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quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Instinto Selvagem 2

Título no Brasil: Instinto Selvagem 2
Título Original: Basic Instinct 2
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Michael Caton-Jones
Roteiro: Leora Barish, Henry Bean
Elenco: Sharon Stone, Hugh Dancy, Neil Maskell, Jan Chappell, David Morrissey, Terence Harvey

Sinopse:
A escritora de romances Catherine Tramell (Sharon Stone) se envolve com um psiquiatra, enquanto tenta novamente escapar do cerco policial. Ela é a principal suspeita de um crime, mas nega com veemência. Estaria falando a verdade ou jogando novamente com todos à sua volta?

Comentários:
Durante muitos anos a atriz Sharon Stone recusou convites para atuar na sequência de um de seus filmes de maior sucesso, "Instinto Selvagem". E ela parecia bem convicta sobre isso. Entretanto a carreira dela foi esfriando, os convites dos estúdios ficaram cada vez mais raros e ela então aceitou o cachê para interpretar novamente a romancista (e supostamente criminosa) Catherine Tramell. Michael Douglas, por outro lado, recusou a oferta de voltar para uma continuação. Com apenas Sharon no elenco o filme foi produzido. O resultado ficou bem ruim, nada comparado com o primeiro filme que era realmente muito bom. "Basic Instinct 2" apresenta muitos problemas, mas o principal é um roteiro tedioso que tenta emplacar um enredo chato demais. Com pouco ritmo, quase parando, o filme logo se torna um teste de paciência por parte do espectador. E o erotismo? Esqueça, praticamente não existe! Para um filme que tinha a proposta de repetir a sensualidade do primeiro filme nada poderia ser pior.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Rob Roy: A Saga de uma Paixão

No século XVIII um líder escocês, Rob Roy (Liam Neeson), se revolta contra os desmandos de nobres despóticos e resolve liderar uma enorme revolução popular que dá origem a um sério problema político para a coroa. Bom, é a tal coisa, se deu certo com "Coração Valente" era de se supor que daria certo também com esse "Rob Roy". A produção é muito boa, com excelente direção de arte e reconstituição histórica perfeita. Nada a reclamar nesses aspectos. O problema é que o filme acaba sendo vítima de suas próprias pretensões. Assim o exagero patriótico e as falas cuidadosamente declamadas, como se os atores estivem em uma peça de William Shakespeare, acabam cansando o espectador. Acredito que para um filme épico realmente funcionar é necessário um certo tipo de feeling que nem sempre se repete com frequência. É um tipo de produto cinematográfico muito específico que exige que os deuses da sétima arte estejam realmente inspirados, caso contrário apenas vira um monte de atores vestidos com trajes de época tentando passar alguma veracidade histórica. 

Quem acabou roubando o show de Liam Neeson foi o ator Tim Roth como o vilão Cunningham. Seu trabalho foi tão bom que não apenas ofuscou o astro principal como também lhe valeu várias indicações importantes em premiações internacionais. O pobre Liam Neeson ficou mesmo em sua sombra! Assim chegamos na conclusão que "Rob Roy: A Saga de uma Paixão" não é um filme comum ruim, é apenas um épico histórico meio decepcionante. Mesmo assim se você curte esse tipo de produção vale a pena ao menos tentar conhecer, afinal quem sabe você possa vir a gostar. 

Rob Roy: A Saga de uma Paixão (Rob Roy, Estados Unidos, Inglaterra, 1995) Direção: Michael Caton-Jones / Roteiro: Alan Sharp / Elenco: Liam Neeson, Jessica Lange, John Hurt, Eric Stoltz  / Sinopse: Líder popular escocês levanta uma grande revolta contra a dominação inglesa em sua nação. Filme indicado ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA na mesma categoria, Melhor Ator Coadjuvante (Tim Roth). 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Dr. Hollywood

Título no Brasil: Dr. Hollywood - Uma Receita de Amor
Título Original: Doc Hollywood
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Caton-Jones
Roteiro: Neil B. Shulman
Elenco: Michael J. Fox, Woody Harrelson, George Hamilton, Bridget Fonda, Barnard Hughes, Helen Martin

Sinopse:
Um jovem médico a caminho do emprego de seus sonhos, sofre um acidente de carro em uma pequena cidade. Como punição acaba sendo obrigado a prestar serviços por várias semanas no hospital dessa comunidade, algo que mudará sua vida para sempre.

Comentários:
Esse filme foi reprisado muitas e muitas vezes na Sessão da Tarde, ainda nos anos 90 mesmo. Virou uma figurinha fácil na programação da Rede Globo. Eu tive a chance de assistir antes, em VHS. É uma fita simpática, uma espécie de comédia romântica com uma mensagem de vida no final. Para Michael J. Fox foi mais um sucesso, embora bem longe do hit "De Volta Para o Futuro". E por falar nisso, ele nunca mais conseguiu se livrar do personagem que interpretou nesse filme de Robert Zemeckis. Essa trilogia acabou sendo uma sorte do destino e uma maldição para o jovem ator. De qualquer forma como puro cinema essa produção não foge muito dos padrões. É bacaninha, divertida, mas passa longe de inovar em alguma coisa. Realmente percebo que essa fórmula até antiga hoje em dia anda reciclada em séries de TV como "The Good Doctor". Para finalizar não poderia deixar de salientar também que no elenco coadjuvante temos uma jovem (e linda) Bridget Fonda. Ela estava no auge de sua beleza feminina. Ah que saudades dos anos 90... onde todos eram jovens, bonitos e com uma vida pela frente...

Pablo Aluísio.

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Asher

Eu gosto muito do trabalho do ator Ron Perlman, E essa simpatia não vem apenas do fato dele ter sido o melhor Hellboy do cinema, mas também por seu trabalho em séries como "Sons of Anarchy". Durante anos ele foi apenas um coadjuvante de respeito em Hollywood. Aos poucos ele vem estrelando seus próprios filmes como esse "Asher" ou como alguns estão chamado "Agente Asher". Nesse filme ele interpreta um assassino profissional. Veterano, já sentindo o peso da idade chegar, ele segue cumprindo seus "contratos profissionais". É considerado um assassino eficiente. Trabalho dado é trabalho executado, sem deixar pistas para a polícia. Uma noite ele conhece uma bela mulher e acaba se interessando por ela. Pode ser um motivo para mudar de vida, só que antes ele precisa ficar vivo. Sem entender exatamente a razão o fato é que o jogo vira. Ele passa a ser alvo de seus antigos clientes. Muito provavelmente alguém quer matá-lo numa operação de queima de arquivo. Com sua cabeça a prêmio Asher então parte para eliminar seus assassinos, ao mesmo tempo em que sobe a hierarquia do crime para pegar o mandante de tudo.

Esse filme tem um bom ritmo, onde se procura valorizar mais os personagens principais (coisa bem rara em se tratando de novos filmes de ação). Também investe em um pouco de profundidade dramática. A mulher pela qual Asher mostra interesse tem uma mãe sofrendo de demência e ele procura ajudar de algum jeito. Outro ponto interessante é a volta de veteranos ao cinema. Jacqueline Bisset interpreta a mãe idosa e senil da namorada do Asher. Richard Dreyfuss é o chefão que manda seus assassinos atrás dele enquanto prepara o jantar em casa. Então é isso, um bom filme. Em um filão que parecia esgotado - a dos filmes de assassinos profissionais - esse aqui mostra que ainda dá para contar esse tipo de história e manter o interesse do espectador.

Asher / Agente Asher (Asher, Estados Unidos, 2018) Direção: Michael Caton-Jones / Roteiro: Jay Zaretsky / Elenco: Ron Perlman, Famke Janssen, Jacqueline Bisset, Richard Dreyfuss, Peter Facinelli / Sinopse: Depois de décadas trabalhando como assassino profissional, o veterano Asher (Perlman) precisa lidar com o fato de que agora ele é o alvo! Quem estaria querendo sua morte? E por que ele agora estaria sendo perseguido por uma série de assassinos como ele?

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

O Último Suspeito

Esse "City by the Sea" não é um grande filme policial, mas até que tem seus bons momentos. O assisti já no apagar das luzes da era dos videocassetes, quando as locadoras começavam a fechar suas portas por causa da popularização da internet. Um caminho sem volta. Pois bem, aqui temos um enredo interessante. Um policial, que dedicou toda a sua vida na preservação da lei, passa a ser suspeito de um crime bárbaro! Teria alguma lógica nas suspeitas, sendo que ele sempre foi tão íntegro e honesto? Aparentemente sim, já que seu passado esconde algo que ele sempre quis esconder, varrer para debaixo do tapete.

Acontece que seu pai foi um assassino. Nos anos 50 ele passou medo e terror para a pequena cidadezinha onde morava. Após matar um inocente com requintes de crueldade acabou sendo condenado à morte, em um tipo bem primitivo e selvagem de punição, a corda da forca! Isso mesmo, o pai do policial era um criminoso condenado à morte por enforcamento. O roteiro assim tenta, num viés Darwiniano, confundir o espectador! Teria ele herdado os genes podres de seu pai? Ok, no mundo real praticamente ninguém levaria algo assim à sério, mas em um filme... por que não? Eu particularmente coloco o filme lado a lado com as dezenas de fitas policiais apagadas que De Niro atuou ao longo de sua carreira, mas aqui pelo menos há o charme desse roteiro que brinca com o passado negro de um homem que se dedicou a ser um bom tira por toda a sua miserável vida.

O Último Suspeito (City by the Sea, Estados Unidos, 2002) Estúdio: Warner Bros / Data de Lançamento: 10 de novembro de 2002 (EUA) / Direção: Michael Caton-Jones / Roteiro: Mike McAlary, Ken Hixon / Elenco: Robert De Niro, James Franco, Frances McDormand.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

O Chacal

Título no Brasil: O Chacal
Título Original: The Jackal
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Michael Caton-Jones
Roteiro: Kenneth Ross, Chuck Pfarrer
Elenco: Bruce Willis, Richard Gere, Sidney Poitier, Diane Venora, Mathilda May, J.K. Simmons, Jack Black
  
Sinopse:
Durante anos um assassino profissional conhecido apenas como "O Chacal" cometeu crimes em vários países do mundo. Agora ele está nos Estados Unidos, pronto para cumprir um contrato de setenta milhões de dólares para eliminar um influente político americano. O FBI e a CIA precisam descobrir seu paradeiro antes que o crime seja cometido, porém poucos conhecem o rosto do Chacal. Uma dessas pessoas é um ex-terrorista do grupo irlândes IRA. Assim o condenado Declan Mulqueen (Gere) aceita colaborar na caça do Chacal em troca de certos benefícios para si próprio.

Comentários:
A ideia original era até muito boa. Uma nova adaptação para o famoso livro "O Dia do Chacal", um dos mais consagrados livros de ficção dos últimos anos. O filme original de 1973, dirigido por Fred Zinnemann, é sem dúvida um dos maiores clássicos modernos do cinema. O problema é que logo que começou a adaptação o estúdio resolveu ir por outro caminho. Ao invés de adaptar o enredo original procurou-se criar uma nova trama, com outros rumos. Aí a coisa toda desandou. O filme virou uma fita de ação genérica (embora competente) que muito pouco utilizava do romance original. O grande atrativo assim saia das páginas da literatura para o puro cinema. Entre eles o fato do filme contar com um excelente elenco, com direito a presença do veterano Sidney Poitier. O diretor Michael Caton-Jones sem dúvida criou um filme muito ágil, com excelente sequências de ação, porém algo se perdeu nesse processo. Bruce Willis como o assassino profissional Chacal não convence muito, porque está de certo modo preguiçoso em cena. Melhor se sai, quem diria, Richard Gere. Com um modo de interpretação mais sofisticado, menos brutamontes, ele acabou roubando grande parte do filme para si. No geral é isso. uma fita competente de ação, mas que fica longe, bem longe, do clássico "O Dia do Chacal", aquele sim um dos melhores da história do cinema.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Memphis Belle - A Fortaleza Voadora

O filme mostra de forma bastante talentosa a história real do bombardeiro americano Memphis Belle e sua equipe durante a Segunda Guerra Mundial. Na ocasião o avião ficou famoso por cumprir uma última missão, após vinte e quatro ataques bem-sucedidos. Para fechar com chave de ouro a tripulação do Memphis Belle precisaria apenas completar mais uma missão sobre o território inimigo para poder voltar para casa. Temos aqui um belo filme - acima da média mesmo. Tem bom roteiro, excelente clima de tensão e suspense e a nostalgia da época usada de forma equilibrada e inteligente. Outro grande destaque é a trilha sonora, inclusive contando com o "novo Sinatra" Harry Connick Jr. Dentre as várias canções memoráveis destaco "Danny Boy", que seria regravada por Elvis Presley nos anos 70 em uma gravação simplesmente perfeita e definitiva. Para quem gosta de história militar o verdadeiro Memphis Belle está em exibição em um museu militar americano. É um dos aviões mais famosos e celebrados da segunda guerra mundial.

Um dos destaques para quem visita o velho e heróico avião são os detalhes em sua lataria mostrando a quantidade de missões realizadas e o número de aviões nazistas derrubados por ele em campanha pelos céus do eixo alemão. O elenco inteiro está bem, até mesmo canastrões conhecidos como o "Fantasma" Billy Zane se sobressaem e não atrapalham o resultado final. As cenas de combate nos céus da Alemanha são extremamente bem realizadas e isso em uma época em que a computação gráfica ainda era bastante rudimentar. Sem medo de errar afirmo que esse é certamente um dos melhores filmes de guerra realizados nos últimos vinte e cinco anos. Um excelente programa para o fim de noite.

Memphis Belle - A Fortaleza Voadora (Memphis Belle, Estados Unidos, 1990) Direção: Michael Caton-Jones / Roteiro: Monte Merrick / Elenco: Matthew Modine, Eric Stoltz, Tate Donovan, D.B. Sweeney, Billy Zane, Sean Astin, Harry Connick Jr. / Sinopse: O filme mostra a história real do bombardeiro americano Memphis Belle e sua equipe durante a Segunda Guerra Mundial. Na ocasião o avião ficou famoso por cumprir uma última missão, após vinte e quatro ataques bem-sucedidos.

Pablo Aluísio.