Mostrando postagens com marcador Adam Wingard. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Adam Wingard. Mostrar todas as postagens

domingo, 4 de abril de 2021

Godzilla vs. Kong

Título no Brasil: Godzilla vs. Kong
Título Original: Godzilla vs. Kong
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos, Canadá, Austrália
Estúdio: Warner Bros
Direção: Adam Wingard
Roteiro: Terry Rossio, Michael Dougherty
Elenco: Alexander Skarsgård, Kyle Chandler, Millie Bobby Brown, Rebecca Hall, Eiza González, Kaylee Hottle  

Sinopse:
Só poderá existir um único Titã sobre a face da Terra. Por essa razão quando King Kong é confinado em uma jaula de alta tecnologia, o monstro atômico Godzilla surge das profundezas do oceano para um último e decisivo combate com o gorila gigante. Quem vai sobreviver a essa luta titânica?

Comentários:
Esse filme é a continuação de dois outros filmes, "Kong: A Ilha da Caveira" e "Godzilla II: Rei dos Monstros". Os produtores decidiram reunir duas franquias cinematográficas que vinham em paralelo em apenas uma só. Jogada de risco da Warner Bros que investiu 200 milhões de dólares nessa produção. Com a pandemia as chances de recuperar todo esse dinheiro virou pó. Provavelmente seja um dos últimos suspiros dessa leva de filmes milionários do cinema americano até que as coisas voltem ao normal. Durante entrevistas de lançamento do filme o diretor Adam Wingard disse que não queria fazer apenas um filme de lutas entre monstros. Bom, tenho uma notícia a dizer a ele. Sim, esse é um filme apenas de luta de monstros. E não há nada de errado nisso. Faz parte do jogo. Eu gostei do resultado porque estava apenas esperando diversão e nada mais. Os efeitos especiais, obviamente, são de primeira linha. O roteiro é básico, com direito a uma ida ao centro da Terra (não procure por lógica nessa parte). Pelos prejuízos que o filme já vem sofrendo, muito provavelmente vai ser o último dessa série. Pena que não ousaram mais no final, preferindo uma solução "amigável". Ninguém sabia que seria o último da linha. Se soubessem, quem sabe, haveria uma definição nessa luta de Titãs.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Death Note

Definitivamente parece que ninguém, mas ninguém mesmo, curtiu essa adaptação de Death Note feita pela plataforma Netflix. Quando o projeto do filme foi anunciado os fãs dos quadrinhos comemoraram, acharam que vinha coisa muito boa por aí... só que não veio. Realmente é um filme bem fraco, com roteiro mal escrito, elenco jovem muito inexpressivo e uma direção de arte que vai do mediano para o ruim cena após cena. O enredo é bem conhecido para quem gosta de quadrinhos japoneses. Um livro que tem o poder de ceifar a vida de quem tem seu nome escrito nele, cai nas mãos de um jovem nerd, um estudante que só tira boas notas e que dá uma mãozinha para os que estão pendurados nas matérias.

Pois bem, com um poder desses o que ele decide fazer? Ora, escrever o nome dos mais diversos criminosos no livro, para que eles morram e assim a sociedade fique mais limpa, livre da criminalidade. Boa ideia? Nem tanto, logo as coisas fogem do controle e pioram ainda mais quando uma criatura sinistra, um demônio, surge para atazanar a vida do rapaz. Esse monstro aliás conta com a interpretação do único grande ator do elenco, o sempre bom e objetivo Willem Dafoe. Pena que uma andorinha só não faz verão e o filme como um todo seja muito fraquinho e decepcionante!

Death Note (Estados Unidos, 2017) Direção: Adam Wingard / Roteiro: Charley Parlapanides, Vlas Parlapanides / Elenco: Nat Wolff, Willem Dafoe, Lakeith Stanfield, Margaret Qualley, Shea Whigham / Sinopse: Jovem colegial, Light Turner (Wolff) coloca as mãos em um livro obscuro, que tem o poder de acabar com a vida daqueles cujos nomes são escritos em suas páginas. Com ele em seu poder começa a fazer uma espécie de "justiça pelas próprias mãos", em prol da sociedade, mas tudo acaba dando muito errado.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Death Note

A Netflix adaptou esse "Death Note" da obra criada pelo artista  japonês Tsugumi Ohba. É uma adaptação Made in USA, o que já não é uma boa notícia. Como o material original já tinha uma legião de fãs o esperado aconteceu: choveram críticas e mais críticas dos admiradores do anime. Mais do que isso, muitos ficaram enfurecidos com o que assistiram aqui. O pior para a Netflix é que todas as queixas foram mais do que justificáveis. Realmente essa versão de "Death Note" é bem ruinzinha. Não houve capricho ou cuidado com o material que lhe deu origem. A produção é fraca e o roteiro não ajuda muito. Para quem não conhece o enredo, a trama é até bem interessante. Tudo começa quando um livro obscuro vai parar nas mãos de um jovem estudante, Light Turner (Nat Wolff). Ele é um estudante brilhante, de ótimas notas, que nas horas vagas aproveita para ganhar algum dinheiro, fazendo o trabalho para os outros alunos.

O tal livro tem o poder de ceifar a vida de qualquer pessoa que tenha seu nome escrito em suas páginas. Assim ensina a criatura Ryuk (Willem Dafoe), uma espécie de demônio que começa a aparecer para Light, após ele pegar o livro para si. E então o estudante começa a escrever nomes de criminosos no livro, numa tentativa de limpar a sociedade desses marginais. O que porém começa com boas intenções logo foge do controle, criando um verdadeiro caos em sua vida. Sinceramente, é um caso típico de desperdício de boas ideias. O anime original inclusive sempre foi muito elogiado por público e crítica. Ao tentarem criar uma versão americana da história parece que tudo se perdeu, inclusive o clima e o charme dos personagens japoneses. O elenco também é todo fraco, com jovens sem muito talento. O único que se sobressai, mesmo debaixo de um roupa de monstro, é o veterano Willem Dafoe. Todo o resto sequer é digno de nota. Então é isso, uma versão desnecessária e mal realizada de um material que poderia render muito mais, caso fosse melhor trabalhado pelos produtores americanos.

Death Note (Estados Unidos, 2017) Direção: Adam Wingard / Roteiro: Charley Parlapanides, Vlas Parlapanides / Elenco: Nat Wolff, Willem Dafoe, Lakeith Stanfield, Margaret Qualley, Shea Whigham / Sinopse: Jovem colegial, Light Turner (Wolff) coloca as mãos em um livro obscuro, que tem o poder de acabar com a vida daqueles cujos nomes são escritos em suas páginas. Com ele em seu poder começa a fazer uma espécie de "justiça pelas próprias mãos", em prol da sociedade, mas tudo acaba dando muito errado.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Bruxa de Blair

Título no Brasil: Bruxa de Blair
Título Original: Blair Witch
Ano de Produção: 2016
País: Estados Unidos
Estúdio: Lionsgate Films
Direção: Adam Wingard
Roteiro: Simon Barrett
Elenco: James Allen McCune, Callie Hernandez, Corbin Reid, Brandon Scott, Wes Robinson, Valorie Curry
  
Sinopse:
Um grupo de jovens decide viajar até a cidade de Burkittsville para adentrar na sombria floresta de Black Hills Forest. A irmã de um dos jovens desapareceu nesse mesmo lugar há muitos anos e ele precisa descobrir o que aconteceu a ela. Há a velha lenda de uma bruxa que havia sido morta na região, mas ele definitivamente não acredita em nada disso. Portando aparelhos de gravação de última geração ele pretende localizar a garota desaparecida, ao mesmo tempo em que tem a intenção de desmistificar tudo da velha lenda local.

Comentários:
Muita gente andou pensando que esse seria um remake do primeiro filme "A Bruxa de Blair", mas não! Esse filme não é um remake, mas sim uma espécie de continuação. Seu nome correto deveria ser "A Bruxa de Blair III", pois é uma continuação da estória dos filmes anteriores, porém por motivos comerciais os produtores não quiseram seguir por esse caminho. O filme segue basicamente o mesmo estilo da produção original, ou seja, vários jovens com câmeras na mão, filmando tudo o que lhes acontece dentro da floresta onde supostamente vive uma bruxa amaldiçoada. No geral não é um filme muito assustador. O impacto do primeiro filme há muito passou, dessa maneira o que temos aqui é mais um genérico do estilo mockumentary. As situações não são particularmente originais, nem bem boladas e nem muito menos assustadoras. A tal bruxa novamente fica à espreita e quase nunca aparece frontalmente. Aqui ainda usaram um pouco de computação gráfica para mostrá-la em momentos breves, mas a tal criatura, a bruxa, não consegue ser nem muito aterrorizante. O filme assim só tem um mérito: é melhor filmado do que o primeiro, com enquadramentos melhores e imagem melhor. Fora isso, nada de muito importante. É uma continuação que tenta ser diferente, mas que no final apenas repete o primeiro filme. Em suma, mais do mesmo, sem muitas novidades.

Pablo Aluísio.