
Já Doris Day atribui ao filme à sua fama de "Virgem profissional" e diz não entender a razão. No filme sua personagem se recusa a ir para a cama com o conquistador barato vivido por Hudson. Isso criou e ajudou muito na imagem de "Sandy" dos anos 60, mas segundo Doris aqui ela não interpretava uma "virgem" mas sim uma mulher independente, inserida no mercado de trabalho, profissional, que pela primeira vez tinha o direito de escolher o homem com quem queria se casar - ou não casar, de acordo única e exclusivamente com sua consciência. O filme foi divisor de águas também porque acabou criando um dos filões mais usados em Hollywood - o da comédia romântica! Antes de Pillow Talk (Conversa de Travesseiro, seu título original) os estúdios não prestavam muito atenção nesse estilo. Com o sucesso do filme eles começaram a investir mais no gênero - que atingiria seu auge vinte anos depois, nos anos 80. Uma fórmula que até hoje não demonstra sinais de desgaste perante o público, principalmente feminino.
Confidências à Meia Noite (Pillow Talk, Estados Unidos, 1959) Direção de Michael Gordon / Roteiro de Stanley Shapiro e Maurice Richlin / Elenco: Rock Hudson, Doris Day, Tony Randall / Sinopse: Jovem playboy (Rock Hudson) se faz passar por uma caipirão para conquistar sua vizinha (Doris Day) que implica com ele por causa da linha de telefone que ambos dividem.
Pablo Aluísio.
Um filme com mote feminista na visão da Doris Day, se tornou um baluarte da "pureza" feminina, e da dependência da mulher em ser de um homem pra ser feliz, isso devido aos preconceitos da época.
ResponderExcluirCorr. ...da mulher em ter um homem...
ExcluirAntigo preconceito de que as mulheres só podem encontrar a Felicidade em um casamento, sendo que a realidade mostra justamente o contrário disso, pois muitas mulheres encontraram profunda infelicidade em casamentos horrorosos.
ResponderExcluirE como são infelizes.
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