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sábado, 12 de agosto de 2023

Fiel, mas nem Tanto

Título no Brasil: Fiel, mas nem Tanto
Título Origina: Faithful
Ano de Lançamento: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Cinema
Direção: Paul Mazursky
Roteiro: Paul Mazursky
Elenco: Cher, Chazz Palminteri, Ryan O'Neal, Amber Smith, Paul Mazursky, Mark Nassar

Sinopse:
Uma dona de casa deprimida cujo marido está tendo um caso com sua amante pensa em suicídio, mas muda de ideia quando enfrenta a morte por um assassino contratado por ele para matá-la. Depois disso ela quer dar a volta por cima e parte para cima do marido infiel, afinal paciência e compaixão tem limites! Que o mais forte sobreviva! 

Comentários:
Justiça seja feita, a cantora Cher ate que fez bons filmes em Hollywood. Mas como todo artista que tenta fazer a transição do mundo da música para o mundo do cinema, isso nem sempre a livrou de pagar micos cinematográficos. Esse filme aqui não chega a ser um momento de vergonha dela no cinema, mas é inegavelmente uma comédia bem fraquinha, tanto que quase ninguém lembra mais da existência dessa produção. Assisti na época, alugando a fita em VHS pois o filme não foi lançado comercialmente nos cinemas brasileiros. Com muito força vale como passatempo ligeiro. De uma forma ou outra uma coisa é inegável: é o filme mais fraco da carreira do bom diretor Paul Mazursky.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Jade

Título no Brasil: Jade
Título Original: Jade
Ano de Lançamento: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: William Friedkin
Roteiro: Joe Eszterhas
Elenco: David Caruso, Linda Fiorentino, Chazz Palminteri, 
Richard Crenna, Michael Biehn, Donna Murphy

Sinopse:
O filme conta a história de um promotor que se vê envolvido em uma intricada trama de assassinato e corrupção. Tudo começa com a morte de um comerciante de arte e depois o crime vai se revelando de múltiplas faces. Pessoas e figurões como o governador e até mesmo sua antiga amante estão envolvidos, o que irá complicar muito a solução do caso.

Comentários:
Eu não gostei desse filme. Isso, de certa forma me surpreendeu, porque eu geralmente gosto de filmes desse estilo. São filmes que lembram as antigas produções envolvendo os detetives. O problema definitivamente é a falta de um roteiro melhor. A produção é muito boa e a direção de fotografia se destaca. Só que acabou caindo naquela categoria de filmes em que há muito estilo, mas pouca história interessante para se contar. É mais uma tentativa de transformar o ator David Caruso em astro de cinema. Ele era popular na época por causa de uma série de TV que fazia muito sucesso nos Estados Unidos. Sua transição para a tela grande não foi bem sucedida. Esse foi um dos poucos filmes em que ele atuou como ator principal.

Pablo Aluísio.

domingo, 7 de novembro de 2021

Diabolique

Esse é o remake americano de um filme muito conhecido do cinema europeu. Para dar o toque que a história ao estilo velho continente exigia, os produtores americanos importaram a bela Isabelle Adjani. Ela assim contracenou com outro símbolo sexual muito popular da época, a atriz Sharon Stone. Definitivamente na questão puramente estética, em relação à beleza das atrizes, nada há para se criticar. Tanto Stone como (e principalmente) Adjani, estão lindas no filme. Um verdadeiro deleite visual. Pena que o diretor Jeremiah S. Chechik não tenha realizado um filme à altura da extrema beleza de suas atrizes. O filme mal começa e o espectador já sente seu maior defeito: a falta de ritmo. Provavelmente tentando imitar o estilo do cinema europeu ele acabou errando a mão, criando a partir daí não um filme elegante e fino ou até mesmo sensual, mas extremamente chato e entediante, o que convenhamos com um elenco desses foi um erro e tanto.

Quem conhece a novela escrita por Thomas Narcejac e Pierre Boileau (que deu origem ao filme) já conhece bem o enredo, onde duas mulheres fatais planejam a morte de um rico homem de negócios. O clima de sensualidade, aliado ao sinistro e macabro plano de assassinato, pode até mesmo deixar tudo perigosamente sensual para alguns espectadores, mas no geral não há nada de muito relevante nessa obra que infelizmente ficou pelo meio do caminho. Como era de se esperar hoje em dia só vale rever por causa justamente das atrizes maravilhosas que desfilam em cena. Todo o resto (direção, roteiro, etc) ficou extremamente datado e mais chato do que na época de seu lançamento.

Diabolique (Diabolique, Estados Unidos, 1996) Direção: Jeremiah S. Chechik / Roteiro: Henri-Georges Clouzot / Elenco: Sharon Stone, Isabelle Adjani, Chazz Palminteri, Kathy Bates / Sinopse: Suspense e morte em um jogo perigoso de sedução e vilania..Filme premiado pelo Australian Cinematographers Society.

Pablo Aluísio. 

domingo, 3 de janeiro de 2021

Os Suspeitos

Título no Brasil: Os Suspeitos
Título Original: The Usual Suspects
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: PolyGram Filmed Entertainment
Direção: Bryan Singer
Roteiro: Christopher McQuarrie
Elenco: Kevin Spacey, Gabriel Byrne, Chazz Palminteri, Benicio Del Toro, Stephen Baldwin, Pete Postlethwaite

Sinopse:
Um grupo de criminosos é reunido por um suposto gênio do crime para participar de uma operação envolvendo um grande carregamento de drogas, mas tudo acaba dando errado, só sobrevivendo um deles para contar história. Interrogado pelos policiais ele vai relembrando tudo o que aconteceu. Filme premiado com o Oscar nas categorias de melhor ator coadjuvante (Kevin Spacey) e melhor roteiro original (Christopher McQuarrie).

Comentários:
Esse filme transformou Kevin Spacey em um ator de primeiro time em Hollywood. Ele venceu o Oscar de melhor ator coadjuvante, algo que sempre achei uma escolha errada porque ele era o principal ator do elenco, aquele que literalmente carregou o filme nas costas e lhe deu alma. Deveria ter sido premiado com o Oscar de melhor ator e não de coadjuvante. De qualquer maneira esse é certamente um dos melhores filmes lançados nos anos 90. Foi muito elogiado pela crítica e se tornou cult assim que foi lançado. Uma obra-prima instantânea. Bryan Singer era basicamente um novato dentro do principal circuito em Hollywood. Ele já havia chamado atenção antes no Sundance Festival, porém em um nicho de filmes independentes. Esse foi seu primeiro grande filme. Ao lado do talentoso roteirista Christopher McQuarrie ele conseguiu realizar um thriller psicológico perfeito, com ótimos diálogos e atuação magistral de todo o elenco, com destaque para Kevin Spacey que aqui entregou aquela que muito provavelmente foi a sua maior atuação na carreira. Um trabalho digno de todos os aplausos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Desafio no Bronx

Título no Brasil: Desafio no Bronx
Título Original: A Bronx Tale
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures, Tribeca Productions
Direção: Robert De Niro
Roteiro: Chazz Palminteri
Elenco: Robert De Niro, Chazz Palminteri, Lillo Brancato

Sinopse: 
Na década de 60 um pai, homem bom, ético, honesto e trabalhador, começa a ver seu jovem filho ser seduzido pelo mundo da criminalidade em uma Nova Iorque infestada de gângsters. O rapaz começa a se encantar pelo estilo de vida dos criminosos, suas histórias e suas riquezas. Ao mesmo tempo começa a ter vergonha de seu pai, um simples motorista de ônibus. Suas escolhas porém o levarão para um caminho sem volta.

Comentários:
Embora sempre tenha sido reconhecido como um dos grandes atores do século, Robert De Niro nunca levou muito à sério sua carreira como cineasta. Na verdade ele dirigiu apenas dois filmes em sua vida, sendo esse o primeiro. Como se sabe o ator mantém uma produtora em Nova Iorque (a Tribeca) e quando esse roteiro caiu em suas mãos ele decidiu que faria o filme. O interessante é que o roteiro foi assinado por outro ator, Chazz Palminteri, que se inspirou na chamada baixa criminalidade de Nova Iorque, pequenos ladrões, golpistas, que formam o chão da hierarquia da máfia italiana na cidade. De Niro que sempre se deu muito bem nesse estilo de filme viu uma bela oportunidade de estrear na direção com o pé direito. De fato não há como negar, "A Bronx Tale" é um ótimo filme. Uma película que procura mostrar as trilhas que levam jovens para o mundo do crime numa das maiores cidades do mundo. Bob De Niro lança seu olhar sobre o bairro do Bronx durante a década de 60 e consegue um belo resultado final. Roteiro bem escrito, estória muito humana, trilha sonora maravilhosa e ótima reconstituição de época completam o quadro. Indicado para que ainda não conhece o lado diretor desse grande talento da arte dramática.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Máfia no Divã

Título no Brasil: Máfia no Divã
Título Original: Analyze This
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Village Roadshow Pictures, NPV Entertainment
Direção: Harold Ramis
Roteiro: Kenneth Lonergan, Peter Tolan
Elenco: Robert De Niro, Billy Crystal, Lisa Kudrow, Chazz Palminteri

Sinopse: 
Robert De Niro interpreta Paul Vitti, um chefão da máfia que começa a apresentar sinais de ansiedade e síndrome de pânico. Para resolver seus problemas ele resolve fazer sessões de terapias com o Dr. Ben Sobel (Billy Crystal). Seu grande problema porém, além dos distúrbios, é a maneira como conseguirá esconder tudo de seus companheiros da cosa nostra pois se a notícia se espalhar ele ficará em situação delicada uma vez que dentro da organização apenas os fracos e frouxos sofrem com esse tipo de situação.

Comentários:
Após passar anos interpretando mafiosos de forma brilhante o ator Robert De Niro embarcou nessa auto paródia, "Máfia no Divã". Na época o filme foi relativamente bem aceito pela crítica pois afinal de contas De Niro demonstrava um certo bom humor, conseguindo inclusive rir de si mesmo e de suas caracterizações (que aqui obviamente surgem mais caricaturais do que nunca!). Ao seu lado, para fazer dobradinha, temos o comediante Billy Crystal. Para a maioria das pessoas ele sempre foi apenas aquele sujeitinho meio sem sal que apresentou o Oscar por diversas vezes. Confesso que gosto dele, mas também admito que não é um humorista para todos os públicos. Os brasileiros, por exemplo, não parecem ter muita afinidade com seu estilo de fazer graça, que afinal de contas faz mais sentido para a comunidade judaica de Nova Iorque. Eu, como admirador de Robert De Niro, gostaria de elogiar o filme mas não vai dar. É uma comédia irregular, que muitas vezes cai no puro marasmo. As piadas vão ficando cada vez mais repetitivas ao longo do filme até que o pequeno esboço de sorrisinhos vai ficando cada vez mais amarelo. Curiosamente nesse mesmo ano estreava na HBO o seriado "Os Sopranos" que tinha um argumento muito parecido com o desse filme mas que era mil vezes superior.

Pablo Aluísio.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Tiros na Broadway

Título no Brasil: Tiros na Broadway
Título Original: Bullets Over Broadway
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax Films
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen, Douglas McGrath
Elenco: John Cusack, Dianne Wiest, Jack Warden, Chazz Palminteri, Joe Viterelli, Jennifer Tilly, Rob Reiner, Mary-Louise Parker.

Sinopse:
Nova Iorque, década de 1920. O dramaturgo e escritor David Shayne (John Cusack) é um idealista que não aceita vender a dignidade de sua arte. Sem trabalho e passando por dificuldades acaba porém aceitando o financiamento de um gângster valentão para a produção de uma de suas peças. Para isso há uma condição que o escritor terá que aceitar, a escalação da namorada pouco talentosa do chefe criminoso, Olive (Jennifer Tilly), que terá que ganhar um destaque dentro da encenação.

Comentários:
Arranjar um lugar numa peça para alguém sem qualquer talento. Como se isso não fosse um problema e tanto Shayne ainda tem que lidar com o complicado temperamento de sua estrela principal, Helen Sinclair (Dianne Wiest). No meio de tanta confusão todos são surpreendidos ainda pelo improvável talento para a dramaturgia do grandalhão capanga do chefe mafioso, o truculento Cheech (Chazz Palminteri). Um filme muito querido do diretor por seus fãs. Por essa época Woody Allen pareceu ter flertado com o cinemão americano mais comercial. Seus roteiros mais intelectuais, intimistas, interiores, que discutiam questões existenciais foram deixados de lado para dar mais espaço ao humor, aos figurinos luxuosos e à uma produção bem mais trabalhada. Mesmo assim o diretor conseguiu fazer tudo isso sem deixar de lado sua inteligência, além da fina ironia que sempre o caracterizou. Um Allen excelente!.

Pablo Aluísio.