Título no Brasil: Hardball - O Jogo da Vida
Título Original: Hard Ball
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos, Alemanha
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Brian Robbins
Roteiro: Daniel Coyle, John Gatins
Elenco: Keanu Reeves, Diane Lane, John Hawkes, Julian Griffith, Michael B. Jordan, Kris D. Lofton
Sinopse:
Para pagar um bookmaker violento, Conor O'Neill (Keanu Reeves) decide aceitar o convite para treinar um grupo de garotos negros da periferia de Chicago. Ele se torna o treinador do time de beisebol da liga júnior e acaba encontrando a grande vocação para sua vida.
Comentários:
Você já teve ter assistido dezenas de filmes com roteiro parecido. É a velha história (aqui baseada em fatos reais) envolvendo um homem meio perdido na vida, envolvido com apostas e o submundo, que acaba encontrando a redenção em sua vida ao aceitar se tornar o treinador de um time de beisebol formado por jovens pobres da periferia de uma grande cidade americana (no caso do filme a violenta Chicago). Keanu Reeves é um cara bacana, que a despeito de ser um astro campeão de bilheteria em Hollywood ainda anda de metrô e bicicleta em Nova Iorque, se misturando com as pessoas comuns. Esse lado mais humano dele, que sempre rejeitou o estrelismo de Hollywood, pode ter sido o fator crucial que o aceitou fazer esse filme que tem um roteiro cheio de boas intenções. Um filme mesmo para trazer uma mensagem positiva sobre a vida, as dificuldades de garotos pobres em encontrar um futuro pela frente. De maneira em geral gostei do filme. Sempre é bom assistir a algum filme que tenha uma boa mensagem para passar para a frente, mesmo que muitas vezes ele seja meio bobinho e convencional. Vale a pena ver esse aqui. Pode assistir sem receios.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021
O Mensageiro do Último Dia
Título no Brasil: O Mensageiro do Último Dia
Título Original: The Empty Man
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Boom! Studios
Direção: David Prior
Roteiro: David Prior
Elenco: James Badge Dale, Marin Ireland, Sasha Frolova, Samantha Logan, Evan Jonigkeit, Virginia Kull
Sinopse:
James Lasombra (James Badge Dale) é um ex-policial que decide ajudar sua vizinha pois sua filha desapareceu sem deixar rastros. Ao seguir os últimos passos da jovem ele descobre que ela estaria envolvida numa estranha seita que cultua há anos uma entidade do budismo tibetano, um ente sobrenatural sinistro e pouco conhecido.
Comentários:
Até que gostei desse filme de terror que foi lançado em plena pandemia nos cinemas brasileiros. O roteiro foca nessa entidade sobrenatural conhecida apenas como "O Homem Vazio". Ele retorna ao nosso mundo após um grupo de jovens subirem nas montanhas do Himalaia. Pois é, um ser das trevas que tem ligações com o budismo tibetano. Há algumas bobagens na história, como aquela coisa de invocar esse ente usando garrafas vazias, mas no geral o enredo é bem contado. O uso do suspense é bem adequado. Além disso o fato de tudo ser conduzido por um ex-tira de St. Louis cria um bom desenvolvimento para o filme, ainda mais para quem curte filmes que tragam mistérios a desvendar. Não há gore envolvido e nem sangues e tripas. A coisa toda se desenvolve mesmo em um nível mais intelectual, inclusive com diálogos bem cabeça quando surgem aqueles jovens seguidores da tal seita que aparece no filme. Enfim, gostei mesmo do resultado. É um filme de terror que tenta ser inteligente, coisa rara nos dias atuais.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Empty Man
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Boom! Studios
Direção: David Prior
Roteiro: David Prior
Elenco: James Badge Dale, Marin Ireland, Sasha Frolova, Samantha Logan, Evan Jonigkeit, Virginia Kull
Sinopse:
James Lasombra (James Badge Dale) é um ex-policial que decide ajudar sua vizinha pois sua filha desapareceu sem deixar rastros. Ao seguir os últimos passos da jovem ele descobre que ela estaria envolvida numa estranha seita que cultua há anos uma entidade do budismo tibetano, um ente sobrenatural sinistro e pouco conhecido.
Comentários:
Até que gostei desse filme de terror que foi lançado em plena pandemia nos cinemas brasileiros. O roteiro foca nessa entidade sobrenatural conhecida apenas como "O Homem Vazio". Ele retorna ao nosso mundo após um grupo de jovens subirem nas montanhas do Himalaia. Pois é, um ser das trevas que tem ligações com o budismo tibetano. Há algumas bobagens na história, como aquela coisa de invocar esse ente usando garrafas vazias, mas no geral o enredo é bem contado. O uso do suspense é bem adequado. Além disso o fato de tudo ser conduzido por um ex-tira de St. Louis cria um bom desenvolvimento para o filme, ainda mais para quem curte filmes que tragam mistérios a desvendar. Não há gore envolvido e nem sangues e tripas. A coisa toda se desenvolve mesmo em um nível mais intelectual, inclusive com diálogos bem cabeça quando surgem aqueles jovens seguidores da tal seita que aparece no filme. Enfim, gostei mesmo do resultado. É um filme de terror que tenta ser inteligente, coisa rara nos dias atuais.
Pablo Aluísio.
Promessa ao Amanhecer
Título no Brasil: Promessa ao Amanhecer
Título Original: La Promesse de l'aube
Ano de Produção: 2017
País: França
Estúdio: Pathé Films, Nexus Factory
Direção: Eric Barbier
Roteiro: Eric Barbier, Marie Eynard
Elenco: Pierre Niney, Charlotte Gainsbourg, Didier Bourdon, Jean-Pierre Darroussin, Catherine McCormack, Finnegan Oldfield
Sinopse:
O filme conta a história do escritor francês Roman Kacew (Pierre Niney) que assinava seus livros como Romain Gary. O roteiro passa por todas as fases de sua vida, desde a infância, passando pela adolescência, até sua fase adulta quando entrou para o exército da França, nas vésperas da invasão alemã ao seu país durante a II Guerra Mundial. Filme indicado ao César Awards.
Comentários:
Belo filme, bela história em bela produção cinematográfica. Tudo em seus devidos lugares. O que temos aqui é uma cinebiografia de um conhecido autor francês, mostrando as diversas fases de sua vida. A sua mãe, chamada Nina Kacew (Charlotte Gainsbourg), era russa. Ela imigrou para a França durante a revolução comunista. Em Paris tentou de tudo para sobreviver ao lado do filho. Era mãe solteira e a vida era dura. Montou um atelier de roupas finas, depois foi ser vendedora, até ir trabalhar em um hotel. Era uma boa pessoa, mas também era uma daquelas mães sufocantes para seu filho. Queria que ele fosse o melhor em tudo, que tocasse instrumentos musicais clássicos, que fosse o melhor aluno da classe, o melhor escritor, etc. É a velha e conhecida situação que ocorre quando os pais tentam realizar todos os sonhos frustrados de suas vidas nas costas dos filhos. que na maioria das vezes cultivam sonhos diferentes, outros objetivos de vida. Uma coisa possessiva e equivocada. Esse é o principal foco desse roteiro em meu ponto de vista. Tudo o mais é apenas secundário. E olha que temos aqui uma história das mais interessantes, de um homem que inclusive lutou na II Guerra Mundial, em meio ao caos da invasão de sua nação pelos naxistas. Bom filme, especialmente recomendado para os que gostam de cinema europeu.
Pablo Aluísio.
Título Original: La Promesse de l'aube
Ano de Produção: 2017
País: França
Estúdio: Pathé Films, Nexus Factory
Direção: Eric Barbier
Roteiro: Eric Barbier, Marie Eynard
Elenco: Pierre Niney, Charlotte Gainsbourg, Didier Bourdon, Jean-Pierre Darroussin, Catherine McCormack, Finnegan Oldfield
Sinopse:
O filme conta a história do escritor francês Roman Kacew (Pierre Niney) que assinava seus livros como Romain Gary. O roteiro passa por todas as fases de sua vida, desde a infância, passando pela adolescência, até sua fase adulta quando entrou para o exército da França, nas vésperas da invasão alemã ao seu país durante a II Guerra Mundial. Filme indicado ao César Awards.
Comentários:
Belo filme, bela história em bela produção cinematográfica. Tudo em seus devidos lugares. O que temos aqui é uma cinebiografia de um conhecido autor francês, mostrando as diversas fases de sua vida. A sua mãe, chamada Nina Kacew (Charlotte Gainsbourg), era russa. Ela imigrou para a França durante a revolução comunista. Em Paris tentou de tudo para sobreviver ao lado do filho. Era mãe solteira e a vida era dura. Montou um atelier de roupas finas, depois foi ser vendedora, até ir trabalhar em um hotel. Era uma boa pessoa, mas também era uma daquelas mães sufocantes para seu filho. Queria que ele fosse o melhor em tudo, que tocasse instrumentos musicais clássicos, que fosse o melhor aluno da classe, o melhor escritor, etc. É a velha e conhecida situação que ocorre quando os pais tentam realizar todos os sonhos frustrados de suas vidas nas costas dos filhos. que na maioria das vezes cultivam sonhos diferentes, outros objetivos de vida. Uma coisa possessiva e equivocada. Esse é o principal foco desse roteiro em meu ponto de vista. Tudo o mais é apenas secundário. E olha que temos aqui uma história das mais interessantes, de um homem que inclusive lutou na II Guerra Mundial, em meio ao caos da invasão de sua nação pelos naxistas. Bom filme, especialmente recomendado para os que gostam de cinema europeu.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
A Lei de Hannah
Título no Brasil: A Lei de Hannah
Título Original: Hannah's Law
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Sony Pictures Television
Direção: Rachel Talalay
Roteiro: John Fasano
Elenco: Sara Canning, Billy Zane, Danny Glover, John Pyper-Ferguson, Greyston Holt, Ryan Kennedy,
Sinopse:
Quando criança, Hannah Beaumont (Sara Canning) testemunhou toda a sua família ser morta por um bando de pistoleiros e ladrões de cavalos. O tempo passa e ela se torna uma caçadora de recompensas. Em Dodge City acaba encontrando a região ideal para caçar criminosos procurados pois o local é infestado de foras-da-lei. E para sua surpresa ela acaba encontrando o paradeiro do mesmo bandido que matou seus pais, anos atrás. A vingança agora não tardará.
Comentários:
Telefilme produzido pela Sony para ser exibido em seus canais a cabo. Obviamente uma tentativa de resgatar o velho espírito dos antigos filmes de western, pena que nesse processo tudo o que temos é um festival de clichês requentados. Apesar do enredo se passar na lendária cidade de Dodge City todos os personagens são interpretados por atores e atrizes que mais parecem modelos de Beverly Hills. Ninguém tem cara de cowboy nesse filme. Wyatt Earp e Doc Holliday estão na estória mas ainda bem jovens, na faixa dos 20 anos de idade. A mocinha é interpretada pela atriz Sara Canning que parece ter saído de algum catálogo da Victoria's Secret. Tanta gente bonita acaba trazendo um artificialismo absurdo ao filme pois ao invés de nos passar a impressão de que estamos no velho oeste temos a sensação de estar assistindo a algo completamente falso, sem veracidade. É impossível acreditar por um só minuto que Sara Canning é uma pistoleira e caçadora de recompensas durona de Dodge City. No elenco de apoio temos o resgate de Billy Zane fazendo um criador de gados vilanesco e Danny Glover como o pai adotivo de Hannah que lhe ensinou tudo o que ela deveria saber para se manter viva. Glover aliás é o único personagem mais ou menos bem caracterizado pois o resto daquela moçada jovem e bonita que vai surgindo na tela não duraria nem um minuto viva no velho oeste.
Pablo Aluísio.
Título Original: Hannah's Law
Ano de Produção: 2012
País: Estados Unidos, Canadá
Estúdio: Sony Pictures Television
Direção: Rachel Talalay
Roteiro: John Fasano
Elenco: Sara Canning, Billy Zane, Danny Glover, John Pyper-Ferguson, Greyston Holt, Ryan Kennedy,
Sinopse:
Quando criança, Hannah Beaumont (Sara Canning) testemunhou toda a sua família ser morta por um bando de pistoleiros e ladrões de cavalos. O tempo passa e ela se torna uma caçadora de recompensas. Em Dodge City acaba encontrando a região ideal para caçar criminosos procurados pois o local é infestado de foras-da-lei. E para sua surpresa ela acaba encontrando o paradeiro do mesmo bandido que matou seus pais, anos atrás. A vingança agora não tardará.
Comentários:
Telefilme produzido pela Sony para ser exibido em seus canais a cabo. Obviamente uma tentativa de resgatar o velho espírito dos antigos filmes de western, pena que nesse processo tudo o que temos é um festival de clichês requentados. Apesar do enredo se passar na lendária cidade de Dodge City todos os personagens são interpretados por atores e atrizes que mais parecem modelos de Beverly Hills. Ninguém tem cara de cowboy nesse filme. Wyatt Earp e Doc Holliday estão na estória mas ainda bem jovens, na faixa dos 20 anos de idade. A mocinha é interpretada pela atriz Sara Canning que parece ter saído de algum catálogo da Victoria's Secret. Tanta gente bonita acaba trazendo um artificialismo absurdo ao filme pois ao invés de nos passar a impressão de que estamos no velho oeste temos a sensação de estar assistindo a algo completamente falso, sem veracidade. É impossível acreditar por um só minuto que Sara Canning é uma pistoleira e caçadora de recompensas durona de Dodge City. No elenco de apoio temos o resgate de Billy Zane fazendo um criador de gados vilanesco e Danny Glover como o pai adotivo de Hannah que lhe ensinou tudo o que ela deveria saber para se manter viva. Glover aliás é o único personagem mais ou menos bem caracterizado pois o resto daquela moçada jovem e bonita que vai surgindo na tela não duraria nem um minuto viva no velho oeste.
Pablo Aluísio.
Tolerância Zero
Título no Brasil: Tolerância Zero
Título Original: The Believer
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Fuller Films, Seven Arts Pictures
Direção: Henry Bean
Roteiro: Henry Bean
Elenco: Ryan Gosling, Summer Phoenix, Theresa Russell, Billy Zane, Peter Meadows, Garret Dillahunt
Sinopse:
Um jovem judeu desenvolve uma filosofia ferozmente antissemita. Baseado na história factual de um membro do grupo de supremacistas brancos Ku Klux Klan, na década de 1960 que foi revelado como judeu por um repórter do New York Times. Filme premiado no Sundance Film Festival.
Comentários:
Poderia haver algo mais absurdo do que um jovem, com origens no povo judeu, se tornar um neonazista? Certamente poucas coisas poderiam ser mais incoerentes do que isso. E é justamente essa a história que esse filme conta. O personagem Danny Balint, interpretado de maneira talentosa por um bem jovem Ryan Gosling, afunda no discurso de ódio dos seguidores de Hitler e parte para a violência insana contra membros de sua própria família, pessoas de sua comunidade. O mais assustador de tudo é saber ainda que esse enredo, que poderia ser considerado forçado ou mera ficção por alguns, foi de fato baseado na vida real de um membro do grupo racista Ku Klux Klan durante os anos 60. Aqui o roteiro adaptou a história para os dias atuais, o que se revelou bem conveniente, até porque infelizmente o extremismo avança nesse momento. Algumas pessoas parecem desconhecer completamente a história desse tipo de pensamento atroz. E esse tipo de psicopatia tem sido normalizada por certos setores da sociedade, o que é algo mais do que perigoso. Enfim, ótimo filme, com mais do que oportuna mensagem sobre o renascimento da velha retórica nazista. Fica o alerta.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Believer
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Fuller Films, Seven Arts Pictures
Direção: Henry Bean
Roteiro: Henry Bean
Elenco: Ryan Gosling, Summer Phoenix, Theresa Russell, Billy Zane, Peter Meadows, Garret Dillahunt
Sinopse:
Um jovem judeu desenvolve uma filosofia ferozmente antissemita. Baseado na história factual de um membro do grupo de supremacistas brancos Ku Klux Klan, na década de 1960 que foi revelado como judeu por um repórter do New York Times. Filme premiado no Sundance Film Festival.
Comentários:
Poderia haver algo mais absurdo do que um jovem, com origens no povo judeu, se tornar um neonazista? Certamente poucas coisas poderiam ser mais incoerentes do que isso. E é justamente essa a história que esse filme conta. O personagem Danny Balint, interpretado de maneira talentosa por um bem jovem Ryan Gosling, afunda no discurso de ódio dos seguidores de Hitler e parte para a violência insana contra membros de sua própria família, pessoas de sua comunidade. O mais assustador de tudo é saber ainda que esse enredo, que poderia ser considerado forçado ou mera ficção por alguns, foi de fato baseado na vida real de um membro do grupo racista Ku Klux Klan durante os anos 60. Aqui o roteiro adaptou a história para os dias atuais, o que se revelou bem conveniente, até porque infelizmente o extremismo avança nesse momento. Algumas pessoas parecem desconhecer completamente a história desse tipo de pensamento atroz. E esse tipo de psicopatia tem sido normalizada por certos setores da sociedade, o que é algo mais do que perigoso. Enfim, ótimo filme, com mais do que oportuna mensagem sobre o renascimento da velha retórica nazista. Fica o alerta.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2021
Monster Hunter
Título no Brasil: Monster Hunter
Título Original: Monster Hunter
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Constantin Film
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Paul W.S. Anderson, Kaname Fujioka
Elenco: Milla Jovovich, Tony Jaa, Ron Perlman, Diego Boneta, Meagan Good, Josh Helman
Sinopse:
Dois mundos, duas realidades diferentes. Um pelotão do exército acaba passando para outra dimensão ao entrar em uma grande tempestade de areia e raios no meio do deserto. Nesse novo mundo, habitado por monstros e insetos gigantes, todos vão tentar sobreviver, em especial a capitã Artemis (Milla Jovovich). Quem conseguirá sair vivo daquele estranho universo paralelo?
Comentários:
Esse filme foi exatamente o que eu esperava ser. Um roteiro feito para um público mais juvenil, uma aventura com diversos tipos de monstros. Pouca coisa soará original. Por exemplo, os monstros são todos baseados em dinossauros, mas com um design bem mais exagerado. Isso vai lhe lembrar de "Jurassic Park". Há um grupo de militares que enfrentam insetos gigantes, o que vai trazer na sua mente a franquia "Tropas Estelares". Há até uma torre negra onde os dois universos paralelos se unem, lembrando de "O Senhor dos Anéis". E, como não poderia deixar de ser, tem também dragões, todos bem feitos por tecnologia digital. Quando um deles vem para o nosso mundo e enfrenta helicópteros militares, surge uma das melhores sequências do filme. A atriz modelo ou modelo atriz Milla Jovovich continua a mesma. Fraca demais. Quem salva o elenco é o veterano on Perlman. Pena que tem pouco espaço. Então é isso. Um filme com muitos efeitos especiais, especialmente indicado para os jovens, ali na faixa entre 14 a 17 anos de idade. Esses certamente vão curtir bastante essa fita de fantasia e monstros.
Pablo Aluísio.
Título Original: Monster Hunter
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Constantin Film
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Paul W.S. Anderson, Kaname Fujioka
Elenco: Milla Jovovich, Tony Jaa, Ron Perlman, Diego Boneta, Meagan Good, Josh Helman
Sinopse:
Dois mundos, duas realidades diferentes. Um pelotão do exército acaba passando para outra dimensão ao entrar em uma grande tempestade de areia e raios no meio do deserto. Nesse novo mundo, habitado por monstros e insetos gigantes, todos vão tentar sobreviver, em especial a capitã Artemis (Milla Jovovich). Quem conseguirá sair vivo daquele estranho universo paralelo?
Comentários:
Esse filme foi exatamente o que eu esperava ser. Um roteiro feito para um público mais juvenil, uma aventura com diversos tipos de monstros. Pouca coisa soará original. Por exemplo, os monstros são todos baseados em dinossauros, mas com um design bem mais exagerado. Isso vai lhe lembrar de "Jurassic Park". Há um grupo de militares que enfrentam insetos gigantes, o que vai trazer na sua mente a franquia "Tropas Estelares". Há até uma torre negra onde os dois universos paralelos se unem, lembrando de "O Senhor dos Anéis". E, como não poderia deixar de ser, tem também dragões, todos bem feitos por tecnologia digital. Quando um deles vem para o nosso mundo e enfrenta helicópteros militares, surge uma das melhores sequências do filme. A atriz modelo ou modelo atriz Milla Jovovich continua a mesma. Fraca demais. Quem salva o elenco é o veterano on Perlman. Pena que tem pouco espaço. Então é isso. Um filme com muitos efeitos especiais, especialmente indicado para os jovens, ali na faixa entre 14 a 17 anos de idade. Esses certamente vão curtir bastante essa fita de fantasia e monstros.
Pablo Aluísio.
O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus
Título no Brasil: O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus
Título Original: The Imaginarium of Doctor Parnassus
Ano de Produção: 2009
País: Inglaterra, França, Canadá
Estúdio: Infinity Features Entertainmen
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Terry Gilliam, Charles McKeown
Elenco: Christopher Plummer, Heath Ledger, Johnny Depp, Jude Law, Colin Farrell, Lily Cole, Andrew Garfield
Sinopse:
O Dr. Parnassus (Christopher Plummer) é um ator de teatro ambulante que acredita ter mil anos de vida! Ele afirma que no passado fez um pacto com o Diabo para se tornar imortal. Só que o tempo passa e ele afunda na bebida. A vida de sua trupe muda quando eles encontram um jovem desconhecido pendurado numa fora debaixo de uma ponte de Londres. Quem seria ele? Qual seria o seu passado? Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor figurino (Monique Prudhomme) e melhor direção de arte.
Comentários:
Esse filme sempre será lembrado como o último da carreira de Heath Ledger. Ele estava bem no meio das filmagens quando morreu de uma overdose de drogas acidental. O diretor Terry Gilliam ficou com um enorme problema nas mãos, pois o ator só havia filmado metade de suas cenas. Como Gilliam iria terminar seu filme? A solução veio quando três atores (Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell) se ofereceram para terminar o filme, interpretando o personagem de Heath Ledger. Eles trabalharam de graça e fizeram tudo isso em homenagem ao amigo falecido. O resultado soa um pouco estranho, mas o que poderia ser mais estranho do que o próprio filme em si? "O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus" é praticamente uma viagem lisérgica, uma homenagem aos antigos artistas mambembes, que viajavam de cidade em cidade com seus shows itinerantes. É um filme que tem bons momentos, mas também exageros típicos do cinema de Terry Gilliam. Tudo isso porém soa secundário. O filme sempre será um registro dos últimos momentos de Heath Ledger no cinema. E isso inegavelmente o colocará em destaque na história do cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Imaginarium of Doctor Parnassus
Ano de Produção: 2009
País: Inglaterra, França, Canadá
Estúdio: Infinity Features Entertainmen
Direção: Terry Gilliam
Roteiro: Terry Gilliam, Charles McKeown
Elenco: Christopher Plummer, Heath Ledger, Johnny Depp, Jude Law, Colin Farrell, Lily Cole, Andrew Garfield
Sinopse:
O Dr. Parnassus (Christopher Plummer) é um ator de teatro ambulante que acredita ter mil anos de vida! Ele afirma que no passado fez um pacto com o Diabo para se tornar imortal. Só que o tempo passa e ele afunda na bebida. A vida de sua trupe muda quando eles encontram um jovem desconhecido pendurado numa fora debaixo de uma ponte de Londres. Quem seria ele? Qual seria o seu passado? Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor figurino (Monique Prudhomme) e melhor direção de arte.
Comentários:
Esse filme sempre será lembrado como o último da carreira de Heath Ledger. Ele estava bem no meio das filmagens quando morreu de uma overdose de drogas acidental. O diretor Terry Gilliam ficou com um enorme problema nas mãos, pois o ator só havia filmado metade de suas cenas. Como Gilliam iria terminar seu filme? A solução veio quando três atores (Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell) se ofereceram para terminar o filme, interpretando o personagem de Heath Ledger. Eles trabalharam de graça e fizeram tudo isso em homenagem ao amigo falecido. O resultado soa um pouco estranho, mas o que poderia ser mais estranho do que o próprio filme em si? "O Mundo Imaginário de Dr. Parnassus" é praticamente uma viagem lisérgica, uma homenagem aos antigos artistas mambembes, que viajavam de cidade em cidade com seus shows itinerantes. É um filme que tem bons momentos, mas também exageros típicos do cinema de Terry Gilliam. Tudo isso porém soa secundário. O filme sempre será um registro dos últimos momentos de Heath Ledger no cinema. E isso inegavelmente o colocará em destaque na história do cinema.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
Os Thunderbirds
Título no Brasil: Os Thunderbirds
Título Original: Thunderbirds
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Working Title Films,
Direção: Jonathan Frakes
Roteiro: Gerry Anderson, Sylvia Anderson
Elenco: Bill Paxton, Anthony Edwards, Ben Kingsley, Philip Winchester, Genie Francis, Deobia Oparei
Sinopse:
Quando um vilão encontra e invade a base secreta do grupo "Resgate Internacional" e prende a maior parte da família Tracy, apenas o jovem Alan Tracy e seus amigos poderão salvar o dia. E salvar sua família não vai ser nada fácil, nada fácil mesmo!
Comentários:
A série original nasceu na Inglaterra, durante a década de 1960. Era um programa com marionetes, inclusive onde os espectadores conseguiam ver até mesmo os fios dos bonecos. Era uma atração para as crianças que acabou fazendo bastante sucesso, inclusive no Brasil, onde foi exibida por anos. O tempo passou e as crianças daquela época cresceram. Estúdios americanos viram potencial em fazer um filme com atores de carne e osso, com a tecnologia do presente. Podia dar certo. Só que no final o filme fracassou nas bilheterias. Era um filme juvenil feito para jovens que não conheciam o material original. Os mais velhos também não prestigiaram. Parece que Thunderbirds só funcionaria mesmo dentro daquele contexto dos anos 60, com os bonecos originais. Tentar modernizar algo assim não deu muito certo. Só sobrou mesmo um pouco de nostalgia e nada mais. O filme diverte, mas é bem fraquinho para dizer a verdade. Só deve agradar mesmo aos nostálgicos de plantão.
Pablo Aluísio.
Título Original: Thunderbirds
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Working Title Films,
Direção: Jonathan Frakes
Roteiro: Gerry Anderson, Sylvia Anderson
Elenco: Bill Paxton, Anthony Edwards, Ben Kingsley, Philip Winchester, Genie Francis, Deobia Oparei
Sinopse:
Quando um vilão encontra e invade a base secreta do grupo "Resgate Internacional" e prende a maior parte da família Tracy, apenas o jovem Alan Tracy e seus amigos poderão salvar o dia. E salvar sua família não vai ser nada fácil, nada fácil mesmo!
Comentários:
A série original nasceu na Inglaterra, durante a década de 1960. Era um programa com marionetes, inclusive onde os espectadores conseguiam ver até mesmo os fios dos bonecos. Era uma atração para as crianças que acabou fazendo bastante sucesso, inclusive no Brasil, onde foi exibida por anos. O tempo passou e as crianças daquela época cresceram. Estúdios americanos viram potencial em fazer um filme com atores de carne e osso, com a tecnologia do presente. Podia dar certo. Só que no final o filme fracassou nas bilheterias. Era um filme juvenil feito para jovens que não conheciam o material original. Os mais velhos também não prestigiaram. Parece que Thunderbirds só funcionaria mesmo dentro daquele contexto dos anos 60, com os bonecos originais. Tentar modernizar algo assim não deu muito certo. Só sobrou mesmo um pouco de nostalgia e nada mais. O filme diverte, mas é bem fraquinho para dizer a verdade. Só deve agradar mesmo aos nostálgicos de plantão.
Pablo Aluísio.
Looney Tunes - De Volta à Ação
Título no Brasil: Looney Tunes - De Volta à Ação
Título Original: Looney Tunes - Back in Action
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Joe Dante, Eric Goldberg
Roteiro: Larry Doyle
Elenco: Brendan Fraser, Steve Martin, Timothy Dalton, Heather Locklear, Joan Cusack, Roger Corman
Sinopse:
Os Looney Tunes procuram o pai desaparecido de um homem e o mítico diamante Blue Monkey, que vale uma verdadeira fortuna, milhões de dólares. Filme indicado ao Annie Awards, o Oscar da animação, em diversas categorias, entre elas a de melhor animação produzida para o cinema.
Comentários:
Em seu lançamento original essa animação foi encarada como uma espécie de sequência de "Space Jam: O Jogo do Século". Bom, não era bem isso. Se o primeiro filme apresentava celebridades como o jogador de basquete Michael Jordan, esse aqui não tinha nenhum grande nome para atrair o público aos cinemas. Só tinha mesmo a galeria dos famosos personagens de desenhos animados como o Pernalonga, o Patolino, o Papa-Léguas, o Diabo-da-Tasmânia, etc. Aliás havia mais "celebridades" animadas do que um grande elenco em carne e osso. Joe Dante sempre foi um diretor excelente nesse tipo de produção, mas aqui ficou um pouco no controle remoto. O que deixou essa animação um pouco mais chata foi a presença do ator Brendan Fraser, sempre muito cansativo. Nem Steve Martin, usando uma esquisita caracterização, conseguiu melhorar o filme como um todo. Sinceramente é melhor rever os divertidos antigos desenhos animados clássicos da Warner dos anos 50 e 60, do que ver esse longa-metragem turbinado de efeitos digitais para o cinema.
Pablo Aluísio.
Título Original: Looney Tunes - Back in Action
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Joe Dante, Eric Goldberg
Roteiro: Larry Doyle
Elenco: Brendan Fraser, Steve Martin, Timothy Dalton, Heather Locklear, Joan Cusack, Roger Corman
Sinopse:
Os Looney Tunes procuram o pai desaparecido de um homem e o mítico diamante Blue Monkey, que vale uma verdadeira fortuna, milhões de dólares. Filme indicado ao Annie Awards, o Oscar da animação, em diversas categorias, entre elas a de melhor animação produzida para o cinema.
Comentários:
Em seu lançamento original essa animação foi encarada como uma espécie de sequência de "Space Jam: O Jogo do Século". Bom, não era bem isso. Se o primeiro filme apresentava celebridades como o jogador de basquete Michael Jordan, esse aqui não tinha nenhum grande nome para atrair o público aos cinemas. Só tinha mesmo a galeria dos famosos personagens de desenhos animados como o Pernalonga, o Patolino, o Papa-Léguas, o Diabo-da-Tasmânia, etc. Aliás havia mais "celebridades" animadas do que um grande elenco em carne e osso. Joe Dante sempre foi um diretor excelente nesse tipo de produção, mas aqui ficou um pouco no controle remoto. O que deixou essa animação um pouco mais chata foi a presença do ator Brendan Fraser, sempre muito cansativo. Nem Steve Martin, usando uma esquisita caracterização, conseguiu melhorar o filme como um todo. Sinceramente é melhor rever os divertidos antigos desenhos animados clássicos da Warner dos anos 50 e 60, do que ver esse longa-metragem turbinado de efeitos digitais para o cinema.
Pablo Aluísio.
domingo, 14 de fevereiro de 2021
Retratos de uma Obsessão
Título no Brasil: Retratos de uma Obsessão
Título Original: One Hour Photo
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight Pictures
Direção: Mark Romanek
Roteiro: Mark Romanek
Elenco: Robin Williams, Connie Nielsen, Michael Vartan, Dylan Smith, Erin Daniels, Paul Hansen Kim
Sinopse:
Seymour Parrish (Robin Williams) é um técnico que trabalha em uma laboratório de revelação de fotos domésticas que começa a desenvolver uma estranha obsessão por uma família de classe média que revela suas fotos justamente onde no local onde ele trabalha. Solitário e esquisito, seu comportamento vai ficando cada vez mais fora do normal e potencialmente perigoso para essas pessoas.
Comentários:
Quem sempre apreciou os filmes de comédia de Robin Williams realmente teve um choque, um desconforto, quando assistiu a esse filme. Eu tive a oportunidade de ver no cinema e tive essas exatas sensações. O personagem de Robin Williams é um tipo sinistro, esquisitão, que vai se deixando dominar por uma obsessão sombria, com o foco numa típica família de classe média norte-americana, justamente o estilo de vida familiar que ele sempre sonhou um dia ter. Como nunca conseguiu, acabou criando essa bizarra fixação. Algo que Freud provavelmente explicaria. O estranho sobre esse filme é que se olhando para tudo o que aconteceu depois (com o suicídio de Robin Williams) acaba se percebendo que a personalidade verdadeira do ator provavelmente tinha mais a ver com esse tipo de personagem dark do que com seus simpáticos papéis de suas comédias de sucesso. Dizem que por trás de todo comediante e humorista sempre se esconde uma faceta sombria e até mesmo assustadora. Quem poderia pensar ao contrário depois de tudo o que aconteceu com ele? Fica a pergunta no ar.
Pablo Aluísio.
Título Original: One Hour Photo
Ano de Produção: 2002
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Searchlight Pictures
Direção: Mark Romanek
Roteiro: Mark Romanek
Elenco: Robin Williams, Connie Nielsen, Michael Vartan, Dylan Smith, Erin Daniels, Paul Hansen Kim
Sinopse:
Seymour Parrish (Robin Williams) é um técnico que trabalha em uma laboratório de revelação de fotos domésticas que começa a desenvolver uma estranha obsessão por uma família de classe média que revela suas fotos justamente onde no local onde ele trabalha. Solitário e esquisito, seu comportamento vai ficando cada vez mais fora do normal e potencialmente perigoso para essas pessoas.
Comentários:
Quem sempre apreciou os filmes de comédia de Robin Williams realmente teve um choque, um desconforto, quando assistiu a esse filme. Eu tive a oportunidade de ver no cinema e tive essas exatas sensações. O personagem de Robin Williams é um tipo sinistro, esquisitão, que vai se deixando dominar por uma obsessão sombria, com o foco numa típica família de classe média norte-americana, justamente o estilo de vida familiar que ele sempre sonhou um dia ter. Como nunca conseguiu, acabou criando essa bizarra fixação. Algo que Freud provavelmente explicaria. O estranho sobre esse filme é que se olhando para tudo o que aconteceu depois (com o suicídio de Robin Williams) acaba se percebendo que a personalidade verdadeira do ator provavelmente tinha mais a ver com esse tipo de personagem dark do que com seus simpáticos papéis de suas comédias de sucesso. Dizem que por trás de todo comediante e humorista sempre se esconde uma faceta sombria e até mesmo assustadora. Quem poderia pensar ao contrário depois de tudo o que aconteceu com ele? Fica a pergunta no ar.
Pablo Aluísio.
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