domingo, 14 de abril de 2024
O Último Magnata
terça-feira, 3 de outubro de 2023
Halloween: A Noite do Terror
terça-feira, 12 de setembro de 2023
Django - A Volta do Vingador
quarta-feira, 18 de maio de 2022
O Embaixador
Título Original: The Ambassador
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: Northbrook Films
Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: Ronald M. Cohen
Elenco: Robert Mitchum, Ellen Burstyn, Rock Hudson, Donald Pleasence, Fabio Testi, Chelli Goldenberg
Sinopse:
O embaixador dos Estados Unidos em Israel tenta construir um acordo de paz entre judeus e palestinos, mas nesse processo acaba virando alvo de grupos extremistas e terroristas, colocando sua vida em risco. Roteiro baseado no romance escrito por Elmore Leonard.
Comentários:
Rock Hudson já estava com AIDS quando viajou para o deserto de Isreal para trabalhar nesse thriller político. Ele queria voltar ao cinema após ter algumas experiências na TV. Esse seria seu último filme a ser exibido nos cinemas. Uma boa produção, com um roteiro que até mantém o interesse, mas que no geral se revelava ser um filme de mediano para fraco. Rock não era o astro do filme, esse posto coube a outro veterano, Robert Mitchum, um ator dos velhos tempos que Rock conhecia muito bem, mas que até aquele momento não tinha tido o privilégio de trabalhar ao seu lado. De uma forma ou outra a perda de peso ficou bem claro nas filmagens, o que fez com que Rock procurasse um médico quando retornou aos Estados Unidos, sabendo a partir daí que estava com o temido virus, naqueles tempos uma verdadeira sentença de morte.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 20 de maio de 2021
Jesus de Nazaré
Diante disso o estúdio decidiu fazer duas versões do filme. Uma editada com pouco mais de 2 horas de duração para o cinema e uma versão bem longa que seria exibida na TV em formato de minissérie. Franco Zeffirelli não gostou muito, entretanto ele não tinha mais controle sobre sua própria criação. O resultado é um filme muito bom, com ótimas cenas e uma fidelidade tão grande com a imagem do Jesus das pinturas e quadros da renascença que o ator escolhido para viver Jesus era uma réplica fiel daquele Jesus mais conhecido, com olhos azuis e nariz alongado, algo que é discutido por historiadores de maneira em geral. De qualquer forma essa é uma questão secundária, pois "Jesus de Nazaré" segue sendo um dos filmes mais amados por cristãos de todo o mundo. Sinal de que o trabalho foi realmente extremamente bem feito.
Jesus de Nazaré (Jesus of Nazareth, Inglaterra, Itália, 1977) Direção: Franco Zeffirelli / Roteiro: Franco Zeffirelli, Anthony Burgess, Suso Cecchi D'Amico, baseados nos evangelhos do novo testamento / Elenco: Robert Powell, Olivia Hussey, Laurence Olivier, Ernest Borgnine, Claudia Cardinale, James Earl Jones, James Mason, Donald Pleasence, Christopher Plummer, Anthony Quinn, Rod Steiger, Peter Ustinov, Michael York / Sinopse: O filme conta a história de Jesus, judeu nascido na Galiléia que passou a difundir uma mensagem de paz e amor entre os homens durante o século I.
Pablo Aluísio.
domingo, 16 de maio de 2021
Halloween 5
Nesse quinto filme da série ele está de volta às ruas, um ano depois da história de Halloween 4. E caçando jovens garotas dos anos 80 em pleno feriado do dia das bruxas, quando todo mundo anda fantasiado no meio da rua. Quem iria prestar atenção nele? Seria mais um sujeito com fantasia de assassino. As jovens garotas, claro, só querem curtir e namorar. E o Mike Myers acaba matando o namorado de uma delas, assumindo a direção de um belo carro clássico conversível preto, que facilita e muito suas matanças. As garotas adoram, mesmo que ele tenha um facão afiado no banco ao lado. Como é um filme dos anos 80, revendo hoje em dia não há como deixar a nostalgia de lado, com aquele figurino, aqueles cabelos armados das meninas. A única coisa que ficou atemporal mesmo foi o próprio Michael Myers, com sua velha máscara surrada de sempre. Pelo visto, assassinos em série nunca saem de moda, pelo menos no cinema.
Halloween 5: A Vingaça de Michael Myers (Halloween 5: The Revenge, Estados Unidos, 1989) Direção: Dominique Othenin-Girard / Roteiro: John Carpenter, Debra Hill / Elenco: Donald Pleasence, Danielle Harris, Ellie Cornell / Sinopse: O assassino enlouquecido Michael Myers não morreu na mina abandonada como todos pensavam. Ele está vivo e de volta às ruas em plena noite de Halloween. E ele quer mais mortes, mais sangue, mais vingança.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 3 de março de 2021
Halloween 4
O filme "Halloween 3" foi um verdadeiro desastre. Fracasso de público e crítica, irritou principalmente os fãs dessa franquia de filmes de terror. Por essa razão os produtores decidiram voltar ao básico. A primeira decisão foi trazer de volta o psicopata Michael Myers. Assim o assassino acabava fugindo de uma ambulância que o levava de um hospício para o outro. De volta às ruas, livre e desimpedido, ele voltava a fazer o que sempre fazia nos filmes anteriores: matar pessoas na noite de Halloween, E seu principal alvo agora era uma garotinha de apenas 10 anos, sua sobrinha, que nem era nascida quando ele matou pela primeira vez.
"Halloween 4" foi lançado em 1988 para celebrar os 10 anos de lançamento do primeiro filme. Inegavelmente é um filme bem melhor do que o terceiro. Tem enredo redondinho e traz aquilo que os fãs esperavam encontrar nas telas de cinema. Também tem um roteiro bem melhor que procura desenvolver, mesmo que de forma mínima, todos os personagens do filme, sendo a maioria deles um bando de jovens com os hormônios em alta.
Claro, Mike Myers continuou a ser um vilão básico de filmes de terror dos anos 80. Com faca na mão e máscara no rosto, com zero em termos de diálogo, ele se tornava mais genérico do que nunca. Mas o roteiro funcionava criando boas situações. Imagine tentar capturar um criminoso desses na noite de Halloween com centenas de jovens usando sua mesma máscara. Assim "Halloween 4", apesar de não ser um grande filme, muito longe disso, traz o exatamente aquilo que todos esperavam da franquia. Tem boa produção, um roteiro de acordo com o que se via nos filmes do passado e um grupo de belas jovens para, mais cedo ou mais tarde, caírem nas mãos do assassino insano. Para um filme que foi produzido e lançado nos anos 80 já estava de bom tamanho.
Halloween 4: O Retorno de Michael Myers (Halloween 4: The Return of Michael Myers, Estados Unidos, 1988) Direção: Dwight H. Little / Roteiro: Dhani Lipsius, Larry Rattner / Elenco: Donald Pleasence, Ellie Cornell, Danielle Harris / Sinopse: Após ficar anos internado em manicômios para criminosos loucos, o assassino Mike Myers consegue fugir. E na noite de Halloween ele retorna para sua cidade natal com o plano de matar sua sobrinha, uma garotinha com apenas 10 anos de idade.
Pablo Aluísio.
sábado, 21 de março de 2020
Fugindo do Inferno
Tudo se passa dentro de um campo de prisioneiros de guerra do III Reich, da Alemanha nazista. Um grupo de prisioneiros ingleses e americanos tenta de todas as formas fugir desse campo. O interessante é que pelo menos nessa época os alemães separavam militares inimigos presos no campo de batalha das pobres vítimas do holocausto. Depois com a deterioração completa da Alemanha as coisas ficaram mais complicadas, misturando priscioneiros de guerra com judeus. Todos acabavam nos campos de extermínio. Era uma violação direta de tratados internacionais sobre guerras mundiais como essa.
Essa prisão retratada no filme, por outro lado, foi especialmente construída pelo Terceiro Reich para abrigar os maiores mestres em fugas sob custódia no conflito. Esse é certamente um dos filmes mais lembrados quando se trata de fitas sobre fugas espetaculares. Além disso é considerado uma das produções mais populares estreladas pelo carismático Steve McQueen, na época no auge de sua popularidade como astro de filmes de ação. Embora pouca gente perceba isso, o fato é que "The Great Escape" tem grande "parentesco" com outro clássico estrelado por McQueen, o clássico e aclamado faroeste "Sete Homens e Um Destino". Ambos foram dirigidos pelo mesmo cineasta e conta com praticamente a mesma equipe no mesmo estúdio de cinema. São produções irmãs, vamos colocar nesses termos.
E se comparar bem os dois filmes veremos que "Fugindo do Inferno" conta com uma produção bem acima da média. Melhor do que o faroeste anterior. Tudo fruto, é óbvio, do grande sucesso do primeiro filme. Nesse filme de guerra a direção do cineasta John Sturges se destaca. Sempre o considerei um diretor subestimado na história de Hollywood. Provavelmente não lhe davam o devido valor porque seus filmes eram bem populares e tinham grande apelo junto ao público. O velho preconceito contra filmes que eram considerados comerciais demais. Bobagem. Pessoalmente considerado esse filme aqui uma verdadeiro obra-prima do cinema.
O roteiro foi baseado no livro de memórias de um participante da fuga, que realmente aconteceu em 1944, já na fase final da II Guerra Mundial. Claro que o filme toma enormes liberdades com o material original, o livro de Paul Brickhill. O túnel que vemos em cena certamente é irreal, tal o seu grau de sofisticação. Obviamente que a escavação real mais parecia com um mero buraco do que qualquer outra coisa, muito longe do que vemos na tela. A cena em que Steve McQueen pula a cerca do campo com uma moto também é puramente ficcional. Acabou se tornando a cena mais famosa do filme. De qualquer forma isso não desmerece as qualidades do filme. Afinal cinema tem sua própria linguagem e em determinados momentos exige uma certa mudança do que efetivamente aconteceu no mundo real. "Fugindo do Inferno" é certamente um dos melhores filmes de guerra já feitos. Movimentado, bem escrito e com muito suspense e emoção. Um marco nesse gênero cinematográfico.
Fugindo do Inferno (The Great Escape, Estados Unidos, 1963) Direção: John Sturges / Roteiro: James Clavell, W.R. Burnett baseados no livro de Paul Brickhill / Elenco: Steve McQueen, James Garner, Richard Attenborough, James Donald, Charles Bronson, Donald Pleasence, James Coburn, Hannes Messemer, David McCallum / Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial um grupo de prisioneiros é enviado para um campo de prisioneiros do exército alemão. Os que estão ali são especializados em fugas, por isso o lugar passa a ter forte esquema de segurança, o que não impede dos militares aliados de procurarem por novos meios de fugir daquele inferno. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Edição (Ferris Webster). Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme - Drama.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 20 de novembro de 2019
Com 007 Só Se Vive Duas Vezes
Seguindo pistas o famoso agente britânico acaba indo parar no Japão para onde parece ter sido enviadas as espaçonaves - mas em que lugar exatamente será preciso começar as investigações? Com a ajuda do serviço secreto nipônico, James finalmente chega em um rico industrial que parece estar a serviço de uma organização maior, mais rica, poderosa e organizada. Estaria a Spectre por trás de tudo o que anda acontecendo? Muitas perguntas sem respostas. Apenas James Bond poderia desvendar essa rede de eventos inexplicáveis.
Quinto e penúltimo filme de James Bond com Sean Connery. Por essa época o ator já havia decidido abandonar o personagem - e só retornaria depois em 1971 no fraco "007 - Os Diamantes São Eternos" porque o cachê que lhe ofereceram era realmente irrecusável. Essa produção aqui tem algumas características bem próprias. Ao contrário dos filmes anteriores que apresentavam locações em diversas partes do mundo, em "Com 007 Só Se Vive Duas Vezes" a trama praticamente se passa toda apenas no Japão. Há maravilhosas tomadas aéreas de regiões vulcânicas onde a Spectre acaba montando um enorme quartel general sob comando de um dos vilões mais conhecidos da saga, o sinistro Blofeld (aqui interpretado pelo ator Donald Pleasence). Esse antagonista de Bond, sempre com um gatinho branco no colo, foi inclusive o mesmo vilão usado no último filme lançado recentemente com Daniel Craig. É um megalomaníaco que sempre constrói instalações gigantescas em lugares remotos e isolados.
Nesse filme aqui ele deseja jogar russos contra americanos e vice versa, causando a terceira guerra mundial. A trama assim soa até meio juvenil para os dias de hoje (afinal quem ganharia algo com uma guerra nuclear entre Estados Unidos e Rússia que inexoravelmente levaria o planeta para uma destruição global?), mas mesmo assim diverte bastante. Como todo filme da série o filme também traz aspectos daquela velha fórmula que tanto conhecemos. Bond dorme com o maior número de mulheres possível (até as vilãs) e de quebra participa de cenas espetaculares de ação. Numa delas enfrenta quatro helicópteros inimigos pilotando uma pequena aeronave portátil, mas cheia de dispositivos de armas letais. Em outro momento Bond enfrenta um enorme grupo de inimigos no caís de Tóquio. Some-se a isso ninjas, uma trilha sonora cantada por Nancy Sinatra e você terá mais um dos mais populares filmes de 007 na década de 1960. Diversão garantida para todos os gostos.
Com 007 Só Se Vive Duas Vezes (You Only Live Twice, Inglaterra, Estados Unidos, 1967) Direção: Lewis Gilbert / Roteiro: Harold Jack Bloom, Roald Dahl, baseados na obra de Ian Fleming / Elenco: / Sinopse: Sean Connery, Donald Pleasence, Tetsurô Tanba, Akiko Wakabayashi, Teru Shimada, Mie Ham / Sinopse: O agente inglês James Bond (Sean Connery) é enviado para desvendar o mistério do sumiço de naves espaciais americanas e russas. O governo britânico precisa evitar que as tensões entre União Soviética e Estados Unidos se agravem ainda mais, porém para isso precisa descobrir antes o que realmente estaria acontecendo e que tipo de organização estaria por trás dos desaparecimentos.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 15 de outubro de 2019
Fugindo do Inferno
O roteiro foi baseado no livro de memórias de um participante da fuga (que foi real e aconteceu em 1944, já na fase final da II Guerra Mundial). Claro que o filme toma enormes liberdades com o material original, o livro de Paul Brickhill. O túnel que vemos em cena certamente é irreal, tal o seu grau de sofisticação. Obviamente que a escavação real mais parecia com um mero buraco do que qualquer outra coisa, muito longe do que vemos na tela. Aliás essa falta de veracidade seria satirizada anos depois na comédia "Top Secret" de 1984. O fato é que "Fugindo do Inferno" é acima de tudo uma obra de entretenimento e não esconde isso, principalmente em seus letreiros iniciais quando deixa claro que embora baseado em história real houve várias mudanças nos personagens, locais e tempo em que aconteceram os fatos reais. Longo em sua duração o filme não cansa o espectador pois a trama é muito bem amarrada e mantém o interesse. O roteiro também causa surpresa por ter basicamente dois finais, o primeiro na fuga e o segundo nos acontecimentos que ocorreram após a mesma ter sido levado a cabo. De qualquer forma "Fugindo do Inferno" é certamente um dos melhores filmes de guerra já feitos. Movimentado, bem escrito e com muito suspense e emoção. Se não conhece ainda não deixe de assistir.
Fugindo do Inferno (The Great Escape, EUA, 1963) Direção: John Sturges / Roteiro: James Clavell, W.R. Burnett baseados no livro de Paul Brickhill / Elenco: Steve McQueen, James Garner, Richard Attenborough, James Donald, Charles Bronson, Donald Pleasence, James Coburn, Hannes Messemer, David McCallum / Sinopse: Um grupo de prisioneiros ingleses e americanos tenta de todas as formas fugir de um campo de prisão alemão durante a II Guerra Mundial. O local foi especialmente construído pelo Terceiro Reich para abrigar os maiores mestres em fugas sob custódia no conflito.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 15 de maio de 2018
Drácula (1979)
Quando o filme começa já vemos Drácula desembargando numa Londres escura, cheia de nevoeiros e clima sombrio. O ideal para esse tipo de história. Aliás tiro o chapéu para a equipe que foi responsável pela direção de arte, figurinos, maquiagem e reconstituição histórica da produção, porque está simplesmente perfeita. Some a isso o excelente elenco e você terá uma pequena obra prima em mãos. Frank Langella como Drácula é uma combinação perfeita. Penso até que o ator teria ter voltado ao personagem em novos filmes. Seu estilo pessoal, dicção e modo de comportamento em tudo combina com o Conde da Transilvânia. Em pleno anos 70 ele conseguiu dar uma certa modernizada no personagem, com trejeitos e figurinos mais de acordo com a época, como também conseguiu respeitar a tradição do Conde da literatura. Não foi algo fácil de fazer. O mesmo vale para o veterano Laurence Olivier como seu opositor, o Dr. Van Helsing. Em suma, é um filmão de terror que deixaria orgulhoso o próprio Bram Stoker em pessoa! Nunca assistiu?! Não vá perder mais tempo e corra para conferir.
Drácula (Drácula, EUA, 1979) Direção de John Badham / Roteiro: Hamilton Deane baseado na obra de Bram Stoker / Com Frank Langella, Laurence Olivier, Donald Pleasence / Sinopse: Conde romeno de nome Drácula (Frank Langella) chega na vitoriana Londres para adquirir uma nova propriedade na cidade. Nesse momento conhece a linda Mina, filha do renomado Dr Van Helsing e sua amiga Lucy, jovem namorada de seu procurador. A aproximação se tornará irresistível para o vampiro da noite. .
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
...E o Bravo Ficou Só
Título Original: Will Penny
Ano de Produção: 1967
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Tom Gries
Roteiro: Tom Gries
Elenco: Charlton Heston, Joan Hackett, Donald Pleasence, Lee Majors
Sinopse:
Durante toda a sua vida Will Penny (Charlton Heston) trabalhou como cowboy. Após levar uma grande rebanho de gado para o Arizona ele finalmente se vê sem trabalho e assim decide rumar em direção ao Kansas. Antes de ir embora porém uma disputa por um alce acaba terminando em morte quando um de seus colegas de trabalho mata o filho de um homem desequilibrado, que se diz pastor. Jurando vingança o suposto sacerdote chamado Quint (Donald Pleasence) começa a caçar Penny e todos os envolvidos na morte do jovem. Gritando versos bíblicos ele parte em busca de revanche. Filme vencedor do Western Heritage Awards na categoria de Melhor Filme de western.
Comentários:
No final dos anos 1960 o faroeste já dava sinais de desgaste. Isso porém não significava que excelentes obras primas não estavam mais sendo realizadas. Um exemplo de ótimo western desse período é esse "...E o Bravo Ficou Só". O roteiro traz um realismo surpreendente para uma produção daquela época. Ao invés de explorar a figura mitológica do cowboy, o colocando como um ser acima do bem e do mal, o texto valoriza o aspecto mais realista da profissão e do dia a dia daqueles homens. Assim o vaqueiro interpretado por Charlton Heston não é uma figura épica ou heroica, mas sim apenas um trabalhador tentando sobreviver com a força de seu trabalho que era muito duro e penoso. Em determinada cena fica claro também que ele seria analfabeto, uma maneira do roteiro mostrar o nível educacional daqueles cowboys da vida real no século XVIII. Após vagar em busca de serviço Will acaba indo parar numa fazenda do Kansas onde é contratado como vigia de um posto avançado, na realidade uma cabana perdida na montanha. Lá ele acaba encontrando a jovem senhora Catherine Allen (Joan Hackett) e seu filho. Um homem solitário, que vive de longas jornadas pelo velho oeste, ele acaba se apaixonando por ela - mas será que um romance assim daria frutos?
Pablo Aluísio.
terça-feira, 23 de maio de 2017
O Monstro da Morgue Sinistra
Título Original: The Flesh and the Fiends
Ano de Produção: 1960
País: Inglaterra
Estúdio: Triad Productions
Direção: John Gilling
Roteiro: John Gilling
Elenco: Peter Cushing, June Laverick, Donald Pleasence, Renee Houston
Sinopse:
Escócia, 1828. Na sombria e sinistra cidade de Edimburgo, um cirurgião renomado, o Dr. Robert Knox (Peter Cushing), começa a comprar corpos humanos para suas pesquisas médicas. Quando dois criminosos são executados, a infame dupla de assassinos em série Burke e Hare, o médico se apressa para comprar seus cadáveres, dando começo a uma série de eventos aterrorizantes.
Comentários:
Clássico do terror e suspense estrelado pelo sempre competente Peter Cushing. O curioso é que tudo o que se vê na tela foi baseado em fatos reais, acontecidos na Escócia, durante o século XIX. O caso ficou famoso porque envolveu a compra de corpos de dois assassinos famosos na época, os sanguinários William Burke e William Hare. O objetivo do anatomista Robert Knox (Cushing) era descobrir se alguma característica física desses homicidas explicava de alguma forma o comportamento criminoso, antissocial e violento deles. Interessante é que não faz muito tempo, assistindo a um documentário sobre a cidade de Edimburgo em um canal a cabo me deparei com a exposição dos corpos desses matadores pois eles ainda hoje são conservados na universidade de medicina do lugar. Claro que o filme não é totalmente fiel aos fatos originais pois é um filme de terror ao velho estilo, mas isso não impede de tornar tudo ainda mais instigante ao espectador. Além disso a simples presença do mestre Peter Cushing já justifica o interesse.
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de agosto de 2015
Alguém Lá em Cima Gosta de Mim
Título Original: Oh, God!
Ano de Produção: 1977
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Carl Reiner
Roteiro: Larry Gelbart, Avery Corman
Elenco: George Burns, John Denver, Teri Garr, Donald Pleasence, Ralph Bellamy, William Daniels
Sinopse:
Quando Deus aparece a um gerente assistente de mercearia como um velho de boa índole, o Todo-Poderoso o seleciona como seu mensageiro para o mundo moderno. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor roteiro adaptado (Larry Gelbart).
Comentários:
Filme mais do que simpático, na realidade é uma graça. Com muito bom humor (humor leve e divertido) acompanhamos um velhinho boa praça que na realidade é o própro Deus, descend na Terra para ver o que estaria acontecendo com a humanidade. Até hoje me lembro da cena final quando Deus (na interpretação maravilhosa do ator George Burns) se despede de seu pupilo e diz que vai andar por aí, pela natureza, para ver o que teria acontecido, o que fizeram com sua criação. Claro, uma mensagem ecológica, já naqueles tempos, década de 1970, quando isso nem era tão comum assim no cinema. Eu adorei esse filme e sempre recomendo. Nunca Deus surgiu tão carismático como vemos aqui. Uma maravilha mesmo!
Pablo Aluísio.
sábado, 18 de abril de 2015
Diên Biên Phú
O roteiro desse filme é muito bom porque procura mostrar os eventos que deram origem a um dos mais desastrosos conflitos militares da história americana. O momento em que o ovo da serpente foi plantado naquele solo. Curiosamente a sensação é a de que os americanos não tinham a menor ideia do que se passava e pelo visto continuaram a não ter depois, quando a guerra finalmente eclodiu. Pior para os milhares de jovens americanos que foram enviados para aquelas selvas tropicais, sem nem ao menos saberem porque realmente estavam lá, morrendo e lutando por suas vidas. Filme indicado ao César Awards na categoria de Melhor Música (Georges Delerue).
Diên Biên Phú - A Última Batalha da Indochina (Diên Biên Phú, França, 1992) Direção: Pierre Schoendoerffer / Roteiro: Pierre Schoendoerffer / Elenco: Donald Pleasence, Patrick Catalifo, Jean-François Balmer / Sinopse: Um outro olhar sobre uma guerra travada no fim do mundo.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Drácula (1979)
Agora a grande qualidade de Drácula 1979 realmente é seu elenco. Frank Langella está ótimo como o personagem de Stoker. Um nobre de fala ponderada, charmoso e sedutor com as mulheres mas extremamente perigoso contra seus inimigos. E por falar neles temos o grande Laurence Olivier no papel de Van Helsing, o que alguém poderia querer mais em termos de elenco? Sua cena dentro das catacumbas é ótima, uma grande recriação do clima sombrio e gótico das primeiras produções sobre o vampiro. Enfim, gostei de praticamente tudo no filme e considero essa a segunda melhor versão que já assisti do famoso livro, só perdendo mesmo para o filme de Francis Ford Coppola. Para quem gosta de Drácula e filmes de terror assistir essa versão desse clássico é algo obrigatório.
Drácula (Drácula, Estados Unidos, 1979) Direção de John Badham / Roteiro: Hamilton Deane baseado na obra de Bram Stoker / Com Frank Langella, Laurence Olivier, Donald Pleasence / Sinopse: Conde romeno de nome Drácula (Frank Langella) chega na vitoriana Londres para adquirir uma nova propriedade na cidade. Nesse momento conhece a linda Mina, filha do renomado Dr Van Helsing e sua amiga Lucy, jovem namorada de seu procurador. A aproximação trará sérias consequências para todos.
Pablo Aluísio.