Título no Brasil: Looney Tunes - De Volta à Ação
Título Original: Looney Tunes - Back in Action
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Joe Dante, Eric Goldberg
Roteiro: Larry Doyle
Elenco: Brendan Fraser, Steve Martin, Timothy Dalton, Heather Locklear, Joan Cusack, Roger Corman
Sinopse:
Os Looney Tunes procuram o pai desaparecido de um homem e o mítico diamante Blue Monkey, que vale uma verdadeira fortuna, milhões de dólares. Filme indicado ao Annie Awards, o Oscar da animação, em diversas categorias, entre elas a de melhor animação produzida para o cinema.
Comentários:
Em seu lançamento original essa animação foi encarada como uma espécie de sequência de "Space Jam: O Jogo do Século". Bom, não era bem isso. Se o primeiro filme apresentava celebridades como o jogador de basquete Michael Jordan, esse aqui não tinha nenhum grande nome para atrair o público aos cinemas. Só tinha mesmo a galeria dos famosos personagens de desenhos animados como o Pernalonga, o Patolino, o Papa-Léguas, o Diabo-da-Tasmânia, etc. Aliás havia mais "celebridades" animadas do que um grande elenco em carne e osso. Joe Dante sempre foi um diretor excelente nesse tipo de produção, mas aqui ficou um pouco no controle remoto. O que deixou essa animação um pouco mais chata foi a presença do ator Brendan Fraser, sempre muito cansativo. Nem Steve Martin, usando uma esquisita caracterização, conseguiu melhorar o filme como um todo. Sinceramente é melhor rever os divertidos antigos desenhos animados clássicos da Warner dos anos 50 e 60, do que ver esse longa-metragem turbinado de efeitos digitais para o cinema.
Pablo Aluísio.
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
A Família Addams 2
Título no Brasil: A Família Addams 2
Título Original: Addams Family Values
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Paul Rudnick
Elenco: Anjelica Huston, Raul Julia, Christopher Lloyd, Christina Ricci, Joan Cusack, Christopher Hart
Sinopse:
Segundo filme para o cinema baseado na obra do cartunista Charles Addams. Nessa segunda produção a Família Addams tenta resgatar seu amado tio Fester de seu novo amor, uma viúva negra chamada Debbie, que só está interessada em seu dinheiro. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção de arte. Também indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Anjelica Huston).
Comentários:
Charles Addams usava seus desenhos para criticar a própria sociedade americana. Afinal quem nunca teve um tio babão que caia de amores por uma mulher mais jovem e interesseira que só estava de olho no dinheiro dele? Essa situação não é apenas comum, mas totalmente familiar para muitas pessoas. Nessa continuação temos uma ampliação de espaço para o personagem interpretado por Christopher Lloyd, o que acabou sendo muito divertido. Talento certamente nunca lhe faltou. Outro aspecto digno de nota no elenco é que esse filme marcou a despedida do ator Raul Julia ao um de seus personagens mais conhecidos e famosos. Ele morreu ainda jovem, de forma até inesperada, sendo esse um de seus últimos filmes. Uma pena também que esse elenco nunca mais tenha sido reunido. Em minha opinião esse filme reuniu o melhor time de atores e atrizes para interpretar esses personagens. Simbiose perfeita, um show de talento. Nunca mais conseguirão reunir tanta gente talentosa para dar vida a essa família mais do que divertida - e estranha! Ter tanta gente boa trabalhando junto, só nessa franquia original mesmo. Todo o que vier depois será apenas uma pálida sombre desses dois primeiros filmes.
Pablo Aluísio.
Título Original: Addams Family Values
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Barry Sonnenfeld
Roteiro: Paul Rudnick
Elenco: Anjelica Huston, Raul Julia, Christopher Lloyd, Christina Ricci, Joan Cusack, Christopher Hart
Sinopse:
Segundo filme para o cinema baseado na obra do cartunista Charles Addams. Nessa segunda produção a Família Addams tenta resgatar seu amado tio Fester de seu novo amor, uma viúva negra chamada Debbie, que só está interessada em seu dinheiro. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção de arte. Também indicado ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz (Anjelica Huston).
Comentários:
Charles Addams usava seus desenhos para criticar a própria sociedade americana. Afinal quem nunca teve um tio babão que caia de amores por uma mulher mais jovem e interesseira que só estava de olho no dinheiro dele? Essa situação não é apenas comum, mas totalmente familiar para muitas pessoas. Nessa continuação temos uma ampliação de espaço para o personagem interpretado por Christopher Lloyd, o que acabou sendo muito divertido. Talento certamente nunca lhe faltou. Outro aspecto digno de nota no elenco é que esse filme marcou a despedida do ator Raul Julia ao um de seus personagens mais conhecidos e famosos. Ele morreu ainda jovem, de forma até inesperada, sendo esse um de seus últimos filmes. Uma pena também que esse elenco nunca mais tenha sido reunido. Em minha opinião esse filme reuniu o melhor time de atores e atrizes para interpretar esses personagens. Simbiose perfeita, um show de talento. Nunca mais conseguirão reunir tanta gente talentosa para dar vida a essa família mais do que divertida - e estranha! Ter tanta gente boa trabalhando junto, só nessa franquia original mesmo. Todo o que vier depois será apenas uma pálida sombre desses dois primeiros filmes.
Pablo Aluísio.
domingo, 14 de junho de 2020
De Caso com a Máfia
Título no Brasil: De Caso com a Máfia
Título Original: Married to the Mob
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Jonathan Demme
Roteiro: Barry Strugatz, Mark R. Burns
Elenco: Michelle Pfeiffer, Alec Baldwin, Dean Stockwell, Joan Cusack, Charles Napier, Paul Lazar
Sinopse:
Após a morte do marido mafioso, sua viúva Angela de Marco (Michelle Pfeiffer), vê a oportunidade de cair fora, de se desligar e se livrar dos amigos e familiares mafiosos dele. Só que isso não vai ser muito fácil, pois esse tipo de saída pode ser muito perigosa.
Comentários:
Uma comédia meramente regular dos anos 80. O que salvou aqui foi mesmo o elenco. A começar por Michelle Pfeiffer. Sempre foi uma atriz carismática que mantinha o interesse mesmo nos filmes mais banais. Seu visual está bem diferente nesse filme. Ao invés de surgir com aquele estilo loira bombhell, ela aqui surge com os cabelos curtinhos e de tonalidade mais escuro. O talento porém segue o mesmo. E o que dizer de um jovem Alec Baldwin, ainda em sua fase inicial de carreira, dando uma de galã? Revisto hoje em dia soa engraçado. Porém no elenco de apoio quem se destaca pra valer mesmo é Dean Stockwell. Ele interpreta o "Padrinho", o chefe da "Famiglia", termo usado geralmente para designar as castas mafiosas e sua organização. Stockwell conseguiu ser indicado ao Oscar na categoria de melhor ator coadjuvante. Uma surpresa e tanto. E o elenco parecia estar bem inspirado, tanto que Michelle Pfeiffer também foi indicada, mas ao Globo de Ouro de melhor atriz! Quem poderia imaginar? Atores atuando em uma comédia com tantas indicações em prêmios importantes como esse? Realmente foi um feito e tanto.
Pablo Aluísio.
Título Original: Married to the Mob
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Jonathan Demme
Roteiro: Barry Strugatz, Mark R. Burns
Elenco: Michelle Pfeiffer, Alec Baldwin, Dean Stockwell, Joan Cusack, Charles Napier, Paul Lazar
Sinopse:
Após a morte do marido mafioso, sua viúva Angela de Marco (Michelle Pfeiffer), vê a oportunidade de cair fora, de se desligar e se livrar dos amigos e familiares mafiosos dele. Só que isso não vai ser muito fácil, pois esse tipo de saída pode ser muito perigosa.
Comentários:
Uma comédia meramente regular dos anos 80. O que salvou aqui foi mesmo o elenco. A começar por Michelle Pfeiffer. Sempre foi uma atriz carismática que mantinha o interesse mesmo nos filmes mais banais. Seu visual está bem diferente nesse filme. Ao invés de surgir com aquele estilo loira bombhell, ela aqui surge com os cabelos curtinhos e de tonalidade mais escuro. O talento porém segue o mesmo. E o que dizer de um jovem Alec Baldwin, ainda em sua fase inicial de carreira, dando uma de galã? Revisto hoje em dia soa engraçado. Porém no elenco de apoio quem se destaca pra valer mesmo é Dean Stockwell. Ele interpreta o "Padrinho", o chefe da "Famiglia", termo usado geralmente para designar as castas mafiosas e sua organização. Stockwell conseguiu ser indicado ao Oscar na categoria de melhor ator coadjuvante. Uma surpresa e tanto. E o elenco parecia estar bem inspirado, tanto que Michelle Pfeiffer também foi indicada, mas ao Globo de Ouro de melhor atriz! Quem poderia imaginar? Atores atuando em uma comédia com tantas indicações em prêmios importantes como esse? Realmente foi um feito e tanto.
Pablo Aluísio.
sábado, 5 de outubro de 2019
Noiva em Fuga
Título no Brasil: Noiva em Fuga
Título Original: Runaway Bride
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, Touchstone Pictures
Direção: Garry Marshall
Roteiro: Josann McGibbon, Sara Parriott
Elenco: Julia Roberts, Richard Gere, Joan Cusack, Rita Wilson, Hector Elizondo, Christopher Meloni
Sinopse:
Não importa o quanto tente, Maggie Carpenter (Julia Roberts) simplesmente não consegue se casar. Nas três vezes que tentou, ela sempre decide ir embora, deixando seu noivo no altar. A história tão fora do comum chama a atenção do jornalista Ike Graham (Richard Gere) que vai para a cidade de Maggie para confirmar toda a história. O que ele não esperava era se sentir atraído pela "noiva em fuga"!.
Comentários:
Tentativa muito mal sucedida de repetir o sucesso de "Uma Linda Mulher". A intenção do estúdio foi óbvia, reunir novamente Julia Roberts e Richard Gere em uma nova comédia romântica. O problema é que o filme é muito fraco, pífio mesmo. Gere nunca pareceu tão sem interesse em cena. Na verdade ele próprio reconheceria depois que só fez o filme por causa do cachê indecente oferecido pela Paramount para que ele voltasse a atuar ao lado de Julia Roberts. Por quase dez anos ele foi recusando um roteiro atrás do outro para atuar ao lado de Roberts, até que em 1999 aceitou o convite. Deveria ter recusado. Há filmes que são tão sem sal, tão "Family-friendly" que se tornam ao final simplesmente insuportáveis. Esse é uma daquelas fitas descartáveis que são logo esquecidas, aqui merecidamente, já que o resultado é abaixo da crítica. Péssimo, perda de tempo e dinheiro. Melhor esquecer. Filme vencedor do Blockbuster Entertainment Awards na categoria Melhor Atriz (Joan Cusack).
Pablo Aluísio.
Título Original: Runaway Bride
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, Touchstone Pictures
Direção: Garry Marshall
Roteiro: Josann McGibbon, Sara Parriott
Elenco: Julia Roberts, Richard Gere, Joan Cusack, Rita Wilson, Hector Elizondo, Christopher Meloni
Sinopse:
Não importa o quanto tente, Maggie Carpenter (Julia Roberts) simplesmente não consegue se casar. Nas três vezes que tentou, ela sempre decide ir embora, deixando seu noivo no altar. A história tão fora do comum chama a atenção do jornalista Ike Graham (Richard Gere) que vai para a cidade de Maggie para confirmar toda a história. O que ele não esperava era se sentir atraído pela "noiva em fuga"!.
Comentários:
Tentativa muito mal sucedida de repetir o sucesso de "Uma Linda Mulher". A intenção do estúdio foi óbvia, reunir novamente Julia Roberts e Richard Gere em uma nova comédia romântica. O problema é que o filme é muito fraco, pífio mesmo. Gere nunca pareceu tão sem interesse em cena. Na verdade ele próprio reconheceria depois que só fez o filme por causa do cachê indecente oferecido pela Paramount para que ele voltasse a atuar ao lado de Julia Roberts. Por quase dez anos ele foi recusando um roteiro atrás do outro para atuar ao lado de Roberts, até que em 1999 aceitou o convite. Deveria ter recusado. Há filmes que são tão sem sal, tão "Family-friendly" que se tornam ao final simplesmente insuportáveis. Esse é uma daquelas fitas descartáveis que são logo esquecidas, aqui merecidamente, já que o resultado é abaixo da crítica. Péssimo, perda de tempo e dinheiro. Melhor esquecer. Filme vencedor do Blockbuster Entertainment Awards na categoria Melhor Atriz (Joan Cusack).
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
Nos Bastidores da Notícia
Título no Brasil: Nos Bastidores da Notícia
Título Original: Broadcast News
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: James L. Brooks
Roteiro: James L. Brooks
Elenco: William Hurt, Jack Nicholson, Albert Brooks, Holly Hunter, Joan Cusack, Robert Prosky,
Sinopse:
Em uma emissora de televisão dois jornalistas, apresentadores de jornais, começam uma briga de egos sem limites, cada um tentando aparecer e ser mais bem sucedido do que o outro. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Filme.
Comentários:
Filme que sempre achei muito superestimado pela crítica. OK, é uma boa visão, até mordaz e cínica, sobre os bastidores do mundo da TV, mas nada muito além disso. O filme é estrelado pelo ator William Hurt, que sempre considerei um bom profissional do ramo da atuação, mas sem carisma, frio, quase sem alma em cena. Quem acabou roubando o filme no quesito elenco foi mesmo Jack Nicholson interpretando um veterano apresentador, um sujeito irascível e nada fácil de controlar. Hoje em dia o filme perdeu parte de sua força porque ficou inegavelmente datado em certas partes. Chegou a ser indicado em seu lançamento original a várias categorias do Oscar e do Globo de Ouro, mas já naquela época eu achei tudo muito exagerado. Parece que a Academia prestou mais atenção nos nomes envolvidos do que nas qualidades cinematográficas do filme em si. É o velho lobby existente em Hollywood. Assista pela presença de Jack Nicholson, que mesmo em um papel menor, conseguiu atrair todos as atenções. Tirando ele, que realmente se sobressai, o resto é bem na média, nada espetacular ou memorável.
Pablo Aluísio.
Título Original: Broadcast News
Ano de Produção: 1987
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: James L. Brooks
Roteiro: James L. Brooks
Elenco: William Hurt, Jack Nicholson, Albert Brooks, Holly Hunter, Joan Cusack, Robert Prosky,
Sinopse:
Em uma emissora de televisão dois jornalistas, apresentadores de jornais, começam uma briga de egos sem limites, cada um tentando aparecer e ser mais bem sucedido do que o outro. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Filme.
Comentários:
Filme que sempre achei muito superestimado pela crítica. OK, é uma boa visão, até mordaz e cínica, sobre os bastidores do mundo da TV, mas nada muito além disso. O filme é estrelado pelo ator William Hurt, que sempre considerei um bom profissional do ramo da atuação, mas sem carisma, frio, quase sem alma em cena. Quem acabou roubando o filme no quesito elenco foi mesmo Jack Nicholson interpretando um veterano apresentador, um sujeito irascível e nada fácil de controlar. Hoje em dia o filme perdeu parte de sua força porque ficou inegavelmente datado em certas partes. Chegou a ser indicado em seu lançamento original a várias categorias do Oscar e do Globo de Ouro, mas já naquela época eu achei tudo muito exagerado. Parece que a Academia prestou mais atenção nos nomes envolvidos do que nas qualidades cinematográficas do filme em si. É o velho lobby existente em Hollywood. Assista pela presença de Jack Nicholson, que mesmo em um papel menor, conseguiu atrair todos as atenções. Tirando ele, que realmente se sobressai, o resto é bem na média, nada espetacular ou memorável.
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de dezembro de 2018
Alta Fidelidade
Fim de ano chegando é uma boa oportunidade para rever alguns filmes do passado, alguns que não assistia há quase vinte anos! É o caso desse "Alta Fidelidade" que só havia visto uma vez, em seu lançamento original. Continua sendo uma boa fita, valorizada por um roteiro muito bom, cheio de boas ideias e ótimos diálogos. O protagonista é um cara chamado Rob (John Cusack). Ele já está no seus trinta e poucos anos, mas nunca acertou nos relacionamentos. Quando leva mais um fora, dessa vez de uma garota em que ele apostava, tudo o leva de volta a uma reflexão sobre o seu próprio passado. Detalhe importante: Rob é dono de uma loja de discos de vinil. Ele sempre está fazendo listas, do tipo "top 5" sobre música em geral e decide rever e fazer sua própria lista de maiores foras que levou. Mais radical do que isso. Ele decide ir atrás de suas antigas namoradas para ver o que aconteceu com elas, o que estão fazendo da vida, talvez descobrir com isso o que estaria errado com ele mesmo em seus relacionamentos amorosos. Quem sabe elas poderiam dar uma pista...
Durante o tempo todo a chamada quarta parede é ignorada, o que faz com que Rob converse o tempo todo com o espectador. Claro que isso cria uma certa cumplicidade com o público, além de ser uma jogada marota do roteiro para criar carisma no personagem principal. O clima é de romantismo mais sarcástico, tudo embalado com um clima vintage, nostálgico, que vai bater forte em quem curte não apenas cinema, mas também música antiga. E de quebra o filme ainda traz um elenco coadjuvante muito bom, a começar por uma linda e ainda jovem Catherine Zeta-Jones. Ela foi a top 5 na vida de Rob, mas em seu reencontro parte daquele encanto se vai. Claro, para contrabalancear, também temos que aturar os excessos de Jack Black, mas nem ele consegue estragar esse bom filme sobre amor, discos de vinil e problemas pessoais, não necessariamente nessa ordem. Reveja e no mínimo tenha saudades de um tempo que já é passado distante para muitos... quem diria...
Alta Fidelidade (High Fidelity, Estados Unidos, 2000) Direção: Stephen Frears / Roteiro: D.V. DeVincentis / Elenco: John Cusack, Catherine Zeta-Jones, Jack Black, Tim Robbins, Lisa Bonet, Iben Hjejle, Todd Louiso, Joan Cusack / Sinopse: O filme acompanha a vida de Rob (Cusack) que tem uma loja de discos de vinil e muitos problemas de relacionamento com as mulheres, de seu passado e do seu presente. Filme premiado pelo Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator (John Cusack).
Pablo Aluísio.
Durante o tempo todo a chamada quarta parede é ignorada, o que faz com que Rob converse o tempo todo com o espectador. Claro que isso cria uma certa cumplicidade com o público, além de ser uma jogada marota do roteiro para criar carisma no personagem principal. O clima é de romantismo mais sarcástico, tudo embalado com um clima vintage, nostálgico, que vai bater forte em quem curte não apenas cinema, mas também música antiga. E de quebra o filme ainda traz um elenco coadjuvante muito bom, a começar por uma linda e ainda jovem Catherine Zeta-Jones. Ela foi a top 5 na vida de Rob, mas em seu reencontro parte daquele encanto se vai. Claro, para contrabalancear, também temos que aturar os excessos de Jack Black, mas nem ele consegue estragar esse bom filme sobre amor, discos de vinil e problemas pessoais, não necessariamente nessa ordem. Reveja e no mínimo tenha saudades de um tempo que já é passado distante para muitos... quem diria...
Alta Fidelidade (High Fidelity, Estados Unidos, 2000) Direção: Stephen Frears / Roteiro: D.V. DeVincentis / Elenco: John Cusack, Catherine Zeta-Jones, Jack Black, Tim Robbins, Lisa Bonet, Iben Hjejle, Todd Louiso, Joan Cusack / Sinopse: O filme acompanha a vida de Rob (Cusack) que tem uma loja de discos de vinil e muitos problemas de relacionamento com as mulheres, de seu passado e do seu presente. Filme premiado pelo Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator (John Cusack).
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Matador em Conflito
Título no Brasil: Matador em Conflito
Título Original: Grosse Pointe Blank
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Buena Vista Pictures
Direção: George Armitage
Roteiro: Tom Jankiewicz
Elenco: John Cusack, Minnie Driver, Dan Aykroyd, Joan Cusack, Alan Arkin, Hank Azaria
Sinopse:
Martin Q. Blank (John Cusack) é convidado para comparecer na reunião de ex-alunos de sua escola. Há mais de dez anos que ele não vê ninguém de sua classe. A ideia parece ser até interessante já que ele tem mesmo que voltar para sua antiga cidade para executar um pequeno serviço. Rever os velhos amigos pode ser divertido. O que nenhum deles sabe é que Martin ganha a vida como assassino profissional.
Comentários:
Esse é certamente um dos melhores filmes da carreira do ator John Cusack. O roteiro é a melhor coisa dessa produção que investe em um divertido humor negro. O protagonista é um bem sucedido homem de negócios no ramo de liquidar pessoas. Isso mesmo, o filme trata com bom humor o fato do personagem de John Cusack ser um assassino de aluguel. Tudo levado em um tom bem mais ameno, inclusive contando como o ótimo Dan Aykroyd no papel de um colega de "profissão" que quer ter em seu curriculum a honra de ter matado o próprio Martin. Assim a trama explora o fato de que Cusack precisa viver em dois mundos separados, a de um sujeito normal, que vai até a reunião de seus velhos amigos dos tempos da escola e a do profissional que mata pessoas por dinheiro, sob encomenda. Outros destaques do elenco contam com a presença da própria irmã de John, a talentosa atriz Joan Cusack, em uma participação muito divertida e Minnie Driver, sempre no papel da garota inteligente que se apaixona pelos homens errados. Esse também é o melhor filme da carreira do diretor George Armitage que infelizmente depois perderia o rumo completamente, encerrando prematuramente sua filmografia com a comédia "O Golpe", estrelada por Owen Wilson e Morgan Freeman.
Pablo Aluísio.
Título Original: Grosse Pointe Blank
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Buena Vista Pictures
Direção: George Armitage
Roteiro: Tom Jankiewicz
Elenco: John Cusack, Minnie Driver, Dan Aykroyd, Joan Cusack, Alan Arkin, Hank Azaria
Sinopse:
Martin Q. Blank (John Cusack) é convidado para comparecer na reunião de ex-alunos de sua escola. Há mais de dez anos que ele não vê ninguém de sua classe. A ideia parece ser até interessante já que ele tem mesmo que voltar para sua antiga cidade para executar um pequeno serviço. Rever os velhos amigos pode ser divertido. O que nenhum deles sabe é que Martin ganha a vida como assassino profissional.
Comentários:
Esse é certamente um dos melhores filmes da carreira do ator John Cusack. O roteiro é a melhor coisa dessa produção que investe em um divertido humor negro. O protagonista é um bem sucedido homem de negócios no ramo de liquidar pessoas. Isso mesmo, o filme trata com bom humor o fato do personagem de John Cusack ser um assassino de aluguel. Tudo levado em um tom bem mais ameno, inclusive contando como o ótimo Dan Aykroyd no papel de um colega de "profissão" que quer ter em seu curriculum a honra de ter matado o próprio Martin. Assim a trama explora o fato de que Cusack precisa viver em dois mundos separados, a de um sujeito normal, que vai até a reunião de seus velhos amigos dos tempos da escola e a do profissional que mata pessoas por dinheiro, sob encomenda. Outros destaques do elenco contam com a presença da própria irmã de John, a talentosa atriz Joan Cusack, em uma participação muito divertida e Minnie Driver, sempre no papel da garota inteligente que se apaixona pelos homens errados. Esse também é o melhor filme da carreira do diretor George Armitage que infelizmente depois perderia o rumo completamente, encerrando prematuramente sua filmografia com a comédia "O Golpe", estrelada por Owen Wilson e Morgan Freeman.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Será Que Ele É?
Título no Brasil: Será Que Ele É?
Título Original: In & Out
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Frank Oz
Roteiro: Paul Rudnick
Elenco: Kevin Kline, Joan Cusack, Tom Selleck
Sinopse:
Howard Brackett (Kevin Kline) é um professor do ensino médio que acaba tendo sua vida pessoal escancarada após um ex-aluno agradecer a ele ao receber o seu Oscar. Acontece que o rapaz não se limita a dedicar o prêmio a ele, mas também revelar sua opção sexual, ao declarar que ele na realidade era gay! A partir daí a vida de Howard vira de ponta cabeça, pois o fato chama a atenção da imprensa mundial que começa a bisbilhotar a vida do discreto professor. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Joan Cusack). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator - Comédia ou Musical (Kevin Kline) e Melhor Atriz Coadjuvante - Comédia ou Musical (Joan Cusack).
Comentários:
Há muitas maneiras de se lidar com o espinhoso tema da homossexualidade no cinema. Muitas vezes o tema ou é tratado como mera galhofa ou com tintas pesadas, escuras, sensacionalistas. Em "In & Out" temos um meio termo muito satisfatório. O enredo lida com esse personagem, um professor respeitado em sua comunidade, muito querido por seus alunos, que acaba entrando numa situação embaraçosa após um ex-aluno falar que ele é gay em um evento de repercussões midiáticas absurdas (nada mais, nada menos, do que a própria festa do Oscar!). De repente o antes e discreto mestre vê sua vida pessoal exposta ao redor do mundo, virando alvo de atenção e olhares indiscretos de curiosos em geral. Achei essa comédia de muito bom gosto, principalmente pela forma como resolveram explorar o tema. Kevin Kline sempre foi um ator bem subestimado por Hollywood e aqui mostra toda a versatilidade de seu talento. Ele, em nenhum momento, se torna caricato ou desrespeitoso em relação aos gays em geral. Pelo contrário, sua sensibilidade e classe se tornam evidentes logo nos primeiros momentos. Outro ponto positivo vem do trabalho da maravilhosa atriz Joan Cusack. Sua atuação foi tão elogiada que ela chegou inclusive a ser indicada para prêmios importantes como o Oscar e o Globo de Ouro. Penso que o caminho é esse, tratar a questão gay com equilíbrio, sensatez e naturalidade. Nada de exageros ou de levantamento de bandeiras multicoloridas. Nesse caso o caminho é de fato procurar por algo mais sensível, sem cair no sensacionalismo barato. Só por ter ido por esse lado essa comédia já vale a pena.
Pablo Aluísio.
Título Original: In & Out
Ano de Produção: 1997
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Frank Oz
Roteiro: Paul Rudnick
Elenco: Kevin Kline, Joan Cusack, Tom Selleck
Sinopse:
Howard Brackett (Kevin Kline) é um professor do ensino médio que acaba tendo sua vida pessoal escancarada após um ex-aluno agradecer a ele ao receber o seu Oscar. Acontece que o rapaz não se limita a dedicar o prêmio a ele, mas também revelar sua opção sexual, ao declarar que ele na realidade era gay! A partir daí a vida de Howard vira de ponta cabeça, pois o fato chama a atenção da imprensa mundial que começa a bisbilhotar a vida do discreto professor. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante (Joan Cusack). Também indicado ao Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator - Comédia ou Musical (Kevin Kline) e Melhor Atriz Coadjuvante - Comédia ou Musical (Joan Cusack).
Comentários:
Há muitas maneiras de se lidar com o espinhoso tema da homossexualidade no cinema. Muitas vezes o tema ou é tratado como mera galhofa ou com tintas pesadas, escuras, sensacionalistas. Em "In & Out" temos um meio termo muito satisfatório. O enredo lida com esse personagem, um professor respeitado em sua comunidade, muito querido por seus alunos, que acaba entrando numa situação embaraçosa após um ex-aluno falar que ele é gay em um evento de repercussões midiáticas absurdas (nada mais, nada menos, do que a própria festa do Oscar!). De repente o antes e discreto mestre vê sua vida pessoal exposta ao redor do mundo, virando alvo de atenção e olhares indiscretos de curiosos em geral. Achei essa comédia de muito bom gosto, principalmente pela forma como resolveram explorar o tema. Kevin Kline sempre foi um ator bem subestimado por Hollywood e aqui mostra toda a versatilidade de seu talento. Ele, em nenhum momento, se torna caricato ou desrespeitoso em relação aos gays em geral. Pelo contrário, sua sensibilidade e classe se tornam evidentes logo nos primeiros momentos. Outro ponto positivo vem do trabalho da maravilhosa atriz Joan Cusack. Sua atuação foi tão elogiada que ela chegou inclusive a ser indicada para prêmios importantes como o Oscar e o Globo de Ouro. Penso que o caminho é esse, tratar a questão gay com equilíbrio, sensatez e naturalidade. Nada de exageros ou de levantamento de bandeiras multicoloridas. Nesse caso o caminho é de fato procurar por algo mais sensível, sem cair no sensacionalismo barato. Só por ter ido por esse lado essa comédia já vale a pena.
Pablo Aluísio.
domingo, 1 de fevereiro de 2015
O Suspeito da Rua Arlington
Título no Brasil: O Suspeito da Rua Arlington
Título Original: Arlington Road
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Screen Gems, Lakeshore Entertainment
Direção: Mark Pellington
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Jeff Bridges, Tim Robbins, Joan Cusack
Sinopse:
Após a morte de sua esposa, uma agente do FBI, numa operação anti-terrorismo, um professor universitário começa a se tornar obcecado em teorias da conspiração, cada uma mais complexa do que a anterior. Quando novos vizinhos chegam para morar em sua rua ele começa a desconfiar deles! Teria algum fundo de verdade ou seria pura e simples paranóia? Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme - Thriller, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Coadjuvante (Joan Cusack).
Comentários:
Particularmente gosto desse tipo de roteiro. Geralmente temos algumas informações básicas e temos que decifrar se tudo não seria realidade ou apenas maluquice da mente de um determinado personagem. Curiosamente a escolha do elenco foi mais do que acertada. O ator Tim Robbins sempre foi muito engajado politicamente, se envolvendo sempre em campanhas sobre direitos humanos e coisas similares em seu país. Particularmente não gosto muito de suas idéias políticas (ele seria o mais próximo que um americano poderia chegar de ser um esquerdista vermelho), mas respeito suas convicções pessoais (embora as considere na maioria das vezes meras bobagens). Assim quem conhece a personalidade do ator fora das telas acabará gostando bastante da proposta desse filme, pois ele acabou fazendo (de forma inconsciente até) uma caricatura de si mesmo. Vale pela trama, vale pelas boas atuações e pela proposta de deixar o espectador envolvido até os minutos finais. Merecia até mesmo levar um Oscar de roteiro em minha opinião.
Pablo Aluísio.
Título Original: Arlington Road
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Screen Gems, Lakeshore Entertainment
Direção: Mark Pellington
Roteiro: Ehren Kruger
Elenco: Jeff Bridges, Tim Robbins, Joan Cusack
Sinopse:
Após a morte de sua esposa, uma agente do FBI, numa operação anti-terrorismo, um professor universitário começa a se tornar obcecado em teorias da conspiração, cada uma mais complexa do que a anterior. Quando novos vizinhos chegam para morar em sua rua ele começa a desconfiar deles! Teria algum fundo de verdade ou seria pura e simples paranóia? Filme indicado ao prêmio da Academy of Science Fiction, Fantasy & Horror Films nas categorias de Melhor Filme - Thriller, Melhor Roteiro Original e Melhor Atriz Coadjuvante (Joan Cusack).
Comentários:
Particularmente gosto desse tipo de roteiro. Geralmente temos algumas informações básicas e temos que decifrar se tudo não seria realidade ou apenas maluquice da mente de um determinado personagem. Curiosamente a escolha do elenco foi mais do que acertada. O ator Tim Robbins sempre foi muito engajado politicamente, se envolvendo sempre em campanhas sobre direitos humanos e coisas similares em seu país. Particularmente não gosto muito de suas idéias políticas (ele seria o mais próximo que um americano poderia chegar de ser um esquerdista vermelho), mas respeito suas convicções pessoais (embora as considere na maioria das vezes meras bobagens). Assim quem conhece a personalidade do ator fora das telas acabará gostando bastante da proposta desse filme, pois ele acabou fazendo (de forma inconsciente até) uma caricatura de si mesmo. Vale pela trama, vale pelas boas atuações e pela proposta de deixar o espectador envolvido até os minutos finais. Merecia até mesmo levar um Oscar de roteiro em minha opinião.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Nove Meses
Título no Brasil: Nove Meses
Título Original: Nine Months
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Patrick Braoudé, Chris Columbus
Elenco: Hugh Grant, Julianne Moore, Robin Williams, Jeff Goldblum, Joan Cusack, Tom Arnold
Sinopse:
Remake do filme "Neuf mois". No enredo acompanhamos a vida do casal Samuel Faulkner (Hugh Grant), um psiquiatra infantil, e sua esposa Rebecca (Julianne Moore). A vida tranquila deles acaba virando de cabeça para baixo quando ela lhe informa que está grávida! A partir daí Samuel passará por vários problemas, inclusive o fato de ter que lidar com um estranho psiquiatra, o Dr. Kosevich (Robin Williams), que na sua terra natal havia se especializado em atender animais e não seres humanos!
Comentários:
Esse filme é mais lembrado pelo que aconteceu nos bastidores de seu lançamento do que propriamente por causa de suas qualidades cinematográficas. E o que aconteceu? Quando o filme ia estrear em Nova Iorque o ator Hugh Grant resolveu viajar até lá para promover a produção, comparecer na noite de estreia, ir a programas de entrevistas e todo aquele itinerário que astros de cinema conhecem muito bem. E então o galã inglês resolveu fazer algo realmente impensado. Ele aproveitou um tempo de folga para ir até a esquina mais próxima para pegar uma prostituta de rua! Imagine você, o sujeito é um ator mundialmente conhecido, capaz de conquistar as mais belas mulheres e o que ele faz? Vai atrás de uma garota de programa de 20 dólares! Tá para compreender algo assim? Pior foi que justamente o seu carro foi alvo da policia americana. Pego em flagrante por estar com uma prostituta (as penas de prostituição são altas na América), Hugh acabou indo em cana justamente um dia antes da estréia de nove Meses! Claro que o escândalo foi enorme, saindo em todos os jornais. Para muitos era o fim definitivo de sua carreira, mas Hugh Grant com todo aquele tímido charme inglês acabou dando a volta por cima, assumiu a culpa em um programa de TV, transformando tudo em mais uma piada. Dessa forma foi perdoado pelo público americano. E nessa altura você pode se perguntar: o filme é bom? Olha, foi bem ignorado, de fato é uma comédia romântica sem maiores novidades, apesar do elenco de apoio ser acima da média nesse tipo de produção. Sabe aquele tipo de película em que os bastidores são mais saborosos que o próprio resultado do filme em si? É bem por aí. No final de tudo a polêmica foi bem mais divertida!
Pablo Aluísio.
Título Original: Nine Months
Ano de Produção: 1995
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Chris Columbus
Roteiro: Patrick Braoudé, Chris Columbus
Elenco: Hugh Grant, Julianne Moore, Robin Williams, Jeff Goldblum, Joan Cusack, Tom Arnold
Sinopse:
Remake do filme "Neuf mois". No enredo acompanhamos a vida do casal Samuel Faulkner (Hugh Grant), um psiquiatra infantil, e sua esposa Rebecca (Julianne Moore). A vida tranquila deles acaba virando de cabeça para baixo quando ela lhe informa que está grávida! A partir daí Samuel passará por vários problemas, inclusive o fato de ter que lidar com um estranho psiquiatra, o Dr. Kosevich (Robin Williams), que na sua terra natal havia se especializado em atender animais e não seres humanos!
Comentários:
Esse filme é mais lembrado pelo que aconteceu nos bastidores de seu lançamento do que propriamente por causa de suas qualidades cinematográficas. E o que aconteceu? Quando o filme ia estrear em Nova Iorque o ator Hugh Grant resolveu viajar até lá para promover a produção, comparecer na noite de estreia, ir a programas de entrevistas e todo aquele itinerário que astros de cinema conhecem muito bem. E então o galã inglês resolveu fazer algo realmente impensado. Ele aproveitou um tempo de folga para ir até a esquina mais próxima para pegar uma prostituta de rua! Imagine você, o sujeito é um ator mundialmente conhecido, capaz de conquistar as mais belas mulheres e o que ele faz? Vai atrás de uma garota de programa de 20 dólares! Tá para compreender algo assim? Pior foi que justamente o seu carro foi alvo da policia americana. Pego em flagrante por estar com uma prostituta (as penas de prostituição são altas na América), Hugh acabou indo em cana justamente um dia antes da estréia de nove Meses! Claro que o escândalo foi enorme, saindo em todos os jornais. Para muitos era o fim definitivo de sua carreira, mas Hugh Grant com todo aquele tímido charme inglês acabou dando a volta por cima, assumiu a culpa em um programa de TV, transformando tudo em mais uma piada. Dessa forma foi perdoado pelo público americano. E nessa altura você pode se perguntar: o filme é bom? Olha, foi bem ignorado, de fato é uma comédia romântica sem maiores novidades, apesar do elenco de apoio ser acima da média nesse tipo de produção. Sabe aquele tipo de película em que os bastidores são mais saborosos que o próprio resultado do filme em si? É bem por aí. No final de tudo a polêmica foi bem mais divertida!
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Uma Secretária de Futuro
Título no Brasil: Uma Secretária de Futuro
Título Original: Working Girl
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Mike Nichols
Roteiro: Kevin Wade
Elenco: Melanie Griffith, Harrison Ford, Sigourney Weaver, Joan Cusack
Sinopse:
Tess McGill (Melanie Griffith) é uma secretária ambiciosa que trabalha em um escritório que lida com o mercado de ações. Seus superiores dentro da empresa são os executivos Jack Trainer (Harrison Ford) e sua noiva, a arrogante e poderosa Katharine Parker (Sigourney Weaver). Quando essa precisa se afastar do trabalho por causa de um acidente, Tess vê sua grande oportunidade de mostrar seu valor para Jack. Mas será que conseguirá sobreviver ao jogo de ambições e poder de Wall Street? Filme indicado ao Oscar nas categorias Melhor Filme, Melhor Atriz (Melanie Griffith), Melhor Atriz Coadjuvante (Joan Cusack e Sigourney Weaver), Melhor Direção e Melhor Canção. Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias Melhor Filme (Comédia ou Musical), Melhor Atriz (Melanie Griffith), Melhor Atriz Coadjuvante (Sigourney Weaver) e Melhor Canção.
Comentários:
Recentemente assistindo a um programa sobre os anos 80 na TV a cabo vi uma generosa referência a esse "Working Girl", mostrado no especial como um dos filmes símbolos daquela década. Muito curioso, já que no Brasil achei sua repercussão bem mediana. Pelo visto os próprios americanos parecem ter uma visão bem mais marcante dessa produção do que o resto do mundo. De certa forma isso reflete uma identificação maior entre o enredo do filme e a população daquele país - especialmente a feminina - que vivenciou todas aquelas mudanças no mercado de trabalho que o texto do filme procura explorar. De certa forma é uma alegoria, uma revisão das antigas produções que tinham como eixo central os costumes e os relacionamentos amorosos, principalmente dentro do ambiente de trabalho. Isso acabou se refletindo no Oscar quando foi indicado a seis prêmios, levando apenas um, como Melhor Canção (Carly Simon - "Let the River Run"). No Globo de Ouro foi um dos grandes vencedores da categoria Comédia - Musical. Revisto hoje em dia vários pontos parecem bem datados mas até que o filme de um modo em geral envelheceu bem. O elenco está em ótima sintonia e isso ajudou a sobreviver bem ao tempo. A direção de Mike Nichols também é primorosa ao explorar a ambição e a competividade sem qualquer ética dentro daquele tipo de empresa. Afinal aquela geração yuppie foi considerada uma das mais agressivas da história, a tal ponto que conseguiu quebrar inclusive o próprio mercado de ações no final da década. Assista e procure entender os mecanismos que giravam ao redor daqueles executivos gananciosos ao extremo.
Pablo Aluísio.
Título Original: Working Girl
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Mike Nichols
Roteiro: Kevin Wade
Elenco: Melanie Griffith, Harrison Ford, Sigourney Weaver, Joan Cusack
Sinopse:
Tess McGill (Melanie Griffith) é uma secretária ambiciosa que trabalha em um escritório que lida com o mercado de ações. Seus superiores dentro da empresa são os executivos Jack Trainer (Harrison Ford) e sua noiva, a arrogante e poderosa Katharine Parker (Sigourney Weaver). Quando essa precisa se afastar do trabalho por causa de um acidente, Tess vê sua grande oportunidade de mostrar seu valor para Jack. Mas será que conseguirá sobreviver ao jogo de ambições e poder de Wall Street? Filme indicado ao Oscar nas categorias Melhor Filme, Melhor Atriz (Melanie Griffith), Melhor Atriz Coadjuvante (Joan Cusack e Sigourney Weaver), Melhor Direção e Melhor Canção. Filme vencedor do Globo de Ouro nas categorias Melhor Filme (Comédia ou Musical), Melhor Atriz (Melanie Griffith), Melhor Atriz Coadjuvante (Sigourney Weaver) e Melhor Canção.
Comentários:
Recentemente assistindo a um programa sobre os anos 80 na TV a cabo vi uma generosa referência a esse "Working Girl", mostrado no especial como um dos filmes símbolos daquela década. Muito curioso, já que no Brasil achei sua repercussão bem mediana. Pelo visto os próprios americanos parecem ter uma visão bem mais marcante dessa produção do que o resto do mundo. De certa forma isso reflete uma identificação maior entre o enredo do filme e a população daquele país - especialmente a feminina - que vivenciou todas aquelas mudanças no mercado de trabalho que o texto do filme procura explorar. De certa forma é uma alegoria, uma revisão das antigas produções que tinham como eixo central os costumes e os relacionamentos amorosos, principalmente dentro do ambiente de trabalho. Isso acabou se refletindo no Oscar quando foi indicado a seis prêmios, levando apenas um, como Melhor Canção (Carly Simon - "Let the River Run"). No Globo de Ouro foi um dos grandes vencedores da categoria Comédia - Musical. Revisto hoje em dia vários pontos parecem bem datados mas até que o filme de um modo em geral envelheceu bem. O elenco está em ótima sintonia e isso ajudou a sobreviver bem ao tempo. A direção de Mike Nichols também é primorosa ao explorar a ambição e a competividade sem qualquer ética dentro daquele tipo de empresa. Afinal aquela geração yuppie foi considerada uma das mais agressivas da história, a tal ponto que conseguiu quebrar inclusive o próprio mercado de ações no final da década. Assista e procure entender os mecanismos que giravam ao redor daqueles executivos gananciosos ao extremo.
Pablo Aluísio.
domingo, 20 de outubro de 2013
Toy Story de Terror
Bem divertido esse pequeno curta que foi exibido na TV americana durante o dia das bruxas. A intenção dos produtores foi trazer a carismática trupe de brinquedos para um programa especial, feito especialmente para a telinha. Aqui os conhecidos Woody (Tom Hanks), Buzz Lightyear (Tim Allen) e Jessie (Joan Cusack) surgem assistindo um filme clássico de Drácula numa pequena TV ligada no porta malas do carro de seu dono. É uma noite chuvosa e eles acabam parando em um motel de beira de estrada (com pinta de Bates Motel de "Psicose"). Instalados no quarto resolvem fazer um pequeno passeio pelas redondezas, o que dará origem a várias confusões, inclusive com inúmeras referências aos grandes clássicos de terror da história do cinema.
Tudo muito divertido, bem realizado (como convém à parceria Disney / Pixar) que certamente agradará a todas as crianças, sejam menores ou marmanjos que cresceram assistindo aos filmes Toy Story no cinema durante todos esses anos. Por fim um aspecto merece ser citado: toda a equipe técnica dos filmes originais, inclusive os dubladores (como Tom Hanks, etc) estão de volta nesse curta "Toy Story of Terror". Foi uma forma de reunir os antigos colegas de trabalho, resultando disso uma bela homenagem a esses personagens que tantas alegrias trouxeram no mundo da sétima arte. Vale a pena conferir, afinal curtas também são bem interessantes, quando bem realizados.
Toy Story de Terror (Toy Story of Terror, Estados Unidos, 2013) Direção: Angus MacLane / Roteiro: John Lasseter, Andrew Stanton / Elenco: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack / Sinopse: A turma de "Toy Story" se envolve em várias confusões nesse curta especial de Halloween.
Pablo Aluísio.
Tudo muito divertido, bem realizado (como convém à parceria Disney / Pixar) que certamente agradará a todas as crianças, sejam menores ou marmanjos que cresceram assistindo aos filmes Toy Story no cinema durante todos esses anos. Por fim um aspecto merece ser citado: toda a equipe técnica dos filmes originais, inclusive os dubladores (como Tom Hanks, etc) estão de volta nesse curta "Toy Story of Terror". Foi uma forma de reunir os antigos colegas de trabalho, resultando disso uma bela homenagem a esses personagens que tantas alegrias trouxeram no mundo da sétima arte. Vale a pena conferir, afinal curtas também são bem interessantes, quando bem realizados.
Toy Story de Terror (Toy Story of Terror, Estados Unidos, 2013) Direção: Angus MacLane / Roteiro: John Lasseter, Andrew Stanton / Elenco: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack / Sinopse: A turma de "Toy Story" se envolve em várias confusões nesse curta especial de Halloween.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Um Presente Para Helen
Que a Kate Hudson é uma gracinha ninguém duvida. Houve uma época em que ela começou a estrelar dramas para ser levada mais à sério e talvez, quem sabe, um dia ganhar o Oscar. Felizmente ela entendeu que essa não era bem a praia dela e resolveu abraçar o que parecia ser mais adequado ao seu tipo, ou seja, virar realmente uma estrela de comédias românticas despretensiosas, geralmente enfocando algum aspecto da mulher moderna que a despeito de exercer uma nova função na sociedade bem diferente de suas mães ainda não estava disposta a abrir mão de seu romantismo. Aqui Kate Hudson interpreta Helen Harris, uma mulher moderna, bem sucedida e nada disposta a abrir mão de sua vida profissional. Filhos? Nem pensar. Tudo corre de acordo com seus planos até o dia em que... após uma fatalidade ela fica responsável não apenas por uma criança mas por três!!!
O bom de “Um Presente Para Helen” é que o filme, mesmo sendo uma comédia sem grandes pretensões, consegue discutir até razoavelmente bem sobre as responsabilidades das mulheres de hoje que não apenas precisam cuidar da família mas também lidar com seus aspectos profissionais dentro do competitivo mercado de trabalho. Recentemente me lembrei do filme após uma reportagem de capa da revista Veja onde vários casais (e pessoas solteiras) se diziam muito felizes sem filhos. Afinal olhando objetivamente temos que concordar que apesar de ser algo natural na vida das pessoas ter um filho hoje em dia importa em se assumir uma carga pesada, não apenas emocional mas financeira também. Para quem deseja uma vida mais despreocupada e leve a opção é realmente curtir a vida, sem a responsabilidade de cuidar de crianças. Enfim, recomendo esse “Um Presente Para Helen”, um filme que diverte e levanta bons debates ao mesmo tempo.
Um Presente Para Helen (Raising Helen, Estados Unidos, 2004) Direção: Garry Marshall / Roteiro: Patrick J. Clifton, Beth Rigazio / Elenco: Kate Hudson, John Corbett, Joan Cusack / Sinopse: Helen Harris (Kate Hudson) é uma mulher bem sucedida, grande profissional que não tem a menor intenção de ter filhos para prejudicar sua ascensão na carreira até que por uma fatalidade acaba ficando responsável por três crianças colocando sua vida de cabeça para baixo.
Pablo Aluísio.
O bom de “Um Presente Para Helen” é que o filme, mesmo sendo uma comédia sem grandes pretensões, consegue discutir até razoavelmente bem sobre as responsabilidades das mulheres de hoje que não apenas precisam cuidar da família mas também lidar com seus aspectos profissionais dentro do competitivo mercado de trabalho. Recentemente me lembrei do filme após uma reportagem de capa da revista Veja onde vários casais (e pessoas solteiras) se diziam muito felizes sem filhos. Afinal olhando objetivamente temos que concordar que apesar de ser algo natural na vida das pessoas ter um filho hoje em dia importa em se assumir uma carga pesada, não apenas emocional mas financeira também. Para quem deseja uma vida mais despreocupada e leve a opção é realmente curtir a vida, sem a responsabilidade de cuidar de crianças. Enfim, recomendo esse “Um Presente Para Helen”, um filme que diverte e levanta bons debates ao mesmo tempo.
Um Presente Para Helen (Raising Helen, Estados Unidos, 2004) Direção: Garry Marshall / Roteiro: Patrick J. Clifton, Beth Rigazio / Elenco: Kate Hudson, John Corbett, Joan Cusack / Sinopse: Helen Harris (Kate Hudson) é uma mulher bem sucedida, grande profissional que não tem a menor intenção de ter filhos para prejudicar sua ascensão na carreira até que por uma fatalidade acaba ficando responsável por três crianças colocando sua vida de cabeça para baixo.
Pablo Aluísio.
sábado, 15 de dezembro de 2012
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
Rebecca Bloomwood (Isla Fisher) é uma jovem jornalista de Nova Iorque que trabalha numa modesta revista sobre jardinagem. Seu sonho é ir trabalhar na melhor revista de moda da cidade e para isso ela topa qualquer parada, inclusive usar uma publicação sobre finanças da mesma editora como trampolim, para assim tentar entrar no emprego de seus sonhos. Sua vida pessoal não é menos confusa pois Becky é uma consumista inveterada que não resiste a comprar todo tipo de tranqueiras e roupas de que não necessita. Atolada em dívidas nos seus 12 cartões de crédito, Becky agora terá que se virar para escapar dos credores que vivem em seu pé. "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom" é uma comédia romântica das mais simpáticas. Lidando com um tipo de mulher cada vez mais comum hoje em dia - a da viciada em compras - o roteiro consegue ser muito divertido pois enfoca algo que tem se tornado rotineiro, os problemas das pessoas que ficam extremamente endividadas pois acabam tirando dezenas de cartões de crédito ao mesmo tempo. Com a facilidade de uso e o crédito rápido o efeito é devastador pois as dívidas surgem em cascata até o ponto em que não há mais como pagar tantas faturas dos cartões. Certamente muita gente vai se identificar com a personagem principal do filme.
Isla Fisher, que interpreta a "Becky compra tudo" é uma boa comediante. Ela faz o tipo "The Girl Next Door" ou seja, aquele tipo de garota que poderia ser sua vizinha, colega de trabalho ou parente. Sua cena em que fica completamente descontrolada ao comprar uma bota das mais cafonas é muito engraçada. Também temos aqui um elenco de apoio que simpatizo muito. Seu pai, por exemplo, é interpretado pelo sempre bom John Goodman. Talvez o resultado tenha sido acima da média por causa dos livros que lhe deram origem, "Confessions of a Shopaholic" e "Shopaholic Takes Manhattan", ambos escritos pela autora Sophie Kinsella, ela própria uma viciada assumida em compras desvairadas. Produção de orçamento médio (custou meros 17 milhões de dólares) acabou tendo ótima bilheteria (quase 140 milhões em caixa). Por isso acredito que em breve teremos alguma continuação - só espero que com a mesma Isla Fisher. No mais o filme está recomendado caso você esteja endividado ou não.
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic, Estados Unidos, 2009) Direção: P. J. Hogan / Roteiro: Tracey Jackson, Tim Firth, Kayla Alpert / Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy, Krysten Ritter, Joan Cusack, John Goodman, John Lithgow, Kristin Scott Thomas / Sinopse: Becky (Isla Fisher) é uma jornalista de Nova Iorque que simplesmente não consegue resistir a uma vitrine de loja. Usando descontroladamente seus 12 cartões de crédito ela acaba completamente endividada. Ironicamente começa a escrever uma coluna numa revista de economia ensinando aos leitores como cuidar de seu dinheiro e vida financeira. Nem precisa dizer que em pouco tempo ela acaba se tornando um sucesso editorial absoluto.
Pablo Aluísio.
Isla Fisher, que interpreta a "Becky compra tudo" é uma boa comediante. Ela faz o tipo "The Girl Next Door" ou seja, aquele tipo de garota que poderia ser sua vizinha, colega de trabalho ou parente. Sua cena em que fica completamente descontrolada ao comprar uma bota das mais cafonas é muito engraçada. Também temos aqui um elenco de apoio que simpatizo muito. Seu pai, por exemplo, é interpretado pelo sempre bom John Goodman. Talvez o resultado tenha sido acima da média por causa dos livros que lhe deram origem, "Confessions of a Shopaholic" e "Shopaholic Takes Manhattan", ambos escritos pela autora Sophie Kinsella, ela própria uma viciada assumida em compras desvairadas. Produção de orçamento médio (custou meros 17 milhões de dólares) acabou tendo ótima bilheteria (quase 140 milhões em caixa). Por isso acredito que em breve teremos alguma continuação - só espero que com a mesma Isla Fisher. No mais o filme está recomendado caso você esteja endividado ou não.
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic, Estados Unidos, 2009) Direção: P. J. Hogan / Roteiro: Tracey Jackson, Tim Firth, Kayla Alpert / Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy, Krysten Ritter, Joan Cusack, John Goodman, John Lithgow, Kristin Scott Thomas / Sinopse: Becky (Isla Fisher) é uma jornalista de Nova Iorque que simplesmente não consegue resistir a uma vitrine de loja. Usando descontroladamente seus 12 cartões de crédito ela acaba completamente endividada. Ironicamente começa a escrever uma coluna numa revista de economia ensinando aos leitores como cuidar de seu dinheiro e vida financeira. Nem precisa dizer que em pouco tempo ela acaba se tornando um sucesso editorial absoluto.
Pablo Aluísio.
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