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sábado, 25 de novembro de 2023

O Quinto Elemento

Título no Brasil: O Quinto Elemento
Título Original: The Fifth Element
Ano de Lançamento: 1997
País: França, Reino Unido
Estúdio: Gaumont Films
Direção: Luc Besson
Roteiro: Luc Besson, Robert Mark Kamen
Elenco: Bruce Willis, Gary Oldman, Milla Jovovich, Chris Tucker, Ian Holm, Luke Perry

Sinopse:
Nesse filme, cuja história se passa no ano de 2225, o ator Bruce Willis interpreta um motorista de táxi que se vê envolvido numa grande conspiração envolvendo grandes corporações após ajudar uma jovem que parece estar fugindo, lutando por sua vida a todo custo. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor efeitos sonoros (Mark A. Mangini). 

Comentários:
Tive a oportunidade de assistir no cinema, o que foi o ideal pois esse é um daqueles filmes em que o visual conta muito, ou melhor dizendo, conta tudo! E o que temos aqui é exatamente isso. Um filme visualmente belíssimo, contando cm figurinos extremamente bem elaborados, assinados por renomados estilistas de Paris, cenários futuristas originais e uma produção realmente de encher os olhos. Inclusive a direção de arte dessa ficção é de fato uma das melhores dos últimos 30 anos. Infelizmente o mesmo não se pode dizer de seu roteiro. Aqui o diretor se baseou em uma história original, criada por ele mesmo. É uma variação de velhas mitologias que já bem conhecemos, tudo misturado com uma certa paranoia sobre os avanços da ciência, principalmente em relação ao tema da tecnologia de manipulação genética. Funciona pouco nesse aspecto. Em suma, "O Quinto Elemento" é um filme lindo de se assistir, mas sem muito conteúdo por trás de toda aquela beleza cinematográfica que vemos na tela. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 21 de abril de 2022

Ultravioleta

Título no Brasil: Ultravioleta
Título Original: Ultraviolet
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Kurt Wimmer
Roteiro: Kurt Wimmer
Elenco: Milla Jovovich, Cameron Bright, Nick Chinlund, Sebastien Andrieu, William Fichtner, Ryan Martin

Sinopse:
No final do século XXI uma super raça de seres humanos é criada com o objetivo de dominar toda a humanidade. O aparecimento de uma criança pode colocar fim a toda essa raça. E esse menino passa a ser protegido pela guerreira Violet Song Jat (Milla Jovovich).

Comentários:
O filme tem uma estética visual excelente. Os efeitos digitais e tudo mais formam um conjunto dos mais belos aos olhos do espectador. A direção de arte também é de primeira linha. Pena que a criação de todo esse futuro não se sustenta em um bom roteiro. Esse é derivativo demais, aquela velha coisa sobre o surgimento de um predestinado, uma espécie de Messias do futuro. E esse é representado pelo garoto que a protagonista precisa proteger. A modelo Milla Jovovich teve muita sorte na carreira. Além de estrelar a franquia "Resident Evil" ela ainda fez filmes secundários como essa ficção de ação. Isso trouxe uma carreira estável para ela. Coisa que muitas atrizes talentosas não conseguiram. Bela como mulher, fraca como atriz, não consegue convencer em cena. Não que isso venha fazer muita diferença em um filme como esse.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Chaplin

Outro filme que de certa maneira ficou pelo meio do caminho. Com produção milionária, direção do quase sempre ótimo Richard Attenborough e roteiro baseado na própria autobiografia de Charles Chaplin, o filme tinha a proposta de se tornar a cinebiografia definitiva desse mito imortal da sétima arte. Infelizmente isso não aconteceu. O que afinal deu errado? Em minha forma de ver a vida de Charles Chaplin é tão rica e importante do ponto de vista cultural e social, que nenhum filme produzido poderia dar conta de explorar todo esse universo tão amplo e complexo. Talvez apenas uma longa série conseguiria mostrar toda a importância de Chaplin no mundo, tanto em termos culturais como políticos. Um artista incomparável que teve uma vida longa, com muitas fases criativas diversas. Assim o filme acabou se tornando quase um trailer do que efetivamente foi a existência desse homem único.

Não achei a atuação de Robert Downey Jr tão sem brilho como muitos disseram no lançamento do filme. Na verdade o Chaplin de Downey Jr em muito se assemelhou ao verdadeiro Chaplin, um homem que a despeito de ser um gênio do cinema, tinha muitos problemas interiores, psicológicos e pessoais, para resolver. Ele era dono de uma alma em eterno conflito consigo mesmo. Vindo de uma infância miserável, cheia de privações, o ator e diretor conseguiu vencer com seu próprio talento e esforço, sendo arremessado quase que imediatamente a uma carreira de muito sucesso e luxo, o que de certa maneira o deixava culpado pela ostentação em que vivia. Assim saiu de cena o adorável Carlitos com sua pequena bengala para surgir uma pessoa angustiada, deprimida e muito ciente de sua importância para milhões de pessoas ao redor do mundo.Nesse ponto o roteiro realmente acertou em cheio, mesmo que tenha sido uma surpresa e tanto para o espectador médio encontrar um protagonista tão famoso, aclamado e adorado agindo dessa maneira. Talvez o grande erro tenha sido mesmo a ambição fora de propósito dos produtores pois vamos convir que filme nenhum, em época alguma, conseguirá capturar a essência desse artista simplesmente genial. Diante de tudo a conclusão é óbvia: Chaplin foi grandioso demais para caber em um só filme!

Chaplin (Chaplin, Estados Unidos, 1992) Direção: Richard Attenborough / Roteiro: David Robinson / Elenco: Robert Downey Jr., Geraldine Chaplin, Anthony Hopkins, Dan Aykroyd, Marisa Tomei, Penelope Ann Miller, Kevin Kline, Milla Jovovich, Diane Lane / Sinopse: O filme se propõe a ser uma cinebiografia do ator e diretor Charles Chaplin, desde os seus primeiros anos, passando pelo sucesso em Hollywood na era do cinema mudo, chegando até seus anos finais, na velhice. Filme vencedor do BAFTA Awards na categoria de Melhor Ator (Robert Downey Jr).

Pablo Aluísio.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Monster Hunter

Título no Brasil: Monster Hunter
Título Original:  Monster Hunter
Ano de Produção: 2020
País: Estados Unidos
Estúdio: Constantin Film
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Paul W.S. Anderson, Kaname Fujioka
Elenco: Milla Jovovich, Tony Jaa, Ron Perlman, Diego Boneta, Meagan Good, Josh Helman

Sinopse:
Dois mundos, duas realidades diferentes. Um pelotão do exército acaba passando para outra dimensão ao entrar em uma grande tempestade de areia e raios no meio do deserto. Nesse novo mundo, habitado por monstros e insetos gigantes, todos vão tentar sobreviver, em especial a capitã Artemis (Milla Jovovich). Quem conseguirá sair vivo daquele estranho universo paralelo?

Comentários:
Esse filme foi exatamente o que eu esperava ser. Um roteiro feito para um público mais juvenil, uma aventura com diversos tipos de monstros. Pouca coisa soará original. Por exemplo, os monstros são todos baseados em dinossauros, mas com um design bem mais exagerado. Isso vai lhe lembrar de "Jurassic Park". Há um grupo de militares que enfrentam insetos gigantes, o que vai trazer na sua mente a franquia "Tropas Estelares". Há até uma torre negra onde os dois universos paralelos se unem, lembrando de "O Senhor dos Anéis". E, como não poderia deixar de ser, tem também dragões, todos bem feitos por tecnologia digital. Quando um deles vem para o nosso mundo e enfrenta helicópteros militares, surge uma das melhores sequências do filme. A atriz modelo ou modelo atriz Milla Jovovich continua a mesma. Fraca demais. Quem salva o elenco é o veterano on Perlman. Pena que tem pouco espaço. Então é isso. Um filme com muitos efeitos especiais, especialmente indicado para os jovens, ali na faixa entre 14 a 17 anos de idade. Esses certamente vão curtir bastante essa fita de fantasia e monstros.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Joana D'Arc

Título no Brasil: Joana D'Arc
Título Original: Joan of Arc
Ano de Produção: 1999
País: França
Estúdio: Gaumont Films
Direção: Luc Besson
Roteiro: Andrew Birkin, Luc Besson
Elenco: Milla Jovovich, John Malkovich, Rab Affleck, David Bailie, Timothy Bateson, Andrew Birkin
  
Sinopse:
Filme que recria a vida de Joana, jovem camponesa que logo se torna um símbolo para o exército francês durante uma longa e sem fim guerra contra os ingleses durante a idade média. Ela afirma ter visões de Deus. Que ela seria a escolhida para liderar os franceses em direção ao fim da guerra, com a vitória de sua nação. E de fato quando ela começa a entrar no campo de batalha as vitórias começam a acontecer. Filme vencedor do César Awards na categoria de Melhor Som. 

Comentários:
A vida de Joana D'Arc já foi incrível o suficiente. Nem o mais talentoso escritor da idade média poderia criar uma mitologia como a que envolveu a vida dessa jovem. Ela saiu do completo anonimato e se tornou uma das figuras femininas mais conhecidas da história. O interessante é que sua presença no campo de batalha inspirava os soldados franceses e em pouco tempo uma guerra que parecia perdida mudou de rumos, fazendo com que a França viesse a superar a Inglaterra no conflito. Claro que isso também mexeu com os poderosos da época. O Rei da França se revelou um traidor e os membros do clero foram acusados de ajudar numa conspiração que a levaria para a morte na fogueira da inquisição. Porém, segundo modernos historiadores, nem tudo foi exatamente dessa maneira. De qualquer forma a produção desse filme foi impecável. Os figurinos de época, as armaduras brilhantes e reluzentes, os grandes confrontos no campo de batalhar. Nada faltou nesse quesito. O maior erro do diretor porém aconteceu na escolha do elenco. Colocar Milla Jovovich para interpretar Joana foi um erro e tanto. Ela nunca teve a expressividade dramática que um filme como esse exigia. E isso ficou claro já nas primeiras cenas. Poucas vezes vi uma atriz tão sem expressividade em um filme com uma personagem tão importante como aconteceu nesse filme aqui. Não adianta escolher uma atriz apenas porque ela é sua esposa ou sua namorada. Isso é falta de profissionalismo. Esse foi o grande deslize de Luc Besson nessa fita. Um erro que custou muito caro, vamos convir. Se um filme exige uma grande atriz para interpretar uma grande figura da história cabe ao diretor assim escolher. Não apenas escalar a mulher que vai para cama com ele.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Resident Evil: O Hóspede Maldito

Esse é o primeiro filme da franquia. Engraçado, nunca consegui levar essa série de filmes muito à sério, em época nenhuma. Quando o filme saiu em vídeo no Brasil ainda gastei meu dinheiro para conferir, afinal muita gente estava falando sobre ele. Pessoalmente tinha ficado com um pé atrás por vários motivos. O primeiro deles por puro preconceito (admito!). Afinal nunca havia assistido um filme baseado em games que fosse bom! Bastava saber que era baseado em vídeogame para muitas vezes desistir de assistir. Além disso a "atriz" Milla Jovovich nem era considerada uma atriz de verdade. Era uma modelo que começava a fazer carreira no cinema. Coisas diferentes Então tinha assim um filme que não era bem um filme, mas um game, e uma atriz que não bem uma atriz, mas uma modelo ucraniana. Complicado.

Mesmo assim resolvi locar o filme em um daqueles pacotes do tipo alugue 5 filmes e pague 4 (quem lembra disso?). Pois é, no fim de semana você acabava levando um desses para completar o pacote. Depois de conferir vi que meus preconceitos em relação ao filme tinham sido parcialmente comprovados. O roteiro era muito derivativo, aquela velha coisa de zumbis sedentos atrás de cérebros. Para mudar um pouco inseriram um universo high tech na estorinha, com uma empresa multinacional malvada. Outro preconceito que se cumpriu foi com a Milla Jovovich. Ela realmente não era boa atriz. Com papel muito físico (correl pula, salta, luta, etc) ela até conseguiu disfarçar sua falta de talento, enganando muita gente, mas comigo não colou. Essa coisa de modelos tentando ser atrizes... já conhecemos bem essa história. O que salva o filme da pura perda de tempo são seus efeitos especiais, todos ótimos para a época. Fora isso, nada que George Romero já não tivesse feito antes e com muito mais talento e originalidade.

Resident Evil: O Hóspede Maldito (Resident Evil, Estados Unidos, 2002) Direção: Paul W.S. Anderson / Roteiro:  Paul W.S. Anderson / Elenco: Milla Jovovich, Michelle Rodriguez, Ryan McCluskey / Sinopse: Após um apocalipse zumbi poucos são os sobreviventes. A maioria da humanidade foi infectada por um vírus mortal, que transformou todos em mortos-vivos. Por trás de tudo parece existir interesses corporativos de uma grande empresa.

Pablo Aluísio.

domingo, 7 de julho de 2019

Hellboy

Esse é o terceiro filme do personagem Hellboy para o cinema, mas não pense que se trata da conclusão de uma trilogia. Na verdade é um novo recomeço. O estúdio decidiu recomeçar do zero, contratando um novo diretor, outra equipe técnica e um outro ator para interpretar o garoto do inferno. Quem herdou a maquiagem pesada foi David Harbour que até se saiu bem em seu trabalho, ficando inclusive até mais parecido com o Hellboy dos quadrinhos do que seu colega dos filmes anteriores, Ron Perlman. Dito isso esse novo filme também apresenta problemas. O mais grave deles é a falta de novidades, surpresas, para quem assistiu aos dois outros filmes. Nada do que você verá aqui vai soar como algo que você nunca viu antes. É praticamente uma repetição, com melhores efeitos especiais, é verdade, mas nada muito além disso.

O roteiro também não me pareceu grande coisa. Há uma bruxa que foi desmembrada e aprisionada pelo Rei Arthur no passado. Agora ela é trazida de volta. Apenas a lendária espada Excalibur pode destruir seus planos. E nessa simbiose entre as lendas de Arthur e Merlin com o universo do Hellboy, ainda arranjaram um jeito de colocar ele como um de seus descendentes, o único que poderia empunhar a arma contra a bruxa. É isso é tudo. Achei forçado e nada criativo. O final do filme também é bem previsível, nada espetacular. De bom mesmo há algumas cenas que fazem valer a pena o preço do ingresso, entre elas uma luta entre Hellboy e três gigantes. Tecnicamente perfeita, inclusive no design dos monstros, só não ficou melhor porque não dura muito. Mais um erro da direção. Afinal se o enredo não ajuda muito, deveria se focar mais naquilo que deu certo no filme. Regra básica de cinema pop. Pena que são apenas momentos pontuais, que acabam não elevando muito a qualidade cinematográfica desse filme como um todo. Com isso o que sobra é apenas uma diversão ligeira, de consumo rápido e descartável.

Hellboy (Estados Unidos, 2019) Direção: Neil Marshall / Roteiro: Andrew Cosby, baseado nos personagens de quadrinhos criados por Mike Mignola/ Elenco: David Harbour, Milla Jovovich, Ian McShane / Sinopse: Hellboy (David Harbour) precisa enfrentar uma bruxa milenar que está de volta após passar séculos aprisionada pelo Rei Arthur. Ela quer usar a força infernal de Hellboy para criar um apocalipse final para a humanidade.

Pablo Aluísio.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Joana d'Arc

Durante a Idade Média, a jovem Joana d'Arc (Milla Jovovich) afirma ter visões de natureza espiritual que a dizem que ela deve marchar ao lado dos soldados franceses contra os inimigos no campo de batalha. A guerra parece não ter fim e o número de mortes é enorme. Com Joana em cena as coisas finalmente mudam, levando o exército francês a colecionar uma série de vitórias contra as tropas inglesas. Algo que logo chama a atenção dos nobres e membros do clero que começam a conspirar contra Joana e suas estranhas visões. Em pouco tempo ela se torna uma peça no perigoso jogo político europeu da época.  

Uma visão do diretor francês Luc Besson sobre um dos maiores ícones históricos de seu país, a lendária Joana d'Arc. Não há como negar que a produção é excelente, assim como a direção de arte e a reconstituição de época. Tudo está lá, os figurinos, as grandes cenas de batalhas, as armaduras medievais brilhantes, realmente uma obra impecável em todos esses aspectos. Besson só errou mesmo (e feio) ao escolher a atriz Milla Jovovich para interpretar a complexa Joana. Veja, em filmes baseados em efeitos especiais até que Jovovich consegue convencer um pouquinho. Sua falta de talento dramático não chega a incomodar ninguém.

Agora em filmes como esse, com rico e estruturado background narrativo em que se exige no mínimo uma boa atuação da protagonista, a situação ficou ruim e decepcionante. O fato é que Milla Jovovich é inexpressiva em termos dramáticos e isso se acentua ainda mais quando a comparamos com John Malkovich que é um mestre da atuação. Assim, com uma escolha de casting tão ruim não é de se admirar que tudo vá por água abaixo. Esse filme é a prova definitiva de que um dos maiores cuidados que se teve ter em filmes históricos é a escolha correta do elenco principal, caso contrário tudo soará falso, nada convincente. Esse foi o grande deslize de Luc Besson nessa fita. Um erro que custou muito caro, vamos convir.

Joana d'Arc (Joan of Arc, França, 1999) Direção: Luc Besson / Roteiro: Andrew Birkin, Luc Besson / Elenco: Milla Jovovich, John Malkovich, Rab Affleck / Sinopse: O filme conta a história da famosa Joana, uma jovem francesa que se tornou símbolo de fé e luta durante a Idade Média. Filme vencedor do César Awards na categoria de Melhor Som.
  
Pablo Aluísio.

terça-feira, 7 de março de 2017

Perseguindo Abbott

Título no Brasil: Perseguindo Abbott
Título Original: Survivor
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Lionsgate
Direção: James McTeigue
Roteiro: Philip Shelby
Elenco: Pierce Brosnan, Milla Jovovich, Angela Bassett, James D'Arcy, Dylan McDermott, Robert Forster
  
Sinopse:
A embaixada americana em Londres tem uma nova agente de imigração chamada Kate Abbott (Milla Jovovich). Assim que ela começa a trabalhar percebe que há algo errado no serviço de emissão de vistos para os Estados Unidos. Um grupo de pessoas suspeitas estão sendo claramente protegidas por algum figurão. Ela parece disposta a descobrir o que de fato estaria acontecendo, mas antes disso descobre que está na mira de um perigoso assassino profissional disposto a tudo para tirá-la do meio do caminho dos terroristas que querem entrar nos Estados Unidos de todas as maneiras possíveis.

Comentários:
O filme é de rotina. Uma fita de ação sem maiores novidades. O grande atrativo é reencontrar o ator Pierce Brosnan em um papel que lembra até mesmo seus antigos filmes como James Bond. Claro, aqui ele não é um agente secreto, mas sim um assassino profissional conhecido como "O Relojoeiro" que acaba sendo contratado por um grupo de terroristas. Seu palco de batalha são as ruas de Londres, que acabaram sendo muito bem fotografadas aqui. Brosnan ainda mantém o charme, apesar do peso da idade que vai se tornando cada vez mais óbvio. Ele sai pelas ruas da capital inglesa portando uma arma com silenciador, procurando eliminar a agente Kate Abbott, interpretada pela sempre péssima Milla Jovovich. Mesmo após tantos anos Milla não parece ter melhorado em nada, o que não deixa de ser um viés para o filme como um todo. Como o matador de Brosnan se torna bem mais interessante do que ela (e até mais carismático, apesar de ser um sujeito frio e psicopata), acabamos torcendo para o lado errado - o que demonstra que há algo de errado na escolha do elenco! Tirando a clara incapacidade da atriz principal, o que sobra é um bom thriller de ação e perseguição. Duas cenas de destacam no meio da correria e explosões: um ataque planejado e executado por Brosnan em um pequeno restaurante londrino e um tiro certeiro (e mais do que explosivo) na fachada de um prédio residencial que acaba em colapso completo. Enfim, nada demais você encontrará nessa produção, apenas diversão ligeira, o que atualmente acaba sendo até mesmo muito bem-vinda.

Pablo Aluísio.

domingo, 25 de janeiro de 2015

De Volta à Lagoa Azul

Título no Brasil: De Volta à Lagoa Azul
Título Original: Return to the Blue Lagoon
Ano de Produção: 1991
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: William A. Graham
Roteiro: Henry De Vere Stacpoole, Leslie Stevens
Elenco: Brian Krause, Milla Jovovich, Lisa Pelikan

Sinopse:
Duas crianças são abandonadas e ficam isoladas numa linda ilha no Pacífico Sul. Ao se tornarem adolescentes começam a perceber estranhos sentimentos uma em relação à outra. Não tarda para que o romance entre elas surja com toda a intensidade própria da idade.

Comentários:
Sem dúvida um dos filmes mais oportunistas que se tem notícia. A Columbia não assumiu o filme como um remake e nem como uma continuação - assim é complicado entender do que se trata mesmo esse "De Volta à Lagoa Azul". A premissa é completamente a mesma do famoso sucesso com Brooke Shields no começo dos anos 80. Um filme feito para jovens apaixonados que gostariam de viver um grande amor numa ilha paradisíaca perdida no meio da imensidão do Oceano Pacífico. O problema é que aqui não podemos contar nem mesmo com o carisma do casal de atores do filme original. A modelo Milla Jovovich pela primeira vez chama a atenção no cinema. Mal sabia ela que sua carreira só iria decolar mesmo depois de encontrar zumbis no meio do caminho na franquia de terror "Resident Evil". Se Milla não é grande coisa como atriz imagine seu nulo parceiro, Brian Krause, em cena. Enfim uma refilmagem completamente desnecessária e inútil que, como sempre, só se salva pela linda fotografia que procura tirar todo o proveito da maravilhosa ilha onde tudo foi filmado. Fora isso nada digno de nota.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Resident Evil 4 - Recomeço

Título no Brasil: Resident Evil 4 - Recomeço
Título Original: Resident Evil - Afterlife
Ano de Produção: 2010
País: Estados Unidos
Estúdio: Constantin Film Produktion
Direção: Paul W.S. Anderson
Roteiro: Paul W.S. Anderson
Elenco: Milla Jovovich, Ali Larter, Wentworth Miller

Sinopse:
O mundo está devastado. Um vírus se espalhou entre as populações das grandes cidades transformando todos em mortos-vivos. Alice (Milla Jovovic) segue em frente na sua luta por sua sobrevivência e pela cura da terrível infecção viral. A Corporação Umbrella continua com seus planos de dominação enquanto Alice parte rumo em direção a uma suposta comunidade de rebeldes numa Los Angeles em ruínas. Indicado ao People's Choice Awards na categoria "Melhor Filme de Terror".

Comentários:
Não adianta procurar muita lógica em franquias comerciais de sucesso e quando elas são do gênero Sci-fi a coisa fica ainda pior. Aconteceu com "Aliens" e "Sexta-Feira 13" e acontece agora com "Resident Evil". Quando você pensa que a estória acabou, que chegou ao fim, os produtores logo tiram da cartola um novo "recomeço"! Os filmes da série "Resident Evil" sempre foram extremamente lucrativos então é de se esperar que de tempos em tempos venham a aparecer novas continuações. Nenhuma novidade sobre isso. O que muda são os efeitos digitais (cada vez mais bem realizados tecnicamente) e as situações de ação. Esse ficou conhecido por causa do uso de câmeras especiais desenvolvidas por James Cameron e cia que dão mais profundidade nas cenas de lutas e quedas - fácil de perceber isso quando dois personagens caem em um túnel high-tech. A produção que custou 60 milhões de dólares também se destaca pela boa computação gráfica nas cenas com aviões antigos, ao estilo segunda guerra mundial. Na dúvida pode conferir sem receios.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 4 de março de 2014

Resident Evil 2 - Apocalipse

Título no Brasil: Resident Evil 2 - Apocalipse
Título Original: Resident Evil: Apocalypse
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Constantin Film Ltd., Impact Pictures
Direção: Alexander Witt
Roteiro: Paul W.S. Anderson
Elenco: Milla Jovovich, Sienna Guillory, Eric Mabius

Sinopse:
O vírus que transforma seres humanos normais em zumbis está fora de controle em Raccoon City. O resultado é trágico, milhões são contaminados e a humanidade caminha para um desastre de proporções globais. A empresa Umbrella então resolve colocar em prática novos experimentos, transformando Alice (Milla Jovovich) em uma aberração genética, pronta para enfrentar os mortos-vivos que cruzarem seu caminho. Com as alterações genética ela se torna mais forte, sensível aos menores detalhes e extremamente habilidosa em técnicas de combate. A guerra pela sobrevivência está prestes a começar.

Comentários:
Segundo filme da franquia "Resident Evil". Como o primeiro filme fez um sucesso digno de grandes orçamentos a produção dessa segunda parte ganhou bastante em termos de efeitos visuais, cenários e figurinos. É sem dúvida bem superior ao original nesse aspecto. Milla Jovovich continua tão bela como inexpressiva como atriz, o que não fará a menor diferença para os fãs de "Resident Evil" que desejam mesmo é ver o desfile de zumbis sendo trucidados pela heroína improvável (atire a primeira pedra quem nunca achou esquisito uma gata dessas baixando a porrada em um bando de monstros comedores de cérebros!). O destaque vai para as criaturas digitais como aquelas que atacam dentro da igreja, da fuga desesperada da população tentando fugir da cidade infectada e da destruição do prédio onde Milla Jovovich dá uma de Bruce Willis em "Duro de Matar" ao descer do edíficio em chamas. Cinema pop zumbi de qualidade certamente.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

A Trilha

Para se realizar um bom filme de suspense psicológico não basta apenas reciclar velhos clichês. Essa é a conclusão que se chega após assistir a esse “A Trilha”. O filme tem no elenco a atriz e modelo Milla Jovovich da franquia “Resident Evil”. Ao seu lado surgem dois astros da TV, o comediante Steve Zahn (que está excelente na serie “Treme” da HBO) e Timothy Olyphant (que interpreta o agente federal durão Raylan Givens da boa série policial “Justified” do canal FX). Apesar dos nomes envolvidos não espere grande coisa de “A Trilha”. No enredo acompanhamos um casal de praticantes de esportes radicais (aventureiros de fim de semana como são chamados) que em lua de mel pelo Havaí acaba descobrindo da pior maneira que seguir trilhas adentro no meio da natureza envolvem muitos riscos, inclusive de segurança, já que bem no meio da aventura se deparam com psicopatas perigosos.

O roteiro usa e abusa de clichês que já conhecemos bem. Nem todos parecem ser o que aparentam e as cenas de tensão e terror se sucedem sem muita inspiração. Há muito apelo para o simples e puro mau gosto sensacionalista (afinal quem levaria a sério alguém que coleciona dentes?) e problemas de interpretação, com destaque para a inexpressiva Milla Jovovich que até hoje nunca convenceu em papel nenhum de sua carreira. E não seria em um filme raso desses que alcançaria sua redenção profissional. De bom se salva apenas o belo cenário do Havaí, que realmente é lindo, de encher os olhos. No mais nada de novo em cena. “A Trilha” foi dirigido por David Twohy, que já havia dado ao público Sci-fi os bons “Eclipse Mortal” e “A Batalha de Riddick” mas que ultimamente não tem acertado muito bem a mão (vide o fraco “Submersos”). Esse certamente é um de seus mais convencionais e decepcionantes filmes. Espero que volte ao bom caminho em sua próxima produção, “Riddick”, que está em fase de conclusão.

A Trilha (A Perfect Getaway, Estados Unidos, 2009) Direção: David Twohy / Roteiro: David Twohy / Elenco: Steve Zahn, Timothy Olyphant, Milla Jovovich / Sinopse: Casal em férias no Havaí acaba caindo nas mãos de terríveis psicopatas.

Pablo Aluísio.

domingo, 1 de abril de 2012

Os Três Mosqueteiros

Alguns filmes são totalmente desnecessários. Um caso que retrata bem isso é esse "Os Três Mosqueteiros" versão 2011. O famoso livro de Alexandre Dumas já foi adaptado várias vezes no cinema e já encontrou sua versão definitiva, então tirando a ganância dos produtores pelo lucro fácil qual é a razão de se realizar um filme assim? Ser fiel ao livro certamente não foi. Essa nova versão é completamente alheia ao famoso texto. Tirando o nome dos personagens pouca coisa se assemelha ao original. Novos personagens aparecem do nada e outros simplesmente somem do mapa. Milady vira uma versão trash de Resident Evil. Incrível como até as cenas do corredor de armadilhas de Resident Evil foram descaradamente copiadas aqui (sem resultado nenhum). Milla Jojovich aliás continua realizando os mesmos filmes horrorosos de sempre. Sequer merece ser chamada de atriz. Tudo é exagerado beirando a histeria. Inventaram de colocar caravelas voadoras em cena, uma coisa pavorosa, sem graça, desproporcional ao extremo. A tentativa de imitar "Piratas do Caribe" é evidente e soa grotesca! A overdose de efeitos digitais cansam o espectador. Paris e Londres, por exemplo, foram recriados digitalmente com resultados bem ruins (nada convincentes e com cara de vídeo game).

O elenco é todo fraco. Além da já citada Milla (péssima) o filme desperdiça a presença de Christoph Waltz. Aliás o que aconteceu com ele? Só estrela bomba ultimamente. Aqui interpreta o Cardeal Richelieu mas nunca decola, está sempre apático, transparecendo aborrecimento! Desde que emplacou com "Bastardos Inglórios" parece que ele perdeu o rumo se envolvendo em projetos ruins e ridículos, um atrás do outro. Tem se equivocado em suas escolhas sistematicamente. Será a maldição do Oscar? Espero que reencontre o caminho na carreira pois é um ator talentoso. Outra decepção do elenco é o grupo de atores que interpretam os 3 mosqueteiros e D´artagnan, todos sem carisma. Logan Lerman que faz D´artagnan, por exemplo, tem rosto inexpressivo e talento inexistente! Lamentável. Os demais sequer são dignos de nota. Enfim, muita megalomania, muita pirotecnia e um resultado pífio e raso. Assim se pode definir com poucas palavras o novo "Os Três Mosqueteiros". Uma perda de tempo completa.

Os Três Mosqueteiros (The Three Musketeers, EUA, 2011) Direção: Paul W.S. Anderson / Roteiro: Andrew Davies, Alex Litvak, baseado na obra de Alexandre Dumas / Elenco: Logan Lerman, Milla Jovovich, Orlando Bloom, Matthew Macfadyen, Christoph Waltz, Luke Evans / Sinopse: Releitura do famoso livro de Alexandra Dumas retratando as aventuras de Porthos (Ray Stevenson), Athos (Luke Evans) e Aramis (Matthew Macfadyen) e o jovem D'Artagnan (Logan Lerman), os mosqueteiros do Rei.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Homens em Fúria

Justiça seja feita: achei "Stone - Homens em Fúria" um bom filme, realmente bom. Depois de tantas críticas negativas pensei que o filme fosse ruim mas não, pelo menos na minha ótica o roteiro é muito bem escrito, as atuações, tanto de De Niro quanto de Norton, não caem no marasmo e a trama em si é bem construída com desenvolvimento satisfatório. Talvez nas mãos de um diretor mais competente e experiente a atuação dos dois atores teria rendido mais, porém isso é apenas uma suposição pois de maneira geral o diretor John Curran (o mesmo de "Despertar de Uma Paixão) entregou um trabalho coeso, bem feito. Não sei até que ponto o fato de gostar de De Niro influenciou essa minha opinião. Acontece que tenho assistido tantos filmes medíocres de sua carreira nos últimos anos que qualquer coisa que seja ao menos mediano com esse ator me enche os olhos. Algo parecido já havia acontecido com "Estão Todos Bem". Não são filmes excepcionais, maravilhosos, tais como aqueles que ele fez no passado, mas pelo menos conseguem passar pequenos momentos de boas atuações dele.

O único ponto fraco indiscutível de Stone é a atuação pouco inspirada de Milla Jovovich. Ela definitivamente não convence em nenhum momento. Jovovich mostra bem os danos que podem ser causados a certos filmes pela equivocada escalação de profissionais que na realidade nem formação dramática possuem. Milla nunca foi atriz, é em essência uma modelo com conexões na indústria cinematográfica. Seu agente é muito influente no meio e por isso ela consegue ser escalada em produções como essa o que é um erro grasso. A filmografia de Milla é composta por obras que nem são filmes para falar a verdade, coisas como "Resident Evil" definitivamente não são cinema e sim videogame. Até aí tudo bem mas escalar uma modelo dessas para contracenar com Robert De Niro e Edward Norton só pode ser uma piada de humor negro. Ela pode ser aceitável matando zumbis digitais mas aqui em um roteiro que exige boas atuações soa desproporcional. Apesar de sua presença insignificante em cena os danos são minorados. No saldo final "Homens em Fúria" consegue superar tudo isso para se tornar um bom filme, sem a menor sombra de dúvidas.

Homens em Fúria (Stone, Estados Unidos, 2010) Direção: John Curran / Roteiro: Angus MacLachlan / Elenco: Edward Norton, Milla Jovovich, Robert De Niro / Sinopse: Jack (Robert De Niro) é um agente da condicional que nas portas de sua aposentadoria tem que lidar com o problemático presidiário Gerald (Edward Norton) e sua esposa Lucetta (Milla Jovovich).

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lista de Filmes - Edição V

Os Sete Suspeitos
Seis pessoas são convidadas anonimamente para jantar em uma mansão estranha, mas depois que seu anfitrião é morto, eles devem cooperar com a equipe para identificar o assassino enquanto os corpos se amontoam. Assisti a esse filme nos anos 80, ainda nos tempos das fitas VHS. Foi uma das primeiras fitas a chegarem seladas em nossas locadoras, acredito que tenha sido lançado inclusive no primeiro lote da CIC Vídeo no Brasil. É um filme interessante, claramente se inspirando nos livros da famosa autora de mistério e suspense Agatha Christie. Um filme interessante, bem roteirizado, que até hoje  pode ser indicado para quem curte esse tipo de roteiro. / Os Sete Suspeitos (Clue, Estados Unidos, 1985)  Direção: Jonathan Lynn / Roteiro: John Landis, Jonathan Lynn / Elenco: Tim Curry, Madeline Kah, Eileen Brennan.

Debi & Lóide 2
A Universal não iria desistir de filmar uma continuação de "Debi & Lóide", ainda mais depois do grande sucesso de bilheteria do primeiro filme. A dupla Jim Carrey e Jeff Daniels não queria voltar para uma sequência e só foram convencidos depois de uma oferta generosa de cachês.  Jim Carrey, por exemplo, levou 17 milhões de dólares para voltar ao papel de Lloyd. O filme até teve um bom retorno nas bilheterias dos cinemas, mas o consenso geral foi que esse segundo filme não tinha o roteiro tão engraçado como o primeiro, ao invés disso, passava bem longe do humor do anterior. E é bem sem graça mesmo, apesar do enredo abrir boas possibilidades como o fato de um deles agora ser pai e coisas do tipo. Eu particularmente não gostei. Achei realmente bem mediano. As risadas não surgiram como era esperado. / Debi & Lóide 2 (Dumb and Dumber To, Estados Unidos, 2014) Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly / Roteiro: Sean Anders, John Morris / Elenco: Jim Carrey, Jeff Daniels, Rob Riggle .

O Sexto Homem
Qual é a história? Um atleta universitário retorna dos mortos para ajudar o time de basquete de seu irmão a ganhar o título da NCAA. Filme fraco demais, uma comédia que não vai agradar nem mesmo aos que curtem os filmes do Marlon Wayans, aqui trabalhando longe de seu clã familiar. Como se sabe, ele se dá melhor quando está ao lado dos irmãos. Com roteiro muito bobo e elenco sem a menor graça, esse filme é aquele tipo de comédia que você faz força para chegar até o final, pensando em desistir do resto do filme diversas vezes. No Brasil foi exibido por meses no canal HBO. Acredito inclusive que nunca foi lançado nos cinemas brasileiros e se o foi, ficou em cartaz por poucos dias. Totalmente dispensável. / O Sexto Homem (The Sixth Man, Estados Unidos, 1997) Direção: Randall Miller / Roteiro: Christopher Reed, Cynthia Carle / Elenco: Marlon Wayans, Kadeem Hardison.

Abracadabra
Um jovem curioso muda-se para Salem, onde luta para se adaptar antes de acordar um trio de bruxas diabólicas que foram executadas no século XVII. Esse filme segue na mesma linha que "Convenção das Bruxas", ou seja, uma espécie de filme de bruxas, com elementos de comédia, especialmente direcionado para um público mais juvenil. O elenco traz duas boas atrizes, Bette Midler e Sarah Jessica Parker, ambas usando forte maquiagem para parecerem bruxas, da maneira mais caricata. Tem lá alguns momentos mais divertidos, mas no geral é uma grande bobagem. Para os produtores foi uma boa, custou bem pouco e alcançou uma boa lucratividade nos cinemas. Para quem viu, nada demais. A maioria já esqueceu que esse filme um dia existiu. Enfim, uma mera Sessão da Tarde com o selo Disney. / Abracadabra (Hocus Pocus, Estados Unidos, 1993) Direção: Kenny Ortega / Roteiro: David Kirschner, Mick Garris / Elenco: Bette Midler, Sarah Jessica Parker, Kathy Najimy.

Dummy: Um Amor Diferente
No mínimo curioso ver esse elenco desses nesse tipo de filme. Adrien Brody, em raro papel mais cômico, interpreta um sujeito que tem uma vida muito chata, um emprego tedioso e sem futuro. Seu sonho é ganhar a vida como ventríloco, se apresentando com seu boneco. Mas a maioria das pessoas acredita que isso é algo completamente fora de questão, uma bobagem, etc. O velho preconceito contra se ter uma vida de artista. Outra surpresa desse filme é ver a atriz Milla Jovovich atuando bem! Isso mesmo, considerada uma atriz fraca, ela aqui surpreende, interpretando uma mulher casca-grossa que não leva desaforos para casa. Além dela, outro ponto interessante do filme vem com a presença da sempre talentosa Vera Farmiga, sendo que essa, ao contrário da outra, sempre foi considerada ótima atriz. Então deixo a dica de um pequeno filme que muita gente não deu muita bola, mas que é inegavelmente muito bom e interessante. / Dummy: Um Amor Diferente (Dummy, Estados Unidos, 2002) Direção: Greg Pritikin / Roteiro: Greg Pritikin / Elenco: Adrien Brody, Milla Jovovich, Vera Farmiga, Illeana Douglas.

Pablo Aluísio.