Título no Brasil: Diário de uma Paixão
Título Original: The Notebook
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: New Line Pictures
Direção: Nick Cassavetes
Roteiro: Jeremy Leven
Elenco: Rachel McAdams, Ryan Gosling, James Garner, Gena Rowlands, Heather Wahlquist, Renée Amber
Sinopse:
Durante a década de 1940, uma garota rica, da alta sociedade, se apaixona por rapaz pobre, da classe trabalhadora. O romance entre eles é avassalador, mas juntos vão precisar enfrentar os preconceitos sociais e a oposição dos pais que não querem que a filha se case com um "pobretão". Baseado no romance escrito por Nicholas Sparks.
Comentários:
Esse é aquele tipo de filme que cada cena parece uma pintura, um quadro romântico de grandes pintores do passado. A trilha sonora é sempre grandiosa, com lindos temas incidentais orquestrais. E como cereja do bolo temos um casal protagonista excelente. Precisa de algo mais para se fazer um belo filme romântico? Acredito que não! E se o lado épico está faltando, você pode pensar, nem isso se furta o roteiro. O personagem de Ryan Gosling é enviado para a II Guerra Mundial, o que abre oportunidade ao filme de mostrar até boas cenas do campo de batalha. Mas claro que isso tudo é secundário. O roteiro se baseia mesmo em muito romantismo, muita paixão entre o casal protagonista. Eles querem viver esse amor, mesmo que para isso precisem passar por cima de tudo, inclusive dos pais dela e do meio social em que ela sempre viveu. Eu gostei bastante do filme. É um filme romântico que parece mesmo uma pintura, de tanto bom gosto que apresenta na elaboração das cenas. Um filme bonito de se ver.
Pablo Aluísio.
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sexta-feira, 8 de outubro de 2021
terça-feira, 7 de abril de 2020
Luz da Fama
Título no Brasil: Luz da Fama
Título Original: Light of Day
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Michael J. Fox, Gena Rowlands, Joan Jett, Michael McKean, Thomas G. Waites, Cherry Jones
Sinopse:
O sonho de Joe Rasnick (Michael J. Fox) é se tornar um famoso guitarrista de uma banda de rock de sucesso, mas a vida é dura. O sucesso não chega e ele precisa trabalhar em alguma coisa para ajudar sua família. Ele e a irmã precisam escolher se desejam seguir seu sonho de fazer uma turnê com sua banda de rock ou levar uma vida comum, sustentando sua família que mora na cidade de Cleveland, Ohio.
Comentários:
O sucesso de "De Volta Para o Futuro" colocou o nome de Michael J. Fox em evidência, um nome para ser explorado pelos produtores de Hollywood. Só que o tempo iria provar que o filme de Zemeckis tinha suas próprias razões de sucesso e que nem todas elas tinham a ver com Fox. Tanto que esse filme, lançado bem no meio da onda de popularidade do ator, não chegou a fazer muito sucesso. Como o ator havia tocado "Johnny B. Good" em "De Volta Para o Futuro" o estúdio pensou: por que não colocar ele interpretando um jovem roqueiro? Pois é, uma ideia meio boba e sem muito sentido. O resultado é meramente mediano. O curioso é que o diretor Paul Schrader sempre foi muito bom, tendo dirigido filmes interessantes como "A Marca da Pantera", "Gigolô Americano" e "Hardcore: No Submundo do Sexo". Filmes com muito estilo, principalmente na direção de fotografia. Só que aqui tudo acabou soando meio banal e descartável. Uma pena. No mais fica hoje em dia a curiosidade para conhecer como andava a carreira do astro do filme produzido por Steven Spielberg. Ele era considerado um astro em potencial na época em que esse "Luz da Fama" chegou nos cinemas.
Pablo Aluísio.
Título Original: Light of Day
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Home Box Office (HBO)
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Michael J. Fox, Gena Rowlands, Joan Jett, Michael McKean, Thomas G. Waites, Cherry Jones
Sinopse:
O sonho de Joe Rasnick (Michael J. Fox) é se tornar um famoso guitarrista de uma banda de rock de sucesso, mas a vida é dura. O sucesso não chega e ele precisa trabalhar em alguma coisa para ajudar sua família. Ele e a irmã precisam escolher se desejam seguir seu sonho de fazer uma turnê com sua banda de rock ou levar uma vida comum, sustentando sua família que mora na cidade de Cleveland, Ohio.
Comentários:
O sucesso de "De Volta Para o Futuro" colocou o nome de Michael J. Fox em evidência, um nome para ser explorado pelos produtores de Hollywood. Só que o tempo iria provar que o filme de Zemeckis tinha suas próprias razões de sucesso e que nem todas elas tinham a ver com Fox. Tanto que esse filme, lançado bem no meio da onda de popularidade do ator, não chegou a fazer muito sucesso. Como o ator havia tocado "Johnny B. Good" em "De Volta Para o Futuro" o estúdio pensou: por que não colocar ele interpretando um jovem roqueiro? Pois é, uma ideia meio boba e sem muito sentido. O resultado é meramente mediano. O curioso é que o diretor Paul Schrader sempre foi muito bom, tendo dirigido filmes interessantes como "A Marca da Pantera", "Gigolô Americano" e "Hardcore: No Submundo do Sexo". Filmes com muito estilo, principalmente na direção de fotografia. Só que aqui tudo acabou soando meio banal e descartável. Uma pena. No mais fica hoje em dia a curiosidade para conhecer como andava a carreira do astro do filme produzido por Steven Spielberg. Ele era considerado um astro em potencial na época em que esse "Luz da Fama" chegou nos cinemas.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 15 de maio de 2019
Sua Última Façanha
Excelente momento da filmografia do ator e astro Kirk Douglas. O roteiro foi baseado no livro "The Brave Cowboy", escrito por Edward Abbey e conta a estória de um velho cowboy chamado John W. "Jack" Burns (Kirk Douglas). Considerado um sujeito de um tempo que não existe mais, ele resolve enfrentar um policial veterano, o xerife Morey Johnson (Walter Matthau), após ser considerado um fugitivo da lei. Assim ficam lado a lado dois mundos diferentes, o velho oeste e o mundo moderno, com seus carros, helicópteros e tecnologia. Enquanto o velho cowboy luta para sobreviver com seu cavalo e seu antigo modo de vida. Sem dúvida é um grande filme! Resolvi assistir depois de tomar conhecimento de que esse era o filme preferido do próprio Kirk Douglas. Depois de conferir devo dizer que concordo com o ator em gênero, número e grau. Embora tenha estrelado vários e vários clássicos ao longo de uma das carreiras mais produtivas e bem sucedidas em Hollywood não há em sua extensa filmografia nenhum outro filme que tenha tanto coração e sentimento como esse. Um roteiro que lida de maneira primorosa com o fim de um amado estilo de vida que definiu vários dos grandes heróis da história dos EUA.
O grande mérito aqui é que Douglas, o diretor David Miller e principalmente o roteirista Dalton Trumbo, conseguiram reunir vários gêneros em um só filme, com resultado bem acima da média. Se pode pensar que "Lonely Are The Brave" é apenas um western temporão, de um estilo que já estava se tornando fora de moda, mas isso é uma visão simplista. O filme passeia tranquilamente por vários estilos e gêneros, tangenciando os filmes policiais, do tipo "on the road" e até mesmo os dramas românticos, isso sem perder a direção em momento algum. Passado no moderno oeste americano, somos apresentados ao personagem John W. "Jack" Burns (Kirk Douglas). Ele é um velho cowboy que tenta manter vivo seu estilo de vida em um mundo que definitivamente nada mais tem a ver com o passado. No meio de autoestradas, aviões a jato e carros modernos, Burns tenta manter de alguma forma intacta a figura mitológica do cowboy do velho oeste. Claro que agindo assim ele logo encontra problemas com a lei, com a sociedade e com a mentalidade moderna. Os jovens o acham uma peça de museu, mas ele insiste em manter sua dignidade intacta.
Duas coisas impressionam no filme: O lirismo subliminar do roteiro e a eficiente caçada final a Burns em uma montanha rochosa íngreme. Algumas cenas são as melhores que já vi. Fiquei imaginando como devem ter sido complicadas as filmagens naquela região no Novo México, até porque subir com um cavalo em um ambiente daqueles é quase impossível (em muitos momentos fiquei realmente receoso do cavalo e do dublê de Douglas caírem montanha abaixo, tal o perigo das tomadas feitas). Em conclusão podemos afirmar que "Sua Última Façanha" é uma excelente crônica sobre a mudança de costumes que se sucedem de uma época histórica para outra. O velho mito que se depara com os desafios da modernidade. Em vista de tudo isso certamente vai agradar aos fãs de western e também aos que querem conhecer melhor essa fase de mudanças profundas no modo de viver dos mitos do passado. Pura nostalgia, de grande qualidade artística. Vale muito a pena conhecer, certamente.
Sua Última Façanha (Lonely Are the Brave, Estados Unidos, 1962) Estúdio: Universal Pictures / Direção: David Miller / Roteiro: Dalton Trumbo / Elenco: Kirk Douglas, Gena Rowlands, Walter Matthau, George Kennedy / Sinopse: Velho cowboy, prestes a se aposentar, se recusa a abandonar seu amado estilo de vida do passado. Após problemas com um xerife ele precisa sobreviver a uma intensa caçada humana. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Ator (Kirk Douglas).
Pablo Aluísio.
O grande mérito aqui é que Douglas, o diretor David Miller e principalmente o roteirista Dalton Trumbo, conseguiram reunir vários gêneros em um só filme, com resultado bem acima da média. Se pode pensar que "Lonely Are The Brave" é apenas um western temporão, de um estilo que já estava se tornando fora de moda, mas isso é uma visão simplista. O filme passeia tranquilamente por vários estilos e gêneros, tangenciando os filmes policiais, do tipo "on the road" e até mesmo os dramas românticos, isso sem perder a direção em momento algum. Passado no moderno oeste americano, somos apresentados ao personagem John W. "Jack" Burns (Kirk Douglas). Ele é um velho cowboy que tenta manter vivo seu estilo de vida em um mundo que definitivamente nada mais tem a ver com o passado. No meio de autoestradas, aviões a jato e carros modernos, Burns tenta manter de alguma forma intacta a figura mitológica do cowboy do velho oeste. Claro que agindo assim ele logo encontra problemas com a lei, com a sociedade e com a mentalidade moderna. Os jovens o acham uma peça de museu, mas ele insiste em manter sua dignidade intacta.
Duas coisas impressionam no filme: O lirismo subliminar do roteiro e a eficiente caçada final a Burns em uma montanha rochosa íngreme. Algumas cenas são as melhores que já vi. Fiquei imaginando como devem ter sido complicadas as filmagens naquela região no Novo México, até porque subir com um cavalo em um ambiente daqueles é quase impossível (em muitos momentos fiquei realmente receoso do cavalo e do dublê de Douglas caírem montanha abaixo, tal o perigo das tomadas feitas). Em conclusão podemos afirmar que "Sua Última Façanha" é uma excelente crônica sobre a mudança de costumes que se sucedem de uma época histórica para outra. O velho mito que se depara com os desafios da modernidade. Em vista de tudo isso certamente vai agradar aos fãs de western e também aos que querem conhecer melhor essa fase de mudanças profundas no modo de viver dos mitos do passado. Pura nostalgia, de grande qualidade artística. Vale muito a pena conhecer, certamente.
Sua Última Façanha (Lonely Are the Brave, Estados Unidos, 1962) Estúdio: Universal Pictures / Direção: David Miller / Roteiro: Dalton Trumbo / Elenco: Kirk Douglas, Gena Rowlands, Walter Matthau, George Kennedy / Sinopse: Velho cowboy, prestes a se aposentar, se recusa a abandonar seu amado estilo de vida do passado. Após problemas com um xerife ele precisa sobreviver a uma intensa caçada humana. Filme indicado ao BAFTA Awards na categoria de Melhor Ator (Kirk Douglas).
Pablo Aluísio.
sábado, 4 de março de 2017
Sempre Amigos
Título no Brasil: Sempre Amigos
Título Original: The Mighty
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Peter Chelsom
Roteiro: Charles Leavitt
Elenco: Sharon Stone, Kieran Culkin, Gena Rowlands, Elden Henson, John Bourgeois, Rudy Webb
Sinopse:
Um garoto gordinho e solitário, que sempre foi vítima de bullying, acaba encontrando a amizade verdadeira ao conhecer um menino que sofre de uma doença degenerativa. Juntos eles sonham e brincam como se estivessem na corte do lendário Rei Arthur. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz - Drama (Sharon Stone). Também indicado na categoria de Melhor Música ("The Mighty" de Sting e Trevor Jones).
Comentários:
Adaptação para o cinema da novela dramática escrita por Rodman Philbrick. Eis aqui um bonito drama produzido e bancado pela atriz Sharon Stone. Ela emprestou sua fama e seu prestígio dentro do cinema para divulgar esse drama bem humano, muito embora sua personagem tenha pequena participação dentro da trama. Curiosamente por esse pequeno papel Sharon acabou sendo indicada a vários prêmios por sua atuação, em especial o Globo de Ouro. Para uma atriz como ela, que sempre foi considerada apenas uma estrela de Hollywood que venceu na carreira por sua beleza foi uma mudança e tanto nos ares de sua filmografia. De qualquer forma os verdadeiros astros desse elenco são as crianças, o elenco juvenil e mirim. Eles roubam as atenções pois apesar de serem ainda bem jovens demonstram grande talento em cena. Um aspecto curioso é a presença e atuação de Kieran Culkin, membro menos conhecido da família Culkin, irmão mais jovem de Macaulay Culkin.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Mighty
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Miramax
Direção: Peter Chelsom
Roteiro: Charles Leavitt
Elenco: Sharon Stone, Kieran Culkin, Gena Rowlands, Elden Henson, John Bourgeois, Rudy Webb
Sinopse:
Um garoto gordinho e solitário, que sempre foi vítima de bullying, acaba encontrando a amizade verdadeira ao conhecer um menino que sofre de uma doença degenerativa. Juntos eles sonham e brincam como se estivessem na corte do lendário Rei Arthur. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz - Drama (Sharon Stone). Também indicado na categoria de Melhor Música ("The Mighty" de Sting e Trevor Jones).
Comentários:
Adaptação para o cinema da novela dramática escrita por Rodman Philbrick. Eis aqui um bonito drama produzido e bancado pela atriz Sharon Stone. Ela emprestou sua fama e seu prestígio dentro do cinema para divulgar esse drama bem humano, muito embora sua personagem tenha pequena participação dentro da trama. Curiosamente por esse pequeno papel Sharon acabou sendo indicada a vários prêmios por sua atuação, em especial o Globo de Ouro. Para uma atriz como ela, que sempre foi considerada apenas uma estrela de Hollywood que venceu na carreira por sua beleza foi uma mudança e tanto nos ares de sua filmografia. De qualquer forma os verdadeiros astros desse elenco são as crianças, o elenco juvenil e mirim. Eles roubam as atenções pois apesar de serem ainda bem jovens demonstram grande talento em cena. Um aspecto curioso é a presença e atuação de Kieran Culkin, membro menos conhecido da família Culkin, irmão mais jovem de Macaulay Culkin.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Cegueira Histérica
Título no Brasil: Cegueira Histérica
Título Original: Hysterical Blindness
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Mira Nair
Roteiro: Laura Cahill
Elenco: Uma Thurman, Juliette Lewis, Gena Rowlands, Ben Gazzara, Justin Chambers, Anthony DeSando
Sinopse:
O filme conta a história de Debby Miller (Uma Thurman), uma jovem de New Jersey que sofre de uma estranha síndrome, onde perde a visão em momentos de tensão e stress. Filme premiado no Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Uma Thurman). Indicado na categoria de melhor atriz coadjuvante (Gena Rowlands).
Comentários:
A HBO produziu muita coisa interessante em seus primórdios. Geralmente a companhia pegava roteiros que não encontravam espaço entre os grandes estúdios de cinema de Hollywood e os produzia, com bom elenco e boa direção. O curioso é que depois de algum tempo a HBO deixou de lado a produção de filmes independentes e ousados como esse, procurando seguir por outro caminho. Hoje em dia esse setor de produção própria é mais voltada para as séries, deixando os filmes em segundo plano. Uma pena. Nesse filme até bem pouco conhecido nos dias de hoje a atriz Uma Thurman interpreta uma protagonista que sofre de cegueira histérica, uma condição médica rara, mas que realmente existe no mundo real. E isso, claro, serve de ponto de partida para esse filme que se propõe a ser um drama com pontuais momentos de suspense e tensão. É um filme que até chamou uma certa atenção em seu lançamento original, muito embora nos dias de hoje quase ninguém mais se lembre dele. Um bom motivo para redescobrir essa produção, ainda mais para quem aprecia o trabalho da alta e loira (aqui ruiva) Uma Thurman. E de quebra ainda leva boas interpretações da louquinha Juliette Lewis e da fina Gena Rowlands.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hysterical Blindness
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: HBO Films
Direção: Mira Nair
Roteiro: Laura Cahill
Elenco: Uma Thurman, Juliette Lewis, Gena Rowlands, Ben Gazzara, Justin Chambers, Anthony DeSando
Sinopse:
O filme conta a história de Debby Miller (Uma Thurman), uma jovem de New Jersey que sofre de uma estranha síndrome, onde perde a visão em momentos de tensão e stress. Filme premiado no Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Uma Thurman). Indicado na categoria de melhor atriz coadjuvante (Gena Rowlands).
Comentários:
A HBO produziu muita coisa interessante em seus primórdios. Geralmente a companhia pegava roteiros que não encontravam espaço entre os grandes estúdios de cinema de Hollywood e os produzia, com bom elenco e boa direção. O curioso é que depois de algum tempo a HBO deixou de lado a produção de filmes independentes e ousados como esse, procurando seguir por outro caminho. Hoje em dia esse setor de produção própria é mais voltada para as séries, deixando os filmes em segundo plano. Uma pena. Nesse filme até bem pouco conhecido nos dias de hoje a atriz Uma Thurman interpreta uma protagonista que sofre de cegueira histérica, uma condição médica rara, mas que realmente existe no mundo real. E isso, claro, serve de ponto de partida para esse filme que se propõe a ser um drama com pontuais momentos de suspense e tensão. É um filme que até chamou uma certa atenção em seu lançamento original, muito embora nos dias de hoje quase ninguém mais se lembre dele. Um bom motivo para redescobrir essa produção, ainda mais para quem aprecia o trabalho da alta e loira (aqui ruiva) Uma Thurman. E de quebra ainda leva boas interpretações da louquinha Juliette Lewis e da fina Gena Rowlands.
Pablo Aluísio.
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