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sábado, 17 de setembro de 2022

A Vida Por Um Fio

Esse filme traz John Travolta interpretando o chefe de um grupo de eletricitários que trabalham em linhas de alta tensão. Ele tem um grupo de trabalhadores sem muita experiência em mãos, o que dificulta ainda mais o seu serviço. Para piorar, uma grande tempestade surge no Horizonte. E uma tempestade traz inúmeros problemas para o ramo da eletricidade, como todos podemos prever. Na vida pessoal ele também tem problemas. A Filha está apaixonada e grávida de um dos membros de sua equipe. E ele não gosta nada do tal sujeito. Essa é a sinopse básica desse novo filme que me chamou atenção por alguns motivos. Eu não me lembro de ter assistido algum filme antes cujos protagonistas eram eletricitários. Esse tipo de trabalho é considerado o quarto mais letal da sociedade Americana. 

O filme foi bancado por uma fundação que ajuda os familiares de trabalhadores do ramo elétrico que morrem em serviço. É uma história simples, com o roteiro até muito cheio de clichês, mas que cumpre bem seu papel. O filme é, de certa forma, uma homenagem a esses trabalhadores que morreram. Tecnicamente, é bem quadrado. Do elenco, eu tive uma surpresa ao ver uma envelhecida atriz Sharon Stone, interpretando uma mulher com problemas de alcoolismo. Ela está amargurada com a vida e nada feliz em saber que vai ser avó. Levei um tempo para reconhecer a outrora bela Sharon Stone nesse filme. E fiquei pasmo como o tempo passa. Enfim, um drama que, se não surpreende, pelo menos cumpre bem seu papel de homenagear esses trabalhadores. Em uma história simples, passa sua mensagem.

A Vida Por Um Fio (Life on the Line, Estados Unidos, 2015) Direção: David Hackl / Roteiro: Chad Dubea, Primo Brown / Elenco: John Travolta, Sharon Stone, Kate Bosworth, Devon Sawa / Sinopse: Uma equipe de homens que fazem o trabalho de consertar a rede elétrica é atingida por uma tempestade repentina e mortal.

Pablo Aluísio.

domingo, 9 de outubro de 2016

O Sequestro do Ônibus 657

Título no Brasil: O Sequestro do Ônibus 657
Título Original: Heist
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: Tri Vision Pictures
Direção: Scott Mann
Roteiro: Stephen C. Sepher
Elenco: Jeffrey Dean Morgan, Robert De Niro, Gina Carano, Dave Bautista, Kate Bosworth, Mark-Paul Gosselaar
  
Sinopse:
Desesperado por não ter como pagar o tratamento de sua filha que está com câncer, o empregado de cassinos Vaughn (Jeffrey Dean Morgan) decide roubar o seu próprio patrão. O problema é que ele é um mafioso e gangster conhecido apenas como o "Papa" (Robert De Niro), um sujeito violento que não admite ser roubado dessa forma. Assim ele manda seus homens irem atrás de Vaughn para recuperar o dinheiro e matá-lo, mas na fuga esse acaba sequestrando um ônibus urbano, criando um verdadeiro caos na cidade.

Comentários:
É sempre bom ver o ator Robert De Niro interpretando um mafioso. A associação é imediata pois nos lembramos de filmes como "Os Bons Companheiros" e "Cassino", isso sem esquecer de "O Poderoso Chefão II". Esse tipo de lembrança é bem-vinda, mas obviamente nenhuma dessas obras primas do cinema podem servir de comparação com essa fita bem mais modesta em suas pretensões. "O Sequestro do Ônibus 657" é um filme ágil, rápido e em seu objetivo até mesmo eficiente. O roteiro explora um enredo bem simples, nenhum dos personagens é muito desenvolvido e o que importa é as cenas de tensão e ação. Basicamente tudo se resume em uma caçada humana promovida por Papa (De Niro) para recuperar seu dinheiro que foi roubado de seu cassino por um de seus próprios empregados, um sujeito que precisa do dinheiro roubado para pagar o tratamento da filha. Um dos problemas que vi nesse roteiro é que ele busca o tempo todo justificar os crimes do protagonista. Ora, o sujeito além de ladrão se torna um sequestrador de várias pessoas inocentes quando toma de assalto um ônibus! Como simpatizar com um personagem assim? Em que valor moral ridículo esse argumento se apoia para tentar amenizar os erros e crimes do personagem principal? Então está valendo tudo? No mundo real o sujeito seria condenado à pena de prisão perpétua nos Estados Unidos, já no filme o roteiro passa a mão em sua cabeça o tempo todo, culminando em um final absurdo do ponto de vista legal e moral. Pior é o que acontece com Papa, o mafioso interpretado de De Niro, que demonstra que não se fazem mais mobsters como antigamente. Tudo bem, o filme até é uma boa diversão, mas moralmente tem inúmeros problemas. Para gostar da produção você terá que engolir esse tipo de absurdo, aceitando as justificativas moralmente condenáveis de um roteiro até certo ponto muito simplista e sem maior profundidade.

Pablo Aluísio.

domingo, 12 de outubro de 2014

Crimes em Wonderland

Título no Brasil: Crimes em Wonderland
Título Original: Wonderland
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: James Cox
Roteiro: James Cox, Captain Mauzner
Elenco: Val Kilmer, Lisa Kudrow, Kate Bosworth

Sinopse:
Após largar sua carreira em filmes pornográficos, o viciado John Holmes (Val Kilmer) acaba se envolvendo com uma gangue de marginais em Wonderland, bairro suburbano localizado nos arredores de Los Angeles. Sempre em busca de drogas ele propõe um plano ao líder do grupo. Como tem amizade com um rico empresário da cidade, deixará a porta da cozinha de sua mansão aberta, para que os membros da quadrilha entrem e façam um assalto a mão armada. Depois o fruto desse roubo será dividido igualmente entre todos os envolvidos. O problema é que nem tudo sai como havia sido inicialmente planejado. 

Comentários:
John Holmes (Val Kilmer) foi um dos mais famosos atores pornôs dos anos 1970. Apesar de ter participado de quase mil filmes e ter se tornando muito popular naqueles anos pioneiros da indústria adulta dos Estados Unidos, nunca conseguiu alcançar uma estabilidade financeira em sua vida, fruto de seu profundo vício em cocaína e outras drogas pesadas. Depois que largou os filmes entrou de cabeça no submundo de Los Angeles e passou a frequentar a casa de traficantes de drogas, ladrões e criminosos em geral. Foi justamente isso que praticamente o levou a ruína, ao se envolver numa história mal contada, que resultou na morte de quatro pessoas em Wonderland, uma região conhecida, bem próxima de Hollywood. Como ser humano era um verdadeiro lixo, mentiroso, viciado e picareta. Se também era um assassino até hoje pairam sérias dúvidas. O roteiro desse filme explora justamente seu envolvimento ou não em um dos crimes mais violentos da cidade de Los Angeles, um assassinato cruel e bárbaro de quatro pessoas em sua própria residência. 

No geral o grande destaque dessa produção vem do fato do ator Val Kilmer interpretar o patife John Holmes. Personagens viciados, que vivem na marginalidade já tinham sido explorados muito bem em sua carreira antes - vide sua fenomenal interpretação de Jim Morrison dos Doors. Aqui ele também está muito bem, porém a anos-luz de distância de seu trabalho anterior como Morrison. Também pudera, o personagem de Holmes não ajuda. Como ele poderia despertar alguma simpatia interpretando um sujeito desprezível como esse? Por outro lado gostei bastante da atuação de Kate Bosworth, que dá vida a Dawn Schiller, jovem e ingênua namorada de Holmes na época em que os crimes foram cometidos. Como o enredo é baseado em uma história real fiquei realmente impressionado como doces garotas como ela acabam se envolvendo com marginais como Holmes. Esse é um mistério em relação às mulheres que jamais decifrarei. De qualquer maneira deixarei a indicação do filme, mesmo alertando para o fato de que não é nenhuma maravilha do ponto de vista puramente cinematográfico, pois o que o salva mesmo é a reconstituição desse crime absurdo.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Uma Vida Sem Limites

Quem não considera o ator Kevin Spacey um artista extremamente talentoso tem que assistir a esse filme urgentemente. Nele Spacey atua, canta, dança, dirige, e ainda por cima ainda é um dos produtores. Ou seja - ele simplesmente fez tudo no filme, que por si só é uma delícia de assistir! Conta, misturando fatos reais com dramaturgia musical, a história de Bobby Darin (um cantor que provavelmente você não saiba direito quem é mas que certamente conhece um de seus maiores sucessos, "Splish Splash", sim, aquela canção mesmo que já foi interpretada por Roberto Carlos no começo de sua carreira). Para os fãs de cinema o filme ainda traz outro aspecto curioso, seu longo e conturbado relacionamento com a atriz Sandra Dee (uma espécie de Sandy americana dos anos 60, a típica atriz pura e virgem das telas). Eles se conheceram no set de filmagens de um filme estrelado por Rock Hudson chamado "Quando Setembro Vier" e bem de acordo com a caretice daquele época resolveram se casar meio de forma impensada. O resultado de um enlace amoroso prematuro como esse não era complicado de se prever: muitas brigas, atritos e problemas com bebidas.

O filme narra com muita música a ascensão, o apogeu e a queda do cantor. Spacey adota uma postura de respeito com o retratado. Embora seja bem mais velho que Bobby Darin (que morreu muito jovem, com apenas 37 anos) Spacey consegue compensar essa diferença com muita garra e talento em cena. Eu sinceramente acho que ele deveria ter sido bem mais reconhecido por seu trabalho nesse filme, infelizmente "Uma Vida Sem Limites" meio que passou em brancas nuvens no Brasil, muito por causa da falta de divulgação e promoção. Ficou em grande parte desconhecido para o grande público. Uma grande injustiça com o ator e com todos que gostam de biografias de grandes ídolos do passado. De qualquer forma fica a dica. Se ainda não assistiu não deixe de conferir o trabalho desse ótimo showman dos nossos dias.

Uma Vida Sem Limites (Beyond The Sea, Estados Unidos, 2004) Direção: Kevin Spacey / Roteiro de Kevin Spacey e Lewis Colick / Elenco: Kevin Spacey, Kate Bosworth, John Goodman / Sinopse: Cinebiografia do cantor americano Bobby Darin desde seu surgimento passando pelo seu sucesso fugaz até sua decadência e morte.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Sob o Domínio do Medo

Essa é a segunda transposição para as telas do livro "The Siege of Trencher's Farm" de Gordon Williams. A obra literária original mostrava uma imagem nada agradável de certos moradores de uma típica cidade sulista do interior dos EUA. Embora o livro tenha sua fama todos os cinéfilos certamente se lembram muito mais do filme original com Dustin Hoffman no elenco e direção de Sam Peckinpah. O filme realizado na década de 70 marcou época por causa de sua violência estilizada. O original tinha uma tensão e um suspense inovadores na linguagem cinematográfica da época o que não se repete aqui nessa releitura. Nessa nova versão resolveu-se trocar tudo isso pela simples e pura violência irracional, sem maiores preocupações com estilo ou estrutura. Os tempos são outros realmente. O que realmente marca esse remake atual é sua característica de produção B com orçamento restrito..Por essa razão esqueça maiores comparações. Claro que a trama segue praticamente a mesma do antigo filme com Dustin Hoffman: casal vai morar em uma pequena cidade do sul dos EUA e lá começa a sofrer hostilidades dos moradores locais. A esposa é nascida na cidade e conhece as manias dos habitantes mas o maridão é do tipo nerd, roteirista e escritor de Hollywood que logo é tachado de "otário" pelos valentões e beberrões do local. Além disso ela foi namorada no passado de um dos trabalhadores locais que vai até sua casa para realizar reformas em um dos telhados do imóvel. A tensão decorrente dessa situação logo se impõe. Como sabemos os red necks (caipirões americanos) não são um bom exemplo de gente culta e civilizada. Pelo contrário, conseguem cultuar até nos dias atuais uma mentalidade completamente atrasada e anacrônica.

O elenco é todo formado basicamente por atores de seriados o que vai ser divertido para quem gosta de acompanhar séries. O destaque vai para o ator sueco Alexander Skarsgård. que interpreta o vampiro Eric Northman em "True Blood". Certamente ele tem uma boa presença em cena que não compromete o resultado do filme embora também não surpreenda em momento algum. James Marsden, que faz o protagonista, apesar de carismático ainda não tem cacife para levar uma produção dessas para o sucesso nas bilheterias (tanto que o filme teve resultado bem ruim nesse aspecto não conseguindo sequer recuperar seu investimento). De resto, como já disse, só sobra mesmo muita violência (estupros, torturas, assassinados e mortes bizarras - inclusive uma com uma armadilha para urso, totalmente inusitada). Enfim, um remake realmente desnecessário e sem importância mas que pode até mesmo servir para aliviar o tédio em uma tarde chuvosa se você não exigir muito.

Sob o Domínio do Medo (Straw Dogs, Estados Unidos, 2011) Direção: Rod Lurie / Roteiro: Rod Lurie, David Zelag Goodman baseados na obra "The Siege of Trencher's Farm" de Gordon Williams / Elenco: James Marsden, Kate Bosworth, Alexander Skarsgår / Sinopse: Casal vai morar em uma pequena cidade do sul dos EUA e lá começa a sofrer hostilidades dos moradores locais. A esposa é nascida na cidade e conhece as manias dos habitantes mas o maridão é do tipo nerd, roteirista e escritor de Hollywood que logo é tachado de "otário" pelos valentões e beberrões do local. Além disso ela foi namorada no passado de um dos trabalhadores locais que vai até sua casa para realizar reformas em um dos telhados do imóvel. A tensão decorrente dessa situação logo se impõe.

Pablo Aluísio.