Título no Brasil: Promessa ao Amanhecer
Título Original: La Promesse de l'aube
Ano de Produção: 2017
País: França
Estúdio: Pathé Films, Nexus Factory
Direção: Eric Barbier
Roteiro: Eric Barbier, Marie Eynard
Elenco: Pierre Niney, Charlotte Gainsbourg, Didier Bourdon, Jean-Pierre Darroussin, Catherine McCormack, Finnegan Oldfield
Sinopse:
O filme conta a história do escritor francês Roman Kacew (Pierre Niney) que assinava seus livros como Romain Gary. O roteiro passa por todas as fases de sua vida, desde a infância, passando pela adolescência, até sua fase adulta quando entrou para o exército da França, nas vésperas da invasão alemã ao seu país durante a II Guerra Mundial. Filme indicado ao César Awards.
Comentários:
Belo filme, bela história em bela produção cinematográfica. Tudo em seus devidos lugares. O que temos aqui é uma cinebiografia de um conhecido autor francês, mostrando as diversas fases de sua vida. A sua mãe, chamada Nina Kacew (Charlotte Gainsbourg), era russa. Ela imigrou para a França durante a revolução comunista. Em Paris tentou de tudo para sobreviver ao lado do filho. Era mãe solteira e a vida era dura. Montou um atelier de roupas finas, depois foi ser vendedora, até ir trabalhar em um hotel. Era uma boa pessoa, mas também era uma daquelas mães sufocantes para seu filho. Queria que ele fosse o melhor em tudo, que tocasse instrumentos musicais clássicos, que fosse o melhor aluno da classe, o melhor escritor, etc. É a velha e conhecida situação que ocorre quando os pais tentam realizar todos os sonhos frustrados de suas vidas nas costas dos filhos. que na maioria das vezes cultivam sonhos diferentes, outros objetivos de vida. Uma coisa possessiva e equivocada. Esse é o principal foco desse roteiro em meu ponto de vista. Tudo o mais é apenas secundário. E olha que temos aqui uma história das mais interessantes, de um homem que inclusive lutou na II Guerra Mundial, em meio ao caos da invasão de sua nação pelos naxistas. Bom filme, especialmente recomendado para os que gostam de cinema europeu.
Pablo Aluísio.
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
A Odisséia de Jacques
Quando eu era apenas uma criança, lá nos distantes anos 70, eu adorava assistir aos documentários produzidos pelo francês Jacques Cousteau! Sempre no navio Calypso ele cruzava os sete mares mostrando os mais diversos pontos da Terra. Saudades desse tempo! Agora foi produzido esse filme biográfico mostrando parte da vida dessa personalidade incrível e inesquecível. O explorador morreu em 1997, deixando uma legião de admiradores inconsoláveis. Pelas aventuras que viveu até demorou muito para que um filme como esse fosse produzido. Embora o ator que o interprete não seja tão parecido com o Cousteau real, é inegável que o sentimento de nostalgia, aliada às maravilhosas cenas submarinas, vão fisgar os mais reticentes espectadores. O curioso é que na minha lembrança havia a memória que seu filho havia morrido após cair numa geleira na Antártida, mas não, ele morreu mesmo em um acidente de avião, o que me deixou surpreso e até admirado.
O roteiro é bem estruturado. O filme começa com Jacques Cousteau decidindo mudar os rumos de sua vida. Ele já tinha ganho muito dinheiro após inventar uma nova roupa para mergulhar em profundidade e assim conseguiu o capital para realizar seu sonho, que era o de produzir documentários ao redor do mundo a bordo de seu navio Calypso. Após fechar contrato com o canal americano ABC ele finalmente conseguiu o financiamento para suas expedições, algo que durariam até o fim de seus dias. Um fato curioso também é o registro de que ele também foi uma das primeiras pessoas no mundo a abraçar a bandeira da ecologia. Ao visitar os mais diferentes oceanos ele percebeu com os próprios olhos o terrível impacto que os seres humanos estavam causando no planeta. Foi um pioneiro inclusive na luta pela proibição de caça às baleias. Enfim, sem dúvida Jacques Cousteau não foi apenas um herói da minha infância, mas também um nome muito importante na preservação do meio ambiente, em especial dos mares ao redor do globo. Grande figura que sempre deixará saudades em todos que acompanharam seu trabalho.
A Odisséia de Jacques (L'Odyssée, França, Bélgica, 2016) Direção: Jérôme Salle / Roteiro: Jérôme Salle, Laurent Turner / Elenco: Lambert Wilson, Pierre Niney, Audrey Tautou / Sinopse: O filme conta a verdadeira odisséia que foi a vida do explorador, documentarista e ecologista Jacques Cousteau. O roteiro mostra o começo de suas aventuras, os primeiros documentários e também as grandes perdas de sua vida, como a morte de seu filho durante uma de suas expedições pelos oceanos do mundo.
Pablo Aluísio.
O roteiro é bem estruturado. O filme começa com Jacques Cousteau decidindo mudar os rumos de sua vida. Ele já tinha ganho muito dinheiro após inventar uma nova roupa para mergulhar em profundidade e assim conseguiu o capital para realizar seu sonho, que era o de produzir documentários ao redor do mundo a bordo de seu navio Calypso. Após fechar contrato com o canal americano ABC ele finalmente conseguiu o financiamento para suas expedições, algo que durariam até o fim de seus dias. Um fato curioso também é o registro de que ele também foi uma das primeiras pessoas no mundo a abraçar a bandeira da ecologia. Ao visitar os mais diferentes oceanos ele percebeu com os próprios olhos o terrível impacto que os seres humanos estavam causando no planeta. Foi um pioneiro inclusive na luta pela proibição de caça às baleias. Enfim, sem dúvida Jacques Cousteau não foi apenas um herói da minha infância, mas também um nome muito importante na preservação do meio ambiente, em especial dos mares ao redor do globo. Grande figura que sempre deixará saudades em todos que acompanharam seu trabalho.
A Odisséia de Jacques (L'Odyssée, França, Bélgica, 2016) Direção: Jérôme Salle / Roteiro: Jérôme Salle, Laurent Turner / Elenco: Lambert Wilson, Pierre Niney, Audrey Tautou / Sinopse: O filme conta a verdadeira odisséia que foi a vida do explorador, documentarista e ecologista Jacques Cousteau. O roteiro mostra o começo de suas aventuras, os primeiros documentários e também as grandes perdas de sua vida, como a morte de seu filho durante uma de suas expedições pelos oceanos do mundo.
Pablo Aluísio.
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