Título no Brasil: Um Príncipe em Nova York 2
Título Original: Coming 2 America
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Craig Brewer
Roteiro: Eddie Murphy, Barry W. Blaustein
Elenco: Eddie Murphy, Arsenio Hall, Wesley Snipes, James Earl Jones, Jermaine Fowler, Shari Headley
Sinopse:
O príncipe Akeem (Eddie Murphy) descobre, após anos, que tem um filho nos Estados Unidos. Como só teve filhas com sua esposa e o trono precisa ser passado para um filho homem, ele decide voltar a Nova Iorque para conhecer o filho que deixou para trás. E tem muitas surpresas nesse retorno ao antigo bairro onde viveu nos anos 80.
Comentários:
Eu nunca vi com bons olhos essas sequências tardias de sucessos do passado. O primeiro filme foi lançado há mais de 35 anos! Tempo demais, ao meu ver, para se fazer uma continuação. De qualquer maneira Eddie Murphy, que também escreveu parte do roteiro, decidiu que seria uma boa ideia retomar esse antigo personagem de um de seus sucessos nos anos 80. Ficou bom o filme? Acredito que ficou na média. Sem dúvida esse segundo filme tem uma ótima produção e o elenco até se esforça para revitalizar antigas piadas. Comercialmente porém "Coming 2 America" não cumpriu as expectativas da Paramount. O filme foi produzido e pensado para ser lançado nos cinemas, com todo o retorno que as bilheterias poderiam proporcionar. Mas antes de sua estreia nos cinemas veio a pandemia e aí, as coisas desandaram. A estreia foi adiada inúmeras vezes, até que os produtores decidiram lançar o filme em serviços de streaming. Obviamente nunca vai retornar o lucro que era esperado. Do ponto de vista puramente artístico é ainda assim um filma mediano, passavel, que dá para assistir. Não traz maiores surpresas, a não ser um Wesley Snipes fazendo e bem comédia. Isso me surpreendeu, devo confessar. Nunca pensei que ele fosse também um bom comediante. No mais o filme não chega a aborrecer em momento algum, mesmo sendo em alguns momentos bem tolinho.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 5 de abril de 2021
Contato de Risco
Título no Brasil: Contato de Risco
Título Original: Gigli
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios, City Light Films
Direção: Martin Brest
Roteiro: Martin Brest
Elenco: Ben Affleck, Jennifer Lopez, Christopher Walken, Justin Bartha, Lenny Venito, Terry Camilleri,
Sinopse:
Larry Gigli (Ben Affleck) é designado por um chefe do crime organizado para sequestrar o irmão de um proeminente promotor público. Uma linda mulher conhecida apenas como Ricki (Lpez) é enviada para ficar com ele para garantir que ele não atrapalhe o trabalho.
Comentários:
Ben Affleck e Jennifer Lopez formaram um dos casais mais badalados do mundo das celebridades. Era os reis, os campeões dos tabloides e das revistinhas de fofocas por anos e anos. Assim não foi nenhuma surpresa que os dois fossem reunidos em um filme. Claro, no mundo do cinema americano, em Hollywood, vida pessoal e vida profissional se intercalam. Já que o namoro chamava tanta a atenção, por que não faturar em cima disso? O resultado foi esse filme muito fraquinho que foi arrasado pela crítica nos Estados Unidos. O público também, para surpresa de muitos, ignorou o lançamento nos cinemas, transformando a produção em um dos grandes fracassos comerciais do ano. O escrachado prêmio Framboesa de Ouro fez a festa e elegeu esse como o "pior filme da década", entregando ainda os "prêmios" de pior ator e pior atriz para os pombinhos. Pois é, não houve final feliz para eles.
Pablo Aluísio.
Título Original: Gigli
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios, City Light Films
Direção: Martin Brest
Roteiro: Martin Brest
Elenco: Ben Affleck, Jennifer Lopez, Christopher Walken, Justin Bartha, Lenny Venito, Terry Camilleri,
Sinopse:
Larry Gigli (Ben Affleck) é designado por um chefe do crime organizado para sequestrar o irmão de um proeminente promotor público. Uma linda mulher conhecida apenas como Ricki (Lpez) é enviada para ficar com ele para garantir que ele não atrapalhe o trabalho.
Comentários:
Ben Affleck e Jennifer Lopez formaram um dos casais mais badalados do mundo das celebridades. Era os reis, os campeões dos tabloides e das revistinhas de fofocas por anos e anos. Assim não foi nenhuma surpresa que os dois fossem reunidos em um filme. Claro, no mundo do cinema americano, em Hollywood, vida pessoal e vida profissional se intercalam. Já que o namoro chamava tanta a atenção, por que não faturar em cima disso? O resultado foi esse filme muito fraquinho que foi arrasado pela crítica nos Estados Unidos. O público também, para surpresa de muitos, ignorou o lançamento nos cinemas, transformando a produção em um dos grandes fracassos comerciais do ano. O escrachado prêmio Framboesa de Ouro fez a festa e elegeu esse como o "pior filme da década", entregando ainda os "prêmios" de pior ator e pior atriz para os pombinhos. Pois é, não houve final feliz para eles.
Pablo Aluísio.
domingo, 4 de abril de 2021
Godzilla vs. Kong
Título no Brasil: Godzilla vs. Kong
Título Original: Godzilla vs. Kong
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos, Canadá, Austrália
Estúdio: Warner Bros
Direção: Adam Wingard
Roteiro: Terry Rossio, Michael Dougherty
Elenco: Alexander Skarsgård, Kyle Chandler, Millie Bobby Brown, Rebecca Hall, Eiza González, Kaylee Hottle
Sinopse:
Só poderá existir um único Titã sobre a face da Terra. Por essa razão quando King Kong é confinado em uma jaula de alta tecnologia, o monstro atômico Godzilla surge das profundezas do oceano para um último e decisivo combate com o gorila gigante. Quem vai sobreviver a essa luta titânica?
Comentários:
Esse filme é a continuação de dois outros filmes, "Kong: A Ilha da Caveira" e "Godzilla II: Rei dos Monstros". Os produtores decidiram reunir duas franquias cinematográficas que vinham em paralelo em apenas uma só. Jogada de risco da Warner Bros que investiu 200 milhões de dólares nessa produção. Com a pandemia as chances de recuperar todo esse dinheiro virou pó. Provavelmente seja um dos últimos suspiros dessa leva de filmes milionários do cinema americano até que as coisas voltem ao normal. Durante entrevistas de lançamento do filme o diretor Adam Wingard disse que não queria fazer apenas um filme de lutas entre monstros. Bom, tenho uma notícia a dizer a ele. Sim, esse é um filme apenas de luta de monstros. E não há nada de errado nisso. Faz parte do jogo. Eu gostei do resultado porque estava apenas esperando diversão e nada mais. Os efeitos especiais, obviamente, são de primeira linha. O roteiro é básico, com direito a uma ida ao centro da Terra (não procure por lógica nessa parte). Pelos prejuízos que o filme já vem sofrendo, muito provavelmente vai ser o último dessa série. Pena que não ousaram mais no final, preferindo uma solução "amigável". Ninguém sabia que seria o último da linha. Se soubessem, quem sabe, haveria uma definição nessa luta de Titãs.
Pablo Aluísio.
Título Original: Godzilla vs. Kong
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos, Canadá, Austrália
Estúdio: Warner Bros
Direção: Adam Wingard
Roteiro: Terry Rossio, Michael Dougherty
Elenco: Alexander Skarsgård, Kyle Chandler, Millie Bobby Brown, Rebecca Hall, Eiza González, Kaylee Hottle
Sinopse:
Só poderá existir um único Titã sobre a face da Terra. Por essa razão quando King Kong é confinado em uma jaula de alta tecnologia, o monstro atômico Godzilla surge das profundezas do oceano para um último e decisivo combate com o gorila gigante. Quem vai sobreviver a essa luta titânica?
Comentários:
Esse filme é a continuação de dois outros filmes, "Kong: A Ilha da Caveira" e "Godzilla II: Rei dos Monstros". Os produtores decidiram reunir duas franquias cinematográficas que vinham em paralelo em apenas uma só. Jogada de risco da Warner Bros que investiu 200 milhões de dólares nessa produção. Com a pandemia as chances de recuperar todo esse dinheiro virou pó. Provavelmente seja um dos últimos suspiros dessa leva de filmes milionários do cinema americano até que as coisas voltem ao normal. Durante entrevistas de lançamento do filme o diretor Adam Wingard disse que não queria fazer apenas um filme de lutas entre monstros. Bom, tenho uma notícia a dizer a ele. Sim, esse é um filme apenas de luta de monstros. E não há nada de errado nisso. Faz parte do jogo. Eu gostei do resultado porque estava apenas esperando diversão e nada mais. Os efeitos especiais, obviamente, são de primeira linha. O roteiro é básico, com direito a uma ida ao centro da Terra (não procure por lógica nessa parte). Pelos prejuízos que o filme já vem sofrendo, muito provavelmente vai ser o último dessa série. Pena que não ousaram mais no final, preferindo uma solução "amigável". Ninguém sabia que seria o último da linha. Se soubessem, quem sabe, haveria uma definição nessa luta de Titãs.
Pablo Aluísio.
King Kong 2
Título no Brasil: King Kong 2
Título Original: King Kong Lives
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Toho Company, De Laurentiis Entertainment
Direção: John Guillermin, Charles McCracken
Roteiro: Ronald Shusett, Steven Pressfield
Elenco: Linda Hamilton, Peter Elliott, Brian Kerwin, John Ashton, Peter Michael Goetz, Alan Sader
Sinopse:
Após cair das torres gêmeas, King Kong consegue sobreviver. Em uma cirurgia de emergência ele sofre um transplante e um coração artificial é implantado. Tudo isso ocorre enquanto se descobre que há uma fêmea da mesma espécie do gorila gigante. O que poderá acontecer?
Comentários:
A produtora de Dino De Laurentiis estava falindo quando em desespero de causa foi produzido esse filme. Acontece que os direitos autorais do famoso monstro ainda pertenciam a ele. Foi uma péssima decisão. O filme é ruim demais. Tive a oportunidade de assistir no cinema, na época de lançamento original, e realmente era um filme bem ruim, até mesmo para um adolescente. Na verdade tentaram fazer uma sequência tardia de "King Kong" de 1976, que até hoje é considerado um bom filme. O mesmo diretor John Guillermin foi contratado. Rodou algumas cenas e foi demitido. O roteiro era péssimo, com uma história mal feita, elaborada às pressas, sem fazer muito sentido. É até complicado entender como uma atriz como Linda Hamilton topou fazer essa bomba, até porque ela vinha em uma ótima fase na carreira, colhendo os frutos do sucesso de "O Exterminador do Futuro". Enfim, filme ruim, efeitos especiais bem fracos e um roteiro vergonhoso. Esse é o resumo desse lamentável "King Kong 2". Passe longe, mesmo se você gosta desse gorila gigante.
Pablo Aluísio.
Título Original: King Kong Lives
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Toho Company, De Laurentiis Entertainment
Direção: John Guillermin, Charles McCracken
Roteiro: Ronald Shusett, Steven Pressfield
Elenco: Linda Hamilton, Peter Elliott, Brian Kerwin, John Ashton, Peter Michael Goetz, Alan Sader
Sinopse:
Após cair das torres gêmeas, King Kong consegue sobreviver. Em uma cirurgia de emergência ele sofre um transplante e um coração artificial é implantado. Tudo isso ocorre enquanto se descobre que há uma fêmea da mesma espécie do gorila gigante. O que poderá acontecer?
Comentários:
A produtora de Dino De Laurentiis estava falindo quando em desespero de causa foi produzido esse filme. Acontece que os direitos autorais do famoso monstro ainda pertenciam a ele. Foi uma péssima decisão. O filme é ruim demais. Tive a oportunidade de assistir no cinema, na época de lançamento original, e realmente era um filme bem ruim, até mesmo para um adolescente. Na verdade tentaram fazer uma sequência tardia de "King Kong" de 1976, que até hoje é considerado um bom filme. O mesmo diretor John Guillermin foi contratado. Rodou algumas cenas e foi demitido. O roteiro era péssimo, com uma história mal feita, elaborada às pressas, sem fazer muito sentido. É até complicado entender como uma atriz como Linda Hamilton topou fazer essa bomba, até porque ela vinha em uma ótima fase na carreira, colhendo os frutos do sucesso de "O Exterminador do Futuro". Enfim, filme ruim, efeitos especiais bem fracos e um roteiro vergonhoso. Esse é o resumo desse lamentável "King Kong 2". Passe longe, mesmo se você gosta desse gorila gigante.
Pablo Aluísio.
sábado, 3 de abril de 2021
O Sol da Meia Noite
Havia muita tensão entre Estados Unidos e Rússia (União Soviética) durante a guerra fria. Assim ter ao seu lado um bailarino russo famoso como Mikhail Baryshnikov era uma ótima opção para promover um pouco de propaganda anticomunista. E foi o que Hollywood fez. Escalou Mikhail Baryshnikov para estrelar esse bom filme, que inclusive chegou a ser bem badalado em seu lançamento original, chegando a ser vencedor do Oscar na categoria de melhor música original com "Say You, Say Me", interpretada pelo cantor Lionel Richie.
Tecnicamente muito bem realizado, fruto do trabalho minucioso do cineasta Taylor Hackford, o filme chegou a ser classificado, muito curiosamente, como um "musical político", algo que poucas vezes vi em minha vida de cinéfilo. Claramente havia um foco na dança e na música, mas sem deixar de lado o problema político, envolvendo um protagonista russo que não conseguia se livrar das garras de Moscou. O roteiro era uma romantização da vida do próprio Mikhail Baryshnikov, bailarino de grande talento, visto pelo Kremlin como apenas um traidor de sua pátria. Em suma, era os dois lados da mesma moeda, de um lado o capitalismo da águia americana, do outro a ideologia socialista do urso soviético. E no meio de tudo um bom filme, pura arte musical.
O Sol da Meia Noite (White Nights, Estados Unidos, 1985) Direção: Taylor Hackford / Roteiro: James Goldman, Eric Hughes / Elenco: Mikhail Baryshnikov, Gregory Hines, Jerzy Skolimowski / Sinopse: Nikolai 'Kolya' Rodchenko (Mikhail Baryshnikov) é um bailarino de origem russa que procura por sailo político nos Estados Unidos, despertando ódio e perseguição de membros do partido comunista soviético. Filme indicado ao Oscar de melhor música original ("Separate Lives" de Stephen Bishop).
Pablo Aluísio.
Tecnicamente muito bem realizado, fruto do trabalho minucioso do cineasta Taylor Hackford, o filme chegou a ser classificado, muito curiosamente, como um "musical político", algo que poucas vezes vi em minha vida de cinéfilo. Claramente havia um foco na dança e na música, mas sem deixar de lado o problema político, envolvendo um protagonista russo que não conseguia se livrar das garras de Moscou. O roteiro era uma romantização da vida do próprio Mikhail Baryshnikov, bailarino de grande talento, visto pelo Kremlin como apenas um traidor de sua pátria. Em suma, era os dois lados da mesma moeda, de um lado o capitalismo da águia americana, do outro a ideologia socialista do urso soviético. E no meio de tudo um bom filme, pura arte musical.
O Sol da Meia Noite (White Nights, Estados Unidos, 1985) Direção: Taylor Hackford / Roteiro: James Goldman, Eric Hughes / Elenco: Mikhail Baryshnikov, Gregory Hines, Jerzy Skolimowski / Sinopse: Nikolai 'Kolya' Rodchenko (Mikhail Baryshnikov) é um bailarino de origem russa que procura por sailo político nos Estados Unidos, despertando ódio e perseguição de membros do partido comunista soviético. Filme indicado ao Oscar de melhor música original ("Separate Lives" de Stephen Bishop).
Pablo Aluísio.
Vestida para Matar
O mestre do suspense Alfred Hitchcock deixou vários súditos no mundo do cinema. Um dos mais leais ao seu legado foi sem dúvida o diretor Brian De Palma. Alguns críticos de cinema nos anos 80 foram um pouco além, um pouco longe demais e afirmaram que De Palma seria o novo Hitchcock. Certamente um exagero. Porém é forçoso reconhecer que ele bem que tentou seguir esse caminho, muitas vezes resultando em bons filmes, como esse "Vestida Para Matar" onde há dezenas de referências aos filmes mais conhecidos de Hitchcock, como por exemplo, "Psicose" (na cena do chuveiro) e até mesmo "Um Corpo que Cai" (nas sequências passadas no museu). Enfim, o próprio De Palma deu muitos argumentos favoráveis a esse tipo de comparação.
"Vestida para Matar" faz parte de uma trilogia em que De Palma fez o seu melhor cinema. Completam esse ciclo os filmes "Dublê de Corpo" e "Os Intocáveis". São os filmes definitivos do diretor. Se ele não tivesse feito mais nada em toda a sua carreira, tendo apenas esses três filmes em sua filmografia, certamente ele já teria seu lugar reservado na história do cinema americano. Com doses exatas de um estilo que faria Alfred Hitchcock apreciar, esse foi um momento muito talentoso de sua carreira. Claro que revisto hoje em dia, já soa um pouco datado, algo que não aconteceu com a obra de Alfred Hitchcock. De qualquer forma sua tentativa de elevar o nível do cinema em sua época já merece todos os nossos aplausos.
Vestida para Matar (Dressed to Kill, Estados Unidos, 1980) Direção: Brian De Palma / Roteiro: Brian De Palma / Elenco: Angie Dickinson, Michael Caine, Nancy Allen, Keith Gordon / Sinopse: Uma misteriosa mulher. de belos cabelos loiros, mata um dos pacientes de um psiquiatra renomado e depois vai atrás da garota de programa de luxo que testemunhou o assassinato. Quem vai sair vivo desse armadilha mortal? Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria Atriz Revelação (Nancy Allen).
Pablo Aluísio.
"Vestida para Matar" faz parte de uma trilogia em que De Palma fez o seu melhor cinema. Completam esse ciclo os filmes "Dublê de Corpo" e "Os Intocáveis". São os filmes definitivos do diretor. Se ele não tivesse feito mais nada em toda a sua carreira, tendo apenas esses três filmes em sua filmografia, certamente ele já teria seu lugar reservado na história do cinema americano. Com doses exatas de um estilo que faria Alfred Hitchcock apreciar, esse foi um momento muito talentoso de sua carreira. Claro que revisto hoje em dia, já soa um pouco datado, algo que não aconteceu com a obra de Alfred Hitchcock. De qualquer forma sua tentativa de elevar o nível do cinema em sua época já merece todos os nossos aplausos.
Vestida para Matar (Dressed to Kill, Estados Unidos, 1980) Direção: Brian De Palma / Roteiro: Brian De Palma / Elenco: Angie Dickinson, Michael Caine, Nancy Allen, Keith Gordon / Sinopse: Uma misteriosa mulher. de belos cabelos loiros, mata um dos pacientes de um psiquiatra renomado e depois vai atrás da garota de programa de luxo que testemunhou o assassinato. Quem vai sair vivo desse armadilha mortal? Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria Atriz Revelação (Nancy Allen).
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 2 de abril de 2021
O 5º Passo
Título no Brasil: O 5º Passo
Título Original: Levity
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Sony Pictures Classics
Direção: Ed Solomon
Roteiro: Ed Solomon
Elenco: Billy Bob Thornton, Holly Hunter, Morgan Freeman, Kirsten Dunst, Manuel Aranguiz. Geoffrey Wigdor
Sinopse:
Depois de duas décadas na prisão, após ser condenado por assassinato em um assalto, Manuel Jordan (Billy Bob Thornton) é libertado em liberdade condicional e retorna à sua cidade natal em busca de redenção. Será que há um lugar para ele nessa retomada de vida? Filme premiado pelo Sundance Film Festival.
Comentários:
Muito bom esse drama que enfoca a vida de um ex-priosioneiro que ganha a liberdade. Ele ficou mais de vinte anos atrás das grades em uma penitenciária de segurança máxima. Quando as portas do presídio se abrem para ele, surge a dúvida: O que fazer da vida a partir de agora? A maioria das pessoas que ele conhecia antes de ser preso se foram, não restaram muitos contatos, o mundo mudou, é uma outra realidade. Será que haveria lugar nessa nova realidade? No mundo em que vivemos essa é uma situação bastante comum, principalmente para quem conhece o sistema prisional. Uma das coisas mais complicadas que podem existir na vida de uma pessoa condenada é reerguer a própria vida. Billy Bob Thornton nunca esteve tão bem como nesse filme. Com longos cabelos grisalhos seu personagem tenta manter a calma diante da situação. Ele até ensaia um relacionamento com uma mulher que conhece, interpretada com muito carisma pela ótima Holly Hunter. Porém será que isso tudo vai dar certo ou é apenas a calmaria antes da tempestade? Assista ao filme para descobrir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Levity
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, França
Estúdio: Sony Pictures Classics
Direção: Ed Solomon
Roteiro: Ed Solomon
Elenco: Billy Bob Thornton, Holly Hunter, Morgan Freeman, Kirsten Dunst, Manuel Aranguiz. Geoffrey Wigdor
Sinopse:
Depois de duas décadas na prisão, após ser condenado por assassinato em um assalto, Manuel Jordan (Billy Bob Thornton) é libertado em liberdade condicional e retorna à sua cidade natal em busca de redenção. Será que há um lugar para ele nessa retomada de vida? Filme premiado pelo Sundance Film Festival.
Comentários:
Muito bom esse drama que enfoca a vida de um ex-priosioneiro que ganha a liberdade. Ele ficou mais de vinte anos atrás das grades em uma penitenciária de segurança máxima. Quando as portas do presídio se abrem para ele, surge a dúvida: O que fazer da vida a partir de agora? A maioria das pessoas que ele conhecia antes de ser preso se foram, não restaram muitos contatos, o mundo mudou, é uma outra realidade. Será que haveria lugar nessa nova realidade? No mundo em que vivemos essa é uma situação bastante comum, principalmente para quem conhece o sistema prisional. Uma das coisas mais complicadas que podem existir na vida de uma pessoa condenada é reerguer a própria vida. Billy Bob Thornton nunca esteve tão bem como nesse filme. Com longos cabelos grisalhos seu personagem tenta manter a calma diante da situação. Ele até ensaia um relacionamento com uma mulher que conhece, interpretada com muito carisma pela ótima Holly Hunter. Porém será que isso tudo vai dar certo ou é apenas a calmaria antes da tempestade? Assista ao filme para descobrir.
Pablo Aluísio.
Os Mortos Não Morrem
Título no Brasil: Os Mortos Não Morrem
Título Original: The Dead Don't Die
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Animal Kingdom
Direção: Jim Jarmusch
Roteiro: Jim Jarmusch
Elenco: Bill Murray, Adam Driver, Tom Waits, Danny Glover, Chloë Sevigny, Tilda Swinton, Steve Buscemi
Sinopse:
Quando o eixo do planeta Terra muda misteriosamente de posição, coisas bem estranhas começam a acontecer em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos, entre elas o fato dos mortos se levantarem de suas tumbas para aterrorizar os moradores da região.
Comentários:
Até hoje não entendi completamente essa fixação do cinema americano com zumbis. OK, são monstros clássicos dos filmes de George Romero, mas será que é necessário fazer tantos filmes sobre esses mortos-vivos? Penso que a fórmula se esgotou há muitos anos. Aqui temos mais um filme a explorar esse filão cinematográfico mais do que desgastado. O elenco é muito bom, fruto do prestígio que o cineasta Jim Jarmusch desfruta em Hollywood. Porém tirando esse aspecto há pouco a se elogiar em relação a esse filme. A tentativa de fazer humor negro logo perde gás, sobrando apenas mais um filme banal de zumbis para o espectador assistir. Quem ainda aguenta ver todos aqueles figurantes perambulando pelas ruas em busca de cérebros humanos? Eu mesmo já esgotei minha paciência com esse tipo de roteiro. Espero que roteiros melhores sejam aproveitados daqui pra frente. Enfim, esse filme é somente cansativo e sem nenhuma ideia original. Mais do mesmo.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Dead Don't Die
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Animal Kingdom
Direção: Jim Jarmusch
Roteiro: Jim Jarmusch
Elenco: Bill Murray, Adam Driver, Tom Waits, Danny Glover, Chloë Sevigny, Tilda Swinton, Steve Buscemi
Sinopse:
Quando o eixo do planeta Terra muda misteriosamente de posição, coisas bem estranhas começam a acontecer em uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos, entre elas o fato dos mortos se levantarem de suas tumbas para aterrorizar os moradores da região.
Comentários:
Até hoje não entendi completamente essa fixação do cinema americano com zumbis. OK, são monstros clássicos dos filmes de George Romero, mas será que é necessário fazer tantos filmes sobre esses mortos-vivos? Penso que a fórmula se esgotou há muitos anos. Aqui temos mais um filme a explorar esse filão cinematográfico mais do que desgastado. O elenco é muito bom, fruto do prestígio que o cineasta Jim Jarmusch desfruta em Hollywood. Porém tirando esse aspecto há pouco a se elogiar em relação a esse filme. A tentativa de fazer humor negro logo perde gás, sobrando apenas mais um filme banal de zumbis para o espectador assistir. Quem ainda aguenta ver todos aqueles figurantes perambulando pelas ruas em busca de cérebros humanos? Eu mesmo já esgotei minha paciência com esse tipo de roteiro. Espero que roteiros melhores sejam aproveitados daqui pra frente. Enfim, esse filme é somente cansativo e sem nenhuma ideia original. Mais do mesmo.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 1 de abril de 2021
O Mal Nunca Morre
Título no Brasil: O Mal Nunca Morre
Título Original: Evil Never Dies
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Coote Hayes Productions
Direção: Uli Edel
Roteiro: Star Price, Max Enscoe
Elenco: Thomas Gibson, Katherine Heigl, Simon Bossell, John Waters, Christopher Kirby, Steven Grives
Sinopse:
Depois que sua esposa é brutalmente assassinada, um policial é transferido para patrulhar uma faculdade, apenas para descobrir que o assassino agora executado pode ser trazido de volta à vida como parte do experimento de um professor.
Comentários:
Fitinha B de terror sem maiores consequências. O gênero de filmes de terror sempre se aproveitou, desde os seus primórdios, dessa coisa de utilizar vítimas jovens e bonitas para causar maior impacto no público. Então ambientar um filme de horror dentro de uma universidade é mais do que adequado dentro dessa (desgastada) fórmula cinematográfica. Em especial se tiver um elenco extra de garotas universitárias bonitas no elenco. E para fechar a fórmula que tal um assassino serial, um serial killer, que retorna do mundo dos mortos? Geralmente esse tipo de filme não é grande coisa. Esse aqui pelo menos diverte um pouquinho. PS: A atriz Katherine Heigl tentou fazer uma transição das séries de TV para o cinema, mas sem muito resultado. Após algumas comédias românticas de sucesso ela viu sua carreira no cinema praticamente desaparecer.
Pablo Aluísio.
Título Original: Evil Never Dies
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Coote Hayes Productions
Direção: Uli Edel
Roteiro: Star Price, Max Enscoe
Elenco: Thomas Gibson, Katherine Heigl, Simon Bossell, John Waters, Christopher Kirby, Steven Grives
Sinopse:
Depois que sua esposa é brutalmente assassinada, um policial é transferido para patrulhar uma faculdade, apenas para descobrir que o assassino agora executado pode ser trazido de volta à vida como parte do experimento de um professor.
Comentários:
Fitinha B de terror sem maiores consequências. O gênero de filmes de terror sempre se aproveitou, desde os seus primórdios, dessa coisa de utilizar vítimas jovens e bonitas para causar maior impacto no público. Então ambientar um filme de horror dentro de uma universidade é mais do que adequado dentro dessa (desgastada) fórmula cinematográfica. Em especial se tiver um elenco extra de garotas universitárias bonitas no elenco. E para fechar a fórmula que tal um assassino serial, um serial killer, que retorna do mundo dos mortos? Geralmente esse tipo de filme não é grande coisa. Esse aqui pelo menos diverte um pouquinho. PS: A atriz Katherine Heigl tentou fazer uma transição das séries de TV para o cinema, mas sem muito resultado. Após algumas comédias românticas de sucesso ela viu sua carreira no cinema praticamente desaparecer.
Pablo Aluísio.
O Bom Gigante Amigo
Título no Brasil: O Bom Gigante Amigo
Título Original: The BFG
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Walt Disney Pictures, Amblin Entertainment
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Melissa Mathison, Roald Dahl
Elenco: Mark Rylance, Ruby Barnhill, Penelope Wilton, Jemaine Clement, Rebecca Hall, Rafe Spall
Sinopse:
Uma menina órfã, certa madrugada, vê um gigante andando pelas ruas de Londres. E ele também vê a garota. Então decide levar ela para a Terra dos Gigantes, algo que mudará sua vida para sempre. Filme indicado ao BAFTA Awards e ao Annie Awards.
Comentários:
Depois de muitos anos o cineasta Steven Spielberg decidiu a voltar a dirigir um filme para os pequeninos, para as crianças. E o que eles mais curtem? Sim, gigantes, efeitos digitais de nova geração e aventuras. E colocar como protagonista uma criança também é uma decisão mais do que certa. E como se tudo isso ainda não fosse o bastante essa produção foi feita pelos estúdios Walt Disney. Todos os elementos presentes, não é mesmo? Só que infelizmente eu não considerei esse um grande filme de Steven Spielberg, Ele cercou-se de seus colaboradores mais habituais, como Kathleen Kennedy e John Williams, mas mesmo assim o resultado ficou apenas mediano. No meu ponto de vista o material original era meio fraco. Então nem com todo o talento de Spielberg e nem toda a competência da produção da Disney, iriam salvar o filme. E isso se refletiu também nas bilheterias, que foram mornas, nada espetaculares. Para quem um dia já assinou obras como "ET o Extraterrestre" realmente o gostinho de decepção fica na boca do espectador.
Título Original: The BFG
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Walt Disney Pictures, Amblin Entertainment
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Melissa Mathison, Roald Dahl
Elenco: Mark Rylance, Ruby Barnhill, Penelope Wilton, Jemaine Clement, Rebecca Hall, Rafe Spall
Sinopse:
Uma menina órfã, certa madrugada, vê um gigante andando pelas ruas de Londres. E ele também vê a garota. Então decide levar ela para a Terra dos Gigantes, algo que mudará sua vida para sempre. Filme indicado ao BAFTA Awards e ao Annie Awards.
Comentários:
Depois de muitos anos o cineasta Steven Spielberg decidiu a voltar a dirigir um filme para os pequeninos, para as crianças. E o que eles mais curtem? Sim, gigantes, efeitos digitais de nova geração e aventuras. E colocar como protagonista uma criança também é uma decisão mais do que certa. E como se tudo isso ainda não fosse o bastante essa produção foi feita pelos estúdios Walt Disney. Todos os elementos presentes, não é mesmo? Só que infelizmente eu não considerei esse um grande filme de Steven Spielberg, Ele cercou-se de seus colaboradores mais habituais, como Kathleen Kennedy e John Williams, mas mesmo assim o resultado ficou apenas mediano. No meu ponto de vista o material original era meio fraco. Então nem com todo o talento de Spielberg e nem toda a competência da produção da Disney, iriam salvar o filme. E isso se refletiu também nas bilheterias, que foram mornas, nada espetaculares. Para quem um dia já assinou obras como "ET o Extraterrestre" realmente o gostinho de decepção fica na boca do espectador.
Pablo Aluísio.
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