Título no Brasil: De Caso com a Máfia
Título Original: Married to the Mob
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Orion Pictures
Direção: Jonathan Demme
Roteiro: Barry Strugatz, Mark R. Burns
Elenco: Michelle Pfeiffer, Alec Baldwin, Dean Stockwell, Joan Cusack, Charles Napier, Paul Lazar
Sinopse:
Após a morte do marido mafioso, sua viúva Angela de Marco (Michelle Pfeiffer), vê a oportunidade de cair fora, de se desligar e se livrar dos amigos e familiares mafiosos dele. Só que isso não vai ser muito fácil, pois esse tipo de saída pode ser muito perigosa.
Comentários:
Uma comédia meramente regular dos anos 80. O que salvou aqui foi mesmo o elenco. A começar por Michelle Pfeiffer. Sempre foi uma atriz carismática que mantinha o interesse mesmo nos filmes mais banais. Seu visual está bem diferente nesse filme. Ao invés de surgir com aquele estilo loira bombhell, ela aqui surge com os cabelos curtinhos e de tonalidade mais escuro. O talento porém segue o mesmo. E o que dizer de um jovem Alec Baldwin, ainda em sua fase inicial de carreira, dando uma de galã? Revisto hoje em dia soa engraçado. Porém no elenco de apoio quem se destaca pra valer mesmo é Dean Stockwell. Ele interpreta o "Padrinho", o chefe da "Famiglia", termo usado geralmente para designar as castas mafiosas e sua organização. Stockwell conseguiu ser indicado ao Oscar na categoria de melhor ator coadjuvante. Uma surpresa e tanto. E o elenco parecia estar bem inspirado, tanto que Michelle Pfeiffer também foi indicada, mas ao Globo de Ouro de melhor atriz! Quem poderia imaginar? Atores atuando em uma comédia com tantas indicações em prêmios importantes como esse? Realmente foi um feito e tanto.
Pablo Aluísio.
domingo, 14 de junho de 2020
sábado, 13 de junho de 2020
Bird
Título no Brasil: Bird
Título Original: Bird
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Joel Oliansky
Elenco: Forest Whitaker, Diane Venora, Michael Zelniker, Samuel E. Wright, Keith David, Michael McGuire
Sinopse:
O filme conta a história real do músico Charlie 'Bird' Parker. Ele foi considerado por muitos como um dos maiores nomes da história do jazz. Criou um estilo próprio chamado bebop e na vida pessoal acabou sucumbindo para o alcoolismo e abuso de drogas. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor som (Les Fresholtz e Rick Alexander).
Comentários:
Clint Eastwood venceu o Globo de Ouro de melhor direção com essa cinebiografia do músico de jazz Charles Parker. Foi um prêmio mais do que justo. O filme, produzido em parte pelo próprio Clint Eastwood, é uma declaração de amor à música e aos artistas, aos músicos de jazz de todos os tempos. E filmar a história de "Bird" foi muito acertado. Ele personificou como poucos a jornada que muitos músicos de sua geração trilharam. Negro pobre nascido no Kansas, ele rivalizou em importância com gente como Louis Armstrong e Duke Ellington. Com seu sax demonstrou que nenhum instrumentista precisava ficar preso em suas performances. Pelo contrário, valorizava ao máximo a improvisação no palco. Gênio na arte, teve uma vida trágica. Ele tinha problemas com alcoolismo e se viu preso numa armadilha mortal ao se viciar em maconha e heroína. Essa última foi decisiva para sua morte em 1955. Morreu precocemente. Na tela ele foi brilhantemente interpretado por Forest Whitaker. Em minha opinião deveria ter sido no mínimo indicado ao Oscar de melhor ator. De qualquer forma esse filme é uma preciosidade para quem aprecia a história da música. Além disso é um perfeito exemplo do excepcional talento de Clint Eastwood como cineasta. Um grande filme.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bird
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Clint Eastwood
Roteiro: Joel Oliansky
Elenco: Forest Whitaker, Diane Venora, Michael Zelniker, Samuel E. Wright, Keith David, Michael McGuire
Sinopse:
O filme conta a história real do músico Charlie 'Bird' Parker. Ele foi considerado por muitos como um dos maiores nomes da história do jazz. Criou um estilo próprio chamado bebop e na vida pessoal acabou sucumbindo para o alcoolismo e abuso de drogas. Filme vencedor do Oscar na categoria de melhor som (Les Fresholtz e Rick Alexander).
Comentários:
Clint Eastwood venceu o Globo de Ouro de melhor direção com essa cinebiografia do músico de jazz Charles Parker. Foi um prêmio mais do que justo. O filme, produzido em parte pelo próprio Clint Eastwood, é uma declaração de amor à música e aos artistas, aos músicos de jazz de todos os tempos. E filmar a história de "Bird" foi muito acertado. Ele personificou como poucos a jornada que muitos músicos de sua geração trilharam. Negro pobre nascido no Kansas, ele rivalizou em importância com gente como Louis Armstrong e Duke Ellington. Com seu sax demonstrou que nenhum instrumentista precisava ficar preso em suas performances. Pelo contrário, valorizava ao máximo a improvisação no palco. Gênio na arte, teve uma vida trágica. Ele tinha problemas com alcoolismo e se viu preso numa armadilha mortal ao se viciar em maconha e heroína. Essa última foi decisiva para sua morte em 1955. Morreu precocemente. Na tela ele foi brilhantemente interpretado por Forest Whitaker. Em minha opinião deveria ter sido no mínimo indicado ao Oscar de melhor ator. De qualquer forma esse filme é uma preciosidade para quem aprecia a história da música. Além disso é um perfeito exemplo do excepcional talento de Clint Eastwood como cineasta. Um grande filme.
Pablo Aluísio.
Asas da Liberdade
Título no Brasil: Asas da Liberdade
Título Original: Birdy
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: A&M Films, TriStar Pictures
Direção: Alan Parker
Roteiro: Sandy Kroopf
Elenco: Matthew Modine, Nicolas Cage, John Harkins, Sandy Baron, Karen Young, Nancy Fish
Sinopse:
Baseado no romance escrito por William Wharton, o filme "Asas da Liberdade" conta a história de um ex-combatente da guerra do Vietnã que volta aos Estados Unidos com problemas mentais. Em determinado momento ele se convence que é um pássaro. Para ajudar em sua recuperação um leal amigo tenta ajudá-lo de alguma forma. Filme premiado com a Palma de Ouro no Cannes Film Festival.
Comentários:
Tenho uma admiração muito grande pela filmografia do diretor Alan Parker. Se há um cineasta que eu tiro o chapéu sem dúvida é ele. Grande artista da arte de fazer filmes, ele teve seu auge criativo justamente durante a década de 1980. Além do insuperável "Coração Satânico" ele ainda dirigiu esse excelente filme sobre os efeitos nefastos de uma guerra como a do Vietnã. Aqui Parker resolveu sondar o lado melancólico dos veteranos da guerra do Vietnã que voltaram com traumas e problemas mentais. Uma triste realidade que o cinema poucas vezes explorou já que sempre existiu um forte estigma com doentes mentais, principalmente se esses forem militares que foram ao Vietnã lutar naquela guerra insana e perderam completamente a razão no meio do inferno da selva asiática. Dentro do ciclo dos filmes de guerra do Vietnã essa seguramente foi uma das produções mais interessantes, humanas e verdadeiras. As cenas em que o ator Matthew Modine incorpora os modos de uma ave são impressionantes e até mesmo inesquecíveis. É o maior filme de sua carreira, muito superior em termos de atuação até mesmo ao clássico de Kubrick "Nascido Para Matar". Não deixe de conhecer. É uma obra-prima da história do cinema americano.
Pablo Aluísio.
Título Original: Birdy
Ano de Produção: 1984
País: Estados Unidos
Estúdio: A&M Films, TriStar Pictures
Direção: Alan Parker
Roteiro: Sandy Kroopf
Elenco: Matthew Modine, Nicolas Cage, John Harkins, Sandy Baron, Karen Young, Nancy Fish
Sinopse:
Baseado no romance escrito por William Wharton, o filme "Asas da Liberdade" conta a história de um ex-combatente da guerra do Vietnã que volta aos Estados Unidos com problemas mentais. Em determinado momento ele se convence que é um pássaro. Para ajudar em sua recuperação um leal amigo tenta ajudá-lo de alguma forma. Filme premiado com a Palma de Ouro no Cannes Film Festival.
Comentários:
Tenho uma admiração muito grande pela filmografia do diretor Alan Parker. Se há um cineasta que eu tiro o chapéu sem dúvida é ele. Grande artista da arte de fazer filmes, ele teve seu auge criativo justamente durante a década de 1980. Além do insuperável "Coração Satânico" ele ainda dirigiu esse excelente filme sobre os efeitos nefastos de uma guerra como a do Vietnã. Aqui Parker resolveu sondar o lado melancólico dos veteranos da guerra do Vietnã que voltaram com traumas e problemas mentais. Uma triste realidade que o cinema poucas vezes explorou já que sempre existiu um forte estigma com doentes mentais, principalmente se esses forem militares que foram ao Vietnã lutar naquela guerra insana e perderam completamente a razão no meio do inferno da selva asiática. Dentro do ciclo dos filmes de guerra do Vietnã essa seguramente foi uma das produções mais interessantes, humanas e verdadeiras. As cenas em que o ator Matthew Modine incorpora os modos de uma ave são impressionantes e até mesmo inesquecíveis. É o maior filme de sua carreira, muito superior em termos de atuação até mesmo ao clássico de Kubrick "Nascido Para Matar". Não deixe de conhecer. É uma obra-prima da história do cinema americano.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 12 de junho de 2020
Corra que a Polícia vem Aí!
Título no Brasil: Corra que a Polícia vem Aí!
Título Original: The Naked Gun
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: David Zucker
Roteiro: Jerry Zucker, Jim Abrahams
Elenco: Leslie Nielsen, Priscilla Presley, Ricardo Montalban, O.J. Simpson, George Kennedy, Susan Beaubian
Sinopse:
A Rainha Elizabeth II visita Los Angeles. Para evitar que vossa majestada seja colocada em risco o departemento de polícia resolve escalar o inspetor Frank Drebin (Leslie Nielsen) para manter a segurança da monarca, mas claro tudo dá muito errado.
Comentários:
Esse filme na verdade é uma reciclagem de um projeto de série de TV (chamada Police Squad!) que não deu certo. Mesmo com o fracasso na televisão o trio ZAZ (David Zucker, Jim Abrahams e Jerry Zucker) resolveu não jogar fora a ideia. Eles foram até a direção da Paramount Pictures e conseguiu convencer os produtores de que no cinema iria dar certo. E deu mesmo! Incrível, mas esse acabou sendo uma das comédias mais populares e conhecidas do ZAZ, só sendo superado talvez por "Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu". A base é a mesma. Uma grande paródia, com cenas malucas, que tem como fonte de gozação justamente os grandes filmes do cinema convencional. É um tipo de besteirol muito engraçado e cheio de ideias novas. No elenco além do Leslie Nielsen, que começou a carreira como ator sério para depois encontrar o sucesso em comédias amalucadas, temos a linda Priscilla Presley, a eterna viúva de Elvis, aqui sem medo de fazer humor. Enfim, um "clássico" do riso dos anos 80. Teve uma sequência, bem mais fraca, alguns anos depois. Mesmo assim vale rever sempre que possível.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Naked Gun
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: David Zucker
Roteiro: Jerry Zucker, Jim Abrahams
Elenco: Leslie Nielsen, Priscilla Presley, Ricardo Montalban, O.J. Simpson, George Kennedy, Susan Beaubian
Sinopse:
A Rainha Elizabeth II visita Los Angeles. Para evitar que vossa majestada seja colocada em risco o departemento de polícia resolve escalar o inspetor Frank Drebin (Leslie Nielsen) para manter a segurança da monarca, mas claro tudo dá muito errado.
Comentários:
Esse filme na verdade é uma reciclagem de um projeto de série de TV (chamada Police Squad!) que não deu certo. Mesmo com o fracasso na televisão o trio ZAZ (David Zucker, Jim Abrahams e Jerry Zucker) resolveu não jogar fora a ideia. Eles foram até a direção da Paramount Pictures e conseguiu convencer os produtores de que no cinema iria dar certo. E deu mesmo! Incrível, mas esse acabou sendo uma das comédias mais populares e conhecidas do ZAZ, só sendo superado talvez por "Apertem os Cintos, O Piloto Sumiu". A base é a mesma. Uma grande paródia, com cenas malucas, que tem como fonte de gozação justamente os grandes filmes do cinema convencional. É um tipo de besteirol muito engraçado e cheio de ideias novas. No elenco além do Leslie Nielsen, que começou a carreira como ator sério para depois encontrar o sucesso em comédias amalucadas, temos a linda Priscilla Presley, a eterna viúva de Elvis, aqui sem medo de fazer humor. Enfim, um "clássico" do riso dos anos 80. Teve uma sequência, bem mais fraca, alguns anos depois. Mesmo assim vale rever sempre que possível.
Pablo Aluísio.
Duelo de Gigantes
Título no Brasil: Duelo de Gigantes
Título Original: The Missouri Breaks
Ano de Produção: 1976
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Arthur Penn
Roteiro: Thomas McGuane
Elenco: Marlon Brando, Jack Nicholson, Randy Quaid, Harry Dean Stanton, Kathleen Lloyd, Frederic Forrest
Sinopse:
Um rancheiro decide contratar o pistoleiro Lee Clayton (Marlon Brando) para proteger sua família e sua propriedade. A região está sendo assolada por um bandoleiro e bandido conhecido como Tom Logan (Jack Nicholson), um renegado que agora vive de seus crimes violentos.
Comentários:
Esse western entraria para a história do cinema mesmo que tivesse um fraco roteiro e uma produção ruim (o que definitivamente não é o caso aqui). O fato é que o filme entrou mesmo na história da sétima arte porque reuniu pela primeira e única vez dois monstros da atuação, Marlon Brando e Jack Nicholson. Eram amigos na vida real, se admiravam e eram vizinhos em um bairro nobre de Hollywood. Porém nunca tiveram a oportunidade de atuar juntos antes. Por isso Marlon Brando nem pensou duas vezes antes de aceitar o convite de atuar nesse filme. Ele nem tinha mais pretensões de trabalhar em um faroeste, pois considerava que já havia feito muito pelo gênero cinematográfico, porém a chance de atuar com Jack Nicholson era irecusável. Curiosamente Brando muitas vezes ignorou o roteiro original, trazendo elementos novos para seu personagem. Ele transformou seu pistoleiro em um tipo exótico, dado a bizarrices, como se vestir de mulher. Nada disso estava no roteiro original. Já Jack Nicholson optou por ir em um caminho mais convencional. Seguiu à risca o que pedia o texto. No final de tudo esse "duelo" de grandes atores só teve um vencedor, o próprio espectador, que conseguiu ver dois ícones do cinema no mesmo filme. Realmente um encontro memorável.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Missouri Breaks
Ano de Produção: 1976
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Arthur Penn
Roteiro: Thomas McGuane
Elenco: Marlon Brando, Jack Nicholson, Randy Quaid, Harry Dean Stanton, Kathleen Lloyd, Frederic Forrest
Sinopse:
Um rancheiro decide contratar o pistoleiro Lee Clayton (Marlon Brando) para proteger sua família e sua propriedade. A região está sendo assolada por um bandoleiro e bandido conhecido como Tom Logan (Jack Nicholson), um renegado que agora vive de seus crimes violentos.
Comentários:
Esse western entraria para a história do cinema mesmo que tivesse um fraco roteiro e uma produção ruim (o que definitivamente não é o caso aqui). O fato é que o filme entrou mesmo na história da sétima arte porque reuniu pela primeira e única vez dois monstros da atuação, Marlon Brando e Jack Nicholson. Eram amigos na vida real, se admiravam e eram vizinhos em um bairro nobre de Hollywood. Porém nunca tiveram a oportunidade de atuar juntos antes. Por isso Marlon Brando nem pensou duas vezes antes de aceitar o convite de atuar nesse filme. Ele nem tinha mais pretensões de trabalhar em um faroeste, pois considerava que já havia feito muito pelo gênero cinematográfico, porém a chance de atuar com Jack Nicholson era irecusável. Curiosamente Brando muitas vezes ignorou o roteiro original, trazendo elementos novos para seu personagem. Ele transformou seu pistoleiro em um tipo exótico, dado a bizarrices, como se vestir de mulher. Nada disso estava no roteiro original. Já Jack Nicholson optou por ir em um caminho mais convencional. Seguiu à risca o que pedia o texto. No final de tudo esse "duelo" de grandes atores só teve um vencedor, o próprio espectador, que conseguiu ver dois ícones do cinema no mesmo filme. Realmente um encontro memorável.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 11 de junho de 2020
Atirando para Matar
Título no Brasil: Atirando para Matar
Título Original: Shoot to Kill
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Harv Zimmel
Elenco: Sidney Poitier, Tom Berenger, Kirstie Alley, Clancy Brown, Richard Masur, Andrew Robinson
Sinopse:
Um agente do FBI se une a um rastreador para perseguir um assassino depois que ele desapareceu nas montanhas e se infiltrou em um grupo de turistas que estão conhecendo a região. Filme indicado ao Image Awards (NAACP) nas categorias de melhor direção (Roger Spottiswoode) e melhor ator (Sidney Poitier).
Comentários:
Hoje em dia a questão do combate ao racismo está novamente na ordem do dia. Algo importante, uma bandeira que sempre deve ser colocada no alto dentro da sociedade. Porém há uma pessoa que quase nunca é lembrada nesses momentos, mas que sempre foi um pioneiro nesse aspecto. Trata-se do ator Sidney Poitier, Em um tempo em que praticamente nao havia papéis principais dados a negros dentro do cinema americano, ele conseguiu romper essa barreira do preconceito, se tornando um verdadeiro astro em Hollywood. Esse "Atirando para Matar" jé é um filme pouco lembrado dele. Porém é uma ótima fita de ação e aventura, rodada nos picos gelados e montanhosos do Canadá. Seguindo uma certa cartilha de filmes de ação dos anos 80, esse filme se destacava pelo bom roteiro e pelo elenco. Além do talento sempre presente de Sidney Poitier, havia também o bom trabalho de atuação do subestimado Tom Berenger, que sempre considerei um ótimo ator. Assisti a esse filme pela primeira vez ainda na década de 1980, em VHS. Depois disso poucas vezes vi sendo reprisado. Hoje em dia é até raro de encontrar. Porém deixo a dica desse bom momento da carreira do grande Poitier.
Pablo Aluísio.
Título Original: Shoot to Kill
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Harv Zimmel
Elenco: Sidney Poitier, Tom Berenger, Kirstie Alley, Clancy Brown, Richard Masur, Andrew Robinson
Sinopse:
Um agente do FBI se une a um rastreador para perseguir um assassino depois que ele desapareceu nas montanhas e se infiltrou em um grupo de turistas que estão conhecendo a região. Filme indicado ao Image Awards (NAACP) nas categorias de melhor direção (Roger Spottiswoode) e melhor ator (Sidney Poitier).
Comentários:
Hoje em dia a questão do combate ao racismo está novamente na ordem do dia. Algo importante, uma bandeira que sempre deve ser colocada no alto dentro da sociedade. Porém há uma pessoa que quase nunca é lembrada nesses momentos, mas que sempre foi um pioneiro nesse aspecto. Trata-se do ator Sidney Poitier, Em um tempo em que praticamente nao havia papéis principais dados a negros dentro do cinema americano, ele conseguiu romper essa barreira do preconceito, se tornando um verdadeiro astro em Hollywood. Esse "Atirando para Matar" jé é um filme pouco lembrado dele. Porém é uma ótima fita de ação e aventura, rodada nos picos gelados e montanhosos do Canadá. Seguindo uma certa cartilha de filmes de ação dos anos 80, esse filme se destacava pelo bom roteiro e pelo elenco. Além do talento sempre presente de Sidney Poitier, havia também o bom trabalho de atuação do subestimado Tom Berenger, que sempre considerei um ótimo ator. Assisti a esse filme pela primeira vez ainda na década de 1980, em VHS. Depois disso poucas vezes vi sendo reprisado. Hoje em dia é até raro de encontrar. Porém deixo a dica desse bom momento da carreira do grande Poitier.
Pablo Aluísio.
O Preço do Desafio
Título no Brasil: O Preço do Desafio
Título Original: Stand and Deliver
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ramón Menéndez
Roteiro: Ramón Menéndez, Tom Musca
Elenco: Edward James Olmos, Lou Diamond Phillips, Estelle Harris, Mark Phelan, Carmen Argenziano, Rosanna DeSoto
Sinopse:
O filme conta a história de Jaime Escalante (Edward James Olmos), um professor do ensino médio que inspirou com sucesso seus alunos propensos ao abandono escolar e ao crime numa escola pobre de Los Angeles. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor ator (Edward James Olmos).
Comentários:
Juventude pobre, juventude sem rumo e sem esperanças. A maioria daqueles alunos formada por filhos de imigrantes ilegais de origem latina nos Estados Unidos. É no meio desse lugar, uma escola cheia de jovens sem qualquer expectativa de vida por um futuro melhor, que um professor tem uma grande chance de ensinar não apenas o conteúdo de sua matéria, mas também preciosas lições de vida. Claro, um filme como esse nos faz lembrar imediatamente de "Ao Mestre com Carinho", mas curiosamente a história retratada aqui foi baseada em fatos reais. Muitos ignoram até hoje o fato que mesmo no país mais rico do mundo, como os Estados Unidos, há muita pobreza e marginalização. Em relação aos latinos isso é ainda mais evidente dentro daquela sociedade tão marcada pelo preconceito racial, de classe e religiosa. E esse foi o filme da vida do excelente ator Edward James Olmos. Ele foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro por seu desempenho. Não ganhou, entrando assim na longa galeria de injustiças da Academia de Hollywood. De qualquer forma foi amplamente reconhecido pela crítica de cinema da época. A vida, tanto a retratada no filme, como a real, de fato nunca foi justa. Assista e entenda.
Pablo Aluísio.
Título Original: Stand and Deliver
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Ramón Menéndez
Roteiro: Ramón Menéndez, Tom Musca
Elenco: Edward James Olmos, Lou Diamond Phillips, Estelle Harris, Mark Phelan, Carmen Argenziano, Rosanna DeSoto
Sinopse:
O filme conta a história de Jaime Escalante (Edward James Olmos), um professor do ensino médio que inspirou com sucesso seus alunos propensos ao abandono escolar e ao crime numa escola pobre de Los Angeles. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor ator (Edward James Olmos).
Comentários:
Juventude pobre, juventude sem rumo e sem esperanças. A maioria daqueles alunos formada por filhos de imigrantes ilegais de origem latina nos Estados Unidos. É no meio desse lugar, uma escola cheia de jovens sem qualquer expectativa de vida por um futuro melhor, que um professor tem uma grande chance de ensinar não apenas o conteúdo de sua matéria, mas também preciosas lições de vida. Claro, um filme como esse nos faz lembrar imediatamente de "Ao Mestre com Carinho", mas curiosamente a história retratada aqui foi baseada em fatos reais. Muitos ignoram até hoje o fato que mesmo no país mais rico do mundo, como os Estados Unidos, há muita pobreza e marginalização. Em relação aos latinos isso é ainda mais evidente dentro daquela sociedade tão marcada pelo preconceito racial, de classe e religiosa. E esse foi o filme da vida do excelente ator Edward James Olmos. Ele foi indicado ao Oscar e ao Globo de Ouro por seu desempenho. Não ganhou, entrando assim na longa galeria de injustiças da Academia de Hollywood. De qualquer forma foi amplamente reconhecido pela crítica de cinema da época. A vida, tanto a retratada no filme, como a real, de fato nunca foi justa. Assista e entenda.
Pablo Aluísio.
Avalanche
Título no Brasil: Avalanche
Título Original: Avalanche
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: Corey Allen
Roteiro: Corey Allen, Frances Doel
Elenco: Rock Hudson, Mia Farrow, Robert Forster, Jeanette Nolan, Steve Franken, Barry Primus
Sinopse:
Um empresário inescrupuloso decide construir um resort de luxo perto de uma montanha mesmo sendo alertado que a região é foco de inúmeras avalanches durante o inverno. Depois da inauguração, o desastre. O complexo todo e as pessoas que se encontravam ali acabam sendo soterradas por uma enorme avalanche de neve que desce da montanha.
Comentários:
Na década de 1970 o cinema americano explorou bastange um subgênero cinematográfico conhecido como "Disaster Movies", ou como ficou conhecido no Brasil, "cinema catástrofe". O nome já diz tudo. Geralmente se unia um grupo de personagens, interpretados por atores veteranos, os colocando no meio de uma grande catástrofe. Podia ser um prédio em chamas (Inferno na Torre), um avião caindo (Aeroporto) ou até mesmo um naufrágio (O Destino do Poseidon). Essa produção aqui segue na mesma fórmula. O filme foi produzido pelo rei dos filmes B, Roger Corman. No elenco temos Rock Hudson. Não deixa de ser um pouco triste ver esse grande nome do passado de Hollywood envolvido em um filme menor como esse. Para quem já havia atuado em filmes como "Assim Caminha a Humanidade" foi uma queda e tanto. Sinais de pura decadência. Quem se sai melhor é Mia Farrow. Ela dá duro para tornar sua personagem interessante, antes que todos sejam soterrados por toneladas de neve. Enfim, "Avalanche" envelheceu mal. Eu me recordo desse filme sendo muito reprisado pela Rede Globo nos anos 80. Hoje em dia, por estar muito datado, só é visto mesmo por colecionadores.
Pablo Aluísio.
Título Original: Avalanche
Ano de Produção: 1978
País: Estados Unidos
Estúdio: New World Pictures
Direção: Corey Allen
Roteiro: Corey Allen, Frances Doel
Elenco: Rock Hudson, Mia Farrow, Robert Forster, Jeanette Nolan, Steve Franken, Barry Primus
Sinopse:
Um empresário inescrupuloso decide construir um resort de luxo perto de uma montanha mesmo sendo alertado que a região é foco de inúmeras avalanches durante o inverno. Depois da inauguração, o desastre. O complexo todo e as pessoas que se encontravam ali acabam sendo soterradas por uma enorme avalanche de neve que desce da montanha.
Comentários:
Na década de 1970 o cinema americano explorou bastange um subgênero cinematográfico conhecido como "Disaster Movies", ou como ficou conhecido no Brasil, "cinema catástrofe". O nome já diz tudo. Geralmente se unia um grupo de personagens, interpretados por atores veteranos, os colocando no meio de uma grande catástrofe. Podia ser um prédio em chamas (Inferno na Torre), um avião caindo (Aeroporto) ou até mesmo um naufrágio (O Destino do Poseidon). Essa produção aqui segue na mesma fórmula. O filme foi produzido pelo rei dos filmes B, Roger Corman. No elenco temos Rock Hudson. Não deixa de ser um pouco triste ver esse grande nome do passado de Hollywood envolvido em um filme menor como esse. Para quem já havia atuado em filmes como "Assim Caminha a Humanidade" foi uma queda e tanto. Sinais de pura decadência. Quem se sai melhor é Mia Farrow. Ela dá duro para tornar sua personagem interessante, antes que todos sejam soterrados por toneladas de neve. Enfim, "Avalanche" envelheceu mal. Eu me recordo desse filme sendo muito reprisado pela Rede Globo nos anos 80. Hoje em dia, por estar muito datado, só é visto mesmo por colecionadores.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Zumbilândia 2 - Atire Duas Vezes
Título no Brasil: Zumbilândia 2 - Atire Duas Vezes
Título Original: Zombieland: Double Tap
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ruben Fleischer
Roteiro: Rhett Reese, Paul Wernick
Elenco: Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone, Abigail Breslin, Zoey Deutch, Rosario Dawson, Luke Wilson, Bill Murray
Sinopse:
Depois dos acontecimentos do primeiro filme a trupe continua a viajar em uma nação devastada por um apocalipse Zumbi. Agora eles vão parar no que restou da Casa Branca e depois partem rumo a Mamphis, para conhecer a lendária mansão Graceland, que pertenceu a Elvis Presley.
Comentários:
Essa franquia "Zumbilândia" é feita para quem não aguenta mais filmes sobre zumbis que se levam à sério. Aqui tudo vira chacota. O ritmo é de humor mesmo, muitas vezes até galhofa. A boa notícia é que os produtores conseguiram reunir praticamente o mesmo elenco do primeiro filme. Assim quem curtiu aquele original, vai muito provavelmente curtir esse segundo também. As novidades surgem com uma loirinha burra interpretada pela atriz Zoey Deutch e uma dupla que parece ser o espelho completo dos personagens interpretados por Woody Harrelson e Jesse Eisenberg, esse último fazendo uma espécie de "Woody Allen" jovem ou algo parecido. Esse segundo filme até que fez uma boa bilheteria nos cinemas. Custou pouco, algo em torno de 40 milhões de dólares e faturou 200 milhões nos cinemas, ou seja, é provável que seja produzido um terceiro filme nos próximos anos. Por fim há uma viagem ao coração kitsch da América, com todos indo para Graceland, a mansão de Elvis ou o que restou dela. O final se passa todo numa comunidade hippie, onde todos rejeitam armas, mesmo estando cercados por zumbis por todos os lados. Além disso há uma participação bem divertida e engraçada de Bill Murray após os créditos finais. Por isso não desligue o filme antes dessa parte. Em suma, uma bobagem divertida para ajudar a passar o tempo nesses tempos de quarentena.
Pablo Aluísio.
Título Original: Zombieland: Double Tap
Ano de Produção: 2019
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Ruben Fleischer
Roteiro: Rhett Reese, Paul Wernick
Elenco: Woody Harrelson, Jesse Eisenberg, Emma Stone, Abigail Breslin, Zoey Deutch, Rosario Dawson, Luke Wilson, Bill Murray
Sinopse:
Depois dos acontecimentos do primeiro filme a trupe continua a viajar em uma nação devastada por um apocalipse Zumbi. Agora eles vão parar no que restou da Casa Branca e depois partem rumo a Mamphis, para conhecer a lendária mansão Graceland, que pertenceu a Elvis Presley.
Comentários:
Essa franquia "Zumbilândia" é feita para quem não aguenta mais filmes sobre zumbis que se levam à sério. Aqui tudo vira chacota. O ritmo é de humor mesmo, muitas vezes até galhofa. A boa notícia é que os produtores conseguiram reunir praticamente o mesmo elenco do primeiro filme. Assim quem curtiu aquele original, vai muito provavelmente curtir esse segundo também. As novidades surgem com uma loirinha burra interpretada pela atriz Zoey Deutch e uma dupla que parece ser o espelho completo dos personagens interpretados por Woody Harrelson e Jesse Eisenberg, esse último fazendo uma espécie de "Woody Allen" jovem ou algo parecido. Esse segundo filme até que fez uma boa bilheteria nos cinemas. Custou pouco, algo em torno de 40 milhões de dólares e faturou 200 milhões nos cinemas, ou seja, é provável que seja produzido um terceiro filme nos próximos anos. Por fim há uma viagem ao coração kitsch da América, com todos indo para Graceland, a mansão de Elvis ou o que restou dela. O final se passa todo numa comunidade hippie, onde todos rejeitam armas, mesmo estando cercados por zumbis por todos os lados. Além disso há uma participação bem divertida e engraçada de Bill Murray após os créditos finais. Por isso não desligue o filme antes dessa parte. Em suma, uma bobagem divertida para ajudar a passar o tempo nesses tempos de quarentena.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 9 de junho de 2020
A Última Tentação de Cristo
Título no Brasil: A Última Tentação de Cristo
Título Original: The Last Temptation of Christ
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Willem Dafoe, Harvey Keitel, Barbara Hershey, Roberts Blossom, Gary Basaraba, Verna Bloom
Sinopse:
Com roteiro escrito baseado no livro de Nikos Kazantzakis, esse filme conta a história de um jovem judeu que viveu no século I chamado Jesus (Dafoe). Ele tem uma missão divina a cumprir, mas ao mesmo tempo sente que talvez não esteja à altura disso, por causa de suas falhas humanas, em relação principalmente às tentações do mundo. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção (Martin Scorsese).
Comentários:
Não, esse não é um filme recomendado para pessoas religiosas. Pelo menos para pessoas tradicionalmente religiosas. O filme causou muita polêmica em seu lançamento justamente por causa do roteiro que para alguns era extremamente inteligente e instigante, enquanto que para outros seria apenas ofensivo para com a fé alheia. E de fato essa obra de Martin Scorsese passa longe do convencional. Ele passeia por temas espinhosos e ousa tentar entender a mente de Jesus Cristo em seus momentos mais decisivos. Além disso há sim pequenas provocações ao longo do filme. Por exemplo, imagine um Jesus carpinteiro que fazia cruzes sob encomenda para os romanos. E que tal um Jesus que de certa maneira ansiava pelos prazeres da carne, inclusive do ponto de vista puramente sexual? Pois é, um filme controverso acima de tudo. O interessante é que esse Jesus, muito humano, se curvando com as tentações ao seu redor, pode em certos aspectos históricos ter sido muito mais próximo da realidade do que muitos poderiam imaginar. O Jesus desse filme não é o Deus reencarnado no homem, mas sim um homem que não consegue lidar direito com a missão divina que precisa cumprir. Certa vez Scorsese disse que no bairro de Nova Iorque em que ele viveu só havia dois caminhos a seguir: se tornar um padre ou um gângster. Bom, nesse filme o diretor conseguiu ir pelos dois caminhos ao mesmo tempo.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Last Temptation of Christ
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Martin Scorsese
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Willem Dafoe, Harvey Keitel, Barbara Hershey, Roberts Blossom, Gary Basaraba, Verna Bloom
Sinopse:
Com roteiro escrito baseado no livro de Nikos Kazantzakis, esse filme conta a história de um jovem judeu que viveu no século I chamado Jesus (Dafoe). Ele tem uma missão divina a cumprir, mas ao mesmo tempo sente que talvez não esteja à altura disso, por causa de suas falhas humanas, em relação principalmente às tentações do mundo. Filme indicado ao Oscar na categoria de melhor direção (Martin Scorsese).
Comentários:
Não, esse não é um filme recomendado para pessoas religiosas. Pelo menos para pessoas tradicionalmente religiosas. O filme causou muita polêmica em seu lançamento justamente por causa do roteiro que para alguns era extremamente inteligente e instigante, enquanto que para outros seria apenas ofensivo para com a fé alheia. E de fato essa obra de Martin Scorsese passa longe do convencional. Ele passeia por temas espinhosos e ousa tentar entender a mente de Jesus Cristo em seus momentos mais decisivos. Além disso há sim pequenas provocações ao longo do filme. Por exemplo, imagine um Jesus carpinteiro que fazia cruzes sob encomenda para os romanos. E que tal um Jesus que de certa maneira ansiava pelos prazeres da carne, inclusive do ponto de vista puramente sexual? Pois é, um filme controverso acima de tudo. O interessante é que esse Jesus, muito humano, se curvando com as tentações ao seu redor, pode em certos aspectos históricos ter sido muito mais próximo da realidade do que muitos poderiam imaginar. O Jesus desse filme não é o Deus reencarnado no homem, mas sim um homem que não consegue lidar direito com a missão divina que precisa cumprir. Certa vez Scorsese disse que no bairro de Nova Iorque em que ele viveu só havia dois caminhos a seguir: se tornar um padre ou um gângster. Bom, nesse filme o diretor conseguiu ir pelos dois caminhos ao mesmo tempo.
Pablo Aluísio.
Assinar:
Postagens (Atom)