Mostrando postagens com marcador David Hackl. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador David Hackl. Mostrar todas as postagens

sábado, 17 de setembro de 2022

A Vida Por Um Fio

Esse filme traz John Travolta interpretando o chefe de um grupo de eletricitários que trabalham em linhas de alta tensão. Ele tem um grupo de trabalhadores sem muita experiência em mãos, o que dificulta ainda mais o seu serviço. Para piorar, uma grande tempestade surge no Horizonte. E uma tempestade traz inúmeros problemas para o ramo da eletricidade, como todos podemos prever. Na vida pessoal ele também tem problemas. A Filha está apaixonada e grávida de um dos membros de sua equipe. E ele não gosta nada do tal sujeito. Essa é a sinopse básica desse novo filme que me chamou atenção por alguns motivos. Eu não me lembro de ter assistido algum filme antes cujos protagonistas eram eletricitários. Esse tipo de trabalho é considerado o quarto mais letal da sociedade Americana. 

O filme foi bancado por uma fundação que ajuda os familiares de trabalhadores do ramo elétrico que morrem em serviço. É uma história simples, com o roteiro até muito cheio de clichês, mas que cumpre bem seu papel. O filme é, de certa forma, uma homenagem a esses trabalhadores que morreram. Tecnicamente, é bem quadrado. Do elenco, eu tive uma surpresa ao ver uma envelhecida atriz Sharon Stone, interpretando uma mulher com problemas de alcoolismo. Ela está amargurada com a vida e nada feliz em saber que vai ser avó. Levei um tempo para reconhecer a outrora bela Sharon Stone nesse filme. E fiquei pasmo como o tempo passa. Enfim, um drama que, se não surpreende, pelo menos cumpre bem seu papel de homenagear esses trabalhadores. Em uma história simples, passa sua mensagem.

A Vida Por Um Fio (Life on the Line, Estados Unidos, 2015) Direção: David Hackl / Roteiro: Chad Dubea, Primo Brown / Elenco: John Travolta, Sharon Stone, Kate Bosworth, Devon Sawa / Sinopse: Uma equipe de homens que fazem o trabalho de consertar a rede elétrica é atingida por uma tempestade repentina e mortal.

Pablo Aluísio.

domingo, 16 de outubro de 2016

Jogos Mortais 5

Título no Brasil: Jogos Mortais 5
Título Original: Saw V
Ano de Produção: 2008
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate
Direção: David Hackl
Roteiro: Patrick Melton, Marcus Dunstan
Elenco: Scott Patterson, Costas Mandylor, Tobin Bell, Betsy Russell, Meagan Good
  
Sinopse:
Depois de muito tempo finalmente os policiais que passaram anos perseguindo o psicopata Jigsaw (Tobin Bell) se tranquilizam sobre seu paradeiro, pois não restam mais dúvidas, ele realmente está morto. Seus jogos mortais porém parecem seguir em frente! Quem seria o responsável por isso? Teria Jigsaw deixando um herdeiro ou um insano admirador para dar continuidade ao seu legado de terror, sadismo e violência?

Comentários:
Mais saturado do que nunca a franquia Saw (Jogos Mortais) seguiu em frente. Nesse quinto filme não há muito mais a celebrar. A fórmula, completamente desgastada, já não funcionava mais. Aqui a tônica foge apenas um pouquinho do convencional pois o roteiro procura se concentrar em saber e desvendar a imensa rede de traições e conspirações envolvendo os próprios tiras que acabaram com Jigsaw. Quem acaba se dando muito mal é justamente o agente Strahm (Scott Patterson) que de repente acorda e se dá conta que está encurralado em um dos jogos mortais de Jigsaw, com a cabeça presa em um artefato de tortura que mais parece ter saído da idade média. Uma caixa selada que começa a encher de água - algo realmente assustador! Essa armadilha de cabeça, vamos colocar assim, causou muita preocupação no ator Scott Patterson que estava apreensivo com um pequeno acidente que aconteceu quando a estavam usando em um teste na pré-produção. Depois com coragem resolveu encarar o desafio e dispensou o uso de dublês, para surpresa do diretor. Curiosamente essa armadilha foi inspirada no escritor Edgar Allan Poe que em seus macabros escritos descreveu um objeto de tortura bem semelhante. Por fim os roteiristas resolveram colocar um pequeno detalhe que poucos perceberam. São cinco os envolvidos nos jogos, justamente para celebrar o quinto filme da série. No geral eu não considero um bom filme da franquia. A falta de novas ideias, os velhos clichês e as mesmas situações - com pequenas inovações - não salvam o filme de ser apenas mais um caça-níquel do estúdio. O velho Jigsaw já deveria ter se aposentado, vamos convir. Filme indicado ao Fangoria Chainsaw Awards.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 22 de março de 2016

Grizzly

Título no Brasil: Grizzly
Título Original: Grizzly
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos. Canadá
Estúdio: Sony Pictures
Direção: David Hackl
Roteiro: Guy Moshe, J.R. Reher
Elenco: James Marsden, Billy Bob Thornton, Scott Glenn, Thomas Jane
  
Sinopse:
A história desse filme se passa todo numa região denominada de "Labirinto dos Ursos", onde poucos se arriscam a ir, pois além de ser de complicado acesso também é o nicho onde vivem ursos selvagens e... assassinos! Após a morte de vários madeireiros na região, o jovem Rowan (James Marsden) decide sair em busca de um amigo que foi para lá e não deu mais notícias. Seu irmão, Beckett (Thomas Jane), também decide sair ir em busca de sua esposa, uma ambientalista que se encontra na floresta realizando pesquisas.

Comentários:
O Alaska continua sendo um dos lugares mais bonitos do mundo. O enredo desse filme se passa justamente nessa região, mas os produtores desse filme resolveram filmar tudo em uma reserva florestal perto de Vancouver, no Canadá. Por essa razão o filme tem uma  bonita fotografia. A imagem poderia ser menos escura, mas de qualquer forma a natureza exuberante nas cenas agrada aos olhos. Grande parte do elenco vem das séries da TV americana, inclusive Thomas Jane de "Hung". A fita é protagonizada por James Marsden, o Cyclops da franquia "X-Men". Ele não tem muito o que fazer, a não ser escapar vivo das garras de um urso feroz e assassino no meio da mata. O único ator de cinema mais famoso do elenco é realmente Billy Bob Thornton, que interpreta um caçador de ursos hostilizado pelos demais membros da expedição por causa de sua profissão. Não diria que seu personagem é um cínico completo, mas sim um sujeito realista que entende que os ursos são predadores vorazes, ao contrário do pensam alguns membros daquela expedição de salvamento. 

Em termos de trama o roteiro procura explorar um pouco as diferenças entre os dois irmãos que adentram a floresta em busca de sobreviventes. Esse relacionamento mais complicado entre eles poderia ter sido melhor explorado, mas não foi. Nada surge de muito profundo nesse aspecto, ficando bem na superfície mesmo. O que move esse filme é realmente o embate entre o homem e a natureza selvagem. As cenas de ataques do urso são até convincentes, mas nada excepcionais. O filme só perde muito nessa questão na cena final, à beira do lago, quando os últimos sobreviventes tentam fugir das garras de um furioso urso cinzento. Há uma mescla de cenas reais editadas e computação gráfica de baixa qualidade que não funciona muito bem (reparem na artificialidade do fogo que é usado para parar os ataques da fera, algo pouco convincente). Quem merece mesmo aplausos é o editor da produção que conseguiu imprimir um bom timing nesses momentos. Então basicamente é isso, seis pessoas tentando sobreviver de uma besta sedenta por sangue humano bem no meio de uma das regiões mais inóspitas do planeta. Nada muito além disso.

Pablo Aluísio.