, Helen Mirren, River Phoenix, Jason Alexander, Jadrien Steele, Rebecca Gordon
Sinopse:
Allie Fox (Harrison Ford) é um inventor e cientista dado a utopias que decide levar toda a sua família para uma região isolada da América Central. Ele pretende construir um invento que irã mudar toda a história da humanidade! Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Harrison Ford) e Melhor Trilha Sonora Original (Maurice Jarre).
Comentários:
Para quem havia interpretado Han Solo e Indiana Jones foi uma surpresa e tanto quando Harrison Ford surgiu com esse filme nos cinemas em meados dos anos 80. Era uma proposta bem diferente, enfocando um pouco no humor e no drama de um personagem sonhador, dado a utopias, que resolvia levar toda a sua família para um experimento em uma região distante e praticamente incivilizada. Eu particularmente gostei do filme. Esse foi aquele projeto que Ford fez por amor à arte mesmo, sem se importar se seria sucesso ou não, até porque o filme não fez boa bilheteria, chegando a dar prejuízo para o estúdio, mesmo com orçamento modesto e contido. Nas locadoras de vídeo a fita se saiu melhor porque o público foi conhecendo o filme aos poucos, em um típico caso de propaganda positiva boca a boca. Já para os dias atuais um dos atrativos é a presença do jovem River Phoenix. Dito como um potencial astro do futuro nos anos 80 ele teve uma morte trágica e preocce, causada por uma overdose de drogas. Foi um choque para seu fã clube juvenil que tinha grandes apostas em seu futuro. Algo que infelizmente nunca chegou a acontecer. O roteiro foi baseado no romance escrito por Paul Theroux.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
Um Sonho, Dois Amores
Título no Brasil: Um Sonho, Dois Amores
Título Original: The Thing Called Love
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Peter Bogdanovich
Roteiro: Carol Heikkinen
Elenco: River Phoenix, Samantha Mathis, Dermot Mulroney
Sinopse:
Miranda Presley (Samantha Mathis) resolve se mudar de Nova Iorque para Nashville em busca de uma carreira musical. Como cantora não encontra nenhuma chance, nenhuma porta aberta. Então resolve tentar como compositora mas nada parece dar muito certo. Sem saída acaba se casando com um admirador, uma união que se revelará muito problemática e desgastante.
Comentários:
Esse foi um dos últimos filmes da carreira de River Phoenix. A produção anda tão esquecida quanto o próprio ator uma vez que vinte anos após sua morte pouca gente ainda se recorda dele. Eu penso que a morte inglória de Phoenix, de overdose, numa calçada suja de Los Angeles, acabou com sua imagem. Na época ele cultivava um jeito de jovem politicamente correto, amante das artes e da ecologia. Em toda entrevista lá estava o River Phoenix falando da importância de levar uma vida saudável, consumindo apenas produtos ecologicamente corretos e blá, blá, blá. Aí de repente o sujeito morre de uma mistura de cocaína com heroína após uma balada de arromba no clube de Johnny Depp. As pessoas, suas fãs inclusive, descobriram que o Phoenix falava e pregava uma coisa publicamente e na sua vida privada fazia algo completamente diferente. Assim ficou aquela impressão de que era um hipócrita e tudo mais. De qualquer maneira chamo a atenção para o talento do rapaz. Tudo bem, Phoenix poderia ser um mentiroso mas como ator, olhando puramente por esse lado, ele realmente tinha talento dramático. Uma prova está aqui, uma produção simples, singela, de orçamento modesto mas bem cativante. A imagem de ídolo pode ter caído durante todos esses anos mas o filme e a atuação de Phoenix ainda valem a pena. Assista.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Thing Called Love
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Peter Bogdanovich
Roteiro: Carol Heikkinen
Elenco: River Phoenix, Samantha Mathis, Dermot Mulroney
Sinopse:
Miranda Presley (Samantha Mathis) resolve se mudar de Nova Iorque para Nashville em busca de uma carreira musical. Como cantora não encontra nenhuma chance, nenhuma porta aberta. Então resolve tentar como compositora mas nada parece dar muito certo. Sem saída acaba se casando com um admirador, uma união que se revelará muito problemática e desgastante.
Comentários:
Esse foi um dos últimos filmes da carreira de River Phoenix. A produção anda tão esquecida quanto o próprio ator uma vez que vinte anos após sua morte pouca gente ainda se recorda dele. Eu penso que a morte inglória de Phoenix, de overdose, numa calçada suja de Los Angeles, acabou com sua imagem. Na época ele cultivava um jeito de jovem politicamente correto, amante das artes e da ecologia. Em toda entrevista lá estava o River Phoenix falando da importância de levar uma vida saudável, consumindo apenas produtos ecologicamente corretos e blá, blá, blá. Aí de repente o sujeito morre de uma mistura de cocaína com heroína após uma balada de arromba no clube de Johnny Depp. As pessoas, suas fãs inclusive, descobriram que o Phoenix falava e pregava uma coisa publicamente e na sua vida privada fazia algo completamente diferente. Assim ficou aquela impressão de que era um hipócrita e tudo mais. De qualquer maneira chamo a atenção para o talento do rapaz. Tudo bem, Phoenix poderia ser um mentiroso mas como ator, olhando puramente por esse lado, ele realmente tinha talento dramático. Uma prova está aqui, uma produção simples, singela, de orçamento modesto mas bem cativante. A imagem de ídolo pode ter caído durante todos esses anos mas o filme e a atuação de Phoenix ainda valem a pena. Assista.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Conta Comigo
Título no Brasil: Conta Comigo
Título Original: Stand by Me
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Raynold Gideon, baseado no livro de Stephen King
Elenco: Wil Wheaton, River Phoenix, Corey Feldman, River Phoenix, Kiefer Sutherland, Richard Dreyfuss
Sinopse:
Um grupo de garotos decide ir em busca do corpo de um jovem desaparecido. Na jornada acabam se encontrando a si mesmos, com seus pensamentos, planos de vida e sentimentos em relação à amizade, amor e companheirismo. Um retrato sentimental de toda uma geração, captada com grande talento.
Comentários:
Um dos textos mais singulares de Stephen King acabou dando origem a essa pequena obra prima dos anos 80 que hoje em dia soa ainda mais nostálgica do que em seu lançamento original. King, que ficou famoso por causa de seus excelentes livros de terror e suspense, aqui dá um tempo em seus maneirismos literários para dar origem a uma obra até mesmo poética, muito terna e sentimental. O livro "The Body" que deu origem a esse filme "Conta Comigo" não é apenas a narração de um grupo de garotos em busca de um suposto corpo pertencente a um jovem desaparecido mas sim uma alegoria sobre a própria jornada daqueles rapazes que estavam apenas começando essa longa jornada chamada vida. King mostra claro carinho por seus personagens, mostrando e desenvolvendo todos de uma forma até bastante rara em sua obra. Já para o cinéfilo não poderia haver notícia melhor já que o diretor Rob Reiner conseguiu trazer para a tela a poesia juvenil de King. Com elenco muito bacana (cheio de ídolos jovens do cinema dos anos 80) e uma excelente linha narrativa feita pelo ator Richard Dreyfuss como alter ego de King, "Conta Comigo" é uma daquelas películas que você assiste e jamais esquece.
Pablo Aluísio.
Título Original: Stand by Me
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Raynold Gideon, baseado no livro de Stephen King
Elenco: Wil Wheaton, River Phoenix, Corey Feldman, River Phoenix, Kiefer Sutherland, Richard Dreyfuss
Sinopse:
Um grupo de garotos decide ir em busca do corpo de um jovem desaparecido. Na jornada acabam se encontrando a si mesmos, com seus pensamentos, planos de vida e sentimentos em relação à amizade, amor e companheirismo. Um retrato sentimental de toda uma geração, captada com grande talento.
Comentários:
Um dos textos mais singulares de Stephen King acabou dando origem a essa pequena obra prima dos anos 80 que hoje em dia soa ainda mais nostálgica do que em seu lançamento original. King, que ficou famoso por causa de seus excelentes livros de terror e suspense, aqui dá um tempo em seus maneirismos literários para dar origem a uma obra até mesmo poética, muito terna e sentimental. O livro "The Body" que deu origem a esse filme "Conta Comigo" não é apenas a narração de um grupo de garotos em busca de um suposto corpo pertencente a um jovem desaparecido mas sim uma alegoria sobre a própria jornada daqueles rapazes que estavam apenas começando essa longa jornada chamada vida. King mostra claro carinho por seus personagens, mostrando e desenvolvendo todos de uma forma até bastante rara em sua obra. Já para o cinéfilo não poderia haver notícia melhor já que o diretor Rob Reiner conseguiu trazer para a tela a poesia juvenil de King. Com elenco muito bacana (cheio de ídolos jovens do cinema dos anos 80) e uma excelente linha narrativa feita pelo ator Richard Dreyfuss como alter ego de King, "Conta Comigo" é uma daquelas películas que você assiste e jamais esquece.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Garotos de Programa
Título no Brasil: Garotos de Programa
Título Original: My Own Private Idaho
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Gus Van Sant
Roteiro: Gus Van Sant
Elenco: River Phoenix, Keanu Reeves, James Russo
Sinopse:
Dois jovens começam a se prostituir pelas ruas de Portland, no Oregon. Mike Waters (River Phoenix) sempre teve uma vida familiar caótica. Agora, pobre e desempregado, ele sem alternativas vira michê, saindo com homens homossexuais ricos que pagam por seus "serviços" sexuais. Já Scott Favor (Keanu Reeves) entra na prostituição para se vingar de seu pai, um homem rude e violento que sempre o reprimiu. Juntos, sem esperanças, usando drogas, os dois amigos decidem ir para o distante Idaho em busca de novas oportunidades.
Comentários:
" My Own Private Idaho" chocou em seu lançamento. Era um filme cru e realista que não fazia média. O diretor Gus Van Sant quis mostrar o outro lado da América, a dos excluídos, dos marginais, dos prostitutos, daqueles que nascem e vivem sem quaisquer perspectivas, vendendo tudo o que possuem em troca de alguns trocados. O ambiente é o da rua, onde impera a lei da selva e onde apenas os mais fortes sobrevivem. Curiosamente Van Sant conseguiu trazer para seu filme sórdido duas estrelinhas juvenis na época. River Phoenix era ídolo das adolescentes na ocasião. Politicamente correto, defensor da ecologia, ele não saía das revistas jovens. Infelizmente morreu muito jovem, de uma overdose de drogas na saída da boate de Johnny Depp em Hollywood poucos anos depois. Já Keanu Reeves, muitos anos antes de Matrix, se destacava pelo visual exótico e pelas participações em filmes juvenis. Assim essa produção foi certamente a entrada no mundo adulto do cinema para ambos. Talvez procurando por outros caminhos eles entraram de cabeça no projeto, não tendo qualquer receio de encarar seus personagens viscerais e ousados. Há inclusive fortes cenas de homossexualismo e uso de drogas pesadas que chocaram as fãs dos galãs juvenis. As imagens são nervosas, beirando o estilo documentário e o filme em si, mesmo revisto hoje em dia, certamente é uma pequena obra prima moderna. Nunca o mundo cão foi tão bem capturado em película como aqui. Assista se ainda não conhece.
Pablo Aluísio.
Título Original: My Own Private Idaho
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Gus Van Sant
Roteiro: Gus Van Sant
Elenco: River Phoenix, Keanu Reeves, James Russo
Sinopse:
Dois jovens começam a se prostituir pelas ruas de Portland, no Oregon. Mike Waters (River Phoenix) sempre teve uma vida familiar caótica. Agora, pobre e desempregado, ele sem alternativas vira michê, saindo com homens homossexuais ricos que pagam por seus "serviços" sexuais. Já Scott Favor (Keanu Reeves) entra na prostituição para se vingar de seu pai, um homem rude e violento que sempre o reprimiu. Juntos, sem esperanças, usando drogas, os dois amigos decidem ir para o distante Idaho em busca de novas oportunidades.
Comentários:
" My Own Private Idaho" chocou em seu lançamento. Era um filme cru e realista que não fazia média. O diretor Gus Van Sant quis mostrar o outro lado da América, a dos excluídos, dos marginais, dos prostitutos, daqueles que nascem e vivem sem quaisquer perspectivas, vendendo tudo o que possuem em troca de alguns trocados. O ambiente é o da rua, onde impera a lei da selva e onde apenas os mais fortes sobrevivem. Curiosamente Van Sant conseguiu trazer para seu filme sórdido duas estrelinhas juvenis na época. River Phoenix era ídolo das adolescentes na ocasião. Politicamente correto, defensor da ecologia, ele não saía das revistas jovens. Infelizmente morreu muito jovem, de uma overdose de drogas na saída da boate de Johnny Depp em Hollywood poucos anos depois. Já Keanu Reeves, muitos anos antes de Matrix, se destacava pelo visual exótico e pelas participações em filmes juvenis. Assim essa produção foi certamente a entrada no mundo adulto do cinema para ambos. Talvez procurando por outros caminhos eles entraram de cabeça no projeto, não tendo qualquer receio de encarar seus personagens viscerais e ousados. Há inclusive fortes cenas de homossexualismo e uso de drogas pesadas que chocaram as fãs dos galãs juvenis. As imagens são nervosas, beirando o estilo documentário e o filme em si, mesmo revisto hoje em dia, certamente é uma pequena obra prima moderna. Nunca o mundo cão foi tão bem capturado em película como aqui. Assista se ainda não conhece.
Pablo Aluísio.
domingo, 21 de julho de 2013
Indiana Jones e a Última Cruzada
Considerado por muitos como o melhor filme da série Indiana Jones no cinema. Era para ser a última produção com o personagem, fechando uma trilogia vitoriosa mas Spielberg e Lucas inventaram de realizar um péssimo quarto filme que merece ser esquecido, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”. Mas deixemos esse fiasco de lado. Agora vamos nos concentrar nesse belo momento de Indiana no cinema. O filme tinha várias inovações sendo a mais celebrada a presença mais do que especial de Sean Connery no elenco. O ator vinha em um momento especial na carreira, estrelando grandes sucessos comerciais, além do reconhecimento da crítica e da Academia que o premiou com o Oscar de Melhor ator coadjuvante pelo excelente “Os Intocáveis”. O convite para fazer parte da série Indiana Jones partiu no jantar de entrega do Globo de Ouro. Spielberg e Lucas compartilharam a mesma mesa que Connery e lá mesmo tiveram a feliz idéia de o tornar o pai de Jones (muito embora Sean Connery não tivesse idade para ser pai de Harrison Ford, uma vez que apenas nove anos separava um do outro).
Isso foi deixado de lado e assim Sean Connery se tornou o professor Henry Jones, pai de Indiana, que agora reencontrava o filho na busca de uma das peças arqueológicas mais cobiçadas da história, o chamado Santo Graal, o cálice usado por Jesus Cristo na última ceia. O artefato estava há muitos séculos desaparecido, sendo a última citação de sua existência escrita como parte da história dos lendários cavaleiros templários, que dominaram Jerusalém durante as cruzadas. Rezava a lenda que aquele que tomasse do cálice ganharia a vida eterna. Como se sabe a mitologia em torno do Graal, das cruzadas e dos cavaleiros templários é extremamente rica o que trouxe um material fantástico para Lucas e os demais roteiristas que de fato fizeram um excelente trabalho. Pontuando tudo ainda havia o complicado relacionamento entre pai e filho (que rendeu ótimas e divertidas cenas). De quebra o filme ainda trazia uma ótima seqüência com o jovem Indiana Jones (interpretado pelo saudoso astro River Phoenix). Revisto hoje em dia o filme não envelheceu, continua tão charmoso como na época de seu lançamento e mostra que aventuras bem escritas resistem muito bem ao tempo, tal como o próprio Santo Graal.
Indiana Jones e a Última Cruzada (Indiana Jones and the Last Crusade, Estados Unidos, 1989) Direção: Steven Spielberg / Roteiro: Jeffrey Boam, George Lucas / Elenco: Harrison Ford, Sean Connery, Denholm Elliott, River Phoenix / Sinopse: Indiana Jones (Harrison Ford) e seu pai Henry Jones (Sean Connery) partem em busca do chamado Santo Graal, o mitológico cálice sagrado que teria sido usado por Jesus Cristo na última ceia.
Pablo Aluísio.
Isso foi deixado de lado e assim Sean Connery se tornou o professor Henry Jones, pai de Indiana, que agora reencontrava o filho na busca de uma das peças arqueológicas mais cobiçadas da história, o chamado Santo Graal, o cálice usado por Jesus Cristo na última ceia. O artefato estava há muitos séculos desaparecido, sendo a última citação de sua existência escrita como parte da história dos lendários cavaleiros templários, que dominaram Jerusalém durante as cruzadas. Rezava a lenda que aquele que tomasse do cálice ganharia a vida eterna. Como se sabe a mitologia em torno do Graal, das cruzadas e dos cavaleiros templários é extremamente rica o que trouxe um material fantástico para Lucas e os demais roteiristas que de fato fizeram um excelente trabalho. Pontuando tudo ainda havia o complicado relacionamento entre pai e filho (que rendeu ótimas e divertidas cenas). De quebra o filme ainda trazia uma ótima seqüência com o jovem Indiana Jones (interpretado pelo saudoso astro River Phoenix). Revisto hoje em dia o filme não envelheceu, continua tão charmoso como na época de seu lançamento e mostra que aventuras bem escritas resistem muito bem ao tempo, tal como o próprio Santo Graal.
Indiana Jones e a Última Cruzada (Indiana Jones and the Last Crusade, Estados Unidos, 1989) Direção: Steven Spielberg / Roteiro: Jeffrey Boam, George Lucas / Elenco: Harrison Ford, Sean Connery, Denholm Elliott, River Phoenix / Sinopse: Indiana Jones (Harrison Ford) e seu pai Henry Jones (Sean Connery) partem em busca do chamado Santo Graal, o mitológico cálice sagrado que teria sido usado por Jesus Cristo na última ceia.
Pablo Aluísio.
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