quinta-feira, 11 de junho de 2020

Atirando para Matar

Título no Brasil: Atirando para Matar
Título Original: Shoot to Kill
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Roger Spottiswoode
Roteiro: Harv Zimmel
Elenco: Sidney Poitier, Tom Berenger, Kirstie Alley, Clancy Brown, Richard Masur, Andrew Robinson

Sinopse:
Um agente do FBI se une a um rastreador para perseguir um assassino depois que ele desapareceu nas montanhas e se infiltrou em um grupo de turistas que estão conhecendo a região. Filme indicado ao Image Awards (NAACP) nas categorias de melhor direção (Roger Spottiswoode) e melhor ator (Sidney Poitier).

Comentários:
Hoje em dia a questão do combate ao racismo está novamente na ordem do dia. Algo importante, uma bandeira que sempre deve ser colocada no alto dentro da sociedade. Porém há uma pessoa que quase nunca é lembrada nesses momentos, mas que sempre foi um pioneiro nesse aspecto. Trata-se do ator Sidney Poitier, Em um tempo em que praticamente nao havia papéis principais dados a negros dentro do cinema americano, ele conseguiu romper essa barreira do preconceito, se tornando um verdadeiro astro em Hollywood. Esse "Atirando para Matar" jé é um filme pouco lembrado dele. Porém é uma ótima fita de ação e aventura, rodada nos picos gelados e montanhosos do Canadá. Seguindo uma certa cartilha de filmes de ação dos anos 80, esse filme se destacava pelo bom roteiro e pelo elenco. Além do talento sempre presente de Sidney Poitier, havia também o bom trabalho de atuação do subestimado Tom Berenger, que sempre considerei um ótimo ator. Assisti a esse filme pela primeira vez ainda na década de 1980, em VHS. Depois disso poucas vezes vi sendo reprisado. Hoje em dia é até raro de encontrar. Porém deixo a dica desse bom momento da carreira do grande Poitier.

Pablo Aluísio.

7 comentários:

  1. O Sidney Poitier deu um salto de ótimos filmes da década de '6o tais como "Adivinhe Quem Vem Para Jantar" e "Ao Mestre Com Carinho", dentre outros, para esses filmes de ação da década de '80. Mesmo já com certa idade ele se impõem pela força do seu caráter, porte e da dignidade que exala dele. Graças a essas qualidades inatas, mais uma estampa privilegiada, nunca fez o tradicional papel reservado a negros (ou submissos, ou marginais) no cinema, mesmo quando a questão racial foi posta na mesa como em "Adivinhe Quem Vem Para Jantar". Assim como o Morgan Freemam hoje, sempre interpretou pessoas, em que a questão raça, cor, etc. não eram sequer consideradas quando ele estava em cena. Isso nos faz pensar: porque algumas pessoas são assim?

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  2. Além do Morgan Freeman (grande ator) colocaria nessa categoria o Denzel Washington. Atores que romperam essa barreira de forma tão natural e há tanto tempo que não são mais vistos sob esse prisma. São profissionais altamente dignos, é bom frisar.

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    1. Eu me esqueci de falar na Kristie Allay, que ao contrario desses negros ícones da dignidade, era uma mulher branca, lindíssima de rosto e de corpo, mas se perdeu, engordou muito e aí fez o pior: um Reality Show mostrando a sua luta inglória contra a balança. Que coisa patética foi isso, coitada. Pra uma mulher, principalmente se foi um expoente máximo de beleza, isso é muito cruel.

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  3. Poitier estreou no cinema justamente num filme que tocava de maneira contundente o tema do racismo , "O Ódio é Cego",um ótimo Drama Noir também estrelado por Richard Widmark.

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