Mostrando postagens com marcador Jeremiah S. Chechik. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Jeremiah S. Chechik. Mostrar todas as postagens

domingo, 7 de novembro de 2021

Diabolique

Esse é o remake americano de um filme muito conhecido do cinema europeu. Para dar o toque que a história ao estilo velho continente exigia, os produtores americanos importaram a bela Isabelle Adjani. Ela assim contracenou com outro símbolo sexual muito popular da época, a atriz Sharon Stone. Definitivamente na questão puramente estética, em relação à beleza das atrizes, nada há para se criticar. Tanto Stone como (e principalmente) Adjani, estão lindas no filme. Um verdadeiro deleite visual. Pena que o diretor Jeremiah S. Chechik não tenha realizado um filme à altura da extrema beleza de suas atrizes. O filme mal começa e o espectador já sente seu maior defeito: a falta de ritmo. Provavelmente tentando imitar o estilo do cinema europeu ele acabou errando a mão, criando a partir daí não um filme elegante e fino ou até mesmo sensual, mas extremamente chato e entediante, o que convenhamos com um elenco desses foi um erro e tanto.

Quem conhece a novela escrita por Thomas Narcejac e Pierre Boileau (que deu origem ao filme) já conhece bem o enredo, onde duas mulheres fatais planejam a morte de um rico homem de negócios. O clima de sensualidade, aliado ao sinistro e macabro plano de assassinato, pode até mesmo deixar tudo perigosamente sensual para alguns espectadores, mas no geral não há nada de muito relevante nessa obra que infelizmente ficou pelo meio do caminho. Como era de se esperar hoje em dia só vale rever por causa justamente das atrizes maravilhosas que desfilam em cena. Todo o resto (direção, roteiro, etc) ficou extremamente datado e mais chato do que na época de seu lançamento.

Diabolique (Diabolique, Estados Unidos, 1996) Direção: Jeremiah S. Chechik / Roteiro: Henri-Georges Clouzot / Elenco: Sharon Stone, Isabelle Adjani, Chazz Palminteri, Kathy Bates / Sinopse: Suspense e morte em um jogo perigoso de sedução e vilania..Filme premiado pelo Australian Cinematographers Society.

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Os Vingadores

Título no Brasil: Os Vingadores
Título Original: The Avengers
Ano de Produção: 1998
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Jeremiah S. Chechik
Roteiro: Don MacPherson
Elenco: Ralph Fiennes, Uma Thurman, Sean Connery, Patrick Macnee
  
Sinopse:
John Steed (Ralph Fiennes) e Emma Peel (Uma Thurman) formam uma dupla de agentes secretos ingleses designados para investigar as misteriosas atividades do milionário excêntrico Sir August de Wynter (interpretado pelo ex-James Bond do cinema Sean Connery). Após algumas descobertas eles ficam sabendo que o vilão está planejando destruir o mundo, usando para isso uma incrível e moderna máquina que consegue mudar o clima e o tempo de diferentes partes do planeta Terra.

Comentários:
Antes de mais nada não vá confundir esse filme com a adaptação para o cinema dos super-heróis da Marvel. Esse aqui é baseado em uma série de TV inglesa criada pelo roteirista Sydney Newman que fez bastante sucesso em 1961, no ano em que foi exibida pela primeira vez. Esse roteirista ainda iria escrever outra série de sucesso, Dr. Who. Os personagens principais desse filme são agentes secretos ingleses (pegando clara e óbvia inspiração nos livros e filmes de James Bond) que enfrentam perigosos vilões que querem destruir o mundo. O agente secreto John Steed (Ralph Fiennes), por exemplo, usa um figurino dos mais conservadores, com direito a bengala e chapéu, mas que ao lado de seu visual de lorde inglês se esconde um hábil lutador e especialista nas típicas manobras de um verdadeiro espião. O que há mais a se elogiar nesse filme é a bonita direção de arte, com figurinos, reconstituição de época, cenários e produção do mais alto nível. O filme inclusive foi rodado nos mesmos estúdios onde os filmes de Bond foram feitos. A despeito disso e de contar com um ótimo elenco (com direito a Sean Connery em papel coadjuvante!) o fato é que o material original que deu origem a essa adaptação envelheceu demais, ficou fora de moda, ultrapassado. Assim não há muito o que apreciar, a não ser a nostálgica atmosfera vintage de uma época que já não existe mais.

Pablo Aluísio.