segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Filmes da Semana - Edição II

Filmes da TV Aberta: Semana (28/11 a 02/12) - Uma semana bem fraca em termos de filmes na TV aberta. Hoje de madrugada a Globo vai exibir Rambo IV, a tentativa tardia de Stallone em faturar mais alguns trocados com um de seus mais populares personagens. Curiosamente na época em que assisti o filme não achei tão ruim, muito provavelmente por causa do sabor da nostalgia de rever esse "exército de um homem só" que fazia a diversão das salas de cinema em minha adolescência. Tirando esse tipo de coisa pouca coisa sobra mesmo. É um filme fraco, com roteiro primário. Stallone poderia passar sem essa.

Na terça, também pela madrugada na Globo, eu indicaria o bom filme "Millennium: Os Homens que não Amavam as Mulheres", boa produção, valorizada por um roteiro inteligente e pela presença do ator Daniel Craig. Trata-se de um remake americano de um filme cult sueco também excelente que mostrava as tentativas para solucionar um mistério sobre o desaparecimento de uma jovem - afinal o que poderia haver por trás de tudo? Um tipo de roteiro ideal para os que gostam de desvendar mistérios e tramas. Particularmente gostei bastante dessa produção. Vale a pena conferir.

Na quarta e quinta nada de bom. Isso demonstra como a TV aberta do Brasil esqueceu dos filmes em geral. Cinema perdeu espaço para novelas e programas ruins, uma pena. A coisa só melhora um pouco na sexta pela tarde com a exibição da comédia "Todo Poderoso", aquela mesma em que Jim Carrey é Deus por uma semana, fazendo todos os tipos de tolices. Bobinho, mas diverte. Esse é do tempo em que o ator ainda conseguia ser divertido e engraçado, já que atualmente ele virou um verdadeiro "mala sem alça", sempre reclamando por nunca ter sido reconhecido pela Academia. Não force a barra, Jim!

Nessa mesma sexta-feira, para quem sofre de insônia, será exibido a comédia "Caramuru - A Invenção do Brasil" com Selton Mello. Um filme que até considerei engraçado, muito embora seu humor se baseie todo naquela velha visão vira-lata que os brasileiros insistem em ter de si mesmos. Basicamente é isso, apenas quatro filmes mais ou menos interessantes. Nenhum clássico, nenhuma obra prima, nada muito relevante. E assim vai a TV aberta brasileira, rumo à nulidade cultural.

Pablo Aluísio.

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