Jovem e talentosa a Elle Fanning já deixou de ser chamada apenas de a "irmã mais jovem da Dakota". Hoje em dia ela já tem uma filmografia das mais interessantes para uma atriz de sua idade. Os roteiros são escolhidos cuidadosamente e ela tem escapado de aparecer em filmes medíocres, como acontece muitas vezes com jovens atrizes. Dos filmes mais recentes que assisti da Elle, talvez o único que não tenha me agradado muito tenha sido o estranho "Demônio de Neon". Não que o filme em si seja ruim, pelo contrário, apenas aposta em um visual absurdamente excessivo, ultra colorido, com roteiro mais esquisito ainda. Definitivamente não curti.
Ela parece se sair muito bem em filmes históricos, passados em eras que já se foram. Foi assim no faroeste remake "O Estranho que nós amamos". Baseado no romance escrito por Thomas Cullinan, a história já tinha virado filme antes, inclusive uma versão hoje clássica estrelada pelo Clint Eastwood. Remakes sempre são complicados, por isso o filme não chega a ser tão bom, mas passa longe também de ser medíocre. No meio de um elenco feminino muito bom a Elle acaba se destacando como uma das jovens que moram no casarão sulista meio abandonado bem no meio da guerra civil americana.
Outro bom momento que vi recentemente com a atriz foi "Mary Shelley" onde ela interpreta a famosa escritora que criou um dos livros de terror mais importantes da história, "Frankenstein ou o Moderno Prometeu". O filme me agradou muito, a ponto inclusive de ter sido até o momento o melhor filme da jovem atriz. Já em um papel assumidamente adulto e maduro, ela se destacou novamente dando o tom certo para sua famosa personagem. A Elle caminha assim a passos largos para se tornar em um futuro próximo uma das melhores atrizes de sua geração em Hollywood.
Pablo Aluísio.
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