Título no Brasil: Os Thunderbirds
Título Original: Thunderbirds
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Working Title Films,
Direção: Jonathan Frakes
Roteiro: Gerry Anderson, Sylvia Anderson
Elenco: Bill Paxton, Anthony Edwards, Ben Kingsley, Philip Winchester, Genie Francis, Deobia Oparei
Sinopse:
Quando um vilão encontra e invade a base secreta do grupo "Resgate Internacional" e prende a maior parte da família Tracy, apenas o jovem Alan Tracy e seus amigos poderão salvar o dia. E salvar sua família não vai ser nada fácil, nada fácil mesmo!
Comentários:
A série original nasceu na Inglaterra, durante a década de 1960. Era um programa com marionetes, inclusive onde os espectadores conseguiam ver até mesmo os fios dos bonecos. Era uma atração para as crianças que acabou fazendo bastante sucesso, inclusive no Brasil, onde foi exibida por anos. O tempo passou e as crianças daquela época cresceram. Estúdios americanos viram potencial em fazer um filme com atores de carne e osso, com a tecnologia do presente. Podia dar certo. Só que no final o filme fracassou nas bilheterias. Era um filme juvenil feito para jovens que não conheciam o material original. Os mais velhos também não prestigiaram. Parece que Thunderbirds só funcionaria mesmo dentro daquele contexto dos anos 60, com os bonecos originais. Tentar modernizar algo assim não deu muito certo. Só sobrou mesmo um pouco de nostalgia e nada mais. O filme diverte, mas é bem fraquinho para dizer a verdade. Só deve agradar mesmo aos nostálgicos de plantão.
Pablo Aluísio.
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
sábado, 18 de junho de 2016
Os Esquecidos
Título no Brasil: Os Esquecidos
Título Original: The Forgotten
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Joseph Ruben
Roteiro: Gerald Di Pego
Elenco: Julianne Moore, Anthony Edwards, Gary Sinise, Dominic West, Christopher Kovaleski
Sinopse:
Passado um ano da morte de seu filho, Telly Paretta (Julianne Moore) não consegue superar a dor de sua perda. Seu casamento está praticamente arruinado pela tragédia e ela não consegue superar a depressão avassaladora. Procurando por uma saída ela então resolve se tratar com o médico psiquiatra Dr. Jack Munce (Gary Sinise) que então lhe faz uma revelação assustadora: toda a tragédia, o filho morto e os eventos que vieram antes disso nunca realmente existiram. Foi tudo fruto da mente perturbada de Telly! E agora, estaria ela realmente enlouquecendo ou haveria algo mais por trás de tudo?
Comentários:
Bom filme, mesclando um terror psicológico com uma trama bem desenvolvida. Qualquer filme estrelado por Julianne Moore vale ao menos uma espiada, isso porque ela é aquele tipo de atriz que faz valer o ingresso, independente da proposta que o filme dará ao espectador. Para melhorar o que já era muito bom há ainda a presença do talentoso Gary Sinise como um médico psiquiatra que tanto pode estar tentando tratá-la de um surto psicótico, como também agindo nas sombras com o objetivo de encobrir algo ainda mais sério. Em termos de crítica o filme foi até recebido um pouco friamente, talvez por ser um thriller, um estilo de cinema que anda um tanto saturado nos últimos tempos. Penso que não é motivo para rejeitar de antemão a produção apenas por essa razão, ela inegavelmente tem méritos que fazem valer a pena assisti-la. Embora em alguns aspectos soe frio e lento, esse "The Forgotten" acaba agradando, principalmente para quem for fiscado por seu enredo. Afinal de contas essa é um daqueles roteiros cheios de reviravoltas e situações impensadas que fará o deleite dos espectadores que curtem esse tipo de produção.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Forgotten
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Sony Pictures
Direção: Joseph Ruben
Roteiro: Gerald Di Pego
Elenco: Julianne Moore, Anthony Edwards, Gary Sinise, Dominic West, Christopher Kovaleski
Sinopse:
Passado um ano da morte de seu filho, Telly Paretta (Julianne Moore) não consegue superar a dor de sua perda. Seu casamento está praticamente arruinado pela tragédia e ela não consegue superar a depressão avassaladora. Procurando por uma saída ela então resolve se tratar com o médico psiquiatra Dr. Jack Munce (Gary Sinise) que então lhe faz uma revelação assustadora: toda a tragédia, o filho morto e os eventos que vieram antes disso nunca realmente existiram. Foi tudo fruto da mente perturbada de Telly! E agora, estaria ela realmente enlouquecendo ou haveria algo mais por trás de tudo?
Comentários:
Bom filme, mesclando um terror psicológico com uma trama bem desenvolvida. Qualquer filme estrelado por Julianne Moore vale ao menos uma espiada, isso porque ela é aquele tipo de atriz que faz valer o ingresso, independente da proposta que o filme dará ao espectador. Para melhorar o que já era muito bom há ainda a presença do talentoso Gary Sinise como um médico psiquiatra que tanto pode estar tentando tratá-la de um surto psicótico, como também agindo nas sombras com o objetivo de encobrir algo ainda mais sério. Em termos de crítica o filme foi até recebido um pouco friamente, talvez por ser um thriller, um estilo de cinema que anda um tanto saturado nos últimos tempos. Penso que não é motivo para rejeitar de antemão a produção apenas por essa razão, ela inegavelmente tem méritos que fazem valer a pena assisti-la. Embora em alguns aspectos soe frio e lento, esse "The Forgotten" acaba agradando, principalmente para quem for fiscado por seu enredo. Afinal de contas essa é um daqueles roteiros cheios de reviravoltas e situações impensadas que fará o deleite dos espectadores que curtem esse tipo de produção.
Pablo Aluísio.
sábado, 5 de dezembro de 2015
Experimentos
Baseado em fatos reais, o filme "Experimenter" narra parte da história do professor de psicologia Stanley Milgram (Peter Sarsgaard). Pesquisador respeitado que chegou a lecionar nas prestigiadas universidades de Yale e Harvard, ele desenvolveu uma experiência muito interessante na década de 1960. Milgram estava curioso para entender como pessoas civilizadas, cultas e com valores morais e religiosos, aceitaram participar dos horrores do holocausto nazista durante a II Guerra Mundial. Como o povo alemão, um dos mais desenvolvidos da Europa, aceitou a morte sistemática e em ritmo industrial de milhões de judeus executados em campos de concentração? Para Milgram apenas sondando a mente humana se conseguiria chegar numa resposta a essa dúvida. Ele então criou uma experiência. Usando uma falsa máquina de dar choques ele colocou pessoas comuns recebendo ordens superiores para dar choques em outras pessoas que supostamente erravam as perguntas que lhes eram feitas em um laboratório. Cada resposta errada deveria ser motivo para dar choques elétricos naqueles que não acertavam as respostas. Milgram queria provar que o ser humano tem uma tendência natural para aceitar ordens vindas de seus superiores, por mais absurdas e imorais que fossem.
Depois de realizar os testes Milgram publicou um livro que até hoje é referência dentro da psicologia humana. Com seu experimento ele provou que a imensa maioria dos que foram expostos à experiência realmente aceitavam cumprir ordens superiores, mesmo que essas fossem em última análise para torturar alguém. O livro causou grande debate em seu lançamento e até hoje segue sendo estudado e analisado. Ele trazia finalmente uma justificativa científica sobre os meandros psicológicos que tornaram possível coisas horrendas como o holocausto nazista. Também provou que esse tipo de situação independeria do país e da cultura onde se desenvolveria, pois seus testes foram realizados em americanos, vivendo em um país democrático e com plena liberdade individual. A história, como se pode perceber, já é por demais interessante. A narração também é muito curiosa, colocando o protagonista fazendo pequenas intervenções, falando diretamente com o público espectador, criando uma intimidade que só trouxe aspectos positivos ao filme como um todo. Há também uso de cenários estilizados, como se estivéssemos dentro da mente de Milgram, compartilhando seus pensamentos mais íntimos. O elenco também está ótimo, com destaque para o sempre competente Peter Sarsgaard, aqui contracenando com a sumida Winona Ryder (fazia anos que ela não aparecia com uma atuação de destaque). Então é isso. Temos aqui um filme muito bom, com roteiro muito bem escrito, ótimos diálogos e um argumento inteligente e sagaz. Ideal para acadêmicos e estudantes de psicologia e ciências correlatas em geral. Está mais do que indicado.
Experimentos (Experimenter, Estados Unidos, 2015) Direção: Michael Almereyda / Roteiro: Michael Almereyda / Elenco: Peter Sarsgaard, Winona Ryder, Taryn Manning, Lori Singer, John Leguizamo, Anthony Edwards / Sinopse: Stanley Milgram (Peter Sarsgaard) é um pesquisador que resolve fazer uma experiência com pessoas comuns para compreender os mecanismos psicológicos que tornaram possível o holocausto nazista. A intenção passa a ser como entender a mente de uma pessoa que aceita receber ordens para infringir dores físicas e psicológicas em outras pessoas, sem qualquer justificativa mais convincente para isso. Filme vencedor do Los Angeles Film Festival na categoria de Melhor Direção (Michael Almereyda). Também indicado ao Gotham Independent Film Award na categoria de Melhor Ator (Peter Sarsgaard).
Pablo Aluísio.
Depois de realizar os testes Milgram publicou um livro que até hoje é referência dentro da psicologia humana. Com seu experimento ele provou que a imensa maioria dos que foram expostos à experiência realmente aceitavam cumprir ordens superiores, mesmo que essas fossem em última análise para torturar alguém. O livro causou grande debate em seu lançamento e até hoje segue sendo estudado e analisado. Ele trazia finalmente uma justificativa científica sobre os meandros psicológicos que tornaram possível coisas horrendas como o holocausto nazista. Também provou que esse tipo de situação independeria do país e da cultura onde se desenvolveria, pois seus testes foram realizados em americanos, vivendo em um país democrático e com plena liberdade individual. A história, como se pode perceber, já é por demais interessante. A narração também é muito curiosa, colocando o protagonista fazendo pequenas intervenções, falando diretamente com o público espectador, criando uma intimidade que só trouxe aspectos positivos ao filme como um todo. Há também uso de cenários estilizados, como se estivéssemos dentro da mente de Milgram, compartilhando seus pensamentos mais íntimos. O elenco também está ótimo, com destaque para o sempre competente Peter Sarsgaard, aqui contracenando com a sumida Winona Ryder (fazia anos que ela não aparecia com uma atuação de destaque). Então é isso. Temos aqui um filme muito bom, com roteiro muito bem escrito, ótimos diálogos e um argumento inteligente e sagaz. Ideal para acadêmicos e estudantes de psicologia e ciências correlatas em geral. Está mais do que indicado.
Experimentos (Experimenter, Estados Unidos, 2015) Direção: Michael Almereyda / Roteiro: Michael Almereyda / Elenco: Peter Sarsgaard, Winona Ryder, Taryn Manning, Lori Singer, John Leguizamo, Anthony Edwards / Sinopse: Stanley Milgram (Peter Sarsgaard) é um pesquisador que resolve fazer uma experiência com pessoas comuns para compreender os mecanismos psicológicos que tornaram possível o holocausto nazista. A intenção passa a ser como entender a mente de uma pessoa que aceita receber ordens para infringir dores físicas e psicológicas em outras pessoas, sem qualquer justificativa mais convincente para isso. Filme vencedor do Los Angeles Film Festival na categoria de Melhor Direção (Michael Almereyda). Também indicado ao Gotham Independent Film Award na categoria de Melhor Ator (Peter Sarsgaard).
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Gotcha!
Título no Brasil: Gotcha! - Uma Arma do Barulho
Título Original: Gotcha!
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jeff Kanew
Roteiro: Paul G. Hensler, Dan Gordon
Elenco: Anthony Edwards, Linda Fiorentino, Jsu Garcia, Alex Rocco, Marla Adams, Klaus Löwitsch
Sinopse:
O jovem Jonathan (Anthony Edwards) é fera em jogos de paintball no campus universitário onde estuda. Só que o que era um mero jogo, acaba virando realidade quando ele viaja para Paris!
Comentários:
A expressão "Gotcha!" em língua inglesa significa algo próximo ao "Te Peguei" em nossa língua portuguesa. E é justamente esse o nome desse filme bem fraquinho que por anos foi um verdadeiro "clássico da Sessão da Tarde". Esse jovem ator chamado Anthony Edwards não conseguiu fazer carreira, apesar do relativo sucesso desse filminho para adolescentes, que aproveitava para também tirar uma casquinha de filmes de espiões ao estilo James Bond, o agente inglês 007, da famosa franquia cinematográfica. Esse aqui, claro, não chega nem perto. Filme bobinho dos anos 80 está praticamente esquecido nos dias de hoje. Enfim, só funcionava mesmo naquela década e olhe lá, pois nem naquela época eu consegui achar esse filme bom. Bola fora mesmo!
Pablo Aluísio.
Título Original: Gotcha!
Ano de Produção: 1985
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Jeff Kanew
Roteiro: Paul G. Hensler, Dan Gordon
Elenco: Anthony Edwards, Linda Fiorentino, Jsu Garcia, Alex Rocco, Marla Adams, Klaus Löwitsch
Sinopse:
O jovem Jonathan (Anthony Edwards) é fera em jogos de paintball no campus universitário onde estuda. Só que o que era um mero jogo, acaba virando realidade quando ele viaja para Paris!
Comentários:
A expressão "Gotcha!" em língua inglesa significa algo próximo ao "Te Peguei" em nossa língua portuguesa. E é justamente esse o nome desse filme bem fraquinho que por anos foi um verdadeiro "clássico da Sessão da Tarde". Esse jovem ator chamado Anthony Edwards não conseguiu fazer carreira, apesar do relativo sucesso desse filminho para adolescentes, que aproveitava para também tirar uma casquinha de filmes de espiões ao estilo James Bond, o agente inglês 007, da famosa franquia cinematográfica. Esse aqui, claro, não chega nem perto. Filme bobinho dos anos 80 está praticamente esquecido nos dias de hoje. Enfim, só funcionava mesmo naquela década e olhe lá, pois nem naquela época eu consegui achar esse filme bom. Bola fora mesmo!
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 12 de março de 2014
Ases Indomáveis
Título no Brasil: Ases Indomáveis
Título Original: Top Gun
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Tony Scott
Roteiro: Jim Cash, Jack Epps Jr
Elenco: Tom Cruise, Tim Robbins, Kelly McGillis, Val Kilmer, Anthony Edwards, Meg Ryan
Sinopse:
O piloto de caças Maverick (Tom Cruise) entra na escola de elite da Marinha americana. Seu objetivo é se tornar um ás de sua categoria, um verdadeiro Top Gun. Lá se torna amigo de Goose (Anthony Edwards), seu co-piloto. A concorrência entre os alunos é feroz e todos querem ser o primeiro da turma. Iceman (Val Kilmer) se torna seu principal rival por ser um piloto arrojado e ousado. Cabe a Maverick superar esse desafio enquanto tenta conquistar o coração de Charlie (Kelly McGillis), sua instrutora de aviação militar.
Comentários:
Finalmente Tom Cruise encontra o filme que mudaria toda a sua carreira. Grande sucesso de bilheteria o transformou em astro de primeira grandeza! O filme continua muito bom, com ótimas cenas de combates entre caças F14 da marinha americana e um pano de fundo para trazer humanidade aos pilotos. Além disso o filme tem um bom romance envolvendo o personagem Maverick (Tom Cruise) e sua instrutora (a bonita Kelly MgGillis). Vendo hoje, depois de tantos anos, cheguei na conclusão que esse realmente deve ser um dos primeiros "filmes clips" da história do cinema. Essa denominação eu uso porque ele tem muito da linguagem MTV, tudo muito rápido, com edição esperta, trilha sonora de FM e nada de muito profundo ou pesado (mesmo quando seu companheiro de vôo Goose morre nada fica muito dramático).
Até hoje eu não entendi porque Top Gun nunca ganhou uma continuação na época. Todo mundo sabe que nos anos 80 todos os grandes sucessos do cinema (Rambo, Caça Fantasmas, De Volta Para o Futuro, A Hora do Espanto, etc) tiveram sequências mas Top Gun não. Complicado entender. De qualquer forma foi melhor assim. Em breve teremos um remake, algo que acho sem sentido uma vez que esse filme pop dos anos 80 só funcionaria bem mesmo naquela década, onde todo mundo usava roupas pra lá de estranhas e penteados diferentes. Além disso canções como as do grupo Berlim (da famosa canção tema Take Me Breath Away) soam datadas hoje em dia. Vamos esperar pra ver no que dá. Esse original pelo menos ainda continua muito divertido e marcante.
Pablo Aluísio.
Título Original: Top Gun
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Tony Scott
Roteiro: Jim Cash, Jack Epps Jr
Elenco: Tom Cruise, Tim Robbins, Kelly McGillis, Val Kilmer, Anthony Edwards, Meg Ryan
Sinopse:
O piloto de caças Maverick (Tom Cruise) entra na escola de elite da Marinha americana. Seu objetivo é se tornar um ás de sua categoria, um verdadeiro Top Gun. Lá se torna amigo de Goose (Anthony Edwards), seu co-piloto. A concorrência entre os alunos é feroz e todos querem ser o primeiro da turma. Iceman (Val Kilmer) se torna seu principal rival por ser um piloto arrojado e ousado. Cabe a Maverick superar esse desafio enquanto tenta conquistar o coração de Charlie (Kelly McGillis), sua instrutora de aviação militar.
Comentários:
Finalmente Tom Cruise encontra o filme que mudaria toda a sua carreira. Grande sucesso de bilheteria o transformou em astro de primeira grandeza! O filme continua muito bom, com ótimas cenas de combates entre caças F14 da marinha americana e um pano de fundo para trazer humanidade aos pilotos. Além disso o filme tem um bom romance envolvendo o personagem Maverick (Tom Cruise) e sua instrutora (a bonita Kelly MgGillis). Vendo hoje, depois de tantos anos, cheguei na conclusão que esse realmente deve ser um dos primeiros "filmes clips" da história do cinema. Essa denominação eu uso porque ele tem muito da linguagem MTV, tudo muito rápido, com edição esperta, trilha sonora de FM e nada de muito profundo ou pesado (mesmo quando seu companheiro de vôo Goose morre nada fica muito dramático).
Até hoje eu não entendi porque Top Gun nunca ganhou uma continuação na época. Todo mundo sabe que nos anos 80 todos os grandes sucessos do cinema (Rambo, Caça Fantasmas, De Volta Para o Futuro, A Hora do Espanto, etc) tiveram sequências mas Top Gun não. Complicado entender. De qualquer forma foi melhor assim. Em breve teremos um remake, algo que acho sem sentido uma vez que esse filme pop dos anos 80 só funcionaria bem mesmo naquela década, onde todo mundo usava roupas pra lá de estranhas e penteados diferentes. Além disso canções como as do grupo Berlim (da famosa canção tema Take Me Breath Away) soam datadas hoje em dia. Vamos esperar pra ver no que dá. Esse original pelo menos ainda continua muito divertido e marcante.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Zodíaco
O Zodíaco foi um dos mais famosos assassinos seriais da história americana. Com requintes de sadismo ele matava geralmente jovens casais que se atreviam a namorar em lugares remotos e distantes. Ao que tudo indica era um frustrado emotivo-sexual que se vingava dos pombinhos que encontrava pela frente. Outro fato que chama atenção no modo de agir do Zodíaco é que ele parecia ter uma atração doentia pela atenção da mídia, enviando cartas para jornais e para a polícia, onde usando de um texto cifrado ameaçava cometer novos crimes. Também gostava de se vangloriar de seus crimes, provocando e desafiando os investigadores a descobrirem sua verdadeira identidade. Nunca foi preso e mesmo após todos esses anos até hoje não se sabe quem foi o assassino do Zodíaco. Tudo o que diz respeito aos seus crimes segue sendo um mistério. Assim como aconteceu com Jack o Estripador, esse serial killer conseguiu escapar das garras da lei. Como é uma história em aberto (não poderia ser de outra forma) a estrutura do roteiro dessa produção não se propõe a dar uma resposta definitiva aos crimes mas sim apenas mostrar o processo de investigação dos policiais envolvidos.
Por essa razão talvez também o filme tenha desagradado a tantas pessoas. Não foram poucas as pessoas que qualificaram o filme como inconclusivo, sem final ou clímax. Burocrático também foi outro adjetivo muito usado pela crítica em relação a esse “O Zodíaco”. Eu já penso de modo bem diferente. A história real já é intrigante por si só e para quem se interesse por crimes famosos e ciência forense o roteiro traz muito conteúdo e informação. Claro que não se trata de um filme tradicional no gênero, com começo, meio e fim conclusivo. O problema é que se trata de uma obra baseada numa história real e essa não chegou ao seu final, as investigações nunca chegaram a uma solução definitiva – e por isso o filme segue essa estrutura. Não poderia ser diferente. No saldo final tudo é muito interessante, Fica assim a dica de mais esse filme sobre assassinos seriais. Por ser tão próximo dos fatos reais essa produção acabou se tornando uma das mais indicadas para quem deseja estudar a mente e os mistérios que rondam a existência desses criminosos na vida real.
Zodíaco (Zodiac, Estados Unidos, 2007) Direção: David Fincher / Roteiro: James Vanderbilt, baseado no livro de Robert Graysmith / Elenco: Jake Gyllenhaal, Mark Ruffalo, Robert Downey Jr, Anthony Edwards / Sinopse: Na década de 1960 surge nos Estados Unidos um novo serial killer que se autodenomina “O Zodíaco”. Matando jovens casais de namorados, sua captura logo vira uma questão de honra para o Departamento de Polícia de San Francisco.
Pablo Aluísio.
Por essa razão talvez também o filme tenha desagradado a tantas pessoas. Não foram poucas as pessoas que qualificaram o filme como inconclusivo, sem final ou clímax. Burocrático também foi outro adjetivo muito usado pela crítica em relação a esse “O Zodíaco”. Eu já penso de modo bem diferente. A história real já é intrigante por si só e para quem se interesse por crimes famosos e ciência forense o roteiro traz muito conteúdo e informação. Claro que não se trata de um filme tradicional no gênero, com começo, meio e fim conclusivo. O problema é que se trata de uma obra baseada numa história real e essa não chegou ao seu final, as investigações nunca chegaram a uma solução definitiva – e por isso o filme segue essa estrutura. Não poderia ser diferente. No saldo final tudo é muito interessante, Fica assim a dica de mais esse filme sobre assassinos seriais. Por ser tão próximo dos fatos reais essa produção acabou se tornando uma das mais indicadas para quem deseja estudar a mente e os mistérios que rondam a existência desses criminosos na vida real.
Zodíaco (Zodiac, Estados Unidos, 2007) Direção: David Fincher / Roteiro: James Vanderbilt, baseado no livro de Robert Graysmith / Elenco: Jake Gyllenhaal, Mark Ruffalo, Robert Downey Jr, Anthony Edwards / Sinopse: Na década de 1960 surge nos Estados Unidos um novo serial killer que se autodenomina “O Zodíaco”. Matando jovens casais de namorados, sua captura logo vira uma questão de honra para o Departamento de Polícia de San Francisco.
Pablo Aluísio.
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