Na década de 1960 um histórico quadro retratando o Duque de Wellington foi roubado de um museu em Londres. Inicialmente a Scotland Yard pensou se tratar de um bem elaborado plano de roubo, coisa de profissionais. Algo vindo de ladrões profissionais de alta arte. O caso teve grande repercussão na Inglaterra. Principalmente pelo valor histórico da pintura em si. Só que algumas semanas depois, os policiais e a sociedade inglesa foram surpreendidas quando um velhinho chegou ao museu para devolver a tal obra. Uma história muito inusitada. O sujeito era um senhor idoso, espirituoso, boa praça. Um tipo daqueles que gostam de conversar sobre os velhos tempos. Obviamente, ele foi levado a julgamento, mas acontece que através dos jornais, o seu carisma foi conquistando os ingleses em geral.
Ele sempre tinha uma resposta espirituosa sobre todas as questões que lhe eram feitas. Essa história real rendeu um filme muito interessante. O cinema inglês é muito caracterizado e conhecido por esse tipo de humor, bem ao estilo dos britânicos. É o humor que nasce da fina ironia de certas situações da vida que não eram para ser engraçadas. O protagonista desse filme não era da nobreza, mas sim da classe trabalhadora. Entretanto também tinha seu próprio estilo de ser. Sua história fora do comum acabou virando esse bom filme inglês. Um fato que surpreendeu os ingleses na época e que irá surpreender quem assistir ao filme nos dias de hoje.
O Duque (The Duke, Inglaterra, 2020) Direção: Roger Michell / Roteiro: Richard Berg / Elenco: Jim Broadbent, Helen Mirren, Heather Craney, Stephen Rashbrook / Sinopse: Um famoso quadro pintado por Goya, retratando o duque de Wellington, figura histórica da Inglaterra, é roubado causando grande comoção dentro da sociedade inglesa. E quando foi revelado o autor do crime, todos foram surpreendidos novamente.
Pablo Aluísio.
O Duque
ResponderExcluirPablo Aluísio.
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ResponderExcluirPablo: você precisa ler O NAPOLEAO DO CRIME - A VIDA DE ADAM WORTH, O LADRAO MAIS GENIAL DO SECULO XIX.
ResponderExcluirPra você ter uma referencia, o Adam Worth foi a maior inspiração do Arthur Connan Doyle para criar o Professor Moriarty, o criminoso que foi a único criminoso com inteligência a altura do Sherlock Holmes e consequentemente seu maior adversário e o responsável pela sua morte no conto O Problema Final.
O Adam Worth roubou um quadro valiosíssimo que retratava a duquesa de Devonshire, simplesmente a bisavó da Princesa Diana do Príncipe Charles; e o Adam Worth manteve essa quadro com ele por vinte e cinco anos, mesmo sendo perseguindo pela agencia de detetives Pinkerton, agencia essa que seria a gênesis do que conhecemos hoje como FBI.
Me acredite, esse livro e fabuloso.
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ExcluirObrigado pela dica. No final de ano sempre reservo alguns livros para ler. Vou anotar o nome desse aí, me pareceu muito interessante mesmo.
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