Esse quadrinhos é considerado um dos melhores já publicados pela Marvel. Foi lançado originalmente nos anos 80, mas desde a primeira edição foi sendo relançado sempre foi em edições especiais, encadernados, etc. O roteiro foi escrito pelo aclamado J. M. DeMatteis, Pois bem, recentemente tudo foi compilado e lançado no Brasil em edição de luxo. Por isso resolvi conferir e ler pela primeira vez, já que falavam tão bem, resolvi verificar com meus próprios olhos.
O vilão é um caçador russo chamado Kraven. Ele fazia parte de uma família aristocrata que após a revolução precisou fugir para o Ocidente. Ao longo dos anos o Kraven viu seus pais perderem tudo, até a dignidade. Ele foi para a selva e lá adquiriu essa personalidade violenta e indomável.
De volta ao mundo civilizado ele decide então ir atrás do maior dos prêmios, caçando o Homem-Aranha. Esse combate entre o herói e o bizarro vilão rende excelentes momentos e até hoje é lembrado porque o Kraven mandou literalmente o Aranha para a cova! Pois é, por um período o Homem-Aranha se viu morto e enterrado. Sem dar spoilers antecipo que não curti muito a forma que esse problema foi resolvido.
O Homem-Aranha nunca poderia ser morto em uma revista em quadrinhos. De certo modo foi uma golpe publicitário colocando nas capas das edições ele saindo da tumba, etc. Há um segundo vilão na história, o Ratus, um sujeito modificado geneticamente que além de ser um serial killer, também é canibal. Esse tom mais violento e adulto desse gibi provavelmente foi o que o elevou a ter todos esse status como um dos melhores do herói. Só que hoje em dia, passados tantos anos, já não vi o mesmo impacto. Pelo contrário, considerei o material até mesmo um tanto convencional. Deve ser o efeito do passar dos anos. Para sentir o impacto desse quadrinhos só mesmo voltando nos anos 80, algo que obviamente é impossível.
Pablo Aluísio.
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