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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

A Verdadeira História de Marilyn Monroe

Título no Brasil: A Verdadeira História de Marilyn Monroe
Título Original: Norma Jean & Marilyn
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: Tim Fywell
Roteiro: Anthony Summers, Jill Isaacs
Elenco: Ashley Judd, Mira Sorvino, Josh Charles

Sinopse:
Este filme segue Norma Jean desde sua juventude simples e ambiciosa até seu auge de estrela em Hollywood, onde se torna a atriz mais popular do cinema em sua época de ouro. Marilyn passa assim de amante em amante. Ela encontra a fama, mas nunca a felicidade, apenas conhece a sedução, mas não o amor pleno que tanto procurava. 

Comentários:
Telefilme feito para a HBO, naquela época ainda em seus primórdios nos Estados Unidos. É tecnicamente bem realizado, com Marilyn sendo interpretada, em fases diferentes de sua vida, por duas boas atrizes. Isso porém não livra o filme de também apresentar defeitos e problemas, principalmente em seu roteiro que derrapa muito cedo no dramalhão, ficando bem parecido com uma novelona da Globo. Eu pude perceber também que o filme tampouco faz jus ao verdadeiro sucesso que Marilyn Monroe alcançou em sua carreira em Hollywood. De uma forma ou outra o filme foi lançado em uma época em que não havia muitos filmes sobre Marilyn no mercado. Anos depois seriam lançados filmes bem melhores sobre sua história, isso sem contar com os ótimos documentários que existem hoje em dia. Para os anos 90, vamos colocar nesses termos, até que era um bom filme. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 3 de maio de 2022

Cinema News - Edição IX

Downton Abbey: Novo filme baseado na famosa série inglesa chega aos cinemas no Brasil - A série inglesa "Downton Abbey" foi um dos maiores sucessos de audiência da TV britânica. Depois de várias temporadas os produtores decidiram levar a franquia para o cinema. O primeiro filme foi muito bem sucedido nas bilheterias da Europa e Estados Unidos. Agora chega o momento de lançamento do segundo filme nos cinemas brasileiros.

No Brasil esse novo filme vai se chamar "Downton Abbey II: Uma Nova Era" (Downton Abbey: A New Era) e tem sua estreia marcada para amanhã (27 de abril de 2022) em todo o circuito nacional. Com inovações, mas mantendo a tradição de qualidade tanto da série como do primeiro filme, os fãs dessa história estão animados para conferir o novo filme.

A história desse segundo filme segue de perto os acontecimentos do primeiro filme, onde a famosa casa recebeu a visita da família real inglesa. Curiosamente durante toda a série a família real da Inglaterra havia sido colocada de lado, sendo apenas sugerida a proximidade da família Crawley com o Rei do Reino Unido. Agora vemos como tudo se desenrolou e se desenvolveu. A direção desse nova produção  foi entregue ao cineasta Simon Curtis. conhecido por ótimos filmes como "A Dama Dourada", "Sete Dias com Marilyn" e "Adeus, Christopher Robin". O elenco da série também retornou com destaque para a talentosa participação da veterana Maggie Smith.

Michelle Pfeiffer faz aniversário de 64 anos e diz que não pensa em se aposentar - A bela Michelle Pfeiffer completou 64 anos de idade, cheia de projetos para novos filmes. Aposentadoria? Ela não quer nem ouvir essa palavra. A atriz está com a agenda cheia no momento trabalhando na série "The First Lady" onde interpretou Betty Ford. Para ela esses novos tempos, atuando em séries, é uma nova experiência em sua vida profissional.

"Eu sempre trabalhei no cinema e agora estou fazendo essa série, é uma oportunidade nova, com essa idade estou sempre pronta para novas experiências na vida" - concluiu a atriz. Além da série Michelle Pfeiffer ainda está comprometido com dois outros filmes. O primeiro é mais uma sequência das aventuras do Homem Formiga, um super-herói da Marvel. O segundo é o novo filme do diretor Francis Ford Coppola chamado "Megalopolis".

"Megalopolis" ainda contará no elenco com Cate Blanchett e Jessica Lange. Na opinião de Michelle Pfeiffer elas são atrizes maravilhosas! "Eu poderia pensar em parar depois de receber convites tão bons? Jamais!". A única coisa que ela se negou a responder foi sobre o novo filme do Batman. A atriz que interpretou a Mulher-Gato fez um bom trabalho? "Ah, eu nunca iria julgar o trabalho de uma colega! Desejo boa sorte para ela!" - finalizou a simpática Michelle.

Daniel Day-Lewis completa 65 anos e diz que pode voltar ao cinema
- O ator Daniel Day-Lewis completou 65 anos de idade no dia de hoje (29.04.2022). O ator está distante do mundo do cinema desde o lançamento do filme "Trama Fantasma" de 2018. Na época ele anunciou que estava se aposentando, mas com o passar dos anos o ator percebeu que sente falta de trabalhar no cinema e que um bom convite poderia ser visto como algo positivo. Ele declarou a um jornal de Londres: "Tudo é possível, se houver um bom roteiro com um ótimo cineasta na direção, quem sabe...".

Daniel Day-Lewis é considerado um dos atores mais talentosos de sua geração. Foi premiado 3 vezes com o Oscar de melhor ator, pelos filmes "Lincoln" (onde interpretou o famoso e histórico presidente dos Estados Unidos), por "Sangue Negro" (que ele considera uma das melhores atuações de sua carreira) e finalmente pelo trabalho em "Trama Fantasma" (seu último filme, até o momento).

Antes de se aposentar o ator já vinha demonstrando um certo desconforto com os rumos que o cinema vinha trilhando nos últimos tempos. Para ele os grandes filmes não encontram mais espaço, com o lado comercial de Hollywood se concentrando apenas em filmes de super-heróis que para ele é um tipo de roteiro que definitivamente não lhe interessaria.

Próximo filme de Steven Spielberg terá como tema a nostalgia da infância
- O próximo filme de Steven Spielberg se chamará "The Fabelmans" e contará a história de um garoto vivendo sua infância e adolescência no pós-guerra. Segundo algumas fontes o roteiro é baseado nas próprias lembranças de infância do diretor. Spielberg sempre foi muito nostálgico em relação aos seus primeiros anos quando descobriu também sua paixão pelo cinema, pela sétima arte.

Recentemente o diretor dirigiu uma nova versão de "Amor Sublime Amor" o que também não deixou de ser um exercício de nostalgia, uma volta ao passado. Agora, em sua próxima produção, Spielberg espera relembrar como eram seus anos de criança, vivendo em uma cidade do Arizona e depois na Califórnia.

O diretor assina o roteiro ao lado de Tony Kushner e o elenco conta com Michelle Williams, Seth Rogen, Paul Dano e, acreditem, David Lynch, um diretor que o próprio Steven Spielberg sempre admirou. O filme, ainda em fase final de produção, ainda não tem data de estreia nos Estados Unidos, mas o diretor espera que tudo esteja pronto para o filme ser lançado no Natal desse ano de 2022.

Cantora Country Naomi Judd, mãe da atriz Ashley Judd, morre nos Estados Unidos - A cantora de música country Naomi Judd faleceu nos Estados Unidos aos 73 anos de idade. Ela é mãe das atrizes Wynonna Judd e Ashley Judd. As duas lamentaram a morte da mãe escrevendo em suas redes sociais: "Hoje nós, irmãs, passamos por uma tragédia. Perdemos nossa linda mãe. Estamos despedaçadas. Vivemos uma profunda dor e sabemos que, assim como a amávamos, ela era amada por seu público.".

Naomi morreu um dia antes de seu nome ser introduzido no Country Music Hall of Fame em 1º de maio. Foi uma desagradável surpresa para todos os envolvidos no evento que celebra os maiores nomes da country music nos Estados Unidos. A cidade de Nashville decretou luto oficial pela morte da cantora. A artista planejava uma turnê de despedida que iria começar no dia 11 de abril de 2022, mas começou a sentir dores no peito e foi internada às pressas. Não teve tempo de realizar o sonho de voltar pela última vez aos palcos que tanto amava.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

De-Lovely

Cole Porter foi um gênio da música, um dos grandes compositores da história dos Estados Unidos. Esse musical é uma grande e bela homenagem para seu maior legado artístico. O filme em si é uma maravilha, com ótima produção, figurinos, direção de arte e reconstituição histórica simplesmente perfeitas. Além disso conta (e isso é o mais importante de tudo) com as belas canções compostas por Cole Porter. Um acerto dos produtores foi contratar cantores e cantoras profissionais para os números musicais. Assim além do ótimo elenco temos Elvis Costello, Alanis Morissette e Diana Krall soltando a voz no belo repertório que forma a trilha sonora do filme. Aliás quem tiver a oportunidade de ainda encontrar essa trilha sonora não deixe de comprar. As músicas de Cole Porter ganharam novas versões, em arranjos belíssimos. Um trabalho musical realmente primoroso, para ter na coleção mesmo. Um item valioso, sem dúvida nenhuma.

O enredo criado pelo roteiro também é um primor. Ele mescla momentos reais da vida do compositor com pura ficção, tudo para encaixar em harmonia as músicas de Porter. Aliás o próprio compositor certa vez disse que a vida não passava de uma grande harmonia. No caso desse filme temos um roteiro que fez jus a esse pensamento pois todos os elementos estão harmonizados em cena. Por fim, a título de curiosidade, deixo aqui registrado que esse foi o último filme que aluguei na minha vida. Infelizmente as locadoras de vídeo já estavam morrendo no Brasil quando o filme foi lançado em DVD.

De-Lovely - Vida e Amores de Cole Porter (De-Lovely, Estados Unidos, 2004) Direção: Irwin Winkler / Roteiro: Jay Cocks / Elenco: Kevin Kline, Ashley Judd, Jonathan Pryce, Elvis Costello, Alanis Morissette, Diana Krall / Sinopse: Ajudando na montagem de um musical de palco biográfico baseado em suas músicas, o compositor Cole Porter revê sua vida e carreira ao lado de sua esposa, Linda. Filme indicado ao Globo de Ouro nas categorias de melhor ator em comédia ou musical (Kevin Kline) e melhor atriz em comédia ou musical (Ashley Judd).

Pablo Aluísio.

domingo, 9 de junho de 2019

Divinos Segredos

Título no Brasil: Divinos Segredos
Título Original: Divine Secrets of the Ya-Ya Sisterhood
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Callie Khouri
Roteiro: Mark Andrus
Elenco: Sandra Bullock, Ellen Burstyn, Fionnula Flanagan, James Garner, Ashley Judd, Maggie Smith

Sinopse:
Filme com roteiro baseado no romance escrito por Rebecca Wells. Conta a história de um grupo de amigas que na adolescência forma uma espécie de irmandade. Os anos passam e elas sempre continuam próximas. Filme indicado ao Teen Choice Awards.

Comentários:
Um bom filme mostrando a amizade que supera o tempo envolvendo amigas de uma cidade do interior dos Estados Unidos. É uma daquelas produções especialmente recomendadas para o público feminino, embora os homens também possam vir a apreciar a história que é ao mesmo tempo dramática e tocante, com pontuais momentos de bom humor. Essa adaptação cinematográfica só nasceu por insistência da estrela Sandra Bullock. Ela conseguiu reunir um bom elenco, inclusive com veteranas de primeira linha como a sempre ótima Maggie Smith. Obviamente por tratar de um tema tão terno o filme não chegou a ser um sucesso de bilheteria. É algo mais contido, mais sentimental, nada a ver com as comédias bobonas que a Bullock se acostumou a fazer para gerar lucro para os estúdios. Sendo assim esse drama atemporal e nada pretensioso, que atravessa gerações de suas personagens, poderia ser até mesmo considerado um dos melhores filmes da atriz. Quem diria...

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Sedução Fatal

Um filme que poucos se lembram hoje em dia. É uma fita que se propõe a resgater em termos os elementos que fizeram o sucesso do cinema noir lá no passado, especialmente nas décadas de 1940 e 1950. Um ainda bem jovem Ewan McGregor interpreta um ex-espião, agora trabalhando como detetive particular, que segue os passos de uma estranha mulher, Joanna (Ashley Judd). Por onde ela passa deixa um rastro de mortes e crimes, o que fascina ainda mais o detetive.

Em seu rastro ele começa a colaborar indiretamente com a serial killer, apagando inclusive pistas essenciais para que os policiais a incriminem. Assim Ewan McGregor interpreta uma espécie de stalker (perseguidor) com desejos perigosos. O filme funciona apenas em parte. No começo quando o espectador começa a entender o enredo, tudo parece bem intrigante e diferente. Depois de um tempo o joguinho de sombras e escuridão começa a cansar. De uma maneira ou outra esse "Eye of the Beholder" pode ser uma boa opção para quem gosta do ator Ewan McGregor, aqui ainda em comecinho de carreira.

Sedução Fatal (Eye of the Beholder, Inglaterra, Canadá, 1999) Direção: Stephan Elliott / Stephan Elliott, baseado na novela policial escrita por Marc Behm / Elenco: Ewan McGregor, Ashley Judd, Patrick Bergin / Sinopse: Um detetive segue os passos de uma estranha mulher.

Pablo Aluísio.

domingo, 4 de novembro de 2018

Território Restrito

Filme que ainda é bem atual já que a questão da imigração ilgeral rumo aos Estados Unidos está sempre na ordem do dia. Como se sabe há atualmente uma marcha de imigrantes em direção ao país, cujos contornos ainda vão ser definidos. Pois bem, nesse filme de 2009 o ator Harrison Ford interpreta um agente da imigração que todos os dias precisa lidar com esse problema que parece ser sem solução. Ao seu lado trabalham a advogada de defesa Denise Frankel (Ashley Judd) e o marido Cole (Ray Liotta). A função deles é trabalhar no departamento jurídico, para determinar que pode ou não ficar dentro dos Estados Unidos.

Claro que um trabalho assim coloca em choque os valores humanitários dos personagens, sempre sensibilizados com as histórias tristes de vida dos imigrantes e o dever de lealdade com o governo americano pois eles também precisam expulsar os que não podem ficar. O roteiro é bem ao estilo mosaico, com histórias paralelas. No final os caminhos se cruzam. Penso que o roteiro toca em um assunto que definitivamente não tem solução a curto prazo. Durante anos a "América" (como eles gostam de ser chamados) vendeu a ideia que o país era o paraíso da prosperidade e pujança econômica do mundo. Agora, crentes nessa premissa, hordas de imigrantes miseráveis da América Latina tentam entrar em suas fronteiras a todo custo, em busca de riqueza e de uma vida melhor. É um grande problema para as autoridades americanas, sem solução à vista.

Território Restrito (Crossing Over, Estados Unidos, 2009) Direção: Wayne Kramer / Roteiro:  Wayne Kramer / Elenco: Harrison Ford, Ashley Judd, Ray Liotta, Cliff Curtis / Sinopse: O filme mostra a rotina de trabalho do agente de imigração Max Brogan (Harrison Ford). Ele exerce suas funções em posto de fronteira na Califórnia, porta de entrada para muitos imigrantes ilegais e precisa lidar diariamente com essa delicada questão.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Idênticos

Título no Brasil: Idênticos
Título Original: The Identical
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: City of Peace Films
Direção: Dustin Marcellino
Roteiro: Howard Klausner
Elenco: Blake Rayne, Ray Liotta, Ashley Judd
  
Sinopse:
Durante a grande depressão um jovem casal resolve dar um de seus filhos para adoção a um pastor e sua esposa. Os anos passam e esse rapaz acaba descobrindo ter uma semelhança incrível com um cantor de rock que está tomando de assalto todas as paradas de sucesso do país e do mundo. O que ele nem desconfia é que na realidade ele é o irmão gêmeo do famoso superstar. Roteiro que mescla história real com mera ficção, levemente baseado na história do cantor Elvis Presley.

Comentários:
Como se sabe o cantor Elvis Presley (1935 - 1977) teve um irmão gêmeo que morreu poucos minutos após seu nascimento. Seus pais eram pobres trabalhadores do sul dos Estados Unidos e sentiram uma grande tristeza quando isso aconteceu. Uma tragédia familiar que acompanhou o astro por toda a sua vida. Elvis porém sobreviveu e virou uma lenda da música. Nesse roteiro temos uma tentativa de imaginar como seria a vida de Jesse (o irmão de Elvis) se tivesse sobrevivido. E se ao invés de ter falecido ele tivesse sido entregue a um casal de pastores que não conseguiam ter filhos. O roteiro parte basicamente dessa premissa, porém em nenhum momento assume esse aspecto de forma clara ou direta. O nome Elvis é citado apenas indiretamente, mas aspectos de sua biografia estão por toda parte (o jovem cantor de rock, a morte da mãe, a ida para o exército, etc). Os produtores jogaram partes da biografia de Elvis em um liquidificador e depois as misturaram entre os dois irmãos gêmeos que são os protagonistas desse enredo. O resultado é bem mediano, forçado em vários aspectos e com uma produção que não consegue convencer ou empolgar em nenhum momento. 

E para desespero de muitos que irão ver o filme temos que avisar que o pobre "Jesse" acaba virando um cover de seu irmão mais famoso! Depois de ganhar muito dinheiro como imitador, ele finalmente entra em crise pois sonha em vencer como artista sendo ele mesmo, cantando suas próprias composições, o que não acontece. Ficção, fantasia e realidade se mesclam ao longo de todo o filme. Agora o imperdoável mesmo é um aspecto que jamais poderia dar errado em um musical dramático como esse: a música. Musicalmente o filme é completamente desastroso. A trilha sonora não tem um só rock de verdade, apenas canções derivativas que mais parecem músicas arranjadas nos anos 80, tudo soando falso demais para ser levado à sério. Tirando a voz do cover que canta a trilha, que tenta desesperadamente lembrar o verdadeiro Presley, pouca coisa se salva. Apesar de gostar muito da história de Elvis Presley e tudo o mais, não consegui realmente gostar desse filme. Em minha opinião ele é no final das contas bem decepcionante mesmo. Jesse Garon merecia coisa melhor.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Beijos Que Matam

Título no Brasil: Beijos Que Matam
Título Original: Kiss the Girls
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Gary Fleder
Roteiro: James Patterson, David Klass
Elenco: Morgan Freeman, Ashley Judd, Cary Elwes

Sinopse:
O Dr. Alex Cross (Morgan Freeman), um especialista em criminologia forense envolvendo psicopatas, acaba descobrindo que sua própria sobrinha pode ter se tornado alvo de um serial killer obcecado por mulheres jovens e solteiras. Agora, participando de uma intensa busca envolvendo inclusive o FBI, Cross e os demais membros de sua equipe tentarão colocar as mãos no violento assassino.

Comentários:
Já que estamos falando de Morgan Freeman, psicopatas e franquias de cinema, vale a pena relembrar desse muito bom "Kiss the Girls", um policial de suspense e tensão que fez bastante sucesso na época, mas que hoje em dia segue sendo pouco lembrado. Morgan Freeman interpreta o papel do Dr. Alex Cross, um policial e psiquiatra forense, especialista em serial killers, que acaba sendo contratado pelo FBI para resolver os casos mais sombrios da agência. Esse personagem foi criado pelo autor James Patterson e depois ganhou as telas de cinemas em dois outros filmes, "Na Teia de Aranha" de 2001 com o mesmo Morgan Freeman retornando à pele de Cross e "A Sombra do Inimigo" de 2012 onde o papel foi interpretado pelo ator Tyler Perry. Os enredos envolvendo o Dr. Alex Cross são por demais interessantes pois mesclam muito bem investigações forenses bem embasadas com tensas cenas de violência e terror. Esse aqui não decepciona a quem está em busca de bons filmes policiais envolvendo assassinos em série. Uma boa pedida para os estudiosos do tema, não resta a menor dúvida.

Pablo Aluísio .

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Risco Duplo

Título no Brasil: Risco Duplo
Título Original: Double Jeopardy
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Bruce Beresford
Roteiro: David Weisberg, Douglas Cook
Elenco: Tommy Lee Jones, Ashley Judd, Bruce Campbell, Annabeth Gish, Bruce Greenwood
  
Sinopse:
Libby Parsons (Ashley Judd) acaba entrando em uma situação completamente surreal. Condenada por supostamente ter matado seu marido com um machado, ela é condenada a uma dura sentença. Libby não se lembra de nada, tudo o que consegue se lembrar é de acordar com as roupas cheias de sangue e uma arma na mão. Dentro da cadeia acaba descobrindo que foi vítima de uma grande farsa, envolvendo seu marido e sua melhor amiga. Agora ela tentará provar sua inocência ao mesmo tempo em que lutará para que os verdadeiros assassinos sejam presos.

Comentários:
O roteiro é bom, ideal para o espectador que gosta de tramas conspiratórias, com muitas reviravoltas surpreendentes. A questão é que a tal reviravolta que é um dos pilares da estória soa tão absurda e fantasiosa que isso tira um pouco da credibilidade do filme como um todo. Mesmo assim, com um pouco de boa vontade, o filme funciona como diversão ligeira. É curioso porque o diretor Bruce Beresford sempre foi muito prestigiado em Hollywood por seus excelentes dramas tais como "Conduzindo Miss Daisy" e "Uma Razão para o Amor" e aqui ele optou por algo bem diferente, um thriller policial envolvendo assassinatos e traições. No fim das contas quem salva o filme de sua inegável burocracia é o ator Tommy Lee Jones (sempre ele!). Jones com seu jeito sério, de sujeito durão, com poucos amigos, acaba se destacando justamente por trazer um pouco de credibilidade para um enredo que por si só não seria lá muito convincente. Sua presença e a sempre segura direção de Bruce Beresford se tornam assim os melhores motivos para conferir essa produção. 

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Fogo Contra Fogo

Quando "Fogo Contra Fogo" chegou nas telas a crítica especializada torceu o nariz. Afinal qual era a lógica em se reunir no mesmo elenco dois monstros sagrados como Al Pacino e Robert De Niro se o roteiro não lhes davam a oportunidade de atuar bem? O que causou estranheza foi o foco centrado na ação e violência em um roteiro que foi considerado sem sutileza ou sofisticação. Além disso muitos reclamaram da falta de uma interação maior entre os atores em cena pois era justamente isso que muitos queriam ver. Não era todo dia que o público podia pagar uma só entrada de cinema para assistir aos dois mais consagrados atores em atividade na época. De fato ninguém queria ver Pacino com metralhadoras atirando para todos os lados - já existia toda uma casta de astros de filmes de ação que faziam isso (Stallone e cia). As primeiras reações por isso foram bem negativas. Penso que houve um certo preconceito dos críticos americanos sobre essa questão. Filmes de ação não são em essência inferiores aos dramas, por exemplo. O fato é que o estúdio gastou muito na contratação dos dois atores e o retorno em bilheteria teria que vir de qualquer jeito. 

Como naquela época os grandes sucessos eram justamente no gênero ação então resolveu-se reunir ambos nesse tipo de produção. Foi um desperdício de talento? De certa forma sim, mas não podíamos também esperar que um novo "Godfather" fosse escrito para unir Pacino e De Niro nas telas. Aquele tipo de material surge uma vez na vida, não é algo corriqueiro e nem comum. É excepcional. Diante dessas circunstâncias até que "Fogo Contra Fogo" não foi tão mal. A Warner até encontrou espaço para encaixar Val Kilmer no elenco. Prestes a vestir o uniforme do Batman no novo filme da franquia seu personagem aqui nada acrescenta de muito relevante mas também não aborrece. No saldo final podemos dizer que "Fogo Contra Fogo" certamente não foi o melhor filme de ação da década de 90 mas com certeza foi o que teve o melhor elenco jamais reunido. Não é excepcional em nenhum momento mas como diversão se sai muito bem.  

Fogo Contra Fogo (Heat, Estados Unidos, 1995) Direção: Michael Mann / Roteiro: Michael Mann / Elenco: Al Pacino, Robert De Niro, Val Kilmer, Jon Voight, Tom Sizemore, Diane Venora, Jeremy Piven, Begonya Plaza, Natalie Portman, Ashley Judd / Sinopse: Neil McCauley (Robert De Niro) é um refinado ladrão que começa a ser investigado e perseguido pelo policial Vincent Hanna (Al Pacino) que está decidido a acabar com a carreira do criminoso. O confronto entre os dois se tornará inevitável.  

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Assalto em Dose Dupla

Patrick Dempsey surgiu no cinema na década de 80 como ídolo teen. Fazia filmes bem fraquinhos mesmo na época. Seu maior sucesso foi "Namorada de Aluguel", fime muito bobinho que cansou de passar na Sessão da Tarde. Depois disso sua carreira que já não era lá essas coisas afundou de vez e ele passou uns bons anos sumido. Só veio a ressurgir para a popularidade quando mudou de meio e foi para a TV. Lá acabou estrelando o sucesso "Grey´s Anatomy" que em sua oitava temporada não mostra sinais de queda de popularidade e nem de audiência. Renovado o ator desde então tem tentado emplacar no cinema novamente. Bom, não foi dessa vez. "Assalto em Dose Dupla" é muito fraquinho, com cara de produção de filmes lançados diretamente no mercado de venda direta ao consumidor. Uma vez li que um filme de assalto tinha que ser muito ruim para não agradar uma vez que esse subgênero dos filmes policiais eram à prova de falhas. Pois bem, como toda regra há exceção... "Assalto em Dose Dupla" cai bem nesse sentido.

O roteiro é mais do mesmo. Os personagens são fracos, frouxos e o espectador vai aos poucos perdendo o interesse. Tudo se resume em saber quem seria o autor intelectual do tal assalto a banco. Sabe-se lá o porquê o fato é que ele é uma das pessoas que estão dentro da agência bancária que está sendo assaltada. Pode ser um dos bandidos mas também pode ser um dos reféns. Eu me lembrei do velho jogo de tabuleiro chamado Detetive onde ganhava quem descobrisse quem era o assassino. Aqui sucede a mesma coisa, mas sem diversão, sem consistência. Eu pessoalmente achei a caracterização do Dempsey bizarra pois ele interpreta um personagem que toma drogas prescritas contra transtornos psicológicos. Ao invés de lidar isso com elegância o ator simplesmente parte para a caricatura e o exagero. Patrick, meu amigo, volte para as séries médicas por favor!

Assalto em Dose Dupla (Flypaper, Estados Unidos, 2011) Diretor: Rob Minkoff / Elenco: Patrick Dempsey, Ashley Judd, Tim Blake Nelson, Octavia Spencer, Beau Brasseaux, Jeffrey Tambor, Mekhi Phifer, Pruitt Taylor Vince / Sinopse: Duas gangues diferentes aparecem para roubar o mesmo banco. Durante o assalto um cliente tenta proteger a gerente em meio ao tiroteio.

Pablo Aluísio.